Capítulo 3 - Restaurante, Carícias e Pedidos de Desculpa

Parte da série UM EM UM MILHÃO

Chegando ao restaurante pedimos uma mesa para cinco. O Auro e o Bruno sentaram um do lado e o outro, Ricardo esperou que eu sentasse para se sentar ao lado do Luis e eu fiquei entre os casais como uma boa vela. Fizemos os pedidos e enquanto esperávamos, Ricardo contava mais sobre sua vida. Ele tinha 24 anos, era formado em Administração e trabalhava em um escritório perto da empresa onde eu iria começar a trabalhar segunda-feira.

Ele era a simpatia em pessoa, contava piadas e fazia comentários engraçados, depois que soube onde eu começaria a trabalhar se ofereceu para me dar carona já que iríamos trabalhar no mesmo horário e eu disse que poderia ajudar com a gasolina.

- Não, nem precisa, vai ser bom ter uma companhia para fazer o percurso. Ir trabalhar é sempre tão chato – disse ele sorrindo pra mim.

Eu retribuo o sorriso e voltei a observar meu prato de comida, que a essa hora já havia chegado, enquanto ele me observava ficar vermelho.

Enquanto isso todos começam a conversar sobre amenidades. Luis e Ricardo estavam se entrosando e riam muito de seus gostos parecidos e o Auro e o Bruno trocavam olhares e carícias. Eu dei um sorriso discreto, pois adorava ver essas cenas românticas entre os dois, mas me também dava certa tristeza parecer avulso naquele lugar. Entretanto, em meio aos meus devaneios reparo que não eram todos que estavam gostando do romance que estava rolando na nossa mesa, principalmente um senhor gordo e mal encarado que estava em uma mesa próxima bem atrás de onde eu estava sentado.

- Que pouca vergonha! Dois rapazes trocando carícias, ainda mais em um lugar de família, nós deveríamos chamar o gerente.

– Consegui ouvir graças a minha habilidade de ser uma pessoa silenciosa.

Eu fiquei meio nervoso ao ouvir isso, a mulher do senhor ranzinza murmurou algo que eu não pude entender. Eu poderia ter pedido para que os dois pombinhos na nossa mesa fossem mais discretos, mas eles estavam em seu direito e mais, o Auro é super temperamental e com certeza iria arrumar o maior barraco e seríamos expulsos do restaurante, depois ele iria processá-los e o que eu menos queria era uma confusão.

Para piorar minha situação minha coordenação motora de canhoto resolve falhar bem na hora que estava cortando um pedaço de frango no meu prato e acabei derrubando um pouco de comida fora do prato e derrubando o copo de refrigerante em cima de mim. (Vontade de me esconder de baixo da mesa e me esconder pra sempre. Porque sempre tinha que ser comigo?)

- Ai não, de...desculpa gente. Com licença vou ao banhei... – quando falei isso me levantando esbarro com o senhor ranzinza da mesa de trás que também tinha se levantado.

- Não olha por onde anda viado!? - Falou ele me empurrando e me fazendo cair no chão.

E assim começou o maior barraco que já presenciei em minha vida. Se o Bruno não tivesse segurado, com certeza o Auro estaria agarrado na jugular daquele idiota que me empurrou. Os garçons também vieram intervir.

O Ricardo tinha se colocado entre mim e o homem caso ele quisesse me bater e meu irmão me ajudou a levantar.

- Alguém poderia explicar o que está acontecendo aqui? – Disse um homem de cabelos grisalhos que pelo o que eu tinha entendido deveria ser o gerente do lugar.

-São esses rapazes os culpados de tudo senhor! – Berrou o homem, que nessa hora já estava mais vermelho que pimentão – Além de ficarem se agarrando no meio de todo mundo também são mal educados e me empurraram.

- É mentira!!! – Gritou Auro, que agora era segurado por mais três pessoas para não voar no pescoço do homem. – Nós não fizemos nada demais, e ninguém empurrou ninguém foi um acidente seu ma comido!!!

Após dizer isso ambos tiveram que ser segurados. Eu já estava vendo a hora em que iríamos todos parar na delegacia. Até que finalmente o Bruno resolveu falar:

- Não queremos mais incômodos...

- Como assim? Não queremos mais incômodos? Temos é que denunciar esse cara pra polícia! – Disse Auro, ainda tentando se soltar.

- Fica quieto Auro! – Disse o Luis tentando fazer com que o Auro calasse a boca e não piorasse a situação.

- Eu quero pedis desculpas moço foi um acidente – falei tentando fazer com que minha voz se sobressaísse em meio as demais e dando passos à frente pra passar o Ricardo que estava diante de mim, estendi minha mão para o senhor e senti meu corpo gelar com todos me olhando.

Eu sabia que eu não estava errado, mas não podia deixar a situação piorar, afinal o acidente tinha sido minha culpa. No entanto só fui perceber que minha atitude impensada poderia deixar a situação ainda pior depois de já estar na frente da fera... CONTINUA

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Quero agradecer a vcs que estão acompanhando mesmo que anonimamente e aos queridos Kaká,Thiago e ao DarkPrince ( Sem o qual não existiria este conto, agradeçam a ele), muito obrigado e por favor, continuem comentando e dando suas opiniões e sugestões, elas são muito importantes pra mim. Eu sei que a história ainda não tem muito de romântismo nem nada erótico, mas espero que vocês tenham paciência um bjão para todos e caso queiram me fazer alguma pergunta aqui está meu ask ( http://ask.fm/wteens )! Vlw ^^ até a próxima bjos