Escola, amigos e descobertas pt4

Conto de Andvinc's como (Seguir)

Cap 4

Era o último dia de atividades, todos estavam animados, pois a noite teria a festinha de despedida.

Aquele dia estava passando uma sensação estranha, como se o ambiente estivesse vibrando uma energia de empolgação e tristeza, Cíntia então começou a falar de como estava satisfeita pela noite anterior e disse que os próximos alvos éramos nós, só rimos. Terminamos as atividades pouco antes do almoço e sentamos juntos e eu tive uma sensação muito boa, não demorou muito e o refeitório já estava cheio. Thomas então levantou pra ir ficar com seus amigos e Marcos chegou com Pedro para almoçarmos juntos. O estranho é que Marcos não tinha qualquer relação com João e aquilo que havia presenciado mais cedo, transitava pela minha mente.

No fim do dia a prof deu um discurso de como aquela viagem havia sido enriquecedora e blá blá blá, deu boa noite e foi dormir.

Não demorou muito pro pessoal começar a beber e a fazerem coisas de bêbados, eu não tava muito afim, fiquei meio isolado perto dos alojamentos, foi quando Marcos chegou e sentou ao meu lado, ele tava meio bêbado, mas tinha noção do que fazia.

Nunca tivemos uma boa relação, na verdade nem uma ruim, eu só sentia certa sensação ruim perto dele, mas nunca deixei isso transparecer.

Começamos a conversar e com pouco tempo fomos entrando em assuntos mais pesados, ele começou a contar da suas insegurança, das rejeições, principalmente da que sofreu de seu ex melhor amigo, Pedro, tentei fingir que não estava interessado, mas minha curisidade se mostrava suas garras sempre que podia, decidi então perguntar sua versão.

- Tudo começou no primeiro ano, quando quase ninguém se conhecia, nós fomos os primeiros a se tornarem amigos e na época até eu (Marcos) "era hetero" e tinha namorada inclusive, nessa época você andava com uma amiga de outra sala e para ser sincero eu cagava pra você. Os dias foram passando e fomos se tornando amigos realmente próximos, nessa época, gostávamos da Júlia, as vezes brigávamos por ela, mas eu já sentia que aquilo não era verdadeiro, foi quando você começou a namorar com ela...

-Eu nunca senti tanta raiva de alguém como de você naquele momento, todo mundo sabia que eu gostava dela e ao mesmo tempo, eu senti certo alívio, achamos um motivo pra ficar mais próximos, consolar um ao outro depois da frustração.

Eu ri nesse momento, mas me senti mal depois. Julia foi a minha primeira namorada e foi com ela que eu perdi meu bv, porém na época eu estava confuso, não sabia se o que sentia era verdadeiro ou não e acabei terminando, com o fim do primeiro ano, ela saiu da escola.

Ele continuou:

-E daí começamos a ficar mais tempo na biblioteca juntos, as vezes abraçados, cabulavamos algumas aulas e eu já sentia sentimentos fortes por ele, que ao meu ver ele correspondia, com os diversos te amo que sempre dizia.

-Acabamos ficando com as notas no vermelho e foi a melhor coisa que podia acontecer, combinamos de irmos dormir na minha casa e nesse dia eu iria preparar algo realmente especial para ele. Levei ele para o parque próximo da minha casa o lugar que eu mais gostava no mundo, foi lá que eu confessei meus sentimentos e que eu ganhei meu primeiro selinho, achei estranho não ter conseguido o beijo, afinal que diferença faz?

Eu ri de novo, mas entendi, Pedro tinha um hábito de dar selinho nas pessoas que ele dizia gostar, sempre vi isso como uma forma de iludir elas, mas não comentei.

-Quando a noite chegou, minha mente pensava várias coisas, aquele momento que me confundia tanto e por tanto tempo, agora pareciam ser tão bons.

-Voltamos pra casa, tomamos banho, comemos e fomos para o meu quarto "estudar" a gente trocou mais uns selinhos e eu via suas mãos bobas, as vezes na minha bunda as vezes no meu pau, eu já tava agoniado com aquilo, não era a primeira vez que ele ficava com as mãos bobas, mas naquele momento podíamos fazer muito mais. Foi aí que veio o balde de água fria, eu quis ir mais fundo e ele não seguia junto, quando o questionava o motivo, ele dizia coisas como ser errado, coisas de que ele ia pro inferno se fizesse, eu fiquei muito puto na hora, pois eu também estava inseguro e ele já tinha feito tantas brincadeiras bobas que sequer fazia sentido aquelas palavras, acabamos discutindo e indo dormir sem estudar.

-Foi aí que eu comecei a seguir minha vida e tentar ignora-lo e ele a falar com você, eu o considerava meu melhor amigo e ele fez isso comigo, por que acha que contigo vai ser diferente?

Fiquei olhando para ele e não respondi.

-No fundo você sabe a resposta, não vai ser..

Meu olho ficou com alguma lágrima mas pude disfarçar pois era a noite.

Ele deu uma risada e depois disse:

- mas isso trouxe momentos bons também hahaahahah.

Fiz cara de confuso e ele continuou a falar.

- comecei andar com os meninos e nossa, eu sei de cada podre..

Sabia que ele tava bêbado e ia falar coisas que talvez se arrependesse, então disse que ele não precisava falar. Ele mandou eu relaxar e que queria conversar comigo, eu passava uma imagem de "pessoa confiável".

- me aproximei muito do João da nossa sala, sabe?

Fingi uma cara de surpreso e perguntei em que sentido que ele tava falando.

Ele olhou pra mim com cara de superioridade e falou:

- caralho nem menti você consegue, acha que eu não vi você vendo a gente ?

Eu fiz uma cara de desentendido e tentei disfarçar, mas ele continuou.

- você não sabe menti, nem disfarçar as coisas que faz, mas tudo bem não estou irritado, só vê se dá próxima toma mais cuidado, stalker.

Eu acenti, não tava entendendo o motivo de tudo aquilo.

Dai ele disse:

- se tu quiser posso te ensinar algumas coisas...

Eu só ri, mas tava desconfortável com a situação. Ficamos um tempo em silêncio e então eu perguntei, como foi sua primeira vez ?

Ele olhou pra mim, deu uma risada e perguntou se eu ainda era virgem, eu concordei com a cabeça e ele deu mais risada ainda, nesse momento eu já tava todo vermelho e percebia os olhares em nossa direção. Mesmo assim ele decidiu contar.

- A minha primeira vez foi com João, ele tem uma puta pegada, recomendo... (Eu ri), não foi uma coisa muito romântica, a gente começou a conversar mais e ficar mais íntimo, ele percebeu o tipo de fruta que eu curtia, entrou na minha, daí sempre que tinha treino a gente arranjava uma forma de dar perdido nos amigos dele, pra dar uns amassos, mas eu já tava meio cansado disso, até que teve um dia que fomos no shopping com Gabriel, Paulo e Thomas, só que o Paulo começou a passar mal e Gabriel e o Thomas foram com ele no hospital. Foi aí que eu coloquei o João contra parede e chamei ele pra irmos no banheiro, fomos no mais vazio do lugar, entramos um de cada vez pra não chamar atenção, marcamos no último box, demorou uns 3 minutos para ele aparecer e abrir a porta, parecia meio nervoso, mas eu não me incomodei, comecei a beija-lo e aperta-lo contra a parede, ele começou a me beijar ferozmente, enquanto eu deslizava minha mão sobre seu corpo, as vezes dando certos arranhões e olhava pras caretas dele de safado, e ficava mais excitado, eu abaixei e comecei a chupa-lo, e a masturbar super rápido, quando eu sentia que ele ia gozar, eu levantava e beijava seu pescoço, mordia sua orelha, queria tortura-lo, fiz isso umas 4 vezes, na quinta ele já estava implorando. Ele me virou de costas com certa força, me colocou meu curvado de frente para a privada e começou a colocar o pau próximo a minha bunda e me sarrar, foi a vez dele de me torturar, ele ficou fazendo isso por muito tempo, enquanto colocava o dedo na minha boca para chupa-lo, aquilo tava gostoso pra caralho, ele começou a morder meu pescoço e a colocar o pau devagar, eu só conseguia sentir meu pescoço e meu cu ardendo, mas queria que ele colocasse tudo, estava gemendo o mais baixo que podia, mas minha vontade era gritar,demorou um pouco e consegui sentir seus pêlos pubianos encostando na minha bunda, senti meu corpo relaxar, eu tava em êxtase, ele começou a me masturbar e eu sentia meu cu apertando o pau dele, a cara de prazer que ele fazia me dava mais tesão, ele começou o movimento de vai e vem, a essa altura já tinha esquecido que estavamos num banheiro público, mas seguragamos o máximo possível pra não gemer, ele começou a ir a mais rápido e mais rápido, quando escutávamos o barulho da porta, ele diminuía, o som das bolas dele batendo na minha bunda era anestesiante, ele começou a me masturbar mais rápido e então eu gozei, gozei muito, ele não aguentou e gozou logo depois, eu me virei e estava a mil, eu queria devorar aquele garoto, mas há tava ficando tarde e o banheiro começou a ficar mais movimentado, saímos disfarçadamente um de cada vez e fomos pra casa, bati punheta umas 3 vezes naquele dia, foi gostoso pra caralho.

Eu tava notávelmente excitado com a história e ele percebeu, colocou um sorriso malicioso no rosto e começou a falar besteiras, eu não sei porque, mas eu tava super afim de ficar com ele e de repente ele já tava com a boca em mim, ele beijava de um jeito feroz, como se tivesse um animal selvagem dentro dele, ele começou a descer a mão e eu estava muito duro, mas percebi que não queria isso, então eu arrumei uma desculpa e levantei, quando dei de cara com Pedro que tava vendo a gente com uma cara de desaprovação, não dei bola e fui pro meu quarto.

Acordamos cedo no outro dia para irmos embora, eu levantei rápido e fui para o ônibus, sentei sozinho e não demorou muito para Pedro entrar também, ele me olhou por um tempo, mas Marcos o chamou para ir com ele, eu por algum motivo gostei disso. Então saímos, no meio da viagem, Cíntia levantou e sentou ao meu lado, puxou assunto e mesmo percebendo que não queria conversar, ela insistiu e no fim das contas foi uma viagem legal.

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