Capítulo Dois
Parte da série C
Pop-Afro - Aí foi o primeiro episódio, sei que não escrevo como vocês mas espero que gostem, dêem dicas 😬
Nando - O whatsaap não parou não pra mim... 🙃
Edward - Aqui vai o segundo, não é como as maravilhas que você escreve mas tá aqui 😬
Hartz - Aqui sem mais esperas
Comentem
-------------------------------------------------------------------
Depois fui levado pro ônibus, praticamente carregado por Felipe e Alice, estava um pouco abalado com a história.
— Tá bem, Arthur o que houve? – Felipe perguntou.
— A-Ah estou sim, só um mal estar passageiro – Respondi
— Alice se durar pode levar ele ao medico?
— Claro, vamos fazer uns exames se ele piorar.
— Ótimo, as 8 passo lá pra ver você tá Arthur? – Falou Felipe olhando pra mim.
— Claro – Respondi.
A viagem foi tranquila minha ânsia até passou, quando fomos descer do ônibus, vi Edu, em um banco antes, meu coração até se agitou de novo, por que ele faz isso comigo pensei, se controle. Quase cai na descida, Felipe me segurou e disse.
— Eita Arthur hoje tu tá fraco hein?
— Ah desculpa, já passa– Respondi.
— Preciso ir na casa do meu pai, se desse eu ia pro hospital também.
— Ah, não precisa, nem sabemos se ele vai mesmo e se ele for eu levo ele – Alice falou.
— Tchau até mais tarde gente – Ele Falou enquanto eu e Alice íamos pra minha casa.
Ela abriu a porta e me carregou pela escada, o meu coração já diminuía o ritmo...
— Arthur tu não pode ficar assim, é só um trabalho, vou lá em casa pegar uns calmantes leves, por que parece que você vai precisar.
— Alice como pode?
— Vê se não mata ele, e descobre por que ele é daquele jeito tá?
— Certo – Falei, sem pensar nele.
— Volto já– Falou ela saindo do meu quarto. Deitei e escutei rock, até que ele mandou uma mensagem no whatsaap.
- Arthur?
- Oi Eduardo – Digitei, a música me dava forças.
- Desculpa por falar sem avisar, perguntei teu número no grupo
- A culpa é minha, nick estranho que uso
- kkkkk, verdade e então é sobre o trabalho
- Ah quer que eu vá pra sua casa?
- Não, é melhor eu ir pra sua, aqui é muito pequeno – Falou ele.
- Certo mas quando você quer vim?
- Pode ser hoje depois do Almoço? – Eduardo perguntou.
- Pode sim
- Certo até já já
— Arthur aqui só tinha dois – Alice falou entrando no meu quarto
— Alice falei com ele
— Quê me explica...
— Ele ta vindo pra cá
— Eita que rápido.
— Com quem você consegue isso? – Perguntei.
— Com a Larissa, deve pegar de alguma farmácia
— Larissa? Você me deu uma coisa vindo daquela louca.
— Ela pode ser louca mas os remédios funcionam – Ela falou.
— Se eu morrer a culpa é tua kkkkkk.
— Sem drama, Sem drama, ei vai almoçar nissin de novo?.
— É raro eu fazer algo que preste kkkkk. – Respondi.
— Lá em casa é macarronada, toma banho de arruma e vamos almoçar lá.
— Não, é muito incômodo.
— Que nada sem besteira cuida, ah e você não pode beber o refri, ou corta o efeito e ele pode dá um pouco de sono.
— Sei não viu.
Me levantei tomei banho, vesti um short normal, camiseta e havaiana, era minha amiga não tinha por que se arrumar, faltava algum tempo pro Eduardo chegar e eu estava lá na mesa de mármore da casa da Alice.
— Oi, bem vindo Arthur senta aí, obrigado por almoçar aqui hoje – A mãe da Alice falou, ela tinha o cabelo castanho bem claro e liso, era branca e acho que tinha uns 35 anos, super educada...
— Ah eu que o obrigado, senhora Michele, desculpem incômodo.
— Só Michele por favor – Falou ela.
— Arthur a quanto tempo, pode vim jogar comigo ganhei uns jogos bem legais no Xbox – Lucas o irmão da Alice falou, mal conheço mas já brincamos de correr algumas vezes, ele é meio forte e até que bonitinho.
— Ah não sei se posso hoje, e mal sei jogar, ainda não comprei Xbox, e já lançou a tanto tempo.
— Outro dia quem sabe, cadê seu pai Arthur – Pai de Alice.
— Em Xangai agora, negócios.
— Você tem sorte de ter um pai tão esforçado, deve ser muito rico mas como são duas famílias pra sustentar e você são todos separados.
— Concordo, e minha mãe não ajuda, deve está em algum lugar do Japão agora. – Falei já comendo o macarrão.
— Jornalista né, sorte a dela...
— É legal vive viajando a trabalho, mas poderia ser sem, negócios de meu pai estão dando um bom rendimento...
— Eles nunca se encontram, seus pais Arthur – Lucas perguntou.
— Sim, as vezes em uma cidade, mas pura coincidência, e todo final de semana aqui em casa...
— Verdade vejo eles de vez enquanto, quer refrigerante? – Perguntou a Michele.
— Não obrigado, e a comida está ótima...
— Arthur vou sair mais meus pais se não te ajudava no trabalho – Alice falou.
— Ah, não precisa.
— Escola, boas épocas né amor – Michele falou pro marido.
— Mas você era péssima em matemática – Todos riram...
— Acho que a Alice puxou isso rsrsrs.
— Olha quem fala kkkkk – Alice respondeu e foi assim, aí que percebi, família perfeita que Alice tinha, amigos, pai, mãe, irmão, todos reunidos pra almoço, enquanto a minha é dois irmãos de sangue um no Japão, Fukuoka o outro em São Paulo, ainda tem mais quarto por parte de pai um na Austrália e o resto nos States... Toda dividida, o almoço acabou e era hora de enfrentar o Eduardo.