Capítulo 13 (Final): O perdão

Conto de Mahrio como (Seguir)

Parte da série Quando O Amor Acontece

FAAAAAAALAAAAA GALEEERAAAA!!!! Estou de volta com o ÚLTIMO CAPÍTULO DA SÉRIE pra vocês!!!!!!!1!1!1 Fiquei fazendo algumas mudanças e espero que gostem. e lembrando que em breve vou publicar a SEGUNDA TEMPORADA da série, que terá novos personagens e muitas novidadades também. E continuem comentando por favorzinho, pois quero saber o que estão achando do casal Midrigo (ou Rodriguel, kkkkk) Boa leitura!

(...)

Eu fico em choque, parado ali na entrada da casa, encarando Sérgio. Eu seguro na mão de Rodrigo com força, esperando Sérgio voar no meu pescoço pra me esganar. Mas ele me surpreende. Quando ele nos vê ali na porta, sorri amigavelmente:

- Oi Miguel! Que bom que você veio. Pode entrar.

Eu fico mais em choque ainda. Sérgio está todo animado. Nem parece o mesmo cara que me expulsou de casa alguns meses atrás. Eu apresento Rodrigo a ele, e logo eles se sentam para conversar como se fosse amigos íntimos. Deixo os dois na sala, e vou até a cozinha encontrar minha mãe, que estava terminando de pôr a mesa para almoçarmos.

- Oi mãe! - eu digo, abraçando-a com carinho.

- Oi filho! Que bom que você veio. Onde está o Rodrigo?

- Na sala conversando com o Sérgio. - eu digo a ela, com uma expressão confusa. - Mãe, o que houve com o Sérgio? Ele está meio... diferente.

- Nós conversamos filho. Ele compreendeu que agiu errado naquele dia, e quer mudar as coisas entre nós. Deixa que ele mesmo fale sobre isso.

Eu apenas concordo com a cabeça. Parece um sonho, depois de tudo que aconteceu, minha pequena família se unindo de novo. Minha mãe grita para que Rodrigo e Sérgio venham para almoçar, e eles imediatamente obedecem. Rodrigo cumprimenta minha mãe com um abraço e todos nós nos sentamos. Rodrigo e Sérgio conversam animados, parecem pai e filho. Eu assisto aquilo tudo sem acreditar, Sérgio está muito diferente. De repente, ele se levanta e começa a falar.

- Bom... eu queria aproveitar esse momento que estamos aqui reunidos e dizer uma coisa. Eu quero pedir perdão a você, Miguel. Perdão por ter feito o que eu fiz, por ter te expulsado de casa. Me desculpa, de verdade. Eu me arrependo muito pelo que fiz, e quero que vocês saibam disso.

Ele falava com uma expressão triste, mas com muita sinceridade. Eu quera chorar com tudo aquilo, parecia surreal. Eu não consigo falar nada. Apenas me levanto e dou a volta na mesa, indo ao encontro de Sérgio, e o abraço. Ele me aperta forte.

- Me perdoa Miguel.

- Tá tudo bem Sérgio. Vamos esquecer o que passou e seguir em frente. - eu olho pra ele e sorrio.

- Vocês não sabem como eu ficou feliz em ver isso. Quero que a gente esteja sempre assim, unidos. - minha mãe diz, com uma expressão feliz. Eu olho para Rodrigo, e ele está com uma cara tão contente que me faz rir.

- Bom, mas vamos continuar comendo por que eu tô morto de fome. - Sérgio grita, e todos nós caímos na risada. O almoço todo se passa tranquilamente. Rodrigo fala bastante sobre a vida dele, e eu conto sobre tudo que aconteceu nesses meses, e eles se desculpam de novo pelo episódio do assalto, mas está tudo bem. Depois do almoço, passamos mais um longo tempo conversando, e a amizade entre Rodrigo e Sérgio é palpável, os dois estão se dando muito bem. Mas chega a hora de irmos embora.

- Muito obrigado por tudo gente. Fico muito feliz de estarmos bem novamente. - eu falo, e abraço minha mãe e Sérgio, me despedindo.

- Nós é que agradecemos pelo almoço e por vocês virem aqui. E voltem mais vezes! Queremos vocês aqui com a gente sempre. - minha mãe diz, e Sérgio concorda.

- Isso mesmo! E você, Rodrigo, cuide bem do Miguel, ouviu? - Sérgio faz cara feia para Rodrigo, e nós rimos.

- Pode deixar comigo! Vou cuidar bem dele.

- Bom... temos que ir. Amanhã é dia de aula e o semestre já está acabando. - eu falo, e nós nos despedimos novamente.

Eu e Rodrigo vamos caminhando em direção a nossa casa, e eu encosto minha cabeça no ombto dele, que passa o braço por trás de mim.

- Puxa... isso tudo realmente aconteceu? - eu ainda tento acreditar que minha família e eu estamos bem.

- Claro que sim, amor. Eu fico feliz que sua mãe e seu padrasto mudaram, e aceitam o nosso namoro. - Rodrigo diz, e beija minha cabeça.

- Eu também fico muito feliz. Agora vamos ser uma família de novo. Só tem um pequeno detalhe...

- Minha mãe? Não se preocupa com isso, amor. Ela vai ter que entender que vamos ficar juntos custe o que custar. Eu te amo e não vou deixar nada interferir no nosso namoro. - Rodrigo diz, com convicção. E nós finalmente chegamos em casa. Amanhã será um novo dia.

(...)

Passou-se dois meses desde que voltei às aulas na faculdade. As meninas e eu temos trabalhado bastante no projeto final do curso, e a formatura se aproxima. Rodrigo também tem estudado e trabalhado bastante, quase não nos vemos. A aula está acabando. Eu arrumo minhas coisas com calma, e as meninas já estão prontas para ir.

- Gente, vamos naquela balada? - Géssica anuncia, toda animada.

- Ah eu topo. Ultimamente a gente tem estudado demais. Precisamos de uma folga. Vamos? - Luana também convida.

- Eu tô dentro. E você Miguel? - Roberta também pergunta.

- Eu me rendo a vocês, minhas rainhas. Vamos curtir essa balada! - eu grito, e elas comemoram. Nos despedimos de nossos colegas de sala e saímos. Estamos caminhando rumo ao estacionamento, quando um carro preto para ao nosso lado e buzina. Nós nos assustamos e ficamos olhando o vidro baixar lentamente, e Rodrigo está no volante.

- Oi pessoal! - ele diz, com um sorriso iluminado no rosto.

- Amor! O que você veio fazer aqui? E que carro é esse? - eu falo, boquiaberto. É realmente um carro bem bonito.

- Vim te pegar pra dar uma volta. Esse carro é meu. Agora vamos dar adeus ao ônibus, amor! - a felicidade no rosto de Rodrigo era contagiante.

- O quê? Meu Deus, que legal amor! - eu beijei ele pela janela do carro.

- Ei, e por que a gente não aproveita e vamos juntos pra balada, que tal? - Luana pergunta.

- Boa ideia amiga! E aí Rodrigo? Partiu balada? - Géssica convida.

- Claro, meninas! Vamos lá. - Rodrigo concorda.

Eu entro no carro com Rodrigo e o beijo novamente. As meninas seguem para o carro delas, e em um instante estamos a caminho da balada, que ficava próxima a faculdade. Eu me viro para Rodrigo, ainda curioso a respeito do carro.

- Amor, por que você não me disse que iria comprar um carro?

- Mas eu não comprei, amor. Para falar a verdade, você não vai acreditar no que aconteceu.

- Agora estou curioso. - eu fico tentando adivinhar a história por trás desse carro. E só consigo pensar em uma pessoa.

- Minha mãe me deu o carro. Na verdade ela deu para mim e pra você também. Foi um presente pra nós dois.

Rodrigo fala e eu mal consigo acreditar. Carla mandou o carro para ele, e por mais estranho que possa parecer, pra mim também.

- Ela me ligou ontem avisando. Ela sabe que estamos juntos, e que a sua família apoia, e ela quer que a gente fique bem. O carro também é um presente antecipado de aniversário. - Rodrigo conta, todo animado. Fico feliz em saber que a mãe dele também mudou, e que apoia nós dois. A vida parece estar ficando cada vez mais colorida.

Estacionamos o carro na frente da boate, que tinha uma movimentação bem grande de pessoas. As meninas param um pouco mais a frente, e vem ao nosso encontro. Nós caminhamos juntos em direção a entrada da boate e em pouco tempo estamos lá dentro. Há muitas luzes, fumaça e gente dançando por todos os lados. Muita gente. Logo, as meninas estão no meio das pessoas, dançando e paquerando os caras. Elas não perdem tempo. E eu fico meio avulso enquanto Rodrigo vai pegar algo para a gente beber. Ele voltar com dois drinks, e me entrega um.

- Tem álcool nisso, amor? - eu pergunto.

- Não tem. Eu sei que você não bebe, amor. Também não vou beber. - Rodrigo me tranquiliza. Eu não gosto de álcool, nem mesmo do cheiro, então aproveito o drink bastante.

Olho para o lado e Rodrigo começa a dançar de forma engraçada. Eu rio sozinho, e ele para.

- O que foi? Tá rindo de mim? - ele finge estar aborrecido.

- Você tá meio desengonçado, amor... tem que se soltar assim ó. - eu me aproximo dele e começo a dançar. No som bem alto está tocando "How Deep Is Your Love" do Calvin Harris, e eu me animo. Rodrigo começa a se soltar, e dança de maneira sensual, chamando atenção das pessoas ao redor, que gritam animadas.

- Isso aí! Agora está dançando bem. - eu falo no ouvido dele.

- Você que é um ótimo professor. - ele diz, e me beija. Nós continuamos dançando, e vejo de longe que as meninas fazem o mesmo. Elas parecem estar bem animadas, já que cada uma está com um par ao lado, uns caras bem bonitos. Depois de um longo tempo, eu digo para Rodrigo que preciso ir ao banheiro. Ele se oferece para ir junto, mas eu peço que ele fique lá. Eu vou rapidamente o banheiro, e quando volto não vejo mais as garotas.

- Amor, você viu as meninas? - eu pergunto para Rodrigo.

- Elas foram embora, amor. Vieram aqui falar comigo rapidinho. Acho que vão terminar a festa na casa delas. - Rodrigo me diz, e eu entendo o que ele quis dizer. Fico preocupado em saber se elas não estavam bêbadas, e penso em ligar para elas. Depois de algum tempo, peço a Rodrigo para irmos embora, pois já me sentia cansado, e ele concorda. Nós saímos da boate e vamos em direção ao carro. Quando entramos, meu celular toca, e vejo que é um número desconhecido. Eu olho para Rodrigo, e ele faz sinal para que eu atenda.

- Alô? Quem fala? - eu pergunto.

- Alô? Quem fala é o Miguel? - uma voz masculina pergunta, sinto que algo ruim aconteceu.

- Sou eu sim. Quem fala? - eu já fico preocupado, e Rodrigo olha para mim assustado.

- Meu nome é Vitor. Eu estava com as suas amigas na balada. Nós estávamos indo para a casa delas... mas... - o homem se cala por um instante.

- Mas o que? Aconteceu alguma coisa? - eu já estou gritando com ele.

- Sofremos um acidente. O carro bateu. - o homem fala, e eu olho para Rodrigo sem saber o que fazer.

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