Capítulo 11: Decisões

Conto de Mahrio como (Seguir)

Parte da série Quando O Amor Acontece

OLÁ PESSOAL!!!!!!!

VOLTEI PARA PUBLICAR MAIS UM CAPÍTILO DA SÉRIE PRA VOCÊS. O CAPÍTULO DA VEZ É CURTO DE NOVO, MAS ESPERO QUE VOCÊS GOSTEM. EU QUERIA PUBLICAR LOGO POR QUE HOJE É MEU ANIVERSÁRIO E QUERIA MARCAR ESSA DATA ESPECIAL POSTANDO A MINHA SÉRIE. CONTINUEM COMENTANDO A SÉRIE, POIS VOCÊS QUE MANDAM AQUI! E EM BREVE VEM AÍ A SEGUNDA TEMPORADA DE "QUANDO O AMOR ACONTECE"!!!!!! VAMOS À LEITURA!

(...)

Já é um novo dia quando acordo. Olho para o ambiente ao meu redor e me assusto. Depois de um trempo, eu consigo voltar à realidade, e percebo que estou no quarto de Rodrigo, agora, meu namorado. Eu olho para o anel no meu dedo, e sorrio, lembrando do pedido feito por ele. Eu me viro na cama, e ele ainda está dormindo pesado, parece estar cansado, pois nós aprontamos muito durante a noite.

Eu me levanto e vou para o banheiro, preciso me arrumar para ir encontrar com Samara, minha chefe. Ela havia me ligado para marcar um encontro, precisávamos resolver o que fazer a respeito da lan house, e eu estava morrendo de medo de voltar lá.

Eu me arrumo e sigo para a cozinha, procurar algo para o café, quando Rodrigo aparece, apenas de cueca, com aquele corpo musculoso todo exposto. Quem diria que eu um dia namoraria um cara igual a ele? Nem eu mesmo consigo acreditar. Ele vem até mim e me beija rapidamente:

- Bom dia! Já vai sair? - ele me pergunta, ainda com cara de sono.

- Vou encontrar com a Samara. Precisamos conversar sobre o que aconteceu, e sobre o futuro também, né?

- Pois é... Quer que eu vá junto?

- Não precisa, amor. Eu acho que não vai demorar. Preciso ir logo.

- Tá bom. Eu vou ficar aqui então. Tchau. - ele me beija de novo.

Eu saio pela porta e olho na direção da minha antiga casa. Já faz vários dias que não vejo minha mãe e meu padrasto. E eles nem quiseram saber sobre o assalto, e nem se eu me recuperei depois de levar um tiro.

Parece que minha única família agora é Rodrigo e minhas amigas, Géssica, Luana e Roberta. Mas sinto saudade de casa, de minha mãe. Mas agora tenho que seguir em frente.

Samara me manda uma mensagem, dizendo que estava na lan house me esperando. Quando chego ao local, um filme se passa na minha cabeça. Eu lembro de tudo o que aconteceu naquele dia, e eu gostaria de apagar esse episódio da minha memória. Mas é inevitável, eu estremeço ao lembrar de como foi horrível estar ali, na mira de uma arma. Eu respiro fundo e tento afastar essas lembranças ruins, e entro na lan house. O lugar estava vazio, e as marcas de balas pelas paredes chamavam atenção, assim como as manchas no chão, certamente de sangue. Samara estava no banheiro, quando ela sai e me avista, examinando o lugar:

- Oi, Miguel! Como você está? - ela vem até mim, e me abraça.

- Estou bem, Samara. Quer dizer, meio abalado em ter que voltar aqui. Vai ser difícil esquecer daquilo.

- Eu te entendo, amigo. Infelizmente não tinhamos como prever que isso iria acontecer. Eu sinto muito.

- Mas... e então? Você decidiu o que vai fazer? Vai abrir a lan house de novo? - eu pergunto, meio acanhado.

- Miguel, eu acho que vamos ter que fechar a lan house. Infelizmente os negócios estão indo mal, e eu só posso manter apenas uma empresa funcionando. Eu lamento, mas não tem como manter a lan house. - Ela diz, com uma expressão triste.

- Eu entendo, Samara. Pra falar a verdade, seria bem difícil pra mim voltar a trabalhar aqui.

Eu fico lembrando de tudo que aconteceu aqui e me dá um nó na garganta. Mas vou levar boas lembranças daqui.

Nesse momento, eu me lembro do dia em que conheci Rodrigo nesta lan house. Lembro dele entrando em câmera lenta, me deixando sem ar. Lembro das trocas de olhares que tivemos ali, e isso eu vou lembrar pra sempre. Aquele assalto eu quero esquecer.

- Então, é isso. Amigo, obrigado por tudo. - Samara diz, vindo me abraçar novamente.

- Obrigado por tudo, Samara. Eu que agradeço à você! - eu digo, retribuindo o abraço.

Então, nós baixamos as portas da lan house. Samara venderia tudo o que sobrou de lá, e as nossas pendências financeiras seriam resolvidas depois. O que me resta agora é voltar pra casa e procurar novos desafios, seguir a vida. Quando chego em casa, Rodrigo estava no sofá, assistindo alguma coisa na tv.

- Oi, amor! Como foi o encontro com a Samara?

- Oi! Foi mais uma despedida. Ela vai fechar a lan house.

- Sério? Que pena. Mas acho que ela tomou a decisão certa.

- Eu também acho. Eu não me sentiria bem indo trabalhar lá de novo, você sabe. Agora preciso de um emprego novo né?

- Eu sei. Não se preocupa, amor. Vai dar tudo certo.

Rodrigo me abraça, e eu me sinto protegido por ele. Fico pensando no que fazer, tenho que voltar a trabalhar logo. Rodrigo está se saindo muito bem no emprego, e não quero ser um encostado, sendo sustentado por ele. Vou começar a me mexer a respeito disso. Eu trabalho desde os 15 anos, sempre tive meu próprio dinheiro, e quero que continue assim.

O final de semana passou lento e preguiçoso, mas Rodrigo foi uma excelente companhia, é claro. Visitamos as meninas e saímos pra passear um pouco. E hoje já é dia de voltar para as aulas. E dia de sair para procurar um trabalho. E pra piorar, é meu aniversário. Detesto esse dia. Na verdade eu até que gosto, mas me sinto muito envergonhado em receber "parabéns" dos outros. Acho que eu não mereço essa atenção toda. Mas, ao acordar, a primeira pessoa a me parabenizar me deixa contente:

- Bom dia, aniversariante! - Rodrigo me beija suavemente. - Vamos levantar que hoje é dia de festa!

Droga. Eu não quero festa, eu penso comigo. Mas resolvo me render ao meu namorado, dessa vez ele venceu.

- Bom dia! Festa? - eu me faço de desentendido.

- Sim, senhor! Festa! Temos que comemorar seu aniversário, meu amor! - ele responde, revirando os olhos.

- Mas amor, você precisa ir trabalhar. E ainda por cima, temos aula hoje. Vai ser meu primeiro dia de aula depois do... - eu afasto a palavra assalto da minha cabeça -...do que aconteceu.

- Eu sei. Mas vamos ter tempo pra comemorar. Aguarde e confie! - ele pisca pra mim, e se levanta.

Quando ele já está pronto pra sair, eu me despeço dele com um beijo.

- Tchau! A gente se vê mais tarde então? - eu digo à ele.

- Claro que sim! Eu vou mandar mensagem pra você! Te amo.

- Eu também te amo. Agora, vai logo. Não pode chegar atrasado. - eu brigo com ele.

- Tá bom. Já vou indo. Só mais um beijo! - ele fica me beijando de novo.

- Anda logo, Rodrigo. Vai antes que se atrase mais. - eu tento me soltar dos braços dele.

- Tá bom. Tchau amor. - Quando el se despede, eu vejo algo que me desmonta. Minha mãe estava passando na frente de casa. Rodrigo não a vê, mas eu a vejo. Ela me olha, e vira a cara, em sinal de desdém. Mas eu sinto uma correntue de energia atravessar o meu corpo, e saio correndo em direção a ela, que continua caminhando.

- Mãe, espera! - Eu falo, quando chego perto dela. Ela para, e se vira lentamente para mim, eu estremeço. O que vai acontecer agora?

Continua...

Comentários

Há 2 comentários.

Por Delawor em 2016-05-18 21:22:29
Adorando, quero festa e reconciliação. Será ?!
Por Josha em 2016-05-18 17:15:18
Interessante, curioso para a continuação.