Capítulo 12: A Festa

Conto de Mahrio como (Seguir)

Parte da série Quando O Amor Acontece

Olá queridos leitores. Mais uma vez venho aqui pra publicar um capítulo novo da série. Este será o penúltimo capítulo desta temporada, mas já aviso antecipadamemte que estou escrevendo a Segunda Temporada para vocês!! Terá novos personagens e muitas outras novidades. Aproveitem a leitura e continuem comentando a série. Abraços.

(...)

Fiquei parado ali, olhando para minha mãe, confesso que senti saudade dela, e minha vontade era abraçá-la. Ela me olhava com cara de desdém, um olhar diferente, como se eu fosse uma pessoa estranha.

- O que você está fazendo aqui? - as palavras dela eram frias.

- Eu estou morando aqui com o Rodrigo.

- Que ótimo... Meu único filho agora mora com outro homem... é muita humilhação pra uma mãe. - ela dizia, balançando a cabeça em sinal de decepção.

- Mãe, por favor, para com isso. Eu sei que é difícil pra você entender, mas eu sou o que sou. Não vou mudar isso. E eu estou muito feliz com Rodrigo, mas me sinto mal por ter ficado tanto tempo sem ver você.

Nesse momento, ela se rende e desmorona. Nunca tinha visto minha mãe chorar tanto, e eu também acabo cedendo às lágrimas, e a abraço.

- Senti saudade de você, meu filho. Me perdoa.

- Também senti saudade de você, mãe.

E ficamos ali, um bom tempo abraçados no meio da rua, e parece que o mundo ao nosso redor não existe mais.

- Me desculpa filho. Eu não queria que você tivesse saído de casa, mas você sabe como o Sérgio é... não pudia fazer nada.

Eu sinto raiva. Minha mãe podia ter feito algo sim a respeito daquele dia, mas não quero culpá-la mais. Só quero abraçá-la.

- Não se preocupa mãe. Vamos deixar aquilo pra trás e seguir em frente. Vai ficar tudo bem.

- Eu soube que você foi assaltado e levou um tiro. Eu fiquei tão preocupada.

- Pois é... mas já tá tudo bem.

- E hoje é seu aniversário, filho. Meus parabéns. Eu te amo tanto.

- Também te amo, mãe.

- Quero que você saiba de uma coisa, filho. Eu te amo demais, e sinto muito por tudo que aconteceu. Eu quero te dizer que sempre vou apoiar você, e vou continuar te amando. E se você está feliz, eu também fico. Vou deixar os preconceitos de lado, eu prometo, e quero que nós sejamos felizes de novo, todos nós.

- Que bom ouvir isso de você, mãe. Eu não poderia querer presente melhor nesse dia. Eu te amo muito. - disse, e a abracei novamente.

- Eu quero que você e o Rodrigo vão até a nossa casa. Quero conhecê-lo. - minha mãe diz, me deixando surpreso.

- Mas... mãe... e o Sérgio??

- Ele vai ter que entender. Você é meu único filho, e quero você do meu lado pra sempre, seja do jeito que for.

- Tudo bem. Vamos lá no final de semana então, hoje eu tenho que voltar pra faculdade.

- Tá bom. Mais uma vez feliz aniversário filho. - ela me abraça de novo.

- Obrigado mãe. - ela sorri e se vai, em direção à sua casa. E eu fico ali na rua, secando as lágrimas em meu rosto e sorrindo feito um bobo. Fico feliz em saber que minha mãe reviu seus conceitos e está disposta a conviver com minha relação entre Rodrigo e eu. E espero que Sérgio também tenha mudado seu jeito.

Eu volto pra casa e procuro alguma roupa casual. Saio se casa em direção ao ponto de ônibus e penso em quais lugares irei procurar um emprego. Preciso de algo urgentemente. Rapidamente o ônibus chega ao centro da cidade, e eu levo alguns currículos em diversas empresas, desde lojas até mesmo em restaurantes. Qualquer emprego que surgir será bem vindo. Depois de caminhar bastante pelo centro, volto pra casa na esperança de conseguir um emprego o mais rápido possível. Fiquei tanto tempo nessa jornada que já estava quase na hora de ir pra aula, estava ansioso para voltar.

Chego em casa e tenho tempo apenas para me arrumar e comer alguma coisa, e saio novamente. Olho em meu celular, e há uma mensagem de Rodrigo:

"Oi meu amor, vou ter que ir pra aula mais cedo, mas quando voltarmos para casa, vamos comemorar seu aniversário.

Te amo, Rodrigo"

Eu leio a mensagem com o sorriso mais idiota do mundo na cara, e sigo meu caminho para a faculdade. O que me intrigou muito foi o fato de minhas amigas não terem falado comigo hoje. Talvez elas tenham esquecido que hoje é meu aniversário, mas tá tdo bem, eu vou superar isso.

Quando chego na faculdade, enfrento a multidão diária de alunos pelos corredores para chegar até minha sala, que está com a porta fechada. Provalvelmente a aula já começou e eu cheguei atrasado. Eu abro a porta lentamente, com medo de atrapalhar a aula. A sala estava escura, não parecia ter ninguém, eu tento enxergar alguma coisa, mas o breu é impenetrável. Eu passo a mão pela parede, e encontro o interruptor. Quando a luz se acende, eu tomo um susto:

- Surpresa!!! Feliz aniversário Miguel! - todos os meus colegas gritam, liderados por Géssica, Luana e Roberta. A sala está toda enfeitada, com balões e fitas, e há uma mesa cheia de coisas que um diabético não pode nem chegar perto: bolo, doces, brigadeiros, refrigerante... tudo isso é pra mim? Eu penso comigo mesmo, com uma cara de pateta bem constrangido pela surpresa que preparam. De repente, uma voz masculina muito familiar começa a cantar atrás dos meus colegas de turma:

- Parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida! - Rodrigo sai de trás dos meus colegas e eu fico de boca aberta. Ele veio até aqui, na minha faculdade, participar da festa. Eu morro de vergonha, mas ao mesmo tempo estou muito feliz. Ele vem até mim e me abraça:

- Feliz aniversário, meu amor.

E de repente, ele me beija, ali, na frente de todo mundo. Eu fico com medo da reação dos meus colegas, mas ouço ensurdecedoras palmas e gritos de "Viva!" e "Uhu!", de todos os meus colegas.

- Obrigado meu amor, eu também te amo! - eu digo para Rodrigo.

- Gostou da surpresa, nerd? - Géssica se aproxima de nós, junto com as outras garotas, que me abraçam.

- Parabéns, amigo. Você merece tudo de bom! - Roberta diz.

- Suas loucas. Vocês fizeram isso tudo pra mim? - eu digo, apontando para as coisas na sala.

- Bom... pra falar a verdade, nós só ajudamos. Quem liderou toda a operação foi esse cidadão aqui. - Géssica aponta para Rodrigo.

- Tá bom, eu sou culpado! - Rodrigo diz, nos fazendo rir.

- Meu amor, não precisa fazer tudo isso. - eu digo, abraçando-o.

- Claro que precisava. Você merece. - ele responde, me dando um beijo rápido.

- Agora, vamos comemorar, né? - Luana grita, e todos na sala concordam.

Eu cumprimento cada um dos meus colegas, alguns que eu mal sabia o nome. Mas todos foram muito educados, me desejando boas vindas e felicidades pelo aniversário. Tive medo que eles reagissem mal ao beijo que Rodrigo me deu, mas quando olho para o outro lado da sala, Rodrigo está com os outros caras da minha sala, e parece ter feito novos amigos. Eu fico feliz em saber que meus colegas de turma são tão legais.

- Mas gente, e a aula de hoje? - eu pergunto para as meninas.

- Falamos com a professora. Ela liberou a gente pra fazer a festa. - Roberta responde.

- Gente, vamos dançar um pouco! - Luana convida, e logo nós abrimos uma roda para dançar.

Está tocando em uma caixa de som apenas as músicas que eu gosto, ptincipalmente eletrônica, e todos dançam como se estivessem em uma balada. Rodrigo se aproxima de mim dançando, e me agarra.

- Oi, aniversariante. Tá gostando da festa?

- Na verdade, não estou gostando.

- Como assim, Miguel? - Rodrigo faz cara de espanto.

- Eu tô amando a festa! Você é o melhor namorado do mundo! - eu digo a ele, que sorri aliviado.

- Eu sei disso, e não pense que a festa vai ser apenas aqui. Vamos fazer nossa própria festinha quando chegarmos em casa. - Rodrigo fala baixinho no meu ouvido, me deixando arrepiado.

- Mal posso esperar. - eu respondo à ele.

A festa vai até a hora em que a aula hipoteticamente deveria acabar. Me despeço dos meus colegas, e agradeço pela comemoração.

Rodrigo e eu nos despedimos das garotas, que se ofereceram para ficar e arrumar a bagunça da festa, e seguimos para casa. Quando estamos no ônibus, eu conto a ele sobre a conversa que tive com a minha mãe.

- Quando você saiu hoje de manhã, minha mãe estava passando e eu falei com ela.

- E como foi a conversa?

- Ela me pediu perdão pelo que aconteceu, e disse que iria tentar mudar.

- Que bom, amor. Fico feliz em saber disso.

- Eu também fico. Estava morrendo de saudade dela.

- Então você vai voltar pra sua antiga casa?

- Claro que não, seu bobo. Quero continuar morando com você. Mas a minha mãe quer que a gente vá até lá no fim de semana para conversar.

- Mas e o seu padrasto?

- Eu não sei. Acho que vamos ter que encará-lo.

- Por você eu encaro qualquer coisa. Vamos lá então.

Seguimos nosso caminho e chegamos em casa, eu fecho a porta e Rodrigo senta no sofá.

- Então... acho que agora é hota de fazermos a nossa festinha. - ele diz, me olhando com cara de safado.

- Talvez... e como vai ser essa "festinha"? - eu faço as aspas com os dedos, e me aproximo dele.

- Bom... vai ser do jeito que você quiser. Eu sou todo seu. - ele levanta os braços em sinal de rendição. Eu me sento de frente para ele, sobre suas coxas, e passo as mãos na sua nuca.

- Então, vamos festejar. - eu digo, e lhe dou um beijo feroz. Ele se mantêm parado, e eu comando a situação. Tiro a camisa dele com violência e continuo a beijá-lo.

- Hum. Eu gosto disso. - ele diz, de olhos fechados.

Eu desço do seu colo e ajudo a tirar a calça jeans e os sapatos, e logo ele está ali, apenas de cueca preta, apertada pelas coxas grossas e pelo volume descomunal querendo se libertar. Eu me aproximo e abocanho o volume por cima da cueca, e Rodrigo permanece de olhos fechados. Eu tiro aquele mastro de dentro daquela cueca e engulo. Nem vejo o tempo passar, e fico o que parecem ter sido horas me divertindo com aquele material enorme. Rodrigo permance sentado, de olhos fechados, aproveitando a situação. Eu levanto e pego um preservativo, e visto o pênis dele. Depois, me encaixo lentamente nele, e me movimento freneticamente. Estou nas nuvens, e Rodrigo parece estar em uma realidade paralela, ele me beija e passa as mãos nas minhas costas, me arranhando algumas vezes. Algum tempo depois, ele chega ao ápice e ejacula dentro de mim, e eu também chego ao meu limite.

Ficamos um longo tempo abraçados no sofá, tentando recuperar o fôlego perdido. Rodrigo sabe como dar prazer a um homem, e sempre me deixa satisfeito em relação a isso.

- E então? Gostou do aniversário? - ele pergunta.

- Foi o melhor de todos os tempos. - eu respondo e o beijo.

(...)

O final de semana chega, e estamos nos arrumando para ie visitar minha mãe. No dia anterior, combinamos de almoçarmos juntos, e hoje é o grande dia. Rodrigo se arruma rápido, veste uma roupa bem casual. Eu demoro um pouco mais, muito pelo fato de estar nervoso por reencontrar meu padrasto. Quando termino de me arrumar, respiro fundo e vou ao encontro de Rodrigo, que me espera na sala.

- Vamos? - ele diz, se levantando do sofá e erguendo a mão para mim.

- Vamos lá. - eu digo, dando a mão para ele.

Nós saímos de casa e vamos caminhando em direção à casa de minha mãe, que não fica longe. Quando chegamos na porta, eu respiro fundo, e aperto a campainha. Segundos depois, Sérgio abre a porta, e eu congelo. O que vai acontecer?

Continua....

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