Culpa, o sentimento corrosivo
Parte da série Uma noite a mais
A noite parecia um tormento, eu me controlava afim de ter uma segurança que não possuia. Entro no chuveiro encosto a cabeça na parede e deixo a água escorrer, mas infelizmente ela não levava meus pensamentos pelo ralo sinto aquela mão tocando meu ombro, mas não me viro logo sinto um abraço apertado, então com dor e pesar me viro Allan estava sério e aparentemente havia chorado, o agarro como se minha vida dependesse disso desentalo todo o choro guardado, cada lágrima rasgava minha alma, eu estava perdido e só sabia apertá-lo e chorar.
Ele me apertava forte, e sinto algo mais quente tocar o meu ombro, levanto meu rosto do ombro de Allan e vejo que ele também chorava, agora minha dor estava aliada a uma preocupação.
Eu: O que foi Allan? Ei? Não fica assim.
Allan: E como você quer que eu fique? Eu não suporto de ver sofrer Eduardo, e o pior é não poder fazer nada pra te ajudar estou impotente. Você acha que não percebo você pelos cantos chorando sozinho? Isso dói demais cara, e saber que meu filho... nosso único filho pode ser tirado de mim é demais pra mim, eu tentei esconder de você porque você tá frágil, mas eu não consigo mais eu te amo Dudu, e amo demais o Rhian pra aceitar que ele vá ser levado pelo avô dele.
Eu: Você sabia o tempo todo?
Allan: Sim Dudu. Eu notei você triste, você pode fingir pro mundo mas não pra mim eu sei que isso te preocupa e a mim também. Eu não quero te ver sofrer jamais, e é isso que eu tenho visto.
Eu: Me perdoa Allan? Eu achei que conseguia sofrer no meu mundo, sem ninguém saber ou perceber. Eu devia ter falo com você.
Allan: É devia mesmo. Mas se fizesse não seria você.
Acabamos rindo desse comentário afinal sou mesmo fechado em mim, mesmo sendo carinhoso e atencioso a todos sempre guardei meu sofrimento pra mim. Beijei Allan com muito amor, o que ele retribuiu olhei no fundo de seus olhos.
Eu: Te prometo que isso nunca mais vai acontecer, sempre que algo me afligir vou falar com o homem da minha vida e vamos passar por tudo juntos como tem que ser.
Os olhos de Allan brilhavam, ele esboçou um sorriso como se tivesse ganho o dia naquela hora. Ele beijou profundamente, agora mais apaixonado que nunca. O desejo crescia entre nós e podia sentir seu membro duro roçando no meu do mesmo modo a coisa tava ficando intensa, a paixão predomina e logo o sinto descendo pelo meu pescoço enquanto acaricio suas costas já arfando o desejo crescente meu pau latejava e o encontro aos lábios de Allan me estremecia de desejo, ele passou por minhas bolas, lambeu da base até as ponta onde abocanhou tudo e num movimento contínuo mas com certa destreza e diferencial eu fodia sua boca de forma intensa e meio bruta Allan se engasgava de vez em quando e isso só aumentava meu tesão, o puxo de encontro a um beijo e ele sabendo minha real intenção pula em meu colo, enlaçando minha cintura com as pernas, nossos corpos bem molhados e meu pau bem babado, ele aponta pra sua entrada e eu começo a introduzir lentamente ele arranha minhas costas acho que pela dor e eu paro um pouco.
Allan: Não vai continuar?
Eu: Não tá te machucando?
Allan: Incomoda um pouco mais eu aguento.
Eu: Pode morder meu ombro se quiser.
Ele assente com a cabeça e me beija, eu continuo forçando agora já tava até pouco mais da metade, ele se separa do beijo e morde meu ombro mais de leve. Percebendo que parei, ele levanta o rosto e sussurra bem manhoso no meu ouvido.
Allan: Coloca tudo por favor.
Caraca eu pirei na hora, encostei as costas dele na parede e sorri malicioso olhando em seus olhos com meu pau que não parava de pulsar até a metade dentro dele. Ele parece entender meus pensamentos e volta sua boca pro meu ombro e num vai vem meio forte enterro todo meu pau dentro dele, ele morde meu ombro com força e arranha minhas costas, se senti dor? Claro que não aquilo me dava mais tesão ainda enquanto eu me movia lentamente, o meu namorado ri.
Allan: Pode ir com tudo a dor já passou.
Não penso duas vezes e dou umas estocadas cada vez mais forte no meu moreno, ele gemia alto pra caramba, tentei punheta-lo mas ele tirava minha mão e eu sabia o que se passava na cabeça dele, de repente ele dá um gemido alto, pensei ter machucado ele ia parando.
Allan: Eduardo Rodrigues nem pense em parar o que está fazendo, tá gostoso pra caralho.
Eu coloquei mais rápido e mais forte ainda, Allan grita e sinto seu gozo voar no meu peito, o que achei estranho ele não havia tocado no próprio pau e ao mesmo tempo sinto seu cuzinho se contrair, massageando meu pau de forma que não resisti e explodi dentro dele, vários jatos que logo escorriam pelas minhas bolas, e ficavam pingando.
Eu: Como você fez isso? (Falo muito ofegante)
Allan: Eu... eu não sei.
Eu: Cara isso foi gostoso de mais.
Allan: Pra mim também, mas ainda não acabou não.
Eu conhecia muito bem aquele olhar safado. Ele desce da minha cintura e me vira pra parede usa um creme que encontrou por ali e começa a forçar sua entrada em mim, mordo o lábio inferior pela dor e ele para. Viro o rosto pra trás e dou um sorriso, safado e provocante.
Eu: Pode ir com tudo que o grandão aqui aguenta.
Allan: Ah então eu que sou frágil? (Ele ri, da própria piada)
Continuo rindo e dou uma piscada de olho esquerdo pra ele, ele vai com tudo eu mordo o lábio com tudo, sinto um leve gosto de sangue mas foi só impressão ele começa a bombar forte e rápido me fazendo perder a consciência, ele me puxa junto a si deixando nossos corpos colados enquanto me penetrava cada vez mais forte, viro o rosto e o beijo nesse beijo relaxo, e sinto um prazer estranho em mim, meu corpo tremia como senti o de Allan agora pouco mas achei que era pela má posição, as veias de meu pau começam a se dilatar e ele se incha, mas nem eu e nem Allan estávamos tocando nele. Os jatos são novamente lançados por mim, e sinto meu cu tentando esmagar o pau de Allan como ele havia feito no meu pau agora pouco, logo sinto jatos quentes dentro de mim eu gritava de prazer e Allan me acompanhava nisso tudo.
Allan: Você tem razão cara isso é gostoso de mais.
Eu: Você também, que loucura foi essa? Eu adorei, de todos os ângulos.
Ambos rimos, ficamos encerrando nosso banho, claro com beijos, carinhos e mais sexo no banheiro que já parecia mais uma sauna de tão quente e embasado.
Saímos do banho me deitei e vejo o Allan só de calça saindo do quarto, não perguntei nada apenas repousei cansado do "banho", logo ele entra com Rhian no colo.
Allan: Meu sogro fez o maior drama, mas acho que ele deve dormir com a gente hoje.
Eu: Se eu não disse que te amo hoje, me perdoa. Mas cada dia que passa te amo mais ainda.
Allan: Também te amo, meu grandão bobão.
Eu: Você não me chama disso desde o primário.
Rimos bastante colocamos Rhian entre nós e dormimos agarrados ao nosso filho como se com medo dele fugir.
Acordo com um barulho estranho, vejo meus pais na porta observando a gente enquanto dormíamos, minha mãe estava com a cabeça enterrada no ombro de meu pai, esse era o barulho estranho que havia me acordado minha mãe chorando.
Allan: Não se preocupe dona Stella vai dar tudo certo.
Meu namorado sorria, como se todos os nossos problemas tivessem ficado pra trás ontem. Olho e vejo todos ali chegando dona Cleude, tenente Carlos e até mesmo Antônio que a tempos não via todos na minha porta e meio emocionados.
Stella: Eu não estou triste querido é que essa cena de vocês com nosso neto é comovente.
Maria: É verdade.
Todos voltam o olhar para aquela voz espantados. Eu me levanto atordoado e olho pra minha ex-sogra.
Eu: Dona Maria? O que faz aqui a essa hora?
Maria: Eu vim ter certeza de como meu neto está sendo tratado e diante dessa cena, sei que ele está em boas mãos.
A vejo chorar mais antes que possa dizer algo ela desce as escadas correndo sem olhar pra trás. O dia ia passando normal até a bendita hora do julgamento, quando saímos de casa em rumo ao tribunal parecíamos mais um cortejo que uma família o caminho se deu em silêncio a apreensão visível no rosto de todos, Allan estava ao meu lado com Rhian e nossos pais no banco da frente, nossas mães vinham com Antônio no outro carro. Ao chegar vejo dona Maria e Severo já aguardando serem chamados.
Homem: Eduardo Rodrigues, Severo Marques Araújo queiram entrar o julgamento já vai começar.
Entramos e toda minha família estava sentado ali atrás de mim o processo se dava de forma lenta, aquilo me corroía mas me mantinha firme por um momento eu cheguei a pensar que perderia, mas sou tirado dos meus devaneios, ao ouvir aquela baderna, o meirinho faz menção de ir conter a situação mas o juiz fez um sinal pra ele parar, dona Maria estava, aos prantos.
Maria: Já estou cansada, e preciso falar.
Juiza: Você acha que está em condições de fazê-lo?
Maria: Sim! (Falava determinada entre as lágrimas) Eu seria um monstro se aceitasse isso.
Severo: Do que está falando mulher? Saia já daí!
Maria: Já chega Severo! Eu estou cansada e convicta. Aquela vez que fomos a casa de Eduardo eu vi que ele seria capaz de te desafiar porque ele ama o filho e a memória de nossa filha. Nossa filha que morreu nos odiando pela sua intransigência homem, quando ele falou isso pra você eu sabia que era verdade a anos não víamos a nossa única filha, e por sua arrogância. Eu deixei você destruir a vida de nossa filha mas não deixarei que a história se repita com meu neto, que pelo que pude ver hoje vai receber muito amor e carinho desses jovens coisa que minha Jacque nunca recebeu de você, desista disso agora Severo, ou não vai ser só o meu neto que você vai perder, mas a mim também. Se por algum motivo o pai do nosso neto me impedir de vê-lo eu saio daquela casa e nunca mais volto.
Severo: Mas Maria...
Maria: Sem mais ou meio mais Severo, você tem a minha palavra.
Ela vem até mim.
Maria: Espero que possa me perdoar por isso algum dia?!
Eu via a culpa e o arrependimento em seus olhos, eu sorri em agradecimento e perdão.
Eu: Dona Maria se eu tivesse alguma mágoa da senhora acabaria nesse exato momento com o que acabou de fazer, as portas de minha casa sempre estarão abertas tanto pra senhora quanto seu marido, pois mesmo que me firam vocês também são a família de meu Rhian.
Maria: Obrigada, muito obrigada!
Ela me abraçava em agradecimento e eu sentia suas lágrimas molhar meu peito.
Juiza: Dona Maria, a senhora acha que devo deixar seu neto sob custódia deste rapaz? (Fala apontando pra mim)
Maria: Com devido respeito mas acho que a senhora seria uma tola se não fizesse isso.
Continua....