1.1- Monotonia Quebrada

Conto de Romântico como (Seguir)

Parte da série Por que não?

“A vida... a mais traiçoeira de todas as serpentes, a mais astuta dentre os predadores... Ah, A vida.”

(Autor Desconhecido)

A sociedade te enche de rótulos, te cobre de preconceitos, lhe ensina a julgar, mas você sempre é o primeiro a ser julgado por ela. Eu penso assim.

Meu nome é Pedro, nome estupidamente comum, tenho 15 anos, sou branco dos cabelos castanhos escuros, lábios carnudo, cabelos castanhos também e curvas no corpo bem delineadas, tenho uma boa aparência; e também uma vida sem muitas emoções, acho que a última vez que senti meu coração acelerar foi quando descobri que fui adotado (e quando vejo alguns “gatinhos”!).

Foi até fácil pra mim, tenho uma família amorosa e boa.

Meu pai adotivo morreu num acidente de trânsito, minha mãe dizia que ele bebia demais, minha mãe é a pessoa mais bondosa e caridosa que conheço. Depois que meu pai morreu, ela me achou abandonado no hospital próximo a uma lixeira. Lido bem com isso.

Depois de me adotar, ela decidiu que nunca mais iria ter outro homem, e que a única pessoa que ela iria dedicar seu amor era a mim. Anos depois ela achou uma recém-nascida no hospital abandonada, onde uma enfermeira estava desesperada porque a mãe a tinha entregado, mas ela não tinha condições para criá-la. E mais uma vez o destino deu outra criança para alegrar a vida da minha mãe, ela deu o nome de Juno, ela disse que esse nome veio num colar que a bebezinha trazia consigo.

E hoje estou eu, minha mãe e Juno, felizes e satisfeitos um com a presença do outro na sua vida.

Estudo numa escola simples na periferia da cidade, é bastante calma, mas bem entediante, só circulam alguns apelidos de mau-gosto, aos quais torcia muito para receber algum, mas como era sem graça e meio tímido, acabava por não interagir com meus colegas, tinha poucos amigos.

Numa manhã de sábado, minha mãe me acorda bem cedo para ajudá-la a arrumar a casa, tarefa a qual não reclamava de fazer, no entanto estava realmente com sono, e começava a murmurar comigo mesmo.

Após fazer todo o processo matinal, começo a varrer a casa e realizar as outras atividades, e quando me dou conta meu dia já se tinha passado, naquela mesma monotonia. Após o jantar, me dirijo a televisão, e assisto a algumas novelas. Até que todo esse tédio é quebrado, quando escuto alguém bater palmas na porta e vou atender

-Boa noite senhores em que posso ajudá-los?- pergunto

-Olá, somos viajantes e não tivemos muita sorte hoje, não comemos absolutamente nada durante o dia, e queria saber se vocês poderiam nos ajudar?- fala um dos três homens educadamente.

-Espera um pouquinho!- digo-lhes indo logo pedir permissão da minha mãe.

-Mãe tem três homens aqui na porta, que se dizem viajantes, que estão pedindo um pouco de comida!- falo um pouco mais alto para minha mãe ouvir.

-Claro, mande-os entrar!- grita minha mãe da cozinha.

-Podem entrar. - falo aos senhores, coisa que mais tarde iria descobrir que foi um grande erro.

Eles logo dão um sorrido um para o outro.

-Muito obrigado- fala um deles.

Até então eu não tinha me dado conta mais eles eram bastante pálidos, e estranhamente bem vestidos. Logo eles vêem Juno na sala, dormindo em seu carrinho, e se encaram.

Mamãe os convida para se sentarem-se à mesa de jantar, e após eles sentarem, ela serviu-os.

-Pessoal, me desculpem, mas não deu tempo de comprar alho e cebolinha, por isso a comida deve estar um pouco sem tempero. - diz minha mãe.

-Ótimo!- diz os três quase como um coro.

-Quer dizer, sem problemas.- fala um dos homens, com um ar estranho de correção.

Após eles comerem, ficam um tempo sentados, e um deles se dirige até a sala onde estava Juno, eu o acompanho, com um pouco de receio. Ele pega Juno ao perceber que ela estava acordada e a balança com certo carinho.

-Ela é muito bonita!- diz ele com os olhos brilhando.

-É sim- digo já com pensamentos de desconfiança.

Ele chega bem perto do pescoço de Juno.

-Vocês vêm de onde?- indago para quebrar aquele momento estranho.

Ele olha para mim, e para minha surpresa estava com seus caninos com um tamanho acima do normal, coisa que se normaliza rapidamente, e percebo imediatamente que humano ele não era.

-De longe, muito longe!- diz ele nervoso me entregando Juno.

-Acho que nós já vamos, fizemos o que queríamos- diz um dos homens chegando assustadoramente por trás de mim, me assustando com suas palavras seguras.

Eles se foram, e eu fiquei com aquele sentimento de desconfiança para mim, não compartilhei com minha mãe.

A hora de dormir chegava, até agora estava pensando e refletindo sobre aqueles ou estranha criaturas.

Fui dormir.

Quase não cochilei. Fiquei me virando e me mexendo, estava tendo muitos pesadelos, em um deles vários vampiros famintos estavam a minha volta, e eu com muito medo e Juno nos braços, via minha morte e da minha pobre irmãzinha bem iminente.

Até que...

Sinto uma mão me balançando levemente fazendo-me acordar.

-Acorda belo adormecido!- ouvia essa voz me dizendo

Quando o dono dessa voz liga a luz do meu quarto, vejo um garoto de aproximadamente 16 anos, bem musculoso, moreno, alto, com lábios bem convidativos, e olhos cor-de-mel hipnotizadores, com uma camiseta verde e um chorte jeans na altura do joelho e bem justo.

-Temos que ir, não temos muito tempo, se levanta!- diz ele me deixando extremamente confuso.

CONTINUA

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Por hoje é só pessoal, foi meio sem emoção esse conto, mas foi um pontapé de uma história bem eletrizante. Por enquanto não tivemos nenhum relacionamento e nem suspeitas de relacionamentos gays. Pedro é gay, como podemos perceber, mas no decorrer da história ele vai ver que sua vida não é tão entediante assim... É o que vocês estão pensando sim. Comentem se gostaram do começo da história, se estão curiosos, ou se não gostaram, se querem que eu pare, ou mude meu jeito de escrever o conto, fiquem a vontade!

Tchau, e até breve! 

Comentários

Há 3 comentários.

Por Rafinha sexy em 2014-03-15 10:41:12
Muuuito bom continua vai
Por Arcanjo em 2014-03-11 01:57:53
Parece boooom *-------*
Por jv em 2014-03-10 19:06:10
Foi bem legal o conto, continua to interessado