Capítulo 2 - Apresentações, Perguntas e o Básico

Parte da série UM EM UM MILHÃO

Como se tivesse despertado de um sonho o Luis olhou pra mim e perguntou novamente o que tinha acontecido:

- Eu só bati com a cabeça na parede mano. – respondi meio sem jeito.

- Mano, como você consegue fazer essas coisas? Machucou? – falou ele com cara de reprovação e um pouco preocupado.

- Não, só um pouquinho - disse isso ainda com a mão na testa.

- Não vai nem ficar com um galo. – disse Ricardo me fazendo lembrar apresentá-lo, mas já era tarde demais.

- Meu nome é Ricardo, seu vizinho de frente, prazer. – falou ele com um lindo sorriso estendendo a mão para o Luis.

-Prazer, meu nome é Luis e acho que você já conheceu meu irmão – falou, retribuindo o sorriso e simpatia, apertando a mão de Ricardo.

Que olha pra mim novamente com um sorriso meio de lado e diz:

- Na verdade ele ainda não se apresentou.

- We...Wellington, me chamo Wellington, prazer. – falei quase sem voz e ele sorriu pra mim. Nisso também apareceram Auro e Bruno voltando para pegar mais malas.

Todos se apresentaram se cumprimentaram e o Ricardo se ofereceu pra nos ajudar. Nada mais de mala de rodinhas pra mim, agora eu só estava arrumando as coisas dentro de casa com o Ricardo. Ele me fez varias perguntas: de onde éramos, porque nos mudamos, quantos anos tínhamos, o que fazíamos, tudo aquilo que se pergunta quando se conhece alguém novo, até que ele fez uma pergunta que eu não esperava:

- Seu irmão namora?

- O Luis? Não ele não namora. - falei isso e olhei pra baixo fingindo procurar alguma coisa no abajur como se aquilo fosse a coisa mais interessante do mundo.

Eu queria perguntar o porquê daquela pergunta, mas no fundo acho que já sabia a resposta e não queria ouvi-la. Eu tinha conhecido ele naquele mesmo dia, mas sempre havia uma esperança dentro de mim que eu encontraria o cara certo, e essa esperança reascendia toda vez que eu conhecia alguém novo.

Já era tarde e tínhamos feito um progresso considerável na arrumação da casa e ainda não tínhamos comido nada. Então o Bruno teve uma ideia genial que só ele mesmo poderia ter tido.

- Que tal irmos comer em um restaurante e assim também comemoramos a nova casa de vocês? Você conhece algum lugar aqui perto Ricardo?

- Conheço sim, posso levar vocês até lá se quiserem. – falou Ricardo animado com a ideia.

Todos concordaram com isso, então fomos todos no mesmo carro, Ricardo na frente com o Auro dirigindo, porque eu não tive a capacidade de tirar uma simples carteira de motorista e entre nós o Auro era o que mais gostava de dirigir, no banco do passageiro Ricardo o guiava, até que chegamos ao Restaurante.

O que eu ainda não sabia é que uma mala com rodinhas e bater com a cabeça na parede seriam os meus melhores momentos naquele dia comparado ao que estava por vir... CONTINUA

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Um bjao para todos que estão acompanhando o conto e queria agradecer ao Luh pelo comentário Prq eu amo o seu conto e o acompanho sempr, então é uma honra pra mim ^^