Capitulo 4

Conto de PedrãoC como (Seguir)

Parte da série O Amor Nunca Morre

Obrigado meus queridos seguidores, "Um Alguem" e "Red", o senso de humor de vocês me contagia mesmo que seja apenas por cometários, muito obrigado mesmo. Enquanto ao seu pedido "Red", tentarei o máximo possível meu caro e fiel seguidor, porem depende muito do contexto da história e do meu tempo, sou universitário e o tempo e curto. Abraços

Obs: Estou meio indeciso quanto aos dias de lançamentos dos textos, mais penso em deixar pra toda segunda.

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Pra falar verdade não sei se era tão incrível assim,mas, alguém tinha aberto todas as portas do carro, inclusive o porta malas, e riscou o capô do carro, escrevendo : “OTÁRIO”, bem grande e com letras maiúsculas. A cara do Theo era quase que cara de choro, ele olhava o carro como se alguém da sua família tivesse morrido:

- Meu bebê, meu bebezinho – ele percorria o carro inteiro desesperado – quem faria isso com meu bebezinho ?!

Eu não pude conter o riso, mais tampei minha boca para não sair nada alto, e graças ao barulho do alarme ele não percebeu nada. Ele olhava pra min desesperado e eu balançava a cabeça negativamente mesmo sabendo que por dentro estava me corroendo com aquela cara dele. Avisei pra ele que iria buscar as chaves pra poder desligar o alarme, achei-as no meu quarto em cima do criado mudo, quando estava voltando escutei um barulho de um carro sair rapidamente, corri para janela pra ver se poderia ver alguma coisa, mas só vi a traseira do carro que parecia um Ix35, pelo menos era o que parecia não pude afirmar nada. Desci novamente e desativei o alarme, parando aquele barulho insuportável depois de tanto tempo. Theo estava quase chorando, fechava as portas do carro como se nada na vida fizesse mais sentido. Eu olhei pra ele e senti pena depois, ele amava aquele carro, ganhou do pai não tinha tem duas semanas, era um Fusion branco, desses do modelo novo, era lindo e agora ate eu começa a sentir pena do carro.

- Meu pai vai me matar – disse ele lamentando

- Vai não cara – me aproximei do carro para analisar o risco – isso aqui você consegue tirar com uma boa polida, fica tranquilo – disse a ele dando uns tapinhas em suas costas.

- Tomara mesmo ! Ah se eu soubesse quem fez um negocio desse... aiai... eu matava – disse ele cerando os pulsos

- Ei calma, calma, deve ter sido algum bandidinho barato so querendo fazer graça – disse a ele, tentando acalma-lo – agora vamos, vamos dormir, amanhã você leva no conserto.

Fui puxando ele, mesmo ele não querendo sair do lugar, e seria difícil puxar aquela criatura daquele tamanho sozinho, mais depois de um tempo ele cedeu e fomos, antes tranquei a porta da cozinha por precaução, e conferi as janelas. Ele já havia se encaminhado pro quarto, quando me veio na cabeça o pensamento : “Será quem fez isso, não pode ser que foi ele” , na minha cabeça so poderia ser uma pessoa, “Não acredito que o Ricardo faria uma coisa dessas”, “ se bem que poderia ser ele sim, talvez ele ainda lembrasse dos truques que eu ensinei, locais onde escondia as chaves reservas e etc”, estava me perdendo em meus pensamentos quando Theo me gritou:

- Ca, cade você ?

- To subindo – respondi – eu estava conferindo as janelas pra.... – me deparei com uma cena meio estranha, ele estava com uma cueca minha na mão, e cheirando-a. Ele percebeu minha entrada no quarto, e enquanto eu trancava a porta ele fingia que passava no rosto como se tivesse limpando algo:

- O que você ta fazendo com minha cueca ?! – perguntei ironicamente

- E-E-Eu tava limpando o rosto que tava suado – disse ele sem graça

- Aham – respondi ironicamente sem entender o por que ele estar fazendo aquilo.

Ele se jogou na cama e desligou o abajur, eu dei a volta e fiz o mesmo. Deitei novamente de costas para ele e senti ele me se aproximar de min. Eu fiquei ali esperando o próximo movimento dele, como se algo fosse me atacar, ele esticou os pes e enrolou junto com os meus, como de costume, depois ele aproximou apenas a cabeça da minha e pude sentir ele respirar bem de vagar :

- Ei, não fica preocupado não – eu disse – amanhã você vai conseguir arrumar ele, e vai parecer que nada aconteceu.

- Ta bom, espero mesmo, obrigado – disse ele me dando um beijo na nuca, que me fez arrepiar por inteiro. – Então quer dizer que te deixei arrepiado caca ?! – perguntou ele com uma voz bem sacana !

- P-Para com isso Theo – eu disse segurando o riso – nem mesmo de madrugada você queta esse facho seu.

- Mais é de madrugada que as coisas boas acontecem – disse ele rindo ironicamente

- hahaha engraçado você viu ?! pode ate largar os estudos e virar palhaço

Ele começou a rir e eu também, depois disso respirei fundo e relaxei meu corpo pronto para dormir, e rezando para que dessa vez nada acontecesse. Acordei no dia seguinte e novamente o braço de Theo estava jogado por cima da minha cintura, eu fiquei olhando para aquilo e não sabia o que significava, Theo era meio difícil de ser decifrado, além de ser muito brincalhão e safado, dificilmente alguém sabia se ele realmente estava interessado, acho que pelo fato de não saber se era brincadeira ou verdade. Eu me levantei e observei ele que ainda dormia, vesti um short e desci pra preparar algo pra gente comer, eu estava arrumando os sanduiches quando ele desce apenas de cueca e com Theo junior acordado, eu sem reação me virei de costas :

- Pelo amor de Deus Theo, olha os modos – eu disse sem graça

- Para com isso Ca, isso e normal oras – disse ele rindo marotamente se sentando em uma cadeira que ficava próximo no balcão. Minha cozinha era enorme e meio retangular, tinha armários, fogão, geladeira e alguns outros eletrodomésticos; no meio da cozinha ficava uma pedra de mármore alta, onde embaixo ficava mais armários, com comida e outras coisas, que na maioria das vezes era utilizado para cortar carnes, servir comida e etc. Theo se sentou do outro lado para que eu não ficasse vendo ele apenas de cueca durante o dia:

- Você não tem jeito mesmo ein ! – eu disse empurrando o prato dele

- Qual a diferença de me ver de cueca de manhã e ver a noite ? – perguntou ele ironicamente – a peça aqui e a mesma – ele riu e mordeu um pedaço do sanduiche.

- A diferença é que quando acordamos temos uma certa “animação” que não temos quando vamos deitar – disse eu fazendo os gestos das aspas – suco ou café ?!

- Você que me deixa assim – disse ele rindo, me deixando sem graça – suco por favor.

Eu peguei uma xicara de café com leite e passei o copo de suco de laranja pra ele. Ficamos ali jogando conversa fora ate que ele lembrou do carro:

- Eu tenho que ir ver aquilo de novo – disse ele levantando e saindo em direção a garagem, passando alguns segundos ele volta – torci para que aquilo fosse um sonho.

- Infelizmente parece que não – eu disse

Eu ri e ele riu também, terminamos de tomar café e ele subiu para o quarto para se vestir enquanto eu arrumava e lavava as coisas do café. Ele já desceu todo arrumado e pronto pra ir embora:

- Já vai ? – perguntei

- Se você quiser eu fico – disse ele rindo com uma cara de safado

- Rum, pode parar de graça – falei rindo

- Mas serio, eu vou levar logo no conserto mais se você quiser eu volto. – disse ele meio apreensivo

- Pode ficar tranquilo cara, relaxa – disse eu rindo timidamente

- Tem certeza? eu fico sem nenhum problema – disse ele se aproximando de min

- Não pode ir sossegado, eu devo ir na papelaria mais tarde com a Julia e depois vamos almoçar no shopping, se você quiser ir com a gente

- Acho que não, vou esperar o carro ser reparado e depois vou trocar essas roupas por que ne ?! – disse ele rindo – As suas eu deixei já dobradas em cima da cama

- Ta bom, mas caso você mude de ideia sabe onde encontrar a gente

- Ta joia – disse ele me abraçando – obrigado pelo café, ate depois.

- Até – eu disse

Saímos rumo a garagem, ele entrou no carro eu abri o portão e acenei, ele deu uma piscadinha pra min e saiu rapidamente cantando pneu. Me dirigi ate meu quarto e fui tomar um banho a Ju iria passar por volta das 10:30 e como já era 10:00 então me apressei. Coloquei uma calça jens azul meio desbotada, uma camisa gola “v” preta com o símbolo das casas de Hogwarts, pois amo Harry Potter, e meu vans preto. Peguei minha chave e esperei pelo lado de dentro do portão ate a Julia buzinar para que eu saísse. Ela chegou buzinou e eu sai :

- Bom Dia Pequena – disse ao entrar no carro dando lhe um beijo na bochecha

- Bom Dia Ca – ela respondeu sorridente

Saímos em direção a papelaria com o som ligado nas alturas escutando Roses - The Chainsmokers (feat. ROZES), cantando e rindo das nossas vozes e da batida envolvente. Chegando na papelaria alguns minutos depois percebemos que estava lotada, parecia um formigueiro, como estava muito cheio estacionamos o carro e fomos ate uma sorveteria próxima pegar uns milk shakes, conversamos e terminamos de toma-los, a papelaria parecia um pouco mais vazia e aproveitamos para nos apresarmos, como minha mochila estava em bom estado resolvi não levar uma por enquanto, peguei : cadernos, lapiseiras, borrachas, canetas de variadas e alguns outros objetos, como já tinha ideia mais ou menos do que iria levar não demorei muito, mas a Julia demorava uma eternidade principalmente pelo fato de que ela teria que escolher uma mochila pra ela, e graças a Deus eu estava ali, a criatura e tão indecisa que levaria ate duas ou três mochilas se precisasse. Deixei meus matérias no balcão de atendimento e fui ajuda-la a escolher alguma bolsa. Olhamos e olhamos ate me deparar com uma mochila azul meio escura com um monte de corujas estampadas :

- Julia, olha essa a-aqui – quando me viro para chama-la percebo que ela estava conversando com nada mais nada menos que Ricardo. Aquilo me deixou nervoso e percebi que ele falava alguma coisa pra ela o que a fez ficar meio tensa, ele saiu e acenou pra min, eu apenas levantei a mão extasiado. A Julia veio em minha direção e ficou olhando pra min como se tivesse acontecido alguma coisa de outro mundo, ela abriu a mão e colocou um papel em minha mão :

- Ele disse que precisa muito falar com você, ta ai o numero dele.

Olhei pra ela encabulado com o que tinha acabado de acontecer ali.

- Pode ficar com esse papel – devolvi pra ela com rapidez – eu não vou falar com ele – disse zangado.

- Ele disse que você não sabe de muita coisa e não pode julga-lo dessa forma – eu olhei pra ela que estava meio encabulada também como o ocorrido porem com uma expressão mais tranquila.

- Não Ju, eu não quero falar com ele, pode ficar com o papel

- Se você quer assim – disse ela dando de ombros e amaçando o papel e jogando fora – gostei dessa mochila – disse ela sorrindo .

- Que ótimo, achei sua cara mesmo – dando uma risada

- Agora vamos por que por hoje já deu – disse ela rindo e me fazendo rir

Pagamos os materiais e fomos para o carro :

- Será que ele seguiu a gente? – perguntei

- Acho que não, eu percebi que ele tava la quando chegamos, porem como você passou direto indo em direção aos materiais acho que nem percebeu, e também e a maior e melhor papelaria da cidade, ela devia estar comprando os materiais – disse ela usando da logica, enquanto colocava o sinto de segurança, eu fiz o mesmo, agora íamos em direção ao shopping para almoçar e eu estava faminto e não via a hora de comer, estacionamos o carro e subimos para o 3 andar onde ficava a praça de alimentação, estamos indo em direção a praça de alimentação, rindo e jogando conversa fora, a intenção era comer no Bob’s ate que algo nos surpreendeu.

Continua.....

Comentários

Há 1 comentários.

Por ®red® em 2016-02-25 14:47:00
Preferia o gambá, kkkk. Foi maldade riscar o carro por ciúmes, e coisa de criança. porem foi ótimo como sempre,e morri de rir com as indiretas (bem diretas) do Theo, mas não gosto dele, e muito indeciso (parece com migo) e por isso quero outro par talvez um garoto da escola. huhhu abraços e ta perfeito.