Capítulo 03. Sem Saída

Conto de Stars Counterx como (Seguir)

Parte da série Vivendo com os Mortos

*Enzo

Antes...

Enzo: temos que ajudar minha amiga, ela está presa atrás desse carro, está caída e atrás vem uma horda de mortos.

- Garoto o carro está em chamas não podemos fazer mais nada por ela.

Quando virei vi que ela ainda estava caída e o primeiro dos mortos estava a uns 5 metros de seu corpo...

Agora...

Não pensei em mais nada, corri até o carro em chamas enquanto olhava o morto se aproximar da Ana, foi quando vi o disparo, o homem da espingarda havia atirado e aquilo me deu algum tempo, olhem dentro do carro e vi que no banco traseiro havia um extintor, peguei uma grande pedra que estava próxima e joguei contra o vidro, que se despedaçou espalhando cacos de vidro, o fogo avançou em minha direção, retirei um casaco que vestia e enrolei no braço que enfiei por entre o buraco no vidro abrindo a porta do passageiro, olhei pra Ana e vi que mais uns 6 mortos se aproximavam rapidamente, peguei o extintor e apaguei o fogo ao redor do banco traseiro do carro, abri a porta do outro lado e isso criou uma passagem entre o lado em que estava a Ana e as pessoas que haviam acabado de me salvar, passei por ela e corri até a Ana.

Enzo: ANA LEVANTA PRECISAMOS SAIR DAQUI!!!

Ela não deu sinal de vida, comecei a me desesperar e parei um pouco, fui acordado pelo som de um tiro e a queda abrupta de um morto do meu lado, os homens do outro lado gritavam pra que nos apressasemos.

Depois de insistir um pouco ela começou a despertar, enquanto isso o homem da espingarda atirava contra os mortos que estavam mais próximos, mas eram muitos e estavam mais próximos agora, Ana ainda estava meio tonta, a ajudei a levantar e entrar no carro, ela ia passando com dificuldade, quando sem aviso o motorista que dirigia o carro "despertou" e agarrou o braço dela.

Ana agora desperta gritava e seus gritos só faziam o motorista a atacar com maior ferocidade, porém seus movimentos eram limitados por estar preso ao cinto de segurança do banco dianteiro.

Enzo: Ana vai ele não é tão forte, se solta.

Ana: eu... eu não posso, não consigo.

Mortos se aproximavam de nós pelo beco atrás, o homem da espingarda derrubava alguns, mas outros eram mais difíceis de acertar por estarem em um ponto cego.

-Malditas crianças, saíam logo dessa porra desse carro, não temos tempo pra isso.

O outro homem parecia estar enfurecido pela situação, claramente se não fosse o da espingarda ajudar-nos ele não estaria ali.

O motorista tentava se desvencilhar do cinto e agora já estava a uma distância suficiente pra morder a Ana, então vi uma chave de fenda caída próximo ao piso do banco, peguei e sem pensar muito enfiei no olho do motorista, isso não a deteve mas foi o suficiente pra Ana escapar, passou pela porta e foi ajudada pelo outro homem, empurrei com toda a força o braço da morta e consegui passar também.

O barulho dos tiros havia atraído os mortos da redondeza e agora estávamos cercados por cerca de 15 cadáveres vivos, enquanto o outro beco estava fechado por fogo.

-Não tem como passarmos agora.

- Vamos todos morrer por causa desse desgraçado, falei pra deixarmos ele ai.

Lembrei do extintor no banco do carro, voltei e consegui pegar apesar da morta, enquanto isso o homem da espingarda disparava nos deads que se aproximavam,  apaguei o fogo e entramos no beco seguidos pelo homem da espingarda.

Saímos em uma rua grande, mas estava cheia de mortos, não havia como escapar, havia uma farmácia ao alcance então entramos rapidamente e fechamos as portas.

-Vou ver se tem algum aqui dentro.

Ele voltou alguns segundos depois, enquanto isso mais deads se aproximavam da porta, e quando vimos já haviam cerca de 30 se batendo contra a porta.

Enzo: vou até os fundos procurar alguma porta, vem comigo Ana.

-Ficaremos aqui, tentando reforçar a porta.

Eu a Ana passamos por umas prateleiras e fomos até os fundos.

Ana: Enzo isso é loucura, não vamos conseguir passar pela cidade toda e sair daqui.

Enzo: e o que espera que façamos? Sentar e esperar morrer?

Ana: não sei talvez fosse mais fácil.

Enzo: Ana eu não vou desistir e você também não, vamos arranjar um jeito de sair daqui.

Ana: sair pra onde? Tudo está fudido agora, não temos pra aonde ir.

Chegamos ao final da farmácia e não havia porta, apenas um grande rastro de sangue e um grande saco com pedras brancas, a maioria espalhadas pelo chão, estávamos presos e não havia saída.

Ana: e agora como vamos sair daqui?

Enzo: o que são essas pedras?

Ana: jura que no meio dessa merda toda em que gente morta volta a vida pra matar, você se preocupa em saber que pedras são essas?

Enzo: acho que já vi isso antes.

Ana: o que vamos fazer?

Enzo: por enquanto acho que devíamos continuar com esses caras.

Ana: você confia neles?

Enzo: claro que não... Mas eles tem uma arma.

Ana: isso não deveria ser uma coisa boa.

Enzo: nesse caso é... Vamos voltar.

Eles ainda tentavam bloquear a porta com algumas prateleiras quando chegamos.

Enzo: não encontramos nada lá atrás, estamos presos e a única saída está bloqueada por mortos.

-Caraca você é ótimo em falar o óbvio.

Enzo: qual é cara, você tá me tratando mal desde que me encontrou, qual o seu problema?

- Meu problema é você seu idiota, já tería deixado você se fuder sozinho se não fosse o doutor ai.

Reparei melhor no homem da espingarda e na garota que estava com ele, ele tinha uns 45 anos, branco, cabelo meio grisalho, parecia estar ainda assustado com tudo aquilo, a garota parecia ter entre 16 e 17 anos, mesma idade minha e da Ana, tinha cabelos loiros e olhos verde claro, o outro homem que brigava comigo, parecia ter uns 30 e poucos anos, cabelos negros, branco e era bem alto e forte, devia ter 1,90m por ai.

Enzo: não pedi pra vocês me ajudarem.

-É você tava se virando muito bem sozinho.

Então o homem com a espingarda se pronunciou

-Chega, temos que arranjar um jeito de sair daqui.

-Vou pensar em alguma coisa, alguém tem que fazer isso né.

Deixei o desgraçado lá "pensando" e fui até aonde a Ana estava.

Ana: é parece que você fez um amiguinho.

Enzo: aquele disgraçado se acha um Chuck Norris da vida.

Então a garota que estava com os homens, veio até nós, virou pra Ana e perguntou:

- Você está bem?

Ana- Sim, só com uma dor de cabeça, mas o impacto do carro não foi tão forte.

- Que bom... meu nome é Bianca prazer.

Enzo: prazer Enzo.

Ana: Ana.

Bianca: desculpem o Erick, esse não é aquele tipo de situação que acalma as pessoas.

Enzo: tudo bem.

Bianca: quem ele chamou de doutor, é meu pai Peter, encontramos o Erick enquanto fugiamos, ele salvou nossas vidas de uma horda de mortos, ele é legal só está meio nervoso.

Enzo: se você diz.

Bianca: de onde vocês sã...

Peter: garotos, não sabemos o que fazer, tirar aqueles miseráveis da porta, teremos que arranjar outra forma de sair, a porta não vai aguentar muito mais tempo.

Só então lembrei das pedras brancas no fundo da loja.

Enzo: já sei como vamos sair daqui.

Erick: vai tirar uma bazuca do cú?

Enzo: talvez tirasse do seu, mas não vai ser necessário, vamos fazer uma bomba...

Continua...

É isso ae, espero que tenham gostado dêem sugestões sobre os rumos que querem que a série tome e Até o próximo capítulo vlw flw :)

Comentários

Há 2 comentários.

Por amantedalua em 2016-11-09 14:24:08
meu so vi essa maravilha ontem e estou simplesmente amando e simplesmente perfeito continua por favorzinho continua ❤️❤️❤️❤️❤️❤️ AMANDO
Por Soturno em 2016-11-01 06:51:15
Nossa gostei da série. É tipo The walking dead versão gay. Acho uma boa ideia é não seguir o clichê: ou eles encontram uma cura ou não encontram e vira the walking. Eu queriria ver algo novo, com o passar do tempo os vivos sofram alguma mutação e de alguma forma comecem a depender dos zumbis. Acho que ficou meio confuso. Kkkk bj até a próxima.