Capítulo 6 - Paulo

Conto de thsereno como (Seguir)

Parte da série Aquela História Escondida

OLÁÁÁÁ!!!

Estive um tempo (grande) fora. Aconteceu muita coisa nesse tempo, inclusive nada. Fiquei doente por umas semanas e depois fiquei procurando algum ânimo pra escrever. Até que vendo uns rascunhos, tive umas ideias para esse capítulo (e os seguintes). Espero que gostem, se divirtam e que possam continuar acompanhando.

P.S.: Hoje tem momentos +18, porém me perdoem, pois não tenho experiência suficiente pra contar todos os detalhes sórdidos. hahahaha

Abraços e boa leitura!

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(No Capítulo Anterior...)

Neto - E você parece que me conhece há anos. Como posso confiar em você também?

Paulo - Um coração partido sempre reconhece o outro.

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(Narrado por Paulo)

Sempre existe uma pessoa. Não importa o quanto a gente corra ou nade, mas sempre tem uma pessoa que revira todo o nosso ser, tornando uma bagunça generalizada e sem controle. Comigo não poderia ser diferente.

O “meu alguém” surgiu no meu 3° ano. Sempre dizem muitas coisas sobre tal ano e eu, ceticamente, não acreditava que seria possível acontecer muita coisa relevante. Só iria depender de mim. Porém, não estava muito disposto a ter coisas diferentes, ainda mais numa sociedade tão preconceituosa quanto a nossa.

Todavia, nesses momentos céticos, àquelas pessoas citadas aparecem. Assim, veio ele. O nome dele era Arthur, com seus 19 anos. Tinha se mudado recentemente para cá, o que se tornou um fato curioso. Brincar com sotaques, expressões e outras coisas facilmente impressionáveis. Nada de faces angelicais ou puramente fofas. O Arthur não. Ele tinha algo mais.

Carregava uma face pesada, barbuda e olhos cansados de tanto observar. Desdenhava a todos com um sorriso despretensioso e desmerecedor. Sorria como não se importasse com nada.

Sinceramente, não poderia te descrever se era carência, ou se aquilo de fato me atraia, porém ele me cativou desse jeito. Apaixonei-me como quem cai de paraquedas.

Trabalhos colegiais iam e vinham, e todo aquele jeito pragmático foi dando lugar a uma pessoa mais 'humana'. E então ele parecia diferente, de todos aqueles caras que já gostei ou me aventurei. Ele era real. Ele estava ali, na minha frente, e só dependia de mim para ter algo mais.

- Arthur?

- Hum...?

- As aparências enganam...

- Ah é? De que forma?

- De uma forma positiva, eu acho. Tinha expectativas diferentes sobre você.

- Expectativas, expectativas... Elas só atrapalham. Mas o que você esperava?

- O pior, talvez. Um cara fechado, insuportável, que faria o inferno naquela sala e pegaria todas as cocotas que quisesse - Como se eu fizesse cócegas, o Arthur riu sem parar.

- Quão decepcionante devo ter sido então...

- Pelo contrário!

- Ué, por quê?

- Eu não gostaria de você se fosse do jeito que citei.

- Então você gosta de mim?

(Mais malicioso impossível)

- É... Sim... Não! Quer dizer, você é meu amigo hoje em dia, não é? Então te admiro bastante!

- Amigo, né... - pensei não ser verdade, mas sua mão já estava na minha coxa.

Esse é o momento que você fica completamente desarmado e não consegue esconder sua cara de c# de tanto constrangimento. Porém eu deixei. Aquilo era tão bom, tão... perigoso.

- O perigo te excita, Paulo?

Nessa altura, o Arthur já estava no meu pescoço pronto para o ataque...

(Tin don)

- Que desgraaaaça de pessoa toca a campainha nessas horas?!

O Arthur sorriu supersticiosamente e o deixei no quarto onde "estudávamos".

- Mãe!!! Você por aqui, tão cedo...

- Sim, querido. Consegui me livrar daquela porra mais cedo hoje! Mas que cara é essa? Parece até que viu uma cobra, eu hein...

- É porque cansei de estudar. Essa semana tem prova, e enfim, tá calor...

Não poderia estar mais sem graça. Para completar, o Arthur surgiu com sua cara de quem estava absolutamente em casa. Faltara um samba canção e uma cerveja na mão; mais harmonioso em casa impossível...

- Olá, boa tarde!

- Oi... Você é o...?

- Arthur! Me desculpe não ter me apresentado. Sou colega do Paulo.

- Ahhh, sim. O Paulo nunca traz colegas em casa. Mas que bom que está o ajudando. Ele dificilmente pede ajuda - disse a mesma sem deixar de puxar minha orelha.

- Bom, ele falou bastante da Senhora e...

- Senhora? Olha, querido, Senhora ficou naquela novela lá. Pode me chamar de tia. Tia Susi, porque eu sou uma boneca de fato.

- Realmente! O Paulo estava certo sobre você. Totalmente carismática!

- Ele certamente está – E seus olhos se voltaram para mim como uma arma do Exterminador do Futuro pronta para me detonar.

Os segundos de silêncio foram interrompidos por uma facada inesperada. Começaria a luta da minha mãe para tratar o peixe. Chamei o Arthur de volta para o quarto para continuar os estudos.

- Então, né... Parece que alguém não precisa de tanta ajuda assim.

- Talvez não, talvez sim... Talvez eu só precise da sua.

***

As coisas caminhavam bem com o Arthur. Eu realmente gostava dele e de todas as suas faces. Ele começou a preencher as minhas tardes e sentir algo se tornou inevitável, assim como o primeiro beijo. Não foi o esperado, mas como o próprio odiava expectativas, eu deveria aprender com ele. Um minuto de distração foi o suficiente para ele me roubar um beijo. Um, dois, e outros mais. Ele parecia não ter limites. Insaciável, voraz, sedento. O Arthur me deixava louco! Eu já não poderia ter controle sobre mim mesmo.

O controle que já me afetou tanto, de outras formas, o qual não me fazia sofrer, foi perdido. Eu precisava de mais. Precisava daquela sede, fome, desejo. Aquele estado deveria ser constante. Assim, eu me entreguei. De alma, e de corpo também.

Foi numa terça-feira, quando tinha lhe chamado para estudar para uma prova de Física e Química.

- Eu realmente não nasci pra gostar dessas matérias. Física até vai, tem aplicabilidade. Mas Química? Pra que serve isso?

- Só faz sentido pra quem é da área, não adianta.

- Não entendo porque dizem que rola Química entre duas pessoas. Só pode rolar átomos, feromônios ou sei lá mais o quê!

- E o que você prefere? - questionou o Arthur enquanto se aproximava de mim.

- Física! Faz muito mais sentido. Atrito, calor, ação, reação...

- Será?

- Claro que sim, Arthur.

- Sabe o que todo cientista faz antes de comprovar a teoria?

- Levanta hipóteses?

- Experimenta.

- Arthur, eu...

- Shhh...! Não era Física que queria? Que tal a terceira lei de Newton?

- Ação e Reação?

- Exatamente.

Um só sussurro já foi mais do que suficiente pra deixar o meu pau duro e pronto. Arthur colou o meu corpo contra o seu. Estava preso. Já havia esquecido a comida e de tudo mais que fizera em outrora. Só aquilo importava. E como ele é bom nisso! Não sentia nervosismo dessa vez, tensão ou qualquer outra coisa que me bloqueasse. Eu era dele. Completamente dele.

- Quem recebe calor...

- Realiza trabalho e aumenta a energia...

- Muito bem, meu aluno. Sentiu a dilatação volumétrica?

- Seu bobo, larga de nerdice e vamos ao que interessa.

Possuindo o meu corpo, o Arthur tirou a minha camisa e passou a explorar cada canto adormecido do meu ser. Passou sua língua por toda a extensão do meu abdômen e continuou a descer. Em questão de minutos, já estava sem roupa. Sua boca sedenta aos poucos preenchia o vazio ao se encher com meu pênis, chupando com vontade. Nunca alguém tinha chegado àquele ponto. Desde já me arrependia por não ter feito isso antes. Tudo que ele fazia, parecia perfeito. O Arthur me chupava e continuava olhando nos meus olhos.

- Tá gostando?

- Hum rum (entre gemidos).

- Que bom, porque está só começando...

Assim, o Arthur me carregou até o quarto, jogando-me na cama, me deixando de frango assado. Dessa vez, ele se despiu e foi até a minha bunda. Depois de deixa-la umidificada, começou a penetrar lentamente. A dor era certa, mas o prazer era maior ainda. Podia sentir seu corpo suado bem perto do meu, enquanto me beijava. Seu suor pingava sobre mim, com estocadas cada vez mais fortes. Até que a dor afrouxou, o coração desacelerou, o corpo relaxou e o Arthur gozou. Repetimos a dose por mais duas vezes até o sono pegar.

Aquele parecia o céu. Porém, se tudo que sobe, desce, graças à Gravidade... era hora do paraquedas ser desarmado.

(Continua...)

Comentários

Há 1 comentários.

Por Peu em 2015-04-24 23:34:51
A coisa começou a esquentar, hein! Cara, já li todos e achei interessante! Parabéns! Pedro