Presente?

Parte da série O sobrinho do Papai Noel

- CALABOCA!!! - cara, eu fiquei muito irritado!!! Como é CARA DE PAU esse sujeito!!! Ficou ali, com aquele ar de coitado, tentando despertar a minha simpatia com aquele "conto de Natal" fajuto para se safar dessa situação!

- Calma! Pensa!!! Como eu poderia ter entrado aqui? E para onde foi parar a minha roupa? Eu juro que é tudo verdade!!!

- É TUDO mentira!!! Nem tem criança aqui, seu desgraçado!!!

- Não??? Um garoto chamado Pedro? - ele pareceu perplexo, de verdade. Que bom ator!

- Pedro sou EU!!! - respondi antes de pensar em proteger minha identidade. Mas ele com certeza já devia ter conseguido o meu nome com algum informante, devia pertencer a um bando, uma quadrilha assaltando no Natal.

- E... eu sei que é incomum, mas meu tio-avô presenteia adultos às vezes... - ele já estava tentando "consertar" a estória. É um malandro mesmo. Nem sei por que estou discutindo com esse filho da puta. Fui para cima dele e recomecei a arrastá-lo para a porta do apartamento.

- Por favor!!! Não faz isso, eu tô pelado!!! Não tenho como voltar para casa assim!!! - dessa vez procurei ignorar os apelos dele. Como confiar num cara desses?

- Calma!!! Olha ali! Por favor, olha!!! Tem um presente!!! - desconfiado, dei uma olhada na direção da árvore de Natal. Apesar de improvável, ele estava dizendo a verdade. Bem ao lado do vaso, havia um pequeno pacote embrulhado com um laço vermelho. Só da posição onde estávamos agora ele ficava visível.

Ainda descrente, peguei o pacote. Cabia em uma das mãos apenas. - Era pequeno, por isso não estava achando ontem... - ouvi-o comentar, enquanto eu lia o cartão. Estava escrito: "Para: meu sobrinho neto. De: Papai Noel". E no verso, ainda dizia: "Válido até o Ano Novo! HO! HO! HO!".

Com um leve sorriso, de quem apresenta uma evidência de sua incrível estória, ele perguntou: - Não vai abrir?

- Este presente é supostamente para você. - eu respondi, e observando o sorriso dele se desfazer numa expressão de dúvida, abri o pacote. Arregalei os olhos, ao puxar pela ponta uma tira com cerca de uma dúzia de preservativos, e pelo menos a mesma quantidade de lubrificante.

Quis ver a reação dele, e o vi completamente estático, com os lábios entreabertos, como se aquelas camisinhas na minha mão trouxessem alguma revelação mais profunda para ele. E a possibilidade que me veio à mente foi que talvez ele não fosse um assaltante. Mas um cara inventando uma complexa estória só para transar comigo. Pô, um tesudo desses! Talvez houvesse a remota possibilidade de eu recusar, mas era só ele ter pedido!!!

E juro que foi algo puramente orgânico, mas com aqueles pensamentos, minha cueca samba-canção começou a se estender na frente, descontroladamente... e eu vi que ele notou, ainda paralisado, até que com uma expressão de incômodo, ele afastou as pernas, tentando olhar a própria intimidade com discrição, mas era impossível escondê-la de mim.

Cara, e que bela visão dele eu estava tendo!!! E progressivamente, estava aumentando e levantando, certamente ao me ver ali, tendo exatamente a mesma reação. E o motivo do incômodo dele ficou bem claro. Havia um laço, igualmente vermelho e com um cartão, amarrado bem na base do membro dele!

Me aproximei, fitando aqueles convidativos olhos azuis, procurando alguma reação dele. Não houve nenhuma, ele apenas me encarava, sedutor, respirando profundamente. Aproximei as mãos do laço vermelho... Salivei... Os pelos púbicos dele eram castanhos, como no resto do corpo, mas a pele do escroto e de metade do membro dele tinham uma cor usual, não tão clara. A glande era bem avermelhada, úmida e brilhante. Soltei o nó, e relutantemente, desviei meu olhar para o cartão.

Dizia: "Para: Pedro. De: Papai Noel". E também havia uma nota no verso: "Durar a vida toda, depende de você. HO! HO! HO!". E eu o ouvi gemer, virando levemente a cabeça. Também, meus dedos acariciavam aquele belo cacete, que agora liberto, se mostrava plenamente ereto!

- Pega o teu presente, pega... - vi que ele havia lido o cartão também, ao mesmo tempo que eu. Nem precisava ter pedido naquele tom de súplica, pois eu já estava hipnoticamente atraído por aquela piroca imponente. Meus movimentos eram involuntários!!!

Seu corpo produziu um pequeno espasmo quando meus dedos se fecharam ao redor daquele delicioso membro. Comecei a masturbá-lo devagar, sentindo aquele cilindro de carne rígido, pulsante e vivo... De olhos fechados, ele parecia estar apreciando a sensação, tentando expor ao máximo seu membro para mim.

E vários pensamentos começaram a passar pela minha cabeça, uma enxurrada de ponderações. Na minha frente havia um homem delicioso, tesudo, bonito e bastante excitado... Estava razoavelmente imobilizado, indefeso, desejoso. Quantos caras por aí não sonham com isso? Quantas vezes eu mesmo não desejei algo assim? Eu devia aproveitar ou ser cauteloso?

- Hmmmm... Ahhhh... - ele gemia um pouco mais ruidosamente, visto que eu agora havia aumentado o ritmo e a pressão em seu membro viril, e meu olhar se desviava para o rosto dele, os olhos fechados, a pele ficando mais corada. O corpo se contorcendo, o abdômen másculo se contraindo para dentro e para fora, e aquele cacete delicioso, a cabeça avermelhada dele ficando com uma cor mais intensa!!!

- Hmmmm... Ahhhh... - ele gemia um pouco mais ruidosamente, visto que eu agora havia aumentado o ritmo e a pressão em seu membro viril, e meu olhar se desviava para o rosto dele, os olhos fechados, a pele ficando mais corada. O corpo se contorcendo, o abdômen másculo se contraindo para dentro e para fora, e aquele cacete delicioso, a cabeça avermelhada dele ficando com uma cor mais intensa!!!

Me parecia agora que realmente o que ele queria era uma boa foda. Ficando pelado de manhã no meu apartamento, trazendo aqueles preservativos e pondo aquele cartão amarrado no pau, só para me envolver em alguma estranha fantasia erótica... alguns detalhes permaneciam inexplicados, mas aquela coisa de Papai Noel ainda me parecia irreal, ou será que nem tanto?

Sinto algo úmido em meus dedos, e vejo gotas transparentes vertendo do inchado caralho dele. - O velho safado armou pra mim... OOOHH... OOhhh... Hmmm... - ouço-o gemer sensualmente, quando começo a lamber a sensível glande do pau dele. Adoro esse fluido, salgadinho, delicioso...

E lentamente perdendo a razão, fico pensando no que devo ter feito para merecer este macho tesudo... O Papai Noel devia mesmo ser um velhinho bem safado... pelo jeito, ser gay não o incomodava. Com tantos caras com quem transei, ainda tinha sido escolhido para essa armação que ele estava aprontando com o próprio sobrinho neto!!!

- AAhhh... Issooohhh... Ahhh... Ahhh... - quando dei por mim, já estava com a pica dele roçando a minha garganta, deslizando pelos meus lábios. Algo como uma fome mortal de rola me tomou, e eu comecei a estimulá-lo com sofreguidão, de modo que quando me passou pela cabeça novamente a possibilidade dele ser um assaltante e mentiroso compusivo, ou coisa pior, já tinha concluído que não poderia parar agora. Com aquela ereção, ele não estava pensando em outra coisa que não fosse uma boa foda comigo, depois eu parava para pensar.

- Maaaiss... Ahhh... Chupa, chupa gostosoooohhh... - mesmo amarrado e com o corpo todo torto, ele gemia e se contorcia louco de tesão. Senti suor correr pelo meu rosto, e me perguntava qual teria sido a última vez que senti tanto prazer assim. Não sei se era excitante por que ele era um desconhecido invasor, um homem muito atraente, um indefeso prisioneiro, um pênis ereto à minha disposição, ou tudo isso junto, e naquele momento, acabei tomando uma decisão crítica.

Comentários

Há 1 comentários.

Por em 2012-12-05 10:54:15
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