Bláa lónið ( lagoa azul)
Parte da série Paixão ardente na Terra do Gelo
(...)Ah, queria que você me levasse na loja de discos...
-Claro! Mas antes, queria te levar num lugar especial...
-Onde?
-Você vai ver...
-Ai ai ai... Fala logo, detesto surpresas...
-Fica tranquilo... Vai, se veste... Coloca um short por baixo.
(Dizia isso enquanto colocava uma sunga. Pensei: Meu Deus! Esse cara é doido! Um frio da porra e ele colocando sunga???!)
-Pra quê colocar short e você colocar uma sunga?
-Fica tranquilo. (Disse isso com um sorriso liiiiindo *-*)
Nos vestimos. Pegamos o carro e fomos para Grindavík, a uns 40 minutos de Reykjavík, para conhecer a famosa Bláa lónið, ou Lagoa azul (Ok, vou te ajudar: Blaua iôunid, com esse d mais mudo que o normal ... Não precisa me agradecer! kkkk)
Chegamos, um friiiio de encolher pinto (Menos o do Thiago, aquele pau é mutante!!), pagamos, tiramos a roupa, fomos para a ducha e entramos. A Bláa lónið é como se fosse um grande spa natural, com água aquecida diretamente pelo magma. Que delícia! Mais delícia ainda era ver meu mô só de sunguinha, com a mala chamando a atenção de alguns que estavam ali por perto. Nessa hora pensei: "Éééé do Brasiiil!" Mas a piroca do Thi realmente se destacava ali. E eu me divertia em ver as olhadas que davam para ele. Orgulho da nação brasileira!
Beleza, andamos um pouco, enjoamos e fomos embora. Passamos pela tão desejada lojas de discos e comprei todos os cds do Sigur Rós (*----------*) e de quebra, levei um da Björk para meu amigo. (Björk é tipo a Lady Gaga islandesa, a diva dos gays kkkk)
Chegamos em casa, Thi foi tirando a roupa e indo para o banheiro. E adivinhem?
-Alê, vem tomar banho comigo!
-Cococomo é?
-É sério, vem.
-Ain Thiago, sei não...
-Para de graça...
Fui. Estava com medo, mas sabia que não havia nada demais. Estava bem perto do que seria nosso primeiro contato íntimo. Tirei a roupa e entrei no box. Thiago me olhou, passou a mão no meu rosto e me puxou. Olhou no mais profundo dos meus olhos, e senti minhas forças fugirem. Me entreguei. Nos beijamos. Nos beijamos até faltar o ar, e quando o recobrávamos, como que uma força invisível juntava nossos lábios novamente. Senti que seu pau começava a dar sinais de vida. Como que por instinto, peguei com força. Ele deu um gemido fraco e passou a beijar meu pescoço, explorando com as mãos meu corpo rendido ao dele. Ele parou, olhou nos meus olhos. Entendi o recado. Abaixei. Contemplei aquela piroca que causaria inveja a Óðinn por ser a maior e mais bela em todo o seu território. Pus na boca.
Til að halda áfram... (Continua...)