Capíutlo 1

Conto de Ruth M. como (Seguir)

Parte da série Até o fim

-Acorda, Gabriel! Ouço minha mãe gritar do outro lado da porta.

Sento-me na cama e esfrego meus olhos,hoje é segunda-feira, primeiro dia de aula, mas graças a Deus meu último ano nesse inferno. Me levanto e vou para o banheiro para uma rápida ducha, enrolo uma toalha em torno da minha cintura e olho meu reflexo no espelho, eu não sou alto, tenho por volta de 1,70 meu é cabelo loiro areia e bate na altura do meu pescoço, meus olhos são verdes, tenho traços leves,magro, mas não por completo, tenho coxas grossas e um bumbum bem carnudo.

Troco de roupa, lancho e vou para a escola, chegando lá encontro meus colegas no portão da escola conversando.

-Oi, pessoal. Eu digo dando um aceno para todos e me sento ao lado de Alice. Alice é minha melhor amiga desde que me conheço por gente, ela é pequenina e tem traços orientais, seu cabelo comprido e negro é impecavelmente liso. Ela enrola suas mãos em torno do meu pescoço e me beija na bochecha.

-Estava com saudades. Ela diz.

-Nos conversamos ontem.

Ela da de ombros e coloca sua cabeça no meu ombro.

Julia uma cachinhos ruivos de olhos azuis, pele clarinha e algumas sardas no nariz se senta ao meu lado. Paulo é mais alto de nós, ele tem cabelos negros e olhos cor de avelã acompanhado por um corpo de morrer. Sergio, o galã, tem estatura media,cabelos castanhos, profundos olhos cor de chocolate, pardo mas com um belo bronzeado, a maioria das meninas são atraídas pelo seu jeito descontraído. O sinal toca e entramos para a sala, observei alguns novatos mas concentrei minha atençao na aula. No intervalo me curvo sobre a mesa, cruzo meus braços e me preparo para uma soneca quando sinto alguém cutucando meu ombro, me viro para trás e encontro Lucas.

-Ei, lindo. O que houve? Eu e Lucas as vezes "saímos", ele é mais alto do que eu, musculoso e bronzeado. Seus olhos tem um tom verde tipo folhas secas e cabelo castanho.

Eu nunca escondi minha opção sexual, muitas pessoas me ignoram, mas eu nao me arrependo pois agora sei quem são meus verdadeiros amigos e que realmente gostam de mim. Arredei minha bunda gorda um pouco da cadeira e ele se sentou ao meu lado e apoiei minha cabeça em seu ombro.

-Como foram suas férias? Ele me pergunta.

-Tediosa.

Ele ri e pega minha mão.

-Não creio.

-Pois acredite. E as suas como foram?

-Legais, mais seriam melhores se você estivesse comigo.

Fofo não?

-Não imagino alguém como eu fazendo suas férias melhores.

-Você sabe que faria. Ele diz passando a mão pelas minha coxas, olho em volto e estamos apenas nos dois na sala, mordo meu lábio inferior e seu olhar cai para a minha boca, ele molha seus lábios e sua boca quente para a minha em um beijo, mas eu me afasto.

-Aqui não, Lucas. Ele faz um beicinho.

-Por que não?

-Eu não quero criar uma cena.

Ele tenta investir novamente mas viro meu rosto, ele suspira e se afasta.

-Tudo bem. Ele passa a mão pelo se cabelo, me beija na bochecha e se levanta. -Te ligo mais tarde.

-Ok.

Resolvo sair da sala, me encosto na parede para observar as pessoas passando quando meu olhar se vira para o final do corredor. Vejo Gerson e sua gangue me encarado e sei o que vai acontecer, engulo em seco e volto para a sala. O resto das aulas foi uma merda, o pessoal perguntou o que houve e disse apenas que era um mal estar, quando o sinal soou peguei minha mochila e sai da escola as pressas, mas Gerson e sua matilha estavam logo atrás de mim e fui caminhando com eles no meu encalço.

Essa coisa já acontece a mais de dois anos, nas férias de três anos atrás eu me declarei, literalmente sai do armário e disse para todos minha opção sexual, no final do primeiro dia de aula Gerson e sua matilha me seguiram e me puxaram pelo braço me levando até um terreno baldio e começaram a me espancar, eu perguntava o porque mais nenhum deles dizia, ficavam apenas calados, depois de um tempo eles foram embora e me deixaram jogado no chão. Na segunda vez Gerson disse que era porque eu era gay, uma aberração e ele não suportava pessoas assim, eu tentei resistir e revidar algumas vezes, mas eles apenas me batiam mais então eu parei. Pensei em dizer para alguém, mas sabia que se eles soubessem as coisas iriam ficar piores, então eu apenas aceitava, e quando eu estava quase inconsciente ou eles se cansavam eles me deixavam no chão e eu ia embora rastejando de volta para casa. Dessa vez não foi diferente, apanhar não é algo que a gente se acostuma, mas eu aceitava minha sina pois o pior já havia passado, agora faltava apenas um ano para a minha "liberdade".

Minhas costas doíam,estava com um lábio inchado e sangrando, contusões na barriga,marcas de dedos no meu pescoço e um corte na minha bochecha. Entrei para o meu quarto, me limpei e cuidei dos ferimentos,deitei esperando o remédio fazer efeito e a dor diminuir, mas o meu telefone toca e me levanto para atender.

-Alô.

-Oi, Gabriel.

-Oi, Lucas.

-Tudo bem? Você está com uma voz cansada.

-Tudo bem.

Ele faz uma pequena pausa e depois continua.

-O que você está fazendo?

-Deitado, e você?

-Também. Olha minha mãe vai dormir na casa da minha tia hoje, que tal você vir aqui em casa?

-Nao sei. Disse um pouco incerto se as contusões iriam clarear até a noite.

-Por favor, tem quase um mês que não te vejo.

Fui até a frente do espelho e levantei minha blusa, as coisas ainda estavam feias.

-Eu sei.

-Então venha me ver.

-Tudo bem.

-Te espero as sete.

-Ok, tchau.

-Tchau.

Dormi durante a tarde e acordei um pouco melhor, fiz um lanche e voltei para o quarto. A minha relação com a minha mãe não era a das melhores, então a gente se evitava, ou seja, quando eu estou em casa eu fico apenas no meu quarto. Alice me ligou e conversamos por um tempo sobre todo tipo de banalidades, desde música até discutirmos sobre qual era melhor: Toddy ou nescau. Dormi novamente e acordei já eram seis e quinze, tomei meu banho, vesti um par de jeans skinnys, blusa azul, tênis e fui para a casa de Lucas.

Ele tinha uma vida bem estável, e eles tem uma bela casa de dois andares com a fachada verde. Toquei a campainha e ele me atendeu apenas em um par de boxers de algodão. Não sei o porque, mais o homem não gostava de roupas, e eu adorava pois ele tinha um corpo lindo.

-Oi. Eu disse e ele me puxou para dentro e fechou a porta atrás dele me dando um sorriso.

-Oi.

Ele me prensou com as costas na porta e entrelaçou minha mãos nas suas e levantou os braços, seu nariz acariciou meu pescoço.

-Senti sua falta.

Ele mordeu meu lábio inferior,e em um nanosegundo depois sua boca quente estava sobre a minha, ele beijava bem e eu tirei uma das minhas mãos e comecei a acariciar suas costas, beijos choveram sobre o meu pescoço e se afastou.

-Você está com fome? Ele pergunta.

-Não.

Ele me leva até seu quarto e chuta a porta fechando-a, caímos na cama com o seu corpo sobre o meu, ele interrompe o beijo e me levanta colocando sobre os travesseiros. Ele engatinha até mim e tira minha blusa, sua boca cai para a minha novamente e minhas mãos vagueiam pelos seus ombros e suas costas.

Ele beija o meu queixo, o meu mamilo e desce minhas calças levando junto minhas boxers e o tênis, ele se abaixa e pega no meu que já está a meio-mastro, ele me bombeia por alguns instantes e depois se deita ao meu lado, tira sua cueca e se levanta colocando seu pau perto do meu rosto, ele está completamente duro.Coloco minha mão envolta do seu membro e o aperto, ele geme e eu o chupo, suas mãos deslizam pelo meu cabelo e ele agarra quando o chupo mais forte. Me levanto e o jogo nos travesseiros, me encaixo entre suas pernas e volto a chupa-lo trazendo-o fundo em minha garganta enquanto minhas mãos massageiam suas bolas, eu gosto disso, saber que posso dar prazer a alguém, isso me deixa muito excitado.

-Isso ... Assim .... Mais ...

Ele geme enquanto continuo a bombear seu pau e chupar, continuo assim até ele me parar.

-Calma, bebe.

Ele me deita de bruços e abre o meu bumbum e lambe o meu ânus.

-Você é tao gostosinho. Ele fala enquanto lambe. -Posso?

-Sim. E ele enfia um dedo devagar dentro de mim, eu fico um pouco tenso no começo mas ele faz movimentos lentos e eu começo a gostar, ele me lubrifica com sua saliva e acrescenta mais um dedo.

-Você gosta?

Eu digo que sim em um aceno e desfruto da sensação dele me esticando, indo para frente e para trás com aqueles dedos e depois os troca pela sua língua, ele lambe e chupa e começa a me penetrar com sua língua escorregadia, eu não consigo me segurar e começo a gemer.

-Oh Lucas, assim.

-Você gosta da minha língua nesse seu cuzinho apertado? Ele pergunta e aumenta o ritmo da sua língua, meus quadris instintivamente se levantam em direção ao seu rosto e eu seguro sua cabeça e começo a foder minha bunda na cara dele, sua língua molhada deslizando no meu orifício, entrando e saindo.

-Eu quero estar dentro de você agora.

Ele se levanta e vai até uma cômoda ao lado da sua cama e tira um pacote de camisinha, ele o rasga e desliza sobre seu comprimento. Ele volta para a cama e me coloca de quatro, ele alinha seu pau e começa a forçar a minha entrada.

-Tao apertado, porra. Ele vai entrando devagar até sua pélvis estar encostada contra minhas nádegas, ele começa a se mexer para frente e para trás devagar. Sinto dor, mais aos poucos ela vai evaporando e dando lugar ao prazer.

Começo a tocar a mim mesmo, procurando por um prazer a mais, ele tira seu pau quase que por completo e depois o enfia novamente em um rápido movimento, minhas costas se arqueiam e ele puxa me cabelo.

Ele geme e acelera seus movimentos e suas mãos estão nos meus ombros para me impulsionar para trás, o som das nossas carnes batendo ecoa pelas paredes trazendo mais prazer ao nosso sexo, ele se abaixa e beija minhas costas. Nossos movimentos são quase frenéticos, estamos suados e ele continua me penetrando, seu pênis indo cada vez mais fundo, me alargando mais, dando prazer a ele e a mim, nossa respiração está alta e ofegante, aperto meu ânus em torno de seu pau, ele geme alto e começa a me foder mais alto e forte, seu pau incha dentro de mim e ele geme:

-Eu vou gozar. Acelero meus movimentos com a minha mão e sinto minha liberação chegando também, ele aperta meus mamilos e é suficiente para mim gozar sobre seus lençóis, ele vem logo atras de mim, fazendo um ruído animalesco e enchendo o preservativo com seu esperma quente, ele se deita sobre mim e posso sentir as batidas do seu coração nas minhas costas, ele se tira dentro dentro de mim e desaba na cama ao meu lado, ele tira a camisinha, a enrola dando um nó e a coloca sobre a cômoda. Obrigo minhas pernas a se mexerem e vou ao banheiro me limpar, quando volto ele está no mesmo lugar que eu o deixei, ele apenas arrancou os lençóis sujos. Procuro pelas minhas roupas e me visto, despeço-me dele e vou embora.

Você pode me achar sujo, mas eu não sou de ferro e me cedi aos desejos da carne, é como se fôssemos namorados, mas sem as amarras. Nós dois sabemos o que queremos, apenas sexo, um exercício em busca de prazer.Não é?

ruthmaria2@hotmail.com

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