A bomba da vez

Conto de Anjo perdido como (Seguir)

Parte da série Uma noite a mais

Allan soltou meu pau meio confuso, e na hora em que ele saiu pra fora gozei na cara dele. Ele pareceu não se importar, mas eu me virei para ir pedir desculpas quando fui parado por um beijo ele continuava se punhetando eu lembrei que ele não havia gozado, voltei a abocanhar aquela vara enorme.

Allan: Dudu não! Eu tô quase...

Ele não precisava completar a frase pra mim saber o que iria acontecer mas mesmo assim eu não me importava, Allan nem chegou a completar a frase já sentia sua vara inchar na minha boca, ele gozou ali mesmo por instantes ele me olhava com um sorriso safado, pôs a mão em meu queixo e me levantou de encontro aos seus lábios agora um beijo calmo, tranquilo e suave.

Caímos ali um do lado do outro imóveis, coração acelerado e dedos entrelaçados mais que nunca eu precisava de um banho ao terminar forcei Allan ao mesmo rumo mesmo ele fazendo manha e chantagem.

Eu: Tá bem eu te beijo. Mas você tem que voltar do banho antes de eu adormecer.

Ele se levantou correndo e foi pro banheiro percebi quando ele voltava fingi estar dormindo. Ele ficou parado em pé alguns minutos então deitou suavemente sobre a cama como se não quisesse me acordar foi me abraçando de levinho até que o surpreendo com o beijo, não durou muito entretanto foi engraçado.

Allan: Seu bobo.

Eu: Tá bom eu vou dormir mesmo.

Allan: Masssas.....

Eu: Já cumpri o trato.

Mas não resistia aquele olhar de malícia e acabei por beijá-lo, dormimos ali agarrados e sem roupa.

O dia amanheceu acordei pelo meu celular que tocava, olhei pra ver quem era puts! Esqueci de avisar a mãe de Allan que havia o encontrado.

Cleude: Me diz que você encontrou ele!?

Eu: Oi dona Cleude, perdão esqueci de avisá-la que encontrei Allan ele está aqui ainda dormindo.

Cleude: Não sabe a paz que isso me traz, meu filho.

Eu: Posso acordá-lo se a senhora desejar.

Cleude: Melhor não ele vai precisar de forças pra encarar o pai, deixe-o descansar.

Ela desligou o telefone, fiquei a observá-lo enquanto dormia parece que ele percebia que eu estava a observar e acordou me dando um lindo sorriso.

Allan: Bom dia! Meu amor!

Não! Definitivamente ele não tinha dito aquilo, tudo já estava tão confuso e ele me joga uma bomba dessas logo pela manhã ele como se pudesse ler meus pensamentos.

Allan: Eu te entendo, mas eu nunca me senti assim e acho que esse é o sentimento mais forte que já senti.

Eu: Também nunca havia sentido isso, mas eu amo a Jacque e gosto de você agora de uma forma que não consigo explicar.

Logo a campainha toca, só podia ser Jacque afinal eu não havia mais dado notícias ontem.

Eu: Sua mãe ligou, eu a confortei. Pegue umas roupas minhas aí que eu vou descer, deve ser Jacque ao portão.

Allan: Você não acha melhor se vestir antes de descer também? (Ele ria ao falar)

Eu havia esquecido que dormi pelado, e ia sair na rua assim me vesti apressado e desci de fato era Jacque.

Jacque: Bom dia amor! Pensei que nem estava em casa, vim tomar café com você.

Eu: Claro, mas tem certeza que não prefere leite?

Ela me beijou, sorrindo.

Jacque: Não seu safado só o café tá bom. Encontrou Allan?

Eu: Sim ele está lá em cima.

Entramos e fomos pra cozinha, Allan entrou na hora em que beijava Jacque eu fiquei mais incomodado do que ele pareceu ficar, pra falar a verdade ele não pareceu se importar mas eu sim

A conversa fluiu naturalmente até Allan resolver ir pra casa e uma apreensão nos afligir ele se foi e eu expliquei mais ou menos o que estava se passando com Allan. Passamos o dia juntos mas ela não me afastava a preocupação de saber como Allan estava com o seu pai.

Jacque já havia ido embora dizendo ter que estudar não demorou muito a noite caía lentamente, Allan chega aos prantos me abraçando dizendo que havia sido horrível o seu pai como sempre queria que o filho seguisse seus passos.

Acabamos por nos beijar ali na frente do portão e eis que surge aquela criatura do escuro eu não acreditava no que estava vendo era ele.

Tenente Carlos: Por isso você é como é, não passa de uma bixinha! Eu sempre alertei a sua mãe que todos aqueles mimos acabariam por te estragar e olha no que deu! (Vociferava ele com nojo e desprezo)

Allan: Pa, pai?

Allan assim como eu parecia não acreditar que ele estava ali a nossa frente.

Tenente Carlos: VAMOS EMBORA AGORA! (Agora já gritava)

Olhei nos olhos de Allan e falei baixinho.

Eu: Não precisa ir se não quiser.

Ele já chorava, e aquilo me enfurecia como aquele monstro podia tratá-lo assim.

Tenente Carlos: VAMOS OU VAI QUERER QUE EU VÁ TE BUSCAR AÍ???

Já era demais pra mim.

Eu: POIS EXPERIMENTA CRUZAR ESSE PORTÃO!

Tenente Carlos: A bixinha é corajosa.

O tom de deboche dele aumentava minha ira, mas me acalmei como meus pais me ensinaram e baixei meu tom, pra uma voz calma e branda.

Eu: Isso mesmo Tenente, uma bixinha. Mas que ama seu filho como você nunca foi capaz de amar, porque é ignorante o suficiente pra por a culpa de seus fracassos nele que era apenas uma criança, que de nada tinha culpa. Sinto pena de você não foi o capaz de assumir a culpa dos próprios erros e a jogou no primeiro que pode. Como consegue dormir sendo tão babaca?

As minhas palavras o atingiram em cheio, pude ver o ódio nos olhos dele enquanto ele vinha na minha direção, mas Allan entrou em minha frente e falou entre soluços.

Allan: Eu vou com você, mas deixa ele em paz.

Eu: Allan, você não precisa...

Allan: Vai ser melhor assim...

O tempo passava e o meu contato com Allan se dava através das redes sociais ou nos corredores da escola rapidamente, não sei o que havia se dado com ele a respeito da discussão ele não falava no assunto eu havia me decidido enquanto não me resolvesse ia pedir um tempo a Jacque então fui a casa dela.

Eu: Jacque? Tenho que te falar uma coisa.

Jacque: Eu também. Mas começa você.

Eu: Jacque acho que a gente precisa de um tempo, estamos nos distanciando e acho que precisamos pensar sobre nossa relação.

Jacque: Eduardo, eu tô gravida...

Continua....

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