Capítulo Quatro – Praia

Conto de Art666 como (Seguir)

Parte da série Minha vida...

× Quarta feira pela manhã ×

— Pode me explicar o que, aconteceu ontem? – Perguntou a Marina.

— Nada demais, me passa o queijo.

— Você chegou muito tarde, me preocupo com você. – Falou ela me dando o Queijo.

— Ah eh? Desde quando?

— Desde que você nasceu, eu sou sua tia.

— Tia, por favor sou crescido não precisa mais disso. – Falei sério olhando para os olhos dela

— Você está ficando igual seu pai, mas ainda me preocupo com você.

— Tá me passa a geléia.

— Cadê seu amigo Felipe nunca mais vi ele.

— Deve está ocupado.

— Você também não ajuda.

— Danieeeeel – Gritei na mesa, não aguentava ficar só mais ela.

— Que foi Arthur? – Perguntou o Daniel.

— Senta aí, come aqui na mesa.

— Já comi – Respondeu ele.

— Dois cafés da manhã não matam ninguém, e tem geléia.

— Se insiste.

— E então qual as novidades.

— Nenhuma – Respondeu ele.

— Impeachment da Dilma. – Marina.

— Ah tia nem quero saber disso.

— Uma pena a gente tá ganhando.

— "A gente", quer que ela saia?

— Claro, seu pai e sua mãe iram ganhar mais.

— E as famílias que estão saindo da pobreza? – Perguntei a ela.

— Essa é a parte ruim da história.

— Não sei se achas tão ruim.

— Melhor ela sair mesmo – Respondeu Daniel.

— Por que? – A tia perguntou.

— Sei lá...

— Nossa super político você, vamos que quero andar na praia – falei.

— A essa hora? – A Marina perguntou.

— Tem hora pra ir a praia por acaso? – Falei saindo da mesa de madeira, a "Tia" não é bem minha tia, era esposa do meu Tio irmão do pai, ele morreu num acidente aéreo lá na Europa, já faz um tempo, aí ela deu um jeito de se meter na família, um dia eu ainda expulso.

— Arthur preciso falar uma coisa. – O Daniel falou.

— O que seria?

— Minha namorada vai ter um bebê esse mês vou precisar me afastar – Ele falou olhando pra baixo.

— Ah, meus parabéns, sem problemas ando de taxi, o que precisa de financia a tia tá aqui sempre ao dispor né tia?

— Claro – Falou ela arrastando, mão de vaca, não dá o dinheiro que nem dela é.

— E então pra que praia?

— Ah quero a mais deserta possível.

— Daniel sabe nadar – Perguntou ela.

— Sei sim.

— Ainda bem, que a criança aí não sabe fique de olho nele – Falou a bruxa, me fazendo passar a maior vergonha da semana.

— Vamos, vamos hoje tem aula.

— Até mais Marina – Falou ele.

Depois de quase uma hora a gente tava num lugar deserto só tinham umas pessoas a mais ou menos 2 ou 3 km, invisíveis, logo fiquei só de sunga e fui tomar um banho, no início a água estava gelada mas logo depois ficou uma temperatura bem agradável, tinha uma pscininha natural e eu pedi pra que Daniel fosse procurar um Protetor e enquanto isso eu ficaria na praia. A água era cristalina se via o fundo, tava tudo tão lindo.

— E eu aqui só.

Comecei a cantar absolutamente do nada, foi legal, o efeito do som dentro da água era maravilhoso, depois de uns minutos lá vem ele, não estava alcançando as costas, pedi pra ele passar em mim, ele veio e quando colocou o protetor gelado na minha costa quente fez eu soltar um gemido e a gente começou a rir.

— Pode ir se molhar – Falei.

— Não, não trouxe toalha.

— Nossas roupas secam rapidinho com o vendo e a moto e o sol.

— Então tá, mas não sai daqui não posso te perder de vista, se não a tua tia me mata.

— Não tem tanto medo daquela bruxa, eu te defendo kkkkk.

— Desde que entrei, parece que ela tem total controle sobre ti. – Falou ele.

— Sei, sei, quando minha mãe chegar vou sair da casa dela e você vai conhecer a verdadeira rainha, é um peão no jogo ela.

— Sei... Vou lá, não sai daí.

— Vou subir ali na Duna pequena.

Falei enquanto ele corria em direção ao mar azul, tinha umas pedras e uns corais entra a água e a duna, quando eu cheguei lá em cima percebi quanto minha cidade é linda, o Mar estava bem Cyano e não se via a divisão ao fundo entre Agua e Céu, realmente dïvįnō, pro lado oeste turbinas de vento, realmente belo do lado da piscina natural ainda haviam outras cheias de conchas, e tinha um rio cortando no lado leste. Olhei e o Daniel estava no mar, o corpo dele estava reluzente com a água, ele mergulhava nas ondas lindamente, nunca tinha percebido isso nele, tem um 22 anos e o corpo dele, até senti atração mas repreendi.

— Vai ter um filho nesse mês – Falei baixinho...

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