Capítulo 2 - O prisioneiro

Parte da série Pré Astecas

Na manhã do dia seguinte, escoltado por alguns soldados, ele vistoria os prisioneiros, ajoelhados aos montes, próximo às precárias prisões, apressadamente construídas. Bem cedo, ele havia se reunido ao conselho, e falado sobre o presságio que tivera durante a noite, explicando como solucionaria a crise.

E rapidamente estava pondo seu plano em prática. Apontou para um escravo, alto e másculo, e dois soldados foi pegá-lo, sob os olhares de dúvida e medo dos outros presos, que não tinham idéia do que estava acontecendo. O líder continuou escolhendo prisioneiros, observando-os como se fossem um gado magro e mal cuidado.

A princípio houve alguns no conselho que não concordaram, mas o líder contou sobre o sonho que tivera com os deuses. E assim, os convenceu. Afinal, ele os havia trazido até a vitória, só poderia ser um escolhido das divindades. Esse pensamento o fez sorrir, enquanto apontava para mais outro escravo.

Os pobres prisioneiros apenas olhavam o senhor de seus destinos implorando com palavras balbuciadas e olhos hesitantes por alguma misericórida. Mas não o próximo a ser apontado, um herói entre os derrotados, um guerreiro cujo porte se destacava. Ele encarou o líder demoradamente, como se fosse atacá-lo, mas este não se abalou. Estava ébrio de tanto poder. O conselho o obedecia. Ele sabia que poderia fazer o que quisesse.

Saiu com cinco prisioneiros, cada um levado por um par de soldados. Chegaram a uma clareira próxima à entrada das prisões. Os guardas posicionaram bruscamente os prisioneiros lado a lado. - O que vão fazer conosco??? - um deles insistiu em perguntar, sendo completamente ignorado.

Iniciando pelo primeiro à sua esquerda, o líder pareceu analisar o preso. Este evitava seu olhar, então o líder segurou seu queixo e olhou bem seu rosto. O soltou, caminhando por trás do mesmo, ainda observando. Instantes depois, parecendo desinteressado, começou a olhar o seguinte.

Um pouco mais ousado, com a palma da mão aberta, sentiu o firme peitoral do prisioneiro, indiferente pela reação de rejeição do mesmo. Também examinou as costas dele, e riu quando o preso o insultou por apalpar a bunda dele, enquanto caminhou próximo ao prisioneiro seguinte.

O guerreiro quis avançar agressivamente na direção do líder, sendo contido pelos guardas. Ele grunhiu irritado, enquanto sentia o toque repulsivo dele em seu corpo tenso. Indefeso, ele relaxou um pouco no momento que os apalpos cessaram, quando viu o líder fazer um gesto a um dos guardas, para abaixar. Abaixar o quê?

- PERVERTIDO!!! FILHO SEM PAI!!! - o guerreiro esbravejou, quando o guarda puxou a roupa em sua cintura para baixo, o deixando completamente nu. Humilhado, ele procurou se agaixar, enquanto o líder ordenava que os outros fossem devolvidos à prisão. Em sua mente, repassava as imagens da carne que se mexeu solta e descontrolada entre as másculas coxas do prisioneiro restante... Sim, ele era perfeito...

Poucas horas mais tarde, o líder se agaixava só em um aposento secreto, movendo uma pedra no piso o mais lentamente possível. Ela cobria um buraco, exatamente no teto de onde o guerreiro estava sendo mantido aprisionado.

- Deixem-me SAIR!!!! - ele gritava e esmurrava a porta de madeira, com fúria e energia. O líder deitou no frio piso, tentando não tirar os olhos de seu prisioneiro. Os cabelos negros dele, ligeiramente compridos, estavam soltos, dando volume aos movimentos enérgicos contra a firme porta da cela. Ele podia ver a tensão nas fibras musculares dos ombros hipertrofiados, um gasto de energia completamente inútil, a não ser pela exibição de virilidade, que agradava o atento observador.

O prisioneiro grunhiu e resmungou, enquanto se agaixava, a testa encostada no obstáculo imóvel, momentaneamente exausto, sem saber que no piso superior, os olhos do líder o admiravam. Sim, agora no isolamento daquele aposento, era possível ao líder externar o seu gosto pelo corpo de um homem como aquele guerreiro. As costas cheias de complexas estruturas musculares se mostravam, pulsando suadas, no ritmo de seu pesado respirar. A pele era bem morena, provavelmente mais pela própria natureza do que pela exposição ao constante sol.

Com os dedos de uma mão, o líder já começava a acariciar seu tenso sexo, que já há alguns momentos se destacava em suas vestes arejadas. Seus olhos gulosos estavam agora fixos na carnuda bunda de seu prisioneiro, que é claro, por ordens suas estava sendo mantido como havia chegado, completamente nu. Ele teria continuado absorto por muito mais tempo, se o guerreiro não tivesse se levantado novamente continuando suas tentativas de fugir de sua prisão. Mais sorte teve o ereto membro do líder, que se encontrava livre e exposto para receber os carinhos de sua mão.

Aproveitando a interrupção, ele fechou os olhos, e recolocou a pedra sobre o orifício que lhe permitia observar seu objeto de desejo. Faltava pouco, pensou, e ele teria o que queria...

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