Capítulo 9 (Season 2): FORMATURA [PENÚLTIMO CAPÍTULO]

Conto de Mahrio como (Seguir)

Parte da série Quando O Amor Acontece

Olá queridos leitores! Bom, como vocês viram no título, este é o penúltimo capítulo desta temporada. Eu vejo a quantidade de leituras da série no ranking, e parece ser excelente, mas a falta de comentários incomoda, afinal o feedback dos leitores é muito importante para quem escreve.

Ainda não pensei em rumos definitivos para os personagens da série. Tudo depende se eu vou escrever mais capítulos ou não.

Bom, essa lenga lenga toda é para pedir que vocês, caros leitores, possam responder a seguinte questão: DEVO ESCREVER UMA TERCEIRA TEMPORADA DA SÉRIE? Comentem aí abaixo ou me mandem mensagens neste link: https://facebook.com/profile.php?ref_component=mbasic_home_bookmark&ref_page=%2Fwap%2Fhome.php&refid=7 (espero que funcione hehehehe). BOA LEITURA

(...)

A surpresa no rosto devoa todos no quarto do hospital era palpável, mas a raiva que Rodrigo estava sentindo naquele momento era maior ainda, estava quase personificada. Eu estava estupefato em saber que Vitor me atropelou naquela noite. Meu pensamento recupera aquelas palavras que ele me lançou no dia em que o flagrei beijando Rodrigo, odeio ter que me lembrar disso agora, mas a imagem de Vitor me dizendo que eu não era a pessoa certa para o Rodrigo me faz pensar que Vitor queria realmente se livrar de mim. Olho para Rodrigo que está muito irritado, enquanto Diego parece confuso, afinal ele não sabe quem Vitor é:

– Aquele desgraçado filho de uma... – Rodrigo faz uma pausa. – Ele tentou te matar. Mas isso não vai ficar assim. – a tensão nas palavras de Rodrigo me deixa assustado.

– A polícia já está em busca desse tal de Vitor, e logo ele será capturado. Miguel, você vai ter que ir prestar seu depoimento na delegacia. – Diego diz, e todos o observam.

– Já que não há outra saída, eu irei. – eu digo relutante.

– Meu Deus. O Vitor fez isso com você? Eu não sei o que dizer. Estou perplexa. – Roberta é a mais surpresa de todos, afinal, ela foi a primeira a conhecer Vitor.

– Pois é amiga. Quem diria que aquele cara seria capaz de fazer uma coisa dessas. – Luana fala.

– Pessoal, eu lamento muito, mas vocês precisam sair. – a enfermeira avisa. Logo, todos se apressam e saem do quarto, se despedindo de mim. Diego diz que vai continuar acompanhando o andamento do caso, e Rodrigo me lança um sorriso melancólico e se vai. Eu olho para ele e sorrio de volto. “Sinto sua falta”, eu digo em silêncio. Minha mãe sai por um instante com Sérgio, e eu fico sozinho no quarto por alguns instantes.

De repente, ouço alguém entrar, e penso que seja a enfermeira novamente. Mas eu estava errado. E não consigo acreditar quando vejo Rodrigo entrando cautelosamente no quarto, parecendo um fugitivo. Eu me espanto com a presença dele ali.

– Rodrigo? Você esqueceu alguma coisa aqui? – eu pergunto a ele.

– Esqueci. Isso. – ele chega perto de mim e segura meu rosto com as mãos, e me beija levemente. Eu não reajo, e aproveito o momento, afinal, sinto falta dele. Ele se afasta lentamente, e mantém os olhos nos meus, com um sorriso meigo no rosto.

– Por que fez isso? – eu pergunto a ele.

– Por que sinto sua falta, e sei que você sente também. Isso é pra te mostrar que eu ainda te amo, e sempre te amarei. Nunca duvide disso. – ele diz, com os olhos brilhando. Ele então se vai, e eu fico sozinho novamente. Rodrigo sempre me surpreendendo, eu me sinto um bobo, fico sorrindo lembrando o que ele acabou de fazer. Algum tempo depois minha mãe volta, mas eu não digo nada a ela.

(...)

Me despeço do quarto de hospital e da equipe médica com muita animação e gratidão, levando apenas alguns curativos e a perna engessada como lembrança. Minha mãe e Sérgio me ajudam a levar as outras coisas, e não demora muito para chegarmos em casa. Eu vou direto para o meu quarto, preciso deitar um pouco, mesmo que tenha passado os últimos dois dias em uma cama de hospital, mas nada se compara a minha cama no meu quarto. Eu me deito, e relaxo.

A tranquilidade se vai rapidamente, quando lembro que mais tarde tenho que ir até a delegacia, depor no caso do atropelamento. Ainda não tivemos notícias de Vitor, ele continua sendo procurado pela polícia. Eu espero que isso tudo acabe bem, estou cansado desse drama todo.

A hora de ir à delegacia chega. Diego liga, dizendo que irá me acompanhar. Minha mãe também vai junto. Quando chegamos à delegacia, Diego nos leva até o seu amigo delegado, que está à frente do caso.

– Miguel, dona Janaína, este aqui é o meu amigo, delegado Tavares. Ele está investigando o caso do atropelamento. – Diego nos apresenta a um homem alto e careca, muito bonito.

– Olá Miguel. Olá dona Janaína. Bom, vamos começar o depoimento? – Tavares pergunta com uma voz imponente.

– Vamos lá. – eu digo, meio desanimado com esta situação toda.

Chegando à sala de Tavares, eu conto a ele a história do que aconteceu. Ele quase não me pergunta nada, e me deixa a vontade para contar tudo o que sei. O escrivão digita tudo, e Diego permanece ao meu lado. Ao terminar meu depoimento, me preparo para sair da sala, quando um policial entra na sala, com um ar apressado:

– Doutor Tavares, localizamos o atropelador. Ele está sendo trazido para cá agora.

– Muito bom. Obrigado por informar. – Tavares diz ao policial, que se retira. Eu olho assustado para Diego. Nós saímos da sala e encontramos minha mãe, que esperava do lado de fora muito ansiosa:

– E então? Como foi lá dentro? – ela pergunta, enquanto segura minha mão.

– Felizmente capturaram o homem que atropelou o Miguel, e já estão trazendo-o para cá. – Diego fala na minha frente. Minha mãe leva a mão até a boca, em sinal de espanto. Eu me sinto igual a ela, mas por outro lado estou mais tranquilo em saber que Vitor vai pagar pelo que fez. O delegado Tavares pede para nós aguardarmos a chegada de Vitor, para fazer o reconhecimento, e sem saída, somos obrigados a esperar.

Cerca de meia hora depois, percebemos uma movimentação na entrada da delegacia. Dois policiais traziam Vitor, que estava algemado e com uma expressão assustadora no rosto. Ele é levado até outra sala, enquanto nós o observamos de longe. Por sorte, acho que ele não me viu.

– Miguel, sei que você não viu quem estava no carro que te atropelou, mas preciso que você identifique se aquele é o tal Vitor. Vamos? – Tavares diz.

– Claro que sim. Vamos lá.

Chegamos até um corredor com uma grande janela e vidro. Lá dentro da sala, é possível ver Vitor, ainda algemado e sendo vigiado pelos policiais. Ele continua com a mesma expressão psicótica na cara.

– É ele mesmo, delegado. É o Vitor. – eu digo, e viro o rosto para não ver mais a cara dele.

– E agora, Tavares? Quais são os próximos passos? – Diego pergunta.

– Agora vamos interrogar o rapaz e mandá-lo para a prisão. Vamos aguardar o julgamento. – Tavares diz, enquanto nós o observamos. Saímos da sala e nos preparamos para ir embora. Entramos no carro de Diego, e eu respiro fundo, aliviado em saber que Vitor está preso.

– Espero que esse desgraçado pague muito caro por ter tentado me matar. Maldito.

– Não se preocupe Miguel, pode ter certeza que a justiça vai ser feita. – Diego diz, e minha mãe acena com a cabeça concordando. Voltamos para casa, e eu ligo para Rodrigo, avisando sobre a prisão de Vitor. Ele escuta tudo com atenção e ira, sente-se culpado. Mas eu tranquilizo-o, pois Vitor é o único culpado nessa história toda. Sinto que agora poderei descansar tranquilamente, resta aguardar o tal julgamento acontecer.

[...]

Finalmente chega o dia da formatura, e eu estou estranhamente animado. Preparo tudo com muita empolgação: cabelo, roupas, sapato... Esperei muito por isso. No dia anterior, minha mãe pegou para mim a beca para que eu usasse, nas cores do curso de Jornalismo, que eu cursei. Termino de me arrumar rapidamente, e a beca esconde a minha perna engessada, por conta disso ainda preciso usar a muleta para conseguir andar sozinho, mas isso não me atrapalha. Desço para encontrar minha mãe e Sérgio, que já estão a minha espera do lado de fora, quando meu celular começa a tocar. Eu olho para o visor, e vejo que é Rodrigo:

– Pronto para a formatura? – ele pergunta, com uma voz contente.

– Estou sim, e você? – eu pergunto, afinal, eu o convidei para ir também.

– Estou quase pronto. Te vejo lá, tá bem? – ele diz. Eu digo que sim, e ele desliga o telefone.

Sigo para o carro, onde meus pais me esperam, e nós seguimos para o local onde a formatura acontecerá. Mais cedo, mandei mensagem para as garotas, e elas já estavam lá esperando. Em pouco mais de 20 minutos, chegamos até a casa de eventos onde a formatura aconteceria. Vejo muitos rostos conhecidos da faculdade, e alguns amigos da minha turma também, todos devidamente arrumados e animados.

Meus pais se sentam junto aos outros convidados, e eu sigo para encontrar as garotas. Elas estavam mais bonitas do que de costume, muito elegantes.

– Meu Deus! Vocês estão umas deusas! – eu digo, enquanto abraço cada uma delas.

– Nós sabemos disso meu bem, mas obrigado por falar. – Géssica diz, revirando os olhos e nos fazendo gargalhar.

– Você também está lindo amigo! – Luana diz, muito empolgada.

– Obrigado meninas. Quem diria que depois de tantos obstáculos a gente estaria aqui hoje hein? Estou tão feliz pela gente! – eu digo, sorrindo bastante.

– Futuros jornalistas baby! – Roberta exclama, e nós entoamos um sonoro grito de comemoração.

Cumprimento os meus colegas, e nós tomamos os nossos lugares. Ao me sentar, vejo Rodrigo chegando, lindo como sempre. Estava vestindo um terno preto muito elegante, parecia estar animado também. Ele se senta bem ao lado dos meus pais, que o cumprimentam com alegria. E logo a cerimônia começa. Com um clima de nostalgia e realização, ouvimos os discursos emocionados e depois recebemos nossos diplomas, seguido do momento em que todos jogam os chapéus de formatura para o alto, tudo acompanhado por muitas e muitas fotos.

Quando a cerimônia se encerra, eu vou abraçar meus pais, que estavam com os rostos encharcados pelas lágrimas de felicidade. Eu abraço eles muito forte, agradecido por tudo que fizeram por mim. Viro para Rodrigo, que também está muito emocionado, e o abraço forte.

– Parabéns. Eu te amo muito. – ele diz baixinho em meu ouvido, e eu o aperto em meus braços.

– Obrigado. Eu também te amo. – eu digo no ouvido dele.

Comentários

Há 3 comentários.

Por anaodavid em 2016-07-10 02:39:22
Mahrio, estou amando sua série, ahahaha, quando postar a última série(se näo continuar, e fazer o terceiro episódio, que é o que queremos) deixa suas redes sociais, até seu facebook, porfavor <3
Por em 2016-07-09 23:50:40
e o que menino vc ainda pergunta se faz a terceira temporada, claro que sim sua serie e otima. continua por favo
Por Nickkcesar em 2016-07-09 23:35:46
Adorei kkkkkkk, eu acho que tem que ter sim uma 3 temporada, mas precisa ter uma reviravolta, algo inesperado. Beijinhos