Quantas pessoas te fazem extraordinário? Capítulo 1

Conto de Um alguém como (Seguir)

Parte da série Quantas pessoas te fazem extraordinário?

Pessoal, esqueci de mencionar que durante o conto eu estarei usando algumas abreviações, como (1), (2), (3)... dependendo da quantidade de pessoas, sendo assim o 1 seria inicialmente eu ou primeira pessoa a falar e assim sucessivamente... vamos ao conto.

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Uma coisa digo a vocês, a partir do momento em que se coloca a musica favorita como despertador, ela não será mais sua musica favorita, ao som de Stone Cold – Demi lovato, abro os olhos e observo as frestas da janela, o sol ainda não nasceu, ainda ouço a musica por um tempo, é o primeiro dia de aula do ultimo ano do ensino médio e não dormi muito bem a noite devido a ansiedade, por um lado estava aliviado por ser o ultimo ano, por outro um pressentimento ruim me dizia que esse ano as coisas mudariam, muito...

Enfim levanto cambaleando, vou ao banheiro tomo banho e escovo os dentes, e me arrumo no quarto, sou o único acordado na casa, olho para o relógio marca 06:09h, meus pais levantam dentre sete ou oito da manhã e meu irmão não esta em casa, portanto termino de me arrumar e despeço-me dos meus pais gritando do corredor:

(1) - Tchau mãe, tchau pai!! – Não respondem, repito mais uma vez, até que quase em unisólo eles respondem.

(2) - Tchau filho – O dizem meio sonolentos. - Boa aula - Apenas minha mãe o faz.

A pé vou ao ponto de ônibus ouvindo música, quando chego ao mesmo, meu primo Mateus esta lá, o cumprimento com um aceno de cabeça e um sorriso, é recíproco porem não puxo mais conversa, pois ele está acompanhado de um garoto o qual não gosto, nem se quer sei o nome, portanto continuo ouvindo música, cerca de doze minutos mais tarde o ônibus vira a esquina e me prontifico a fazer o sinal para pará-lo, entro e sento na janela mais ou menos no meio do ônibus, o mesmo segue viagem, nem reparo muito nas pessoas que entram, apenas olho a paisagem, tem um lugar muito bonito por onde todos os dias o ônibus passa, olho pela janela e avisto um grande e vasto campo gramado com uma única arvore enorme em seu centro com o sol nascendo atrás da mesma, é lindo, isso me fez sorrir, 26 minutos depois chego a escola, minha melhor amiga Alicia (Liia) esta de costas na frente da escola, eu sorrateiramente vou ao seu encontro despercebido, de repente pulo nela gritando:

(1) - MIGA SUA LOCA!!! – Ela se desequilibra, mas não cai comigo em suas costas, estamos rindo alto, desço de suas costas e a abraço forte – Saudades!.

(2) - Saudades também Di!! – Ficamos uns 2 minutos no abraço até que nos olhamos e rimos mais um pouco, conversamos sentados no bando do lado de fora da escola, o sinal toca e vamos à sala, esse ano aconteceu uma coisa muito ruim, nós estávamos vendo os nomes na lista e eles separaram a gente de sala, na sala em que estava eu não conhecia ninguém, eu fui pisando forte direto para a diretoria reclamar, a diretora estava na sala dela eu fiz o educado e bati a porta sorrindo e ela me permitiu entrar:

(1) - Oi Franciele, tudo bom? Então eu vim aqui pedir um favor, se não for muito incômodo você poderia colocar a Liia na minha sala? É que não conheço ninguém da minha sala, ai ficaria mais fácil nos trabalho e tal – Termino com um sorriso simpático e na mesma hora o retiro com a resposta.

(2) - Não, você não é o primeiro que veio me pedir isso, e um conselho, faça novos amigos ou não, não me importo. – Disse se virando para organizar alguns papéis, meus olhos a fitaram em chamas, me imaginei em suas costas rindo bem auto e de uma forma psicopata esfaqueando-a, meu devaneio passa, e simplesmente saio, volto de encontro a Liia e ela está de braços cruzados em frente a porta olhando para os pés.

(1) - Não deu certo, aquela imensa, ela me paga! – Liia me olha e começamos a rir, conversamos mais um pouco.

Percebo que Pedro esta chegando atrás dela, ele olha para mim e faz sinal de silêncio, o faço, ele coloca as mãos tapando os olhos de lia e dou um sorriso, ele fala mudando a voz:

(1) - Se adivinhar quem é, você ganha um abraço.

(2) - Tira essa mão gelada da minha cara Pedro kkk – Ele tirou e eles riram e se abraçaram e conversamos um pouco.

Eu não era tão amigo do Pedro, nós tínhamos a amizade de Liia em comum, portanto nos cumprimentamos e sentindo que estava meio de vela, falo que vou ver minha sala, escolher o lugar e tal, assim me despeço e vou a caminho da sala, que fica no segundo andar, entro na sala e já esta com algumas pessoas, como não sou tímido, nem me importo com os comentários e risinhos baixos, sento na quarta fileira a partir da porta na quinta cadeira, e começo a pensar, algum tempo atrás esses comentários me fariam transpirar e tremer de vergonha/insegurança, hoje estou mais sociável e não me importo mais, minha alto estima esta ótima devido a mim mesmo, me orgulho de ter melhorado, a insegurança para com meu corpo/aparência me fazia ser estranho, me achava feio, mas acho que melhorei, aprendi a gostar de mim mesmo, as coisas que mais gosto em mim são meus olhos Pretos, totalmente e meus lábios perfeitamente desenhados com covinhas kk, enquanto pensara passou-se um tempo, nem percebi que a sala já estava praticamente lotada.

A primeira aula é sociologia, já fiquei contente gosto muito da matéria, enquanto ele explicava a distribuição de notas alguém bate a porta e a abre, meus olhos vão direto para a porta, observo um garoto alto e até que bonito, ele fala... Continua

Comentários

Há 2 comentários.

Por edward em 2015-12-28 23:52:39
Posta logo o próximo por favor
Por edward em 2015-12-28 14:02:28
Nossa que incrível,amei a parte de esfaquear kkkk c