1.5 - Explicações e Revelações

Conto de Romântico como (Seguir)

Parte da série Por que não?

Ao entrar na barraca primeiro me acomodo, deitando de lado, para o lado de Juno, deixando um espaço para Leandro nas minhas costas, e percebo que ele dá um sorriso, bem fofo, por conta da minha atitude. Se deitou atrás de mim, com esperava, e para minha euforia (que conti firmemente), ele se deita de lado também, só que para meu lado, fazendo a gente dormir de “conchinha”, onde sua perna direita posiciona-se entra minhas pernas, fazendo-me sentir seu corpo carente pelo contato com o meu. Sinto-me extremamente seguro, e naquele momento extraordinário, adormeço.

Quando acordo, vejo que Juno continuava a dormir como o mais perfeito dos anjos, mas sinto falta daquele adorável corpo pesado encostado às minhas costas, e daquelas pernas pouco cabeludas que até onde me recordo estavam entrelaçadas às minhas. Levantei-me vagarosamente para não acordar minha irmã. Ao sair me dirijo ao Leandro, que estava sentado num galho duma árvore de altura mediana, e falo:

-Bom dia, meu lobisomem!

-Ótimo dia pra você também! –diz ele com um sorriso bem fofo, como o de alguém que se sente livre e desprendido de segredos e sentimentos trancafiados.

Ficamos um bom tempo olhando um para o outro como um verdadeiro casal apaixonado, que se prende um ao outro apenas com um simples olhar. Mas, quebrando esse momento, pergunto:

-Faz muito tempo que você acordou?

-Na verdade, eu nem dormi,esperei só você adormecer e voltei para meu “posto” para ficar de tocaia, caso algum vampiro ou animal quisesse interferir o sono de vocês...

-Fofo e meigo como sempre, e super protetor, aliás! – disse deixando escapar uma leve risada, o fazendoele rir também.

-Aquilo... É... Aquilo que eu e você dissemos e fizemos ontem, teve algum significado para você? –disse ele.

-Claro que sim seu bobo! Por que não teria? Eu te amo tanto que acho que me sentiria incompleto sem você, satisfeito? –digo o fazendo suspirar de alívio, fato ao qual dou uma bela gargalhada. –Ah... Leandro!

-O que foi?

-Você poderia explicar melhor o porquê desses vampiros quererem tanto minha irmã, a ponto de estarem dispostos a matar e a destruir quem estiver no caminho deles, e também me explicar um pouquinho porque eu fiz aquilo na hora da batalha contra os vampiros, aquelas explosões e tal... Você sabe! – digo.

-Vamos lá novamente, mais explicações, certo! Primeiro, os vampiros querem Juno porque, segundo meu avô, ela é a última descendente de uma linhagem secreta de semideuses, que possuem um imenso poder correndo pelas suas veias, e se os vampiros tomarem esse poder grandioso vão poder impor seu domínio sobre os humanos, e governar a Terra, é meio bizarro e cara de ficção, e você... É... Você deve ser um feiticeiro, mas a última vez que ouvi falar deles por aqui foi de uma família que vivia aqui pelas redondezas, mas que... Que...

-Conta, vai!

-Que foram assassinados por vampiros, por causa de uma rivalidade antiga, no entanto, nunca acharam os corpos de uma moça que estava grávida, mas que deram por morta, aí nunca mais ouvi falar deles. Mas eu acho que você não tem nada a ver com essa família, só se você fosse o bebê que a garota estava esperando e ela seria sua mãe

-Espera... Mas se...

-Se o que Pedro? –diz ele descendo do galho da árvore, onde até então estava, se aproximando bastante de mim.

-Leandro, eu também sou adotado assim como Juno! –falo já começando a desatar esse enigma.

-Tá explicado! –fala ele já desvendando o mistério também.

-Essa moça só pode ser a minha mãe biológica, ela deve ter me deixado no hospital, e minha mãe me acho um só pode ser isso!

-Com certeza!

-Meu Deus do céu, tantas explicações e revelações, que eu acho que quase que meu pobre coração não ia agüentar.

Quando menos espero Leandro me beija, e agora é um beijo longo e intenso, quase que violento, me entrego completamente, ele começa a explorar meu corpo com sua mão, primeiro acaricia minhas costas por um longo tempo, depois massageia minhas nádegas, fazendo uma espécie de carinho em mim, e logo percebo o que ele pretende com essas carícias, peco um pouquinho por dar mais corda para ele, mas em certo momento replico:

-Para! Desculpe, mas não estou pronto para prosseguir, sou muito inexperiente, e não estou preparado para dar esse passo.

-Tá legal. Me desculpa também, acho que meio que forcei a barra com você, acho que só queria demonstrar meu amor por você...

-Não é você sou eu! –digo parecendo meio “clichê”.

-Eu te amo muito, eu posso esperar até minha vida inteira se for preciso.

-Calma aí também! Não vai precisar esperar tanto assim, meu lobo preferido!

-Você tem outros por acaso?

-Ai Leandro, como você é bobo, você entendeu!

Volto para barraca pois ouço Juno acordar, mas retorno com um sorriso de “orelha a orelha”, parecia um bobo apaixonado, mas eu sou um bobo apaixonado! Parece que eu estava esperando o Leandro sempre, é como se nossa conexão fosse inquebrável, atemporal, ultrapassando as barreiras do tempo e espaço.

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Lindo, né gente? Desculpa pela demora e pelo tamanho do conto, parece que escolhi um péssimo momento da minha vida para escrever um conto, mas já que comecei irei terminar, pois com os comentários que vi, que aliás foram bem poucos, me senti incentivado.

Grandes revelações vieram à tona nesse capítulo, quem diria que Juno é uma semideusa e Pedro é um feiticeiro, poisé!

Não percam os capítulos que vem. Ah! E vocês viram o climão entre nossos protagonistas, isso ainda vai dar em... COMPLETEM. KKKKK

Comentem gente isso me incentiva!

Tchau e até breve! :)

Comentários

Há 1 comentários.

Por Rafinha sexy em 2014-04-05 19:21:41
Um belo bebê