Capitulo 07 - Morrendo

Parte da série Por Você

[Parte II]

>> A partir daqui a historia é narrada por Lucas Amell <<

Antes...

Ele pôs a mão direita no meu ombro. Sorriu levemente e foi para o quarto de Damon. Foi difícil ter me controlado daquela forma, eu estava com ciúmes e com raiva. Era obvio que era ele que havia se declarado. Eu estava com ciúmes por ele ser tão próximo e obviamente amá-lo e com raiva por fazê-lo sofrer e se sentir culpado. Foi então que vi meus pais e esses sentimentos foram colocados em um canto.

Depois...

Apesar de ser um Amell eu não era como a maioria dos riquinhos adolescentes. Magie Amell – minha mãe – possui cabelos loiros em cachos, seus olhos azuis eram ternos, mas severos e irredutíveis. Robbie Amell – meu pai – tem cabelos negros grisalhos, seus olhos eram castanhos, sempre teve um bom humor, mas era rígido.

Para minha mãe “uma namorada” para um de seus filhos deveria ter dois requisitos: ser de uma boa família e ter uma ótima educação.

Há alguns anos eu a desafiei, mas de alguma forma ela deixou essa passar, talvez meu pai tenha acalmado os ânimos já que ela não gostava do fato de ir contra a lei natural da natureza. Meu pai não era contra, mas também não era a favor, ele tem uma apatia com todo o caos que minha mãe fazia.

Ainda estavam vivas duas perguntas que minha mãe havia feito ao me perguntar sobre Damon.

– Onde ele estuda? Elite? Sigma?

– Onde acha que eu estudo?

– Então a família tem maravilhosas condições.

– Ele sem sombra de duvidas é incrível e ele é bolsista e estuda lá por mérito dele, além de ser um dos melhores alunos.

– Ah... Claro. E sua família eu a conheço?

– Creio que o pai dele não freqüenta o Country Club.

– Eu já imaginava. Inferiores.

E aquilo me magoara muito, mas sei que ela só quer o melhor para mim. Os Simons não eram como ela pensava e eu odiava não poder mudar sua visão do mundo.

– O que fazem aqui? - perguntei ao ve-los se aproximar de mim.

– Você tem que tomar um banho filho. – disse-me Magie.

– Dormir e comer. – completou meu pai.

– Eu estou bem.

– Filho eu sei que você gosta muito “dele” e esta preocupado, mas eu e seu pai também estamos. Com você.

– O que esta querendo dizer com isso?

– Que ele não faz bem a você Lucas.

– Magie. – meu pai a olhou repudiando tal ato.

– Robbie você vai deixar nosso filho arruinar a sua vida por um garoto doente aponto da morte e... Inferior e isso não é normal ele é homem.

Eu estava a ponto de explodir quando Marcus – meu irmão mais velho – se aproximou. Ele era mais alto do que eu ele tem cabelos negros e lisos, seus olhos era verdes e sua pele era bronzeada.

– Mãe se acalme.

– Como vou? Seu irmão quer me matar de desgosto.

– Não seja melodramática Magie, deixe-o em paz. – disse Marcus.

– Robbie?! – disse minha mãe ultrajada.

– Você sempre exagera, cria uma tempestade em uma noite de verão Magie.

– Eu não acredito no que estou ouvindo, meu próprio marido!

– Papai leve a mamãe e a faça se acalmar eu tomo conta de Lucas.

– Vamos Magie. – papai a puxou.

– Mas Robbie...

– Depois querida...

Meu pai olhou para traz e deu um leve sorriso de desculpa pelo o ocorrido, eu sei que ele achou totalmente desnecessário e às vezes era complicado entender toda complexidade do Sr. Amell. Marcus me olhou e me senti como uma criança de quatro anos que precisa da ajuda do irmão mais velho para se defender.

– Você sempre foi esquentado, puxou a mamãe. – concluiu ele.

– Não. Mamãe é a única que me tira do serio.

– Eu sei. Ela fez o mesmo escândalo quando me casei com Alice, ainda posso ver a indignação e o desgosto no rosto dela às vezes, mas ela supera, ela sempre supera ou pelo menos aprender a conviver.

– Pensei que estivesse na Carolina do Norte. O que faz aqui?

– Papai me ligou. – ele deu de ombros.

– Alice veio?

– Não. Alice foi divulgar seu novo livro, ela queria esta aqui, mas lembrei que divulgar o seu trabalho era melhor do que enfrentar Magie Amell.

Rimos.

– Então o que você fez?

– O de sempre – ri sarcasticamente – namoro um cara...

– E...

– Ele esta... Morrendo. – a ultima palavra soou como um sussurro.

Marcus me olhava cautelosamente, ele colocou a mão no meu ombro e riu levemente, me reconfortando.

Comentários

Há 1 comentários.

Por Oi em 2013-06-21 01:04:19
-* de oi