Capítulo 2 - Descobertas e flertes

Conto de thsereno como (Seguir)

Parte da série Aquela História Escondida

Olá, pessoal!

Desculpa a demora pra postar.

Torço para que se envolvam na história e que gostem dela.

Have fun (:

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No último capítulo...

E realmente ele estava. O que disse mesmo sobre ser irresistível?

- Tudo bem, Marcelo. Não tem como te dizer não.

- Acho bom. Já posso postar algo no seu Facebook tão grande que todos acharão bonito e pensarão que eu escrevi, mas na verdade peguei de algum livro qualquer?

- Não, Marcelo, só você já me basta. Até chegarmos a dividir uma lasanha.

- Totalmente de acordo.

De fato, estava encantado.

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Já se perguntou como pode gostar tanto de alguém só ao falar, conversar, sem ao mesmo tocar, sem perceber? Quem sabe eu seja um pouco louco, de fato. Um louco por amor. Desesperado, agoniado. Uma loucura rotineira, indissociável.

Era um novo dia, diferente do passado. O tempo pesado deu lugar a um sol escaldante, nada bom para os amantes, caçadores de arrepios. Não queria acreditar, porém acordei feliz! Os lampejos de felicidade ecoavam um nome que girava toda minha mente.

A meta do dia? “Não se iluda, não se envolva, não se deixe enganar”. A emoção contradizia, sem mesmo filtrar. “Se aventure, não perca tempo, aproveite enquanto dá”.

Talvez por intervenção divina, consegui pensar em algo que me convencesse. Eu deveria conhecê-lo mais, antes de tudo.

Mas como conhecer alguém que não tocava, sentia, olhava, percebia... Argh. Até nisso o Marcelo se torna um mistério. O único e certo jeito era conversar. Sem agonia, quem sabe.

Bom, o tempo passa e nessa altura já mensuro seus sorrisos e olhares. Conheço seu jeito bobo ao ser zoado por ser loiro ou por conta de algo da sua faculdade. Sei que adora danças latinas, principalmente o tango. Vodka, sua bebida preferida. Ele não é daqui, não falava nos seus pais e em mais ninguém. Anda de samba canção quase sempre e tinha gatos adoráveis.

Sua voz soava doce e suave como o vento. Sua fala tão graciosa como a praia do Rio Vermelho. Tão... perfeito. E quem sabe é? Nunca um cara tinha me aturado por tanto tempo! Ele continuava com tanta gentileza e interesse, mesmo com meu tom tão desesperador. Eu teria medo de conversar comigo mesmo.

(A primeira tentativa)

Já faz mais de um mês que começamos a conversar e senti certa justiça para um encontro. Sim... Que mal iria fazer encontrar pessoalmente aquele ser irresistível capaz de roubar todos os meus pensamentos vagos? Pois, mesmo sem muito crer, o chamei.

- Sabe a Ana Carolina?

- Quem, a cantora?

- Ela mesma.

- Que tem?

- Ela perguntou por você?

- Por mim? Por favor, Neto. Qual foi?

- Nada demais. Ela só queria saber em qual rua minha vida vai encostar sua...

- Palhaço! – Disse o Marcelo em tom de deboche. Poderia imaginar um sorriso solto para mim. – Só vai querer a rua?

- Acredito que só a rua não me basta.

- E o que te basta?

- Você. Por inteiro.

- Ui! Tá ficando espertinho, hein rapaz?

- Uma hora teria que aprender, conversando com um galanteador desses.

- Olha que assim te encontro sem titubear.

- A demora é sua.

E de fato era. Eu poderia dar menos na cara, talvez, mas ele me faz perder o controle.

- E então, aceita? Sair comigo, perder um tempo, passar uma tarde, sem pressa ou muitas falácias diversas? Apenas nós dois?

- Ganhar um tempo com você seria maravilhoso.

- hahaha, começou então com as cantadas?

- Eu te devia uma.

Resposta errada, Marcelo. Eu te devo muito mais. Devo uma felicidade e uma estranha paz que só ele me proporciona.

De fato, estava entregue.

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