Cinquenta tons de cinza / 1 capítulo / parte 1
Parte da série Cinquenta tons de cinza / 1 Temporada
Eu olho com frustração para mim mesmo no espelho. Maldito cabelo, ele simplesmente é uma droga, e maldita Katherine Kavanagh por estar doente e me sujeitar a esta provação.
Eu reviro meus olhos em exasperação e olho para o pálido menino de
cabelos castanhos com olhos azuis muito grandes para seu rosto, olhando
fixamente de volta para mim, e desisto. Minha única opção é conter meu
cabelo rebelde e esperar que eu pareça meio apresentável.
Kate é minha companheira de quarto, e ela escolheu justamente
hoje para sucumbir à gripe.
Então, ela não podia comparecer a entrevista que ela agendou,
com algum magnata mega industrial que eu nunca ouvi falar, para o jornal
estudantil. Então eu tive que me voluntariar. Eu tenho exames finais para estudar, uma redação para terminar, e eu devia estar trabalhando esta
tarde, mas não, hoje eu tenho que dirigir duzentos e sessenta e cinco
quilômetros para o centro de Seattle a fim de encontrar o enigmático CEO
da Grey Enterprises Holdings Inc. Como um empresário excepcional e
benfeitor importante de nossa Universidade, seu tempo é
extraordinariamente precioso, muito mais precioso que o meu, mas, ele
concedeu a Kate uma entrevista. Um verdadeiro golpe de sorte, ela me disse.
Maldita atividades extracurriculares dela.
Kate está encolhida no sofá na sala de estar.
— Charlie, eu sinto muito. Demorei nove meses para conseguir esta
entrevista. Levará outros seis para reagendar, e nós duas vamos estar
formadas até lá. Como editora, eu não posso estragar isto. Por favor, — Kate
me implora em sua voz rouca, de garganta inflamada.
— Claro que eu vou Kate. Você deve voltar para a cama. Você gostaria
de um pouco de Nyquil ou Tylenol?
— Nyquil, por favor. Aqui estão às perguntas e meu mini gravador. Apenas aperte gravar aqui. Faça anotações e eu transcreverei tudo.
— Eu não sei nada sobre ele, — eu murmuro, tentando e falhando
em suprimir meu pânico crescente.
— As perguntas virão ao seu encontro. Vá. É uma longa viagem. Eu
não quero que você se atrase.
— Ok, eu estou indo. Volte para a cama. Eu fiz uma sopa para você
aquecer mais tarde. — Eu olho para ela ternamente. Só por você, Kate, eu farei isto.
— Eu sei. Boa sorte. E obrigado Charlie, como sempre, você é meu salvador.
Juntando minha mochila, eu sorrio ironicamente para ela, então me
dirijo porta afora para o carro. Eu não posso acreditar que eu deixei Kate me
convencer disto. Entretanto, Kate pode convencer qualquer um de qualquer
coisa.
Ela vai ser uma jornalista excepcional. Ela é articulada, forte,
persuasiva, argumentativa, bonita e ela é minha mais querida, querida
amiga.
As estradas estão limpas quando eu parto de Vancouver, com acesso
a Washington em direção a Portland e a I-5. É cedo, e eu não tenho que
estar em Seattle até às duas da tarde. Felizmente, Kate me emprestou seu
desportivo Mercedes CLK. Eu não tenho certeza se Wanda, meu velho
besouro VW, faria a jornada a tempo. Oh, o Mercedes é uma diversão de dirigir,
e as milhas escapam quando eu piso no pedal até o fundo.
Meu destino é a sede global da empresa do Sr. Grey. É um edifício
comercial enorme de vinte andares, todo em vidro curvo e aço, uma
estrutura arquitetônica fantástica, com Grey House escrito discretamente
em aço acima das portas de vidro dianteiras. É uma e quarenta e cinco
quando eu chego, estou tão aliviado de não estar atrasado quando eu entro
na enorme, e francamente intimidante portaria de vidro e aço, em arenito
branco.
Atrás do balcão de arenito sólido, uma muito atraente, adestrada,
jovem loira sorri agradavelmente para mim. Ela está vestindo um terninho
carvão e camisa branca, mais elegante que eu já vi. Ela parece imaculada.
— Eu estou aqui para ver o Sr. Grey. Charlie Steele por Katherine
Kavanagh.
— Com licença um momento, Senhor Steele. — Ela arqueia sua
sobrancelha ligeiramente quando eu permaneço conscientemente diante
dela. Eu começo a desejar que eu ter pegado emprestado um dos ternos...
Contínua...
Espero que gostem desta adaptação Bjs...