Capítulo 10 (Season 2): PROVA DE FOGO (ÚLTIMO CAPÍTULO)

Conto de Mahrio como (Seguir)

Parte da série Quando O Amor Acontece

OI GALERA! Desculpem a demora, mas finalmente voltei para publicar o ÚLTIMO CAPÍTULO da segunda temporada da série. Bom, agora é o seguinte, vamos conversar um pouquinho antes. Mesmo com os poucos comentários, resolvi que farei SIM uma TERCEIRA TEMPORADA da série, que será a última. Essa minha ideia de escrever surgiu por uma razão, e eu pensei nela pra continuar a escrever. Espero que vocês continuem acompanhando, e que continuem esse feedback legal aí, ok? BOA LEITURA

(...)

Estou sentado no sofá da sala em minha casa, enquanto minha mãe e Sérgio estão na cozinha conversando. Minha formatura foi há uma semana, mas ainda fico lembrando os momentos, pois foi tudo muito bonito. No dia seguinte a formatura, eu já tinha ido ao hospital retirar o gesso da minha perna, que já estava muito melhor, e eu me sentia grato por não ter mais que andar por aí de muletas. Desde aquele dia na formatura eu falei poucas vezes com Rodrigo, ainda estou pensando muito nessas coisas que aconteceram conosco. A chegada de Vitor às nossas vidas trouxe muitas complicações, e eu nunca tive uma vida tão maluca quanto estou tendo agora. Já fui assaltado, baleado, atropelado... Tudo isso em menos de um ano.

Espero que eu possa ter paz agora. Mas infelizmente o destino sempre nos reserva algumas surpresas desagradáveis. O toque do meu celular me desperta dos meus devaneios. Eu alcanço o aparelho e verifico quem está ligando:

– Oi Diego! – eu digo, com a voz um pouco surpresa.

– Oi Miguel. Como você está?

– Estou bem, obrigado. E você?

– Estou bem. Olha Miguel me desculpa, mas tenho uma notícia ruim pra você. – Diego diz, e faz uma pausa breve. Eu fico pálido, o que mais pode acontecer agora?

– O que aconteceu Diego?

– O Vitor saiu da prisão. Vai aguardar o julgamento em liberdade. – Diego diz calmamente. Eu estou em choque.

– Mas como isso é possível? – eu pergunto a ele.

– Ele pagou a fiança. A prisão dele era preventiva Miguel. Ele não foi preso em flagrante, e não tem antecedentes criminais.

– Mas aquele psicopata tentou me matar Diego. Isso só pode ser algum tipo de brincadeira. – eu estou possesso, com muita raiva. Isso é uma injustiça muito grande.

– Não se preocupa Miguel. Vai dar tudo certo, eu te garanto. O julgamento será daqui a duas semanas. Vamos vencer este caso. – Diego diz, tentando me acalmar.

– Tudo bem Diego. Obrigado por me avisar.

– Tchau. Se cuida. – ele se despede.

– Tchau.

Eu desligo o telefone e tento absorver o que acabei de ouvir. Como isso é possível? E pensar que agora Vitor está por aí, a solta. Me dá um nó na garganta em pensar nisso. Minha mãe e Sérgio aparecem na sala depois que eu termino a ligação com caras de preocupação:

– Filho, o que houve? – minha mãe pergunta, me olhando com curiosidade.

– O Diego me ligou avisando que o cara que me atropelou foi solto.

– O quê? – Sérgio praticamente grita. – Mas isso como isso é possível?

– Ele pagou a fiança. Eu também não consigo acreditar nisso. – eu digo a eles, e percebo que eles ficam tão irritados quanto eu.

– Vamos ter fé que vai dar tudo certo! Não podemos desanimar. – minha mãe diz depois de respirar fundo. Tento acreditar que ela está certa, não podemos desanimar. Espero que a justiça seja feita, e que Vitor não saia impune disso tudo. Algum tempo depois, meu telefone volta a tocar, e vejo que desta vez não é Diego.

Minha mãe e Sérgio voltam para a cozinha, e eu me afasto um pouco para atender o telefone.

– Oi Rodrigo.

– Oi Miguel. Eu já fiquei sabendo o que aconteceu, o Diego me avisou. – ele diz, e eu já deduzo que é sobre Vitor. Mas acho estranho Diego ter falado com ele.

– Pois é. Eu mal consigo engolir essa história. É bizarro. – eu digo, ainda abatido com a novidade.

– Eu sei disso Miguel. Eu também não consigo acreditar.

– Por que o Diego te avisou? – eu pergunto.

– Eu pedi a ele notícias sobre o caso o tempo todo. Eu queria ficar a par de tudo. Não vamos deixar o Vitor se dar bem nessa. Ele vai ter que pagar pelo que fez. – Rodrigo diz, e sinto que ele aumenta o tom de voz, me deixando um pouco assustado.

– Posso te ver? Você está no trabalho? – de repente me sinto corajoso. Não posso negar que sinto saudades de Rodrigo, de tocá-lo, abraçá-lo, beijá-lo.

– Estou. Mas vou sair mais cedo. Podemos nos ver na minha casa. – ele diz, já parecendo mais calmo.

– Tudo bem.

– Eu te ligo mais tarde. Tchau. – Rodrigo diz, se despedindo. Eu digo um breve tchau, e desligo o celular. Embora sinta medo por saber que Vitor está solto, também começo a me sentir tranquilo em saber como Rodrigo se preocupa comigo, embora eu ache que eu não mereça essa atenção toda. Passo o resto da manhã pensando nele, e em encontrá-lo logo, mas minhas expectativas são logo quebradas quando recebo uma mensagem dele:

“Vou me atrasar um pouco aqui no trabalho, surgiu um pequeno imprevisto. Te encontro em casa às 19h ok? Beijo.”

Fico um pouco frustrado em ter que adiar nosso encontro, mas consigo manter a animação. Quando chega perto da hora de encontrar Rodrigo, já começo a me arrumar, pois quero parecer bonito para ele. Sinto muitas saudades de Rodrigo, e acho que esse tempo todo que estivemos afastados precisa ter um fim. Quero voltar pra ele, me entregar, ter ele ao meu lado. Depois que termino de me arrumar, vou até a sala esperar a hora de sair, e encontro minha mãe e Sérgio sentados no sofá vendo TV.

– Vai sair filho? – minha mãe me analisa, enquanto eu sento perto deles.

– Vou até a casa do Rodrigo.

– Tá arrumadinho demais hein? – Sérgio diz, fingindo uma cara feia, e minha mãe ri.

– É pra uma ocasião especial. Vou reatar o namoro com Rodrigo. – eu digo, com aquela cara de bobo apaixonado. E os dois suspiram no sofá, me fazendo rir.

– Fico feliz por você meu filho. Que bom que vocês estão se acertando de novo. – minha mãe diz, acariciando minha mão.

– Isso mesmo Miguel. Você merece ser feliz. – Sérgio diz, sorrindo para mim, e eu retribuo seu gesto. Sérgio mudou muito em tão pouco tempo, eu fico muito feliz em ter o seu apoio. Olho para o relógio e já são quase 19 horas. Resolvo me despedir de minha mãe com um beijo na testa e Sérgio me dá um abraço rápido, e eu saio em direção à casa de Rodrigo, que até pouco tempo atrás também era a minha casa.

Pela proximidade, rapidamente eu chego até lá, e observo que o carro dele já estava na garagem. Eu bato na porta, e ouço Rodrigo gritar:

– Entra. Está aberta!

Eu fico um pouco desconfiado, mas a ansiedade em ver ele conduz minha mão até a maçaneta da porta e eu entro. A casa está do mesmo jeito que eu me lembrava. Rodrigo não está na sala, então eu sigo até a cozinha, e fico de boca aberta com a cena que vejo: a mesa está toda arrumada, com uma louça muito bonita, e há um balde de gelo no centro da mesa com uma garrafa de champanhe e algumas taças ao redor. As velas na mesa deixam o clima muito mais romântico, e eu estou sorrindo feito um idiota, e meus olhos começam a lacrimejar. Rodrigo está de pé no outro lado da mesa, usando uma roupa social muito bonita, me faz pensar que eu não estou tão bem vestido quanto ele, e não estou. Mas acabo deixando isso tudo em segundo plano, quando ele caminha em direção a mim, com aquele sorriso magnífico no rosto. Ele chega perto, e não tira os olhos dos meus, enquanto eu espero ele falar alguma coisa.

– Miguel, eu sei que errei muito, te fiz sofrer, e me sinto um monstro por isso. Todos esses dias que estivemos separados foram terríveis pra mim, só serviram para que eu pudesse ter mais uma prova do quanto você é importante na minha vida. Me desculpa por isso tudo ser tão meloso, eu seu que você acha isso meio piegas, mas é o meu jeito de dizer que te amo, e que te quero de volta.

Eu ouço ele fazer aquele discurso todo, e as lágrimas começam a deslizar pela minha face, me deixando desconcertado. Ele leva a mão até meu rosto e enxuga minhas lágrimas, e vejo que ele também está chorando um pouco. Eu seguro o seu rosto com minhas mãos, e me aproximo mais dele:

– Basta eu olhar pra esses seus olhos lindos pra saber o quanto eu te amo Rodrigo. Você é tudo que eu quero nessa vida. Eu te amo.

E nós nos beijamos. Uma sensação mágica percorre o meu corpo, parece que é a primeira vez que estou beijando Rodrigo, é indescritível. A saudade se mistura com a felicidade em estar com ele, e ele me agarra com força, em fazendo perder um pouco o ar. Continuamos a nos beijar de forma mais intensa, e Rodrigo me aperta com cada vez mais força, senti falta disso. Paramos para recuperar o fôlego, e ele continua com o rosto próximo ao meu, me olhando nos olhos:

– Eu te amo Miguel.

– Eu também te amo.

Nossas palavras são interrompidas por um som de aplausos que se aproxima lentamente. Nos assustamos com o barulho, e viramos para ver o que é, quando uma silhueta assustadora surge vindo da sala. Ao passo que o homem se aproxima, a luz das velas vai revelando lentamente um rosto que eu não gostaria de ver agora: Vitor.

Rodrigo fica em frente a mim, numa tentativa de me proteger como um escudo humano, e eu não sei o que fazer nesse momento. Vitor para de aplaudir, e eu olho para ele. Ele está com a mesma expressão psicótica no rosto, me lembro de quando vi ele na delegacia, e o medo me invade.

– Mas olha só o que temos aqui... O casalzinho está de volta. – Vitor diz, cruzando os braços.

– Como foi que você entrou aqui? – Rodrigo grita, furioso. Sinto que a qualquer momento ele vai voar em cima de Vitor.

– Acho que alguém esqueceu a porta destrancada. E como eu sei aproveitar bem as oportunidades, resolvi participar da festinha. – Ele diz, com um sorriso maquiavélico no rosto. Droga! Eu esqueci de trancar a porta quando entrei? Que merda!

– Eu vim apenas terminar o que eu comecei. Mas que bom que os dois estão aqui juntinhos. Vai me poupar o esforço e algumas balas também. – eu sinto que o sangue para de circular quando ouço Vitor dizer a palavra “balas”. Continuo atrás de Rodrigo, quando vejo que Vitor tira alguma coisa da cintura.

Ele levanta a camisa e lentamente empunha um revólver. Rodrigo dá um passo para trás, e eu seguro sua mão, estamos encurralados agora. Vitor leva a arma até a boca e a lambe, eu sinto meu estômago revirar.

– Olha que coisa linda. E com esse maravilhoso silenciador aqui, ninguém vai poder ouvir a nossa festinha não acham? – Vitor fala, enquanto aponta a arma para nós e ri. Não temos para onde correr agora. Merda!

– Vamos, quero os dois quietinhos e ajoelhados ali no cantinho. AGORA! – Vitor grita, e Rodrigo e eu nos afastamos dele lentamente, sob a mira da arma. Eu penso em puxar o celular do meu bolso, mas temo que Vitor veja. Rodrigo e eu ficamos ajoelhados lado a lado, de frente para Vitor, que mantém a arma apontada para nós.

– Me entreguem os celulares. – Ele ordena, e nós obedecemos.

Colocamos os celulares no chão e ele os apanha, nos mantendo sob controle. Eu sinto que estou suando frio.

– Que pena que eu não acabei com você naquele dia não é mesmo Miguel? Acho que devia ter voltado pra passar com o carro por cima de você. Mas já vamos resolver isso. – Vitor fala, com a voz fria.

– Vitor. Por favor, fica calmo. Vamos resolver isso de outra maneira. – Rodrigo tenta falar com Vitor.

– Só acho uma pena ter que acabar com você agora Rodrigo. Poxa, eu te amava tanto, eu te disse isso tantas vezes, mas você preferiu esse sem sal do Miguel. Não consigo entender o que você viu nesse cara. – Vitor mantém a arma em nossa direção, e eu começo a sentir que estou vivendo um pesadelo.

– Vitor... Por favor... Não faz isso, eu te imploro. – eu digo, em tom de súplica, mas Vitor apenas ri de tudo.

– Por favor? Não adianta tentar forçar sentimentalismo agora Miguel. Acabou. – Vitor diz.

– Olha pra você Vitor. Olha o que você se tornou, um maníaco psicopata. – Rodrigo fala, olhando de forma seca para Vitor.

– Isso é culpa sua Rodrigo. Eu te amava. Mas você não me deu valor. Se você não pode ficar comigo, não vai ficar com mais ninguém. – a expressão de Vitor se torna cada vez mais assustadora.

De repente, Rodrigo se levanta bruscamente do chão, e parte pra cima de Vitor. Ele segura as mãos de Vitor no alto da cabeça e Vitor atira no teto da casa, e eu rapidamente me levanto. Procuro alguma coisa que sirva como arma neste momento, mas não encontro nada, e estou muito nervoso. Rodrigo e Vitor travam uma luta corporal, ambos tentando segurar a arma. Vitor consegue abaixar a arma, mas Rodrigo permanece segurando suas mãos, eles estão com os corpos muito próximos. Vejo apenas o clarão da arama sendo acionada, o barulho dos tiros é abafado pelo silenciador. Dois tiros foram disparados, e eu não consigo ver quem foi atingido. Olho para Vitor e Rodrigo, e não consigo decifrar suas expressões assustadas, estou de joelhos no chão, e começo a gritar em desespero. Rodrigo e Vitor se ajoelham lentamente, a arma cai no chão. Vitor tomba para um lado, e seu peito começa a sangrar muito, e ele continua com um riso perturbador no rosto. Acho que Vitor não vai resistir. Eu fico sem ação, mas consigo gritar novamente:

– Rodrigo! – eu corro para ver se ele está bem, e percebo que ele também foi atingido pelos disparos. Ele me olha com um olhar vazio, inexpressivo, e seu corpo começa a cambalear. Eu o seguro em meus braços com todas as minhas forças, e meu interior se desespera.

– Rodrigo, fica comigo, por favor. Fica acordado. Fica acordado. – Eu repito a ele sem parar, enquanto seus olhos se fecham lentamente. Alcanço o meu celular que Vitor havia colocado na mesa e ligo para a polícia, e eles dizem que estão a caminho junto a uma ambulância.

– Amor, fica calmo. A ambulância já está a caminho. – Eu continuo segurando Rodrigo nos braços. Ele olha pra mim com um olhar sereno, e eu fico com medo de perdê-lo.

– Acabou Miguel. Eu vou morrer, mas o seu amado Rodrigo vai junto comigo pro inferno. – Vitor fala com a voz falha, deitado no chão. Eu olho para ele, e vejo-o ficar imóvel de vez. Vitor está morto. Eu aperto os olhos e volto minha atenção para Rodrigo, que ameaça fechar os olhos.

– Meu amor, me desculpa. Não consegui impedir aquele maníaco. – a voz dele falha, e eu começo a chorar.

– Fica calmo amor. Vai dar tudo certo. – eu tento acalmá-lo. Sinto sua respiração começar a falhar, e seus batimentos cardíacos desaceleram. Meu coração também ameaça parar.

– Rodrigo, fica comigo meu amor. – eu digo, repetidamente. Ouço o barulho de sirenes ao longe, e tento ficar mais calmo.

– A ambulância chegou. Fica acordado Rodrigo. Fica acordado. – eu digo, e saio para chamar os paramédicos e a polícia. Eles entram rapidamente, e eu os guio até Rodrigo, que permanecia de olhos abertos. Eles verificam a situação toda, e colocam Rodrigo em uma maca.

Enquanto isso, outra equipe verifica que Vitor realmente não resistiu ao ferimento. Rodrigo é rapidamente levado para a ambulância, e eu os sigo até o lado de fora, segurando a mão dele. Antes de entrar na ambulância, vejo minha mãe e Sérgio se aproximando, junto a vários outros vizinhos, para verificar o que aconteceu:

– Filho? Meu Deus do céu, o que houve? – minha mãe vê que eu estou chorando e se desespera.

– Rodrigo levou um tiro. – é tudo que eu consigo dizer. Minha mãe leva a mão até a boca, e Sérgio fica abismado. Logo uma multidão se forma ao redor, e todos tentam entender o que está acontecendo. Os paramédicos começam a examinar Rodrigo dentro da ambulância, e eu acompanho tudo. Minha mãe resolve ir junto para o hospital, e eu não desgrudo a mão de Rodrigo. Quero mantê-lo comigo. Quando finalmente chegamos ao hospital, Rodrigo é levado diretamente para a sala de cirurgia, e eu sou obrigado a ficar do lado de fora. Não demora muito e Sérgio também chega ao hospital, trazendo Diego junto.

– Miguel? O que aconteceu? – ele me pergunta, enquanto me analisa, assustado.

– O Vitor entrou na casa do Rodrigo e tentou nos matar. – as palavras quase não saem da minha boca. – Ele acertou um tiro no Rodrigo.

Todos parecem muito assustados. Eu estou tremendo, querendo saber como Rodrigo está. Não posso perdê-lo. Não agora. Longas horas se passam sem que não apareça nenhuma notícia, eu já estou ficando irritado com tanta demora, quando vejo o médico vindo em nossa direção. Eu vou logo ao encontro dele, demonstrando o quanto estou preocupado:

– E então doutor? Como o Rodrigo está? – eu digo ao médico, e ele fica em silêncio. Um silêncio agoniante, que me faz meu coração bater lentamente.

– O projétil atingiu o rim e o intestino, causando muitos danos. Retiramos a bala, mas ele ainda está na UTI. Sinto muito, mas o estado dele é grave.

O médico termina de falar, e eu sinto meu mundo desmoronar em pedaços. Acho que vou perder o grande amor da minha vida. Já não há mais lágrimas para derramar, já chorei tudo o que tinha para chorar. Estou sem chão. Não quero perder Rodrigo assim.

Comentários

Há 1 comentários.

Por em 2016-07-14 19:11:47
ja to mal esperado pra terceira