O deus grego e o ninfomaníaco

Conto de Vincent como (Seguir)

O que acontece quando uma força que não pode ser detida se choca contra um objeto que não pode ser movido? Êxtase...

Tudo começou com uma manhã preguiçosa de sexta-feira, 03/01/14. Eu estava com uma bela de uma ereção matutina e decidi ligar o laptop na TV e visitar um site pornô que frequento. Assisti a este vídeo (http://www.redtube.com/511384?utm_source=PBWeb&utm_medium=PT&utm_campaign=PBWeb) e me encantei pelo ativo do vídeo, seu peito bem-definido e peludo, seu vigor de um modo geral e a gozada gostosa no final. Bati umazinha para me aliviar e fiquei naquele relaxamento típico do pós-coito, ponderando sobre como seria encontrar um macho como aquele de verdade.

Sou gatinho, vou à academia três vezes por semana, sou branquinho, loiro natural e por inteiro, olhos castanho-esverdeados, lisinho, cabelos pela altura dos ombros, ondulados, uma faixa de barba loira fininha que contorna o rosto. Tenho 27 anos mas aparento ter 20. Uma vez fui sair com um cara e ele não queria me levar ao motel pois achou que eu era “de menor” e que ele ia acabar sendo preso. Foi só quando mostrei minha habilitação que ele e eu saímos juntos.

Não dou pinta de ser gay, não sou do meio, não sou ativista, mas entre quatro paredes eu sou completamente passivo, quase insaciável por homens, adoro ser penetrado, adoro cheiro de macho, suor de macho, pêlos de macho, porra, etcetera. Não tenho nem nunca tive qualquer atração por transar com mulher e nas pouquíssimas vezes que fui ativo, logo perdi a ereção. Eu nasci para ser furado, rasgado, é isso o que me faz feliz.

Pois bem, decidi que iria sair aquela noite. Estava muito quente para ficar em casa e eu estava com um fogo irascível, uma vontade insaciável de dar sem parar. Sou ninfomaníaco, é uma patologia e faço terapia para combatê-la, mas não surtiu efeito ainda. E eis que existe em São Paulo um clube de sexo chamado “Clube dos Pauzudos”, na região do Pacaembu, e eu sou frequentador ocasional. Lá todo mundo fica peladão (é obrigatório), os ambientes são todos à meia luz e o sexo rola solto. Tem tatuados, vovôs, papais gostosos, jovenzinhos quase virgens, galera BDSM, negros, loiros, ruivos, morenos, gringos, gordos, altos, bombados, cheirados, enfim! Tem gente para todo gosto.

Cheguei, tirei a roupa, peguei umas camisinhas no balcão e subi para o andar da putaria. Mal acabei de subir e vi o cara que subia atrás de mim (e via minha bunda branca e redondinha rebolar nos degraus) me dando uma sacada de cima a baixo. Ele era um pouco gordinho, mas era bonito de rosto e de rola, e eu segui ele até a sala principal, que eles chamam de “dark-room” mas é apenas à meia-luz. Lá ele me encoxou, eu chupei um pouco o pau dele, que era mais grosso do que comprido, e ele ficou me encoxando. Não demorou para eu sentir as tentativas dele de entrar em mim, até que sussurrei ao ouvido dele que fosse devagar pois ele era o meu primeiro naquela noite.

Depois da familiar dorzinha inicial, ele me desbravou por uns bons minutos, de pé mesmo, ali no meio dos desconhecidos sem nome em busca de um objetivo comum: satisfação. Como é comum ali no clube, ele não chegou a gozar, apenas me comeu um pouco até cansar, me deu um beijinho na nuca e foi procurar outro buraco para meter. Eu, já desbravado, também fui atrás de outros.

Pois, acreditem se quiser, eu estive neste clube duas semanas atrás e tinha um vovô barrigudo que ficou se esfregando em mim a noite toda, na tentativa de me vencer pelo cansaço, e eu não deixei ele me comer. Pois bem, adivinhem se ele não estava lá de novo? E adivinhem se não tentou de novo chegar em mim? Sei lá, ano novo, “que tudo se realize”, essas paradas aí, decidi ceder aos apelos do vovô e fiquei bem quietinho enquanto ele me encoxava e me acariciava. No escuro todos os gatos são pardos, certo? Ele não querendo que eu o beijasse ou acariciasse, tudo estaria bem. Assim foi e, não demorou, senti o pau dele escorregar para dentro de mim, dessa vez sem dor, pois eu já estava mais aberto. Ele me apoiou em um dos bancos dali, eu me inclinei para frente e fiquei de quatro enquanto ele se satisfazia. Sem ter de olhar para ele, pude me concentrar no simples fato de que o pau dele era grande e gostoso, e se tem algo que eu gosto ainda mais do que gozar é proporcionar prazer aos outros. Eu sabia estar alegrando a noite daquele cara e, quando ele gozou, fiquei feliz pensando que havia realizado um sonho alheio.

Depois dessas duas fodas, eu estava bastante suado, tinha toda a sorte de líquidos escorrendo por mim, desde saliva, lubrificante e suor alheio até só Deus sabe o que, então fui tomar uma ducha. Eu estava me lavando quando o primeiro cara da noite, o gordinho do pau grosso, surgiu ali e veio ter comigo. Logo começamos a esfregação ali mesmo, nas duchas, e, quando vi, o rapaz da ducha ao lado estava se masturbando na expectativa de participar. Este era bem alto, devia ter 1.95m (eu tenho 1.80m e 78kg) e era bem magrinho, bem esbelto, mas com um pauzão comprido e um pouco envergado para a esquerda. Pois bem, o gordinho chamou o magrinho para participar, me abaixou para chupá-lo e eu senti quando o magrinho se posicionou atrás de mim e me arregaçou.

Eles trocaram turnos me revezando, por vezes eu chupava o magrinho altão do pau comprido, por vezes chupava o gordinho do pau grosso, enquanto o outro me enrabava, e vice-versa. Chegou um terceiro na roda, baixinho e gordinho, mas com o maior pau dos três, e logo eu estava de moedinha, passando de um para outro. Primeiro gozou o gordinho, depois o magrinho anunciou que ia gozar e meteu fundo em mim, me deixando saber que tinha chegado lá. O terceiro acabou indo embora antes de gozar, e eu fiquei ali, no chuveiro, limpando os restos de porra e suor que haviam ficado pelo meu corpo.

Depois de me secar e tomar uma água, tornei a subir as escadas, onde um rapaz forte, tipo bombadinho, com o maior pau da noite até então, apalpou a minha bunda, falou meia dúzia de obscenidades no meu ouvido e, depois de alguns beijos furtivos aos quais eu me esquivei (não gosto muito de beijar as pessoas neste clube), empurrou minha cabeça pra baixo e, me puxando pelos cabelos, me fez chupá-lo até quase engasgar e asfixiar. É comum neste clube o pessoal abrir rodinha quando percebem algo interessante acontecendo. Você fica lá no meio, sendo todo rasgado por tudo quanto é lado, e ficam dez voyeurs te olhando e se masturbando, talvez na esperança de pegar as sobras das suas pregas. Foi o que aconteceu. Quando cansei de chupar o moreninho bombado, ele me encaminhou meio que à força ao swing, um balanço de couro pendurado ao teto, me colocou lá de frango assado, com os pés presos nas argolas, e se atolou dentro de mim.

Doeu, no começo, pois para mim dar de frente é sempre mais difícil do que dar de quatro ou de costas, ainda mais porque o pau dele era bem comprido e bem grosso, mas quando está todo mundo em volta te olhando, você não quer desapontar ninguém. Ele basicamente ficou parado e balançando o swing, me fazendo ir e vir, de modo que não era o pau dele que fodia meu cu, mas meu cu que engolia o pau dele. Eu gemi alto, e o povo em volta delirando, volta e meia alguém passava a mão em mim, na minha bunda, no saco dele, no meu pau, no meu saco, chupavam meus mamilos, me davam um dedo para chupar, etcetera. Ficamos naquele ir e vir por um bom tempo, o pessoal ia embora e novos surgiam, até que o bombadinho me arrancou dali, me virou de costas, me pôs de quatro ali por sobre o swing e me fodeu sem dó até gozar com urros másculos e um abraço suado e gelado, como que se derretendo sobre mim, após ter ejaculado.

Ele saiu e eu fiquei ali, daquele jeito mesmo, de quatro, jogado, um boneco de trapos, aberto para quem quisesse entrar, ofegando, satisfeito. Depois de algum tempo, consegui fôlego para levantar, sair dali e tornar a tomar uma ducha, de modo a limpar todos os fluídos de dentro e de fora de mim. Quando tornei a subir, fiquei por algum tempo na sala de televisão, onde ficam passando uns pornôs e o povo vai para relaxar e aproveitar a iluminação melhor que tem por ali. Foi quando eu vi um sonho materializado, um deus grego, saído direto da Acrópole para excitar até o último milímetro do meu âmago: moreno de pele, cabelos castanhos ondulados e bons de correr as mãos, barba meio por fazer, feições bem masculinas, tórax e abdômen peludos, por baixo dos quais se via a musculatura definida, bastante pêlos pretos acima do pau e o próprio pau, meu DEUS, que pau lindo! Um pau grande, cabeçudo, rosado, circuncidado, curvado para cima, com um sacão grande, low-hanger, pendurado. Na hora lembrei do vídeo que eu tinha assistido de manhã, mas esse cara era mais, muito mais gato do que o cara do vídeo. Na hora tive a impressão, a certeza que ele não era gay porra nenhuma, que tinha namorada/noiva/esposa e que ela provavelmente não o satisfazia, levando-o a procurar alguém sem frescura, algum cara que o liberasse para foder e o chupasse com gosto, como uma mulher jamais seria capaz. Era um bissexual, talvez apenas um curioso, algo assim. A impressão que ele me causou foi muito forte, eu perdi meu chão por um segundo.

Ele, porém, parecia exatamente o tipo de cara que a minha vida inteira fez com que eu me sentisse mal, caras por quem eu sempre caio de quatro e me ignoram, caras que eu conheço através de bate-papos e, ao primeiro relance na webcam me deletam, por não ser idêntico a eles. Eu tinha certeza de que ele iria me ignorar completamente, por isso pareado ao tesão da visão, veio a agonia do inatingível. Ele ficou algum tempo naquele cômodo, sensualizando seu corpo perfeito, fazendo babar a mim e a muitos outros, depois foi embora, caiu nas trevas de algum cômodo obscuro da noite. Foi o tempo de eu suspirar por ele e, então, senti um corpo que vinha para encoxar o meu. Era um carequinha, não muito em forma, não muito sexy em nenhuma aspecto, mas com um pau duro e a ponto de bala. Bem, de volta a realidade, certo? O deus grego jamais seria meu, então melhor me contentar com o que eu tinha à disposição. Ele me levou ao canto mais escuro do corredor e, depois de chupá-lo um pouco, ele me virou e me fodeu. Foi coisa muito rápida, em questão de menos de um minuto ele estava ofegando e dizendo que havia gozado. Ele me agradeceu e foi embora.

Eu voltei para a sala principal e, dessa vez, fixei olhar com um negro alto e super definido, uma delícia. Ele era autoritário na medida certa e me fez chupá-lo até engasgar. Eu parava para respirar e lá estava ele se enfiando até o talo na minha garganta de novo. Tinha um pau de tamanho certo pra mim, era bem liso, tinha feições bonitas, sem barba, bem masculino, o tipo de negro com quem eu sempre tive fantasia de transar e, por acaso, nunca transei. Já transei com negros, mas nunca um como ele. Ele me puxava pelos cabelos e se afundava em mim, mas eu comecei a desconfiar que ele era daqueles que apenas gostam de ser chupados e que não fodem. E eu não sou o maior fã de chupar, gosto é de dar. Portanto fiquei de pé e olhei para ele de um jeito que era para ser uma despedida, quando ele virou e me perguntou se eu queria dar. Eu disse que sim e a dança começou. Ele me fodeu de uns seis ou sete jeitos diferentes, sempre com uma brutalidade bem vinda, ponderada, de quem sabe bem o que está fazendo, sabe que não tem nenhuma menininha virgem à sua frente. Ele era experiente e, no momento em que começava a machucar, ele trocava a posição, sempre dando um jeito de me abrir mais, me arregaçar mais, enterrar-se mais fundo expandindo meus limites.

Ao final da sétima posição, eu já estava quase pedindo arrego, quando ele tirou o pau de mim e me fez chupá-lo. Perguntou onde eu queria a porra, eu disse que na boca, e chupei-o com mais vigor até sentir que estava jorrando jatos quentes e adocicados dentro de mim. Um pouco escapou e foi parar na minha cara. Fiquei todo lambuzado. Ele me beijou, eu deixei, a boca dele era carnuda e gostosa, e depois fomos cada um para um lado. Com a cara e a boca toda esporradas, fui novamente tomar uma ducha. Já estava satisfeito, porém com o coração dolorido após a visão daquele deus grego saído direto de um delírio e escapado por entre os meus dedos sem ao menos ter tentado.

Saí da ducha e tornei a subir para a sala da televisão, onde o ar condicionado funcionava um pouco melhor e era menos quente. Eis que vejo o deus grego passar diante de mim, rumo ao fumódromo, onde parecia estar havendo um pequeno bacanal. Não pude deixar de notar que atrás dele, de perto, seguia-o um carinha com jockstrap, de cabelos cacheados, que se fosse ativo eu teria dado para ele também, porém o jockstrap revelava que era passivo como eu. Qual a função de um jockstrap senão facilitar o acesso? Dez segundos depois, o deus grego saiu do fumódromo, percebendo que não havia nada ali para ele, e o cacheadinho do jockstrap foi logo atrás, parecendo uma cadelinha seguindo o dono. Num rompante de determinação, já saciado, pensando em ir embora, eu segui a trilha do deus grego, porém demorei a atravessar o mar de corpos nus e acabei perdendo-o de vista.

Na sala obscurecida principal, procurei por ele, mas não o vi. Senti o desapontamento crescer e a coragem diminuir. Foi então que vi o cacheadinho envolto por uma série de caras, agachado, chupando um de cada vez, e ao redor desta rodinha uma outra rodinha, de voyeurs. Eis que o deus grego estava ali, ao alcance das minhas mãos, sem ninguém ao redor dele, paradinho, com o pau meia-bomba, uma estátua perfeita, Adonis, Apolo, Davi de Michelangelo. Já sabendo o que aconteceria, me aproximei dele, vi seu corpo magnífico de perto e acariciei seu abdômen suavemente. Eu tinha certeza de que ele se afastaria, me repeliria de algum modo. Não o fez. Me olhou de canto de olho, eu me coloquei à frente dele, acariciei-o um pouco mais, ele não fez objeção, então me agachei e me coloquei a chupá-lo.

Como já mencionei antes, não sou o maior fã de boquete, mas por aquele homem, para dar prazer a ele, eu fiz deep-throat e abocanhei o pau dele inteirinho, fi-lo dançar na minha língua, na minha glote, fui sentindo o meia-bomba endurecer como pedra, as mãos dele estacionarem por sobre meus cabelos, enquanto eu percorria seu peito peludo, áspero e macio ao mesmo tempo, com os músculos definidos por baixo, um ser perfeito, bom demais para ser verdade, o tipo de cara que em 27 anos jamais sequer olhou para mim, o tipo de fantasia que desde que sei que gosto de homens eu tenho.

Foi ele quem me ergueu, pelo queixo, e olhou nos meus olhos, acariciou meu rosto com uma das mãos, antes de gentilmente me virar de costas para ele. Meu Deus, ele ia me comer! Juro que naquele momento pensei que não importava como ou o quanto pudesse doer, eu ia deixar, poderia ter a complicação posterior que fosse, foda-se! Uma vida inteira eu esperei por um cara como aqueles, não iria perder a oportunidade, jamais.

Pois o pau dele não me causou dor nenhuma: deslizou, como uma luva, penetrou meu corpo como se houvéssemos sido esculpidos em negativo um do outro, ele com sua curva para cima, e eu, que não consigo muito bem dar de frente e prefiro estar de costas para o macho que me desbrava. Puta que me pariu, eu fui ao céu e até agora não voltei. Muita gente veio nos rodear: o ativo e o passivo mais gatos da noite, juntos! E depois de um começo suave, ele começou a bombar forte e rápido, bem forte, bem rápido, e eu comecei a gemer genuinamente, até que ficou tão veloz que eu emendei um gemido no outro, num contínuo que fez um dos pentelhos da rodinha de voyeurs vir me pedir para relaxar e ficar tranquilo. Imbecilzinho, mal sabia ele que eu estava entrando em alguma espécie de transe ali.

O deus grego parou por um segundo, dentro de mim, me abraçando forte com seus braços peludos de macho, curtindo meu corpo, roçando toda a pelugem escura, macia e áspera contra as minhas costas, roçando seus lábios e barba contra meu pescoço e, num instante, seus lábios encontraram os meus. Meu Deus, lábios tão doces! Os dentes tão alinhados e brancos! Que sonho de homem. A cada descoberta ele me fascinava mais. E, então, enquanto ainda nos beijávamos, ele recomeçou o vai e vem, e logo estava naquela trepada de coelho acasalando, um ritmo alucinante, ele atingindo pontos que nenhum homem jamais atingiu em mim, eu descobrindo sensações com as quais sempre sonhei, apenas, sem jamais realizar. Em geral meu pau fica mole enquanto eu dou, mas com ele não. Eu estava duro o tempo todo, um dos voyeurs, em dado ponto, agachou-se para me chupar. Ele atingia a minha próstata e meu pau jorrava pré-sêmen. Foi nessa altura que ele se atolou em mim e eu ouvi ele ofegar pesadamente e, finalmente, pela primeira vez, ouvi sua voz rouca, quando ele sussurrou “Gozei...” no meu ouvido. Depois mordiscou minha orelha, sussurrou “Delícia...” e partiu. Eu fiquei ali, enquanto a rodinha ia dispersando, sentindo algo escorrendo por entre as minhas pernas, pelo meu saco, pela minha bunda.

Eu estava enlevado, jubilado, alguma palavra bonita e rara que me escapa agora, transcendente, alheio a tudo. Cambaleando, não sei nem bem como, voltei à sala de televisão e, pela primeira vez na noite, senti meu rosto corar, enrubescer, como uma menininha virgem que acaba de descobrir o sexo. Sentei ali no couro e senti os líquidos que banhavam a minha bunda encharcarem a superfície e me fazerem deslizar. Fiquei ali sentado de pernas cruzadas, estático, um Buda em estado de Nirvana, um asceta, um autista em seu próprio universo, um ninfomaníaco enfim saciado. Decidi que iria embora, não era possível acontecer mais nada, estava tudo dito, estava tudo feito. Aquilo era a felicidade, aquilo que vem até agora e me inspira a escrever isto tudo, relato 100% verídico em todos os seus detalhes belos e sórdidos.

Se me arrependo de algo é de não ter procurado o cara depois e dito a ele “Você fez valer a minha noite. Você foi o melhor sexo que eu já fiz na vida.” Teria sido verdade. Já dei para mais de 500 homens, chutando por baixo, mas, depois dele, os outros serão para sempre os outros. Fui embora em estado de êxtase, cheguei em casa em êxtase, fui dormir em êxtase, acordei em êxtase, passei o sábado na cama em êxtase, dormi no sábado em êxtase, acordei no domingo em êxtase, escrevo todo este relato em êxtase e, amanhã, volto à rotina de trabalho e solidão, mas sei que aquilo foi real, que eu olhei para dentro das portas do paraíso e o que eu vi era bom demais, era a mais pura e simples beleza deste mundo.

Comentários

Há 1 comentários.

Por Vincent em 2014-05-17 21:24:11
No comments?