Capítulo Cinco

Conto de Art666 como (Seguir)

Parte da série C

— Oi você é Deus? – Perguntava a um senhor que estava comigo numa cidade deserta.

— Ah não só sou funcionário.

— Funcionário? Quem é seu chefe?

— Ah eu não lembro...

— Como assim?

— Tghua? Com quem está falando – Ouvia uma voz do céu.

— Ah é você, desculpa você veio pro lugar errado – Uma pessoa com o rosto Alice.

— Como assim?

— Você já saberá – Disse ela.

Do nada tava em uma cidade quente tão quente que se via a distorção nas ruas da cidade, tinha montanhas ao lado e um vulcão em erupção, fui no rio e era cheio de lava, vi pessoas se matando na borda e jogando gente lava, isso me assustou e corri pro mais longe do rio cheguei numa espécie de bar.

— Socorro alguem me ajuda, eu, do outro lado.

— Calma garoto, aqui é – Ele puxou uma faca e me enfiou na barriga.

— AAHHHHHHH – Tava gritando, passando a mão na barriga procurando o corte, que realmente eu senti.

— Oi, Arthur está suando o que houve? – Demorei um pouco a perceber e disse.

— Enfermeira Tatiane, só foi um susto – Olhando pro seu crachá, Hospital São Camilo, que droga meu pai ou mãe estão aqui, eu pensava.

— Vou verificar sua temperatura – Depois de algum tempo, da medição e comida meu pai entrou.

— Pai?

— Como você faz isso? Tive que vim de Xangai pra cá, sabe quantas reuniões cancelei? A empresa poderia ter ganhado milhões.

— Ah claro negócios – Falei.

— Não é negócios são duas famílias, caras pra sustentar.

— Ah meu filho tudo bem? – Ela entrou chorando e me abraçando.

— Tudo sim mãe.

— A gente perdeu milhões e você está com o braço quase quebrado, várias fraturas, parte do nariz, como aconteceu?

— Ah eu não lembro

— Não lembra? Parece que afetou a sua cabeça também.

— Calma amor, agora que ele acordou...

— É verdade mãe, é isso que eu causo, só problemas diferente dos meus irmãos.

— Olha eu vou arranjar três segurança, contratei uma babá, cozinheira e empregadas, não quero mais problemas seus, agora preciso ir, pra ver se não perco as reuniões amanhã, Nishimura acho que os jornais não vão esperar muito mais, já vou, tchau filho – Falou ele saindo do quarto.

— Desculpa pai – Falei quase chorando.

— Filho precisa de mais algo? Eu acho que vou ficar aqui essa semana...

— Mãe desculpa, mais não precisa tenho amigos que cuidam de mim, o pai tá certo a TV vai acabar ficando sem matérias kkkkk, pode ir eu me cuido.

— Filho queria ficar mas você tem razão – Respondeu ela.

— Por favor mãe, só liga pra Alice e chama ela aqui...

— Certo e está matriculado em Karatê.

— Pra quê? Não gosto disso.

— "Defesa pessoal se seu pai souber que você apanhou de novo você vem morar mais eu no Japão junto com seu irmão"

— Mas mãe.

— Ordem dele desculpa.

— Vou passar na recepção e levar os documentos, Alice já vem tá filho? Já vou indo, até domingo.

— Ah finamente Arthur já estava na hora. – Me abraçando forte

— Aiii, Ohayō Alice – Falei – Não me aperta to todo quebrado, que hospital hein esse da família de vocês...

— Quê isso Alice quando precisar.

— Mesmo com o trabalho do meu pai, nunca ia conseguir pagar, deve ser uma fortuna.

— Realmente, a quantos dias estou nisso?

— Quatro dias, úteis pelo menos kkkkk. – Alice falou.

— Ah que dor, apesar de particular...

— Pode crê que tá bem reduzida se fosse público, teria morrido já, hein me conta como conseguiu isso.

— Vem mais pra perto – Falei ela já se aproximava.

— Tem câmera, kkkkkkkk – Falei baixo no ouvido dela.

— Engracadinho, tem suspeita?

— Matheus, Diego e alguém desconhecido

— Eita isso tudo?!

— Não, quem me levou até lá.

— Matheus? – Perguntou admirada

— Pois é, mas quem fez isso foram três.

— Que covardia.

— Podia ter sido pior...

— Com certeza nem seu como saí...

— Ah foi o Edu, seu príncipe, né?

— Eduardo como? – Perguntei espantado.

— Hora da medição – Uma enfermeira entrava na sala – Relaxe é só uma picada de formiga e você irá sentir sono.

— Sono eu? A quase 5 dias dormindo...

— Medicamentos são assim mesmo.

— Aii... – Já ia gritar era só a ponta nada do líquido a Alice me distraiu.

— Arthur só vi ele saindo de lá, com você nos braços.

— Nos braços?

— Segura e presciona – A médica falou arrumando as coisas pra sair.

— Parecia uma noiva kkkk, que droga não?

— Meu Deus Alice, vão zoar comigo e resto do ano – Falei mais assustado.

— Que nada, todos viram você se desmanchando no sangue.

— Meu Deus... Sujou muito?

— Não, só pintou do chão do banheiro até a ambulância de vermelho kkkkk.

— Serio? – Perguntei.

— O Luiz não deve ter limpado ainda kkkkk.

— Gentyy, Alice estou com um pouco de sono eu vou-

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