Apenas eu - 1. Piloto

Conto de Soturno como (Seguir)

Parte da série Apenas eu

Olá! já vou começar pedindo desculpas pela minha escrita, mas espero que gostem e divirtam-se. Depois de muito ler em aqui no site decidi criar de vez uma conta. Sou novo nisso de escrever e pretendo postar essa série todos os domingos provavelmente de manhã, (ou dependo três dias na semana) que será dividida em três partes.

Uma sinopse curta:

Conta a vida de Antony, um garoto de 17 anos que após uma noite estranha é apresentado ao mundo desconhecido onde Feiticeiros e monstros habitam. Claro sem faltar um típico e estranho romance adolescente.

Sem mais delongas o capítulo

Parte um - Meu destino

1. Piloto

Desenho, novela, filme, jornal e mais novela... Passar a o resto da noite zapeando a TV agora faz parte da minha rotina quer queira ou não. Não a mais nem uma forma de entretimento desde que fui posto de castigo (vê se pode) por minha mãe.

Eu já tenho 17 anos e ela ainda insiste em ter que controlar minha vida. Tenho que pedir permissão para ir na padaria, serio fica na esquina. Talvez toda essa preocupação tenha aumentado após a morte de meu pai. Eu não cheguei a conhecê-lo, nem havia nascido. Eu vi uma vez a preciosa foto dele que fica com minha mãe.

Bom aqui eu não irei ficar! Aproveitei que ela tinha saído. Levantei do sofá fui no quarto troquei o trapo de final de semana, coloquei um jeans rasgado e uma blusa xadrez aberta por cima de uma simples regata branca. Dei uma última arrumada no tsunami que estavam meus cabelos no espelho da sala, peguei minhas chaves junto de meu celular.

Sai de casa e tranquei a porta, ouvir um ruído alto, visualizei a rua e nada encontrei. Agachei-me para esconder a chave no jarro de plantas. Andei alguns metros até surpreendido por Leonardo, meu vizinho.

– Ei! Aonde você vai com tanta pressa Antony? – parou de frente a mim.

– Não sei, vou deixar que a essa noite decida isso por mim. – respondi e continuei andando.

Ele veio até mim, mas dessa vez não impediu minha caminhada, apenas me acompanhou.

– E sua mãe? O que ela acha disso?

– Acha nada, eu não ligo – Sorri.

Quando eu disse a ultima frase ele segurou meu braço querendo a atenção total para si. Seus olhos perversos já adiantavam o seu pronunciamento.

– Você não vai a lugar algum – Disse meu ele convicto.

Eu já estava quase rendido em sua sedução, embora não era seu dia de sorte. Eu estava afim de carne nova.

– Ah tá. Quem é você, minha mãe? - questionei sério.

– Não. Seu Macho.

Depois sua fala ele me empurrou na parede, com seus lábios aprofundou-se nos meus. Colocou sua mão direita na minha cintura aproximando ainda mais de seu corpo. Eu tinha a impressão de que o som do estalar dos nossos beijos ecoava sob a rua deserta até a esquina.

– Por que faz isso comigo? – perguntou Renato cabisbaixo após vários beijos quentes.

– O que, seu maluco? – retruquei com um sorrisinho.

– Você não me deixa te amar direito – contou ele.

Estávamos ali ainda junto ao outro, encostados à parede e ele sendo meu cassaco. Começando um papo que viria a ser sentimental de novo.

– E o que eu estou te deixando fazer agora?

– Isso não. Quero algo sério, além de uns beijos descompromissados na rua. – se afastou e cruzou os braços – Por que você não sede? – insistiu.

– Como já disse, não quero me envolver com meu único amigo de verdade. E se a gente termina, como é que fica depois? – peguei em sua mão – Eu moro aqui há anos e não consegui amizade melhor. Não quero estragar isso. – completei.

Ele me escutou atendo e desanimado, mas logo em seguida sorriu triste e me disse que me entedia.

– bom então eu vou indo. – eu disse assim que me separei dele, e comecei a caminhar.

– Me manda um sms quando chegar em casa.

Assenti e sair andando. Voltando ao minha fuga sem rumo. Bom não tão sem rumo assim, eu tinha a ideia na cabeça em ir a um novo bar gay que havia aberto perto do centro. Assim foi não conseguir achar esse tal bar, mas decidir ir ao bar “Last name”.

Antes de entrar conferir minha identidade falsa e entrei. Entreguei ao segurança da entrada. Não sei se foi minha cara de desconfiado ou a minha identidade que estava um pouco surrada que o fez me interrogar com algumas perguntas. No final deu tudo certo. Passei pela pista de dança e fui sentar no banco da recepção de bebidas.

– Um Manhattan, por favor. – Berrei ao barman, que sorriu e foi preparar a bebida.

Dei uma olhada continha bastantes pessoas, mas não tão interessantes. Então fiquei reparando no barman, usava lápis de olho preto e vestia um colete de couro, deixando a mostra o se físico atlético. Seu olhar era encantador, contudo dava para notar que aquilo era só pelo dinheiro. Ele era até jovem para aquele lugar.

Após várias outras bebidas eu decidi ir movimentar meu esqueleto. Meus olhares se encontraram com um cara no meio da pista. Passando tempo ele chegou mais perto e ficamos assim por uns dez minutos até que ele me chamou para irmos ao sofá longe da música alta.

– Quer me acompanhar, num lugar mais reservado? Pra gente ficar mais a vontade – Falou o estranho.

– Bom eu topo, mas aonde?

– Não se preocupe. – ele fez uma breve pausa e continuou – eu tenho um ótimo lugar.

Quando saímos do estabelecimento, parávamos de vez em quando para uma seção de selinhos. Ele era um pouco mais alto que eu, vestia-se num estilo meio gótico. Era moreno, de lindos olhos castanhos. Devia ter uns 24 anos.

– Falta muito? – Eu questionei.

– Um pouco, mas chegaremos um pouco mais cedo se nos apressamos.

As ruas eram escuras, que facilitaria que um assaltante agisse. Porém procurei não pensar muito sobre isso, porque eu estava indo ao motel com um cara desconhecido, pelo pouco que sabia dele ele mesmo poderia ser um assaltante.

– Bom só falta dois quarteirões e já chegaremos. – alertou com uma voz sedutora.

Nós estávamos abraçados de lado andando pelo meio da rua, quando de repente uma coisa passou raspando por minha orelha foi rápido num toque gelado, aquilo também acertou o braço do cara que estava comigo.

– Au! Quem fez isso? – Gritou o meu “ficante”, com o braço machucado por um dardo.

Rapidamente olhamos para trás e vimos uma pessoa com o capuz do casaco impedindo a sua identificação. Ele estava com uma porção de dardos nas mãos e ele atacou novamente. Rápido o meu acompanhante correu antes que fosse atingido de novo.

Eu cair no chão ao se atingido na coxa, furiosos eu fiquei depois que o cara me largou ali com um possível serial killer. Eu me levantei e corri por duas ruas depressa mancando eu entrei em uma rua e fiquei sem chão ao ver que ali não havia saída. Eu olhei para trás e ele vinha andado com calma eu me encostei na parede sem escapatória esperando a minha sentença de morte.

A cada passo a mais que ele dava, eu me desesperava eu pensava na minha mãe, que nem saberia por que tinha saído e no Leo que tentou não me deixar ir e quem seria esse possível “assassino” e nas razões dele estar fazendo aquilo. Faltando uns três metros de mim, ele lançou mais um dardo que acertou o meu braço eu pude ver com clareza a tal arma do crime. Tinha umas listras azuis em volta do objeto seguindo ate a ponta metálica.

Ele parou pegou a última unidade em sua mão e em seguida uma coisa azul luminosa apareceu do meu lado umas mãos saíram de lá me puxando para dentro daquilo eu fui sendo arrastado em câmera lenta eu ainda observava o dardo sendo lançado e atingido a parede no lugar que ficaria minha cabeça e tudo ficou preto.

Por essa eu não esperava, tinha sido tele-transportado para outro lugar. Era um porão de uma casa, mas parecia ser um laboratório de porções, algumas delas brilhavam.

Então lá estava ele vi aquele barman da boate parado em frente a mim. Ele estava diferente sem sua roupa sex e o lápis de olho, ele estava mais natural.

– Quem é você? - perguntei de imediato.

– Ei me escuta não temos muito tempo.

Depois respondeu que era um amigo que me ajudaria, e com cuidado tirou os dardos de mim. O estranho foi que sentir cicatrizar na hora.

– Anda bebe isso. – disse ao entregar um vidrinho transparente com uma daquelas porções, ao contrário das demais esta não brilhava.

– para que serve? - eu disse recoso em beber aquilo.

– Vai te levar para casa. Pensa o máximo que conseguir na entrada da sua casa. Estará seguro lá.

Eu assim o fiz eu pensei na foto de natal que mostrava bem a frente da casa assim que sair do portal eu estava lá.

Eu estava um pouco tonto, eu pensei que iria desmaiar ali mesmo sem ajuda. Então tratei logo de entrar na casa, cambaleando um pouco eu conseguir abrir a porta e cair no sofá, onde fiquei descansando por um tempo, infelizmente ouvir barulho que vinha da cozinha.

Eu fui agachado, pensei logo na minha mãe ela deveria ter voltado. Mas se ela tivesse percebido minha falta as luzes estariam acesas e ela teria ligado para mim. Eu continuei e levantei e vi o que a causa daqueles barulhos estranhos. Não podia ser ninguém menos que o assassino. E ele se virou com uma faca quando percebeu minha presença.

– Te peguei – falou ele num tom de voz familiar.

Comentários

Há 1 comentários.

Por marlon vasconcelos em 2016-09-11 22:39:33
Cara simplesmente adorei, esperando o próximo. Bjss