O trote do fauno

Conto de Cesar Neto como (Seguir)

Parte da série Um amor que só nós conhecemos

Olár para todos e todas vocês, hoje eu nem vou perguntar como vocês estão pq ninguém nunca me responde (xateado viu?)...

Primeiro vamos aos blábláblá das desculpas (que é uma parte bem tipica)

Gente, o capítulo era pra sair terça passada, mas boatos de que estava UMA BOSTA... conclusão, eu tive que reescreve-lo pq eu não fiquei satisfeito e coisa e tal... eu terminei ele ontem, mas infelizmente eu não consegui posta-lo pq escrever toda essa linda introdução que vocês lêem em todos os capítulos leva um certo tempo e ontem eu tava tão cansado que só iria por uns três pontinho aqui e já era... Enfim levei 15 dias para postar coisa nova (vocês sabem que temv ez que eu demoro 3 meses hahaha)(não reclamem)

Segundo vamos para as novidades

Não tem novidades, pula para o próximo bloco.

Terceiro vamos para as nudes

SIIIIIM, NUDES!!! (brincadeira, sem nudes) eu estou providenciando um grupo e gente, dessa vez vai rolar!!!! gritem comigo!!!

Quarto vamos aos comentários (que fazem meu coração bater mais forte)

"Klaus" - CARA, ATÉ AGORA TÁ DOENDO POR ISSO, SE VOCÊ NÃO VIU EU MANDEI UM MEGA PEDIDO DE DESCULPAS NOS COMENTÁRIOS E SE ACONTECER DE NOVO VOCÊ PODE ME CAPAR... OBRIGADO POR TUDO LINDÃO E TOMA ESSA CHUVA DE CORAÇÃO <3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3

"edward" - Alêxandre causando o ódio da galera ahahahahah gosto assim!!! obrigado vampirinho mais lindo do meu coração, um beijão pra ti <3<3<3

"Dougglas" - "E sim, quando a gente realmente ama alguém, nosso caminho sempre volta em direção a essa pessoa", que bom que você reconhece isso não é mesmo? E pelo jeito já tem uma gangue para destruir o coitado do Alexandre hahahahahahah vocês são foda! Tem muita gente de olho verde sim, pq no final todos eles vão se unir e acabar de vez com o ódio do mundo, caramba, vc descobre tudo antes de todos! hahaha Muito obrigado Douglas, e fique agora com corações e um beijão pra ti! <3 Tão perto das leeeeeeendas, Tão longe do fiiiiim, Afim de de dividir, no fundo do prazer o amoooor e o podeeeer!!

"diegocampos" - gente assim não dá, eu vou ter que matar o alê no próximo capítulo hahahaha e pode deixar que CEDRIGO VAI VOLTAR SIM (na décima oitava temporada)(até lá a gente vai curtindo um CETEUS hahaha)... muito obrigado Di lindo , beijão gostoso para ti <3<3

"hamilet" - GRANDE HAMILET! Ser ou não ser, eis a questão! Seja muito bem vindo cara!! Essa danada da sheila vai aprontar cada coisa meu fio do céu #aguarde hahaha poxa cara, fico mó feliz por você ter curtido a série e agora é ter que aguentar o milênio virar para ler mais um babado hahah (adorei o termo) Beijão forte para ti e muito obrigado <3<3

"Fagner" - Amém, aleluia, alguém gostou do ALexandre (tava quase matando o personagem já)(há e aliás só dexa eu comentar, Justin tá fazendo umas músicas boas agora né? kkk) awwnttt muito fofo os colares <3 haha Rodrigo aparecendo só para dizer "Oi, Thau" kkk mas prometo que veremos mais dele e de todos os restantes da série... Se prepare porque o cesar essa temporada vai ser um grande mario mole (ou não) kkkk EI PODE PARAR: amo seus comentários grandes e já falei mais de mil vezes que eles me ajudam pra caramba, fico agradecido de coração por vocÊ se importar com a série ao ponto de comentar cada detalhe que as vezes passa despercebido até mesmo por mim hahahahah você é um fofo e eu sou mega grato por ti, beijão meu lindo <3<3<3 (só conheço dog days are over da Florencia e as maquinas)(e é LINDA DEMAIS)

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IV - O trote do fauno

BARRRUUUUUUUMMM! (isso era para ser uma onomatopeia de trovão)

- Essa chuva não vai parar não? - Alê me perguntou preocupado - eu não consigo te escutar direito.

De verdade a chuva havia retornado com tudo. O pequeno ponto de ônibus quase não conseguia proteger nossas cabeças de receber a água que caia violentamente do céu. Lembrei-me de algo que eu não queria lembrar e não tinha nada ver com casinhos de amor dessa vez... eu precisava urgentemente tirar a água do joelho (ou dar uma mijada se você curte um vocabulário mais culto).

- PRECISO FAZER UM PIPI - gritei para o Alexandre me escutar.

- Pelo amor de Deus! - ele se indignou - trate de fazer do outro lado da rua. Eu não quero ficar aguentando o cheiro de mijo por mais umas três horas.

- Você quer que eu tome essa chuva inteira só para mijar? - perguntei - eu vou me molhar todo!

- Então segura até a chuva passar um pouco. - ele não se importou nem um pouco comigo.

Olhei para o outro lado da rua e vi uma moitinha perfeita para realizar o meu ato. O problema seria ficar exposto por uns dois minutos na chuva, iria me ensopar por inteiro. Mas eu não me importei e tive a melhor ideia de todas.

Arranquei o meu moletom, tirei a camisa preta de manga comprida que eu usava por baixo. Alexandre me olhava com um sorriso malvado no rosto, mas eu não me importei. tirei o tênis e a meia e logo após abaixei a calça jeans.

E apenas de cuequinha preta eu corri no meio da chuva para me aliviar.

Em menos de dois minutos eu já havia voltado. Ao som de risadas eu entrei em baixo da cobertura e comecei a me secar com a camisa. Alexandre também estava um pouco molhado então fazer companhia para ele não seria problema.

- O que foi? - perguntei quando ele não tirava os olhos do meu corpo - gostou leva pra casa lindão...

Minha risada saiu tremida devido ao frio. Alê não achou graça e apenas ficou me fitando com seus olhos:

- O que houve com suas costas? - ele foi direto para a pergunta.

Levei as mãos até a base das escapulas e uma mistura de raiva e vergonha tomaram conta do meu corpo.

- Isso é uma tatuagem? - Alê se levantou para ver de perto - CARAMBA! PORQUE VOCÊ TEM UMA TATUAGEM DE FAUNO DESENHADO NAS SUAS COSTAS?

Meu corpo inteiro se arrepiou de raiva só por te lembrado daquilo. A dor, a humilhação, tudo. Sentei no banco e tentei me acalmar um pouco.

- Nossa que cara é essa? - Alê insistia feliz - porque diabos você tatuou um fauno nas costas cara? Pensei que você tinha odiado o apelido.

Respirei fundo. De qualquer forma eu teria que contar aquilo para ele. Mas como?

- Essa tatuagem eu ganhei no famoso "trote do fauno".

...

- PRÓXIMO!

Entrei em uma pequena salinha de escritório e me deparei com uma banca sentada atrás de uma mesa. Nela se encontrava dois homens adultos e um jovem da minha idade. O primeiro era conhecido como "Vilma", era o treinador do time de vôlei. O segundo era um homem vestido de terno e gravata que eu mal cheguei a saber o nome, mas tinha certeza de que era um dos grandes patrocinadores do time e o último era um garoto cheio de músculos, usando a jaqueta do time de vôlei, seu nome era "Henrique" e era o capitão. Os três estavam na comissão dos testes desse ano e agora eu teria uma última entrevista para ver se eu era "digno" de entrar no time.

O teste consistia em três provas. A primeira era teórica com perguntas sobre a história do vôlei, regras e um questionário gigante que quase me fez desistir (típico). A segunda prova era prática, onde todos os participantes eram divididos em times e jogavam uma partida na quadra (nessa prova eu dei uma enroscada, mas mesmo assim consegui me destacar levando meu mini-time a vitória) e a última era uma entrevista com a banca de avaliação (essa que está acontecendo agora)(acho que deu pra entender)(se entendeu balança a cabeça e diz que sim)

- Olá, boa tarde! - eu cheguei fazendo a simpatia em pessoa

E em troca eles só me olharam com desprezo da cabeça aos pés

- Cesar Frederico Neto... - o treinador Vilma leu minha ficha - você conseguiu uma pontuação média na prova teórica e pelo que vimos você tem grande experiência em quadra.

- Sim sim - respondi mantendo a falsa simpatia - ano passado eu treinei o time de vôlei da minha escola e juntos vencemos o campeonato regional estudantil, foi lá que eu ganhei muitas experiências.

- Campeonato estudantil? - Henrique sorriu se gabando - é como tirar doce de criança, qualquer idiota ganha aquele troféu hoje em dia.

Minha vontade era de cuspir na cara do garoto loiro e musculoso sentado na minha frente. Ao invés disso eu resolvi manter minha identidade de tia Rebeca (uma tia mega falsa que eu tenho)(qualquer dia desses eu conto mais a história dela) e caprichei no sarcasmo para responde-lo:

- Sim, é bem fácil, principalmente quando você leva a primeira escola pública a ganhar um título desses, é ó... supimpa.

Todos os três me olharam com uma cara de repulsa enquanto eu sorria mostrando meus dentes.

- Não sei - o patrocinador disse baixinho ignorando a minha presença - me pareceu um tanto presunçoso, mas pela falta de opção eu o daria uma chance.

- Podemos jogar ele no banco de reservas - o treinador falou - se continuar bancando o garotinho sabichão.

- Ou podemos simplesmente corta-lo e esperar até o ano que vem - o tal de Henrique falou dando uma risada - quem sabe ele não consiga mais um grande título regional da cidadezinha caipira dele!

Os três gargalharam como se não estivessem na minha presença e eu ri forte com eles. Quando todos pararam, eu continuei dando uma bela risada e disse sem muito rodeios:

- O time de vocês é uma bosta!

As risadas cessaram na hora e eu mantive o sorriso "presunçoso" para eles. Eu já havia pesquisado algumas coisas sobre o time com alguns veteranos e até mesmo na internet e pra não sair humilhado de lá eu resolvi jogar o joguinho estúpido deles:

- Eu tenho aqui na minha frente um dono de uma empresa completamente falida, um treinador que não ganha um troféu importante há mais de 8 anos e um garotinho mimado pelos pais que está respondendo um processo do conselho universitário por crime de homofobia e machismo.

- Muito obrigado - o patrocinador cerrou os punhos e gritou - PRÓXIMO!

- ESPERA UM POUCO AÍ PRÓXIMO! - gritei - Eu ainda não terminei não. Queria dizer que mesmo vocês três sendo uns completos fracassados, eu ainda estou afim de entrar para esse time.

- Acho bem difícil... - o saco de músculos respondeu.

- Difícil é fazer esse seu pipi levantar depois de você ter tomado tanto anabolizante. Difícil é perder o emprego por não conseguir trazer nenhum troféu para a faculdade. Parece idiota, mas ganhar um troféu regional estudantil também é bem difícil e eu acho que nessa sala eu sou o único que conseguiu fazer isso. Fácil é vocês flexionarem essas bundinhas moles da cadeira e me colocar no time de vôlei como jogador titular, isso eu posso ter certeza que é moleza.

- PRÓXIMO!!! - o dono da empresa gritou quando eu me levantei e fui em direção a saída.

...

Faculdade é igual ao ensino médio, só que com gente mais velha que faz sexo, se organiza e faz festas. As aulas chatas continuam a mesma coisa, as rodas de amigos ainda são comuns e acordar cedo todos os dias também é um saco.

A diferença é que dessa vez eu estava sozinho e sem nenhum amigo.

Iria completar uma semana na faculdade e até agora eu não conhecia quase ninguém da minha turma. A maioria ia para as festas ou para outras atividades que havia na semana de recepção. A única pessoa que eu tive contato foi a garota ruiva que eu beijei em uma festa, mas nunca mais revi ela nas "aulas" (conversa sobre listas e de como a universidade é diferente de tudo)(até o momento eu não via a diferença).

Olhei no cronograma que Lebre havia me dado e vi que hoje teríamos a "inauguração das aulas práticas de educação física", tentei me animar um pouco porque a minha turma estaria em peso e seria uma ótima oportunidade para tentar fazer amigos.

Cheguei na quadra e encontrei todos em uma grande roda já aquecendo. De longe eu avistei os cabelos ruivos da guria que eu mal sabia o nome. Percebi que todos estavam aquecendo e me aproximei tentado entender o que estava acontecendo. Olhei melhor para o centro da roda e vi um professor que aparentava ter uns cinquenta anos de idade, careca e com os olhos mais enormes que eu já vi na minha vida.

- PAREM TUDO! – o professor gritou – PAREM TUDO!

Os quarenta alunos pararam o aquecimento e olharam para a mesma direção do professor.

Todos olhavam para mim.

- Quem é você? – o professor apontou em minha direção.

- Eu sou o Cesar – respondi tímido – vim para aula inaugural.

- Que horas são senhor Cesar? – ele perguntou já sabendo a resposta.

- Oito e vinte e cinco – respondi não entendendo.

- E você não tem vergonha de estar vinte e cinco minutos atrasado?

Olhei para o cronograma que o Lebre havia me dado e vi que os horários estavam errados. Lebre tinha colocado um três, somente para me fazer chegar atrasado. Jurei que iria dar uma bela voadora naquele lazarento, mas antes eu precisava arranjar uma desculpa para o professor:

- É que me deu uma dor de barriga horrível – falei – se quiser eu fico apenas assistindo.

Todos os meus colegas de classe riram. A desculpa da dor de barriga pelo jeito funcionava muito bem na faculdade e aquilo me fez sorrir. O professor não gostou de nada daquilo e sua cara de desprezo só aumentou:

- Guarde seus problemas intestinais para você garoto! Você só participa da aula hoje porque é a primeira, na próxima vez lembre-se de chegar no horário.

Abaixei a cabeça para não causar mais nenhuma confusão e entrei na roda. O aquecimento era bem pesado. Fizemos muitas flexões, abdominais e todos os outros tipos de exercícios possíveis, em menos de meia-hora eu já estava morrendo.

- COMO VOCÊS CONSEGUIRAM ENTRAR NA MELHOR UNIVERSIDADE DESSA CIDADE COM ESSE CONDICIONAMENTO FÍSICO? ISSO SÓ PODE SER PIADA! – o professor gritava para nos "motivar".

Depois do aquecimento que me fez suar como um porco, o professor arrancou sua camisa mostrando um peitoral bem perfeito para sua idade. Ele nos olhou com cara feia e soltou aquela sua voz que aparentava nojinho dos alunos.

- AGORA VAMOS FAZER UMA DINÂMICA. EU QUERO QUE VOCÊS CONHEÇAM OS CORPOS UM DO OUTRO, PORQUE EDUCAÇÃO FÍSICA É TUDO SOBRE A PALAVRA TROCA! VAMOS EU QUERO QUE VOCÊS SE ESFREGUEM UM NOS OUTROS, FAÇAM AMOR COM A PELE UM DO OUTRO! SEJAM O OUTRO!

A turma inteira deve ter achado aquilo estranho, mas o professor parecia ser tão bravo que ninguém ousou questiona-lo. Logo estávamos todos amontoados em um montinho se esfregando. O cheiro de suor mais o calor infernal que fazia, fez daquela experiência a mais horrível de todas.

- NÃO! NÃO! NÃO! ESTÁ TUDO ERRADO!

Todos pararam quando o professor se aproximou e tirou a sua calça esportiva mostrando uma cuequinha vermelha nada sexy.

- Garoto atrasado! Venha aqui! – ele apontou para mim e me fez chegar perto dele – eu vou fazer uma demonstração de como deve ser uma TROCA de verdade.

- Ok – foi a única coisa que eu consegui dizer.

E então ele começou a me usar como um poli dance humano. Esfregou-se em mim, me apalpou por trás, pulou em meu colo e raspou a careca nas minhas nádegas. Eu tentava ajuda-lo de todas as formas sem pensar que aquilo era constrangedor.

- Já chega! – ele disse – você não serve para isso, pode se sentar! VOCÊS SÃO HORRIVEIS!!!

E então ele nos mandou correr em círculos. Ficamos lá correndo feito loucos por uns dez minutos até que ele entrou no meio da roda e começou a gritar.

- CORRAM PELA VIDA DE VOCÊS!

- CORRAM PELO EMPRIGUINHO QUE VOCÊS TERÃO EM UMA ACADEMIA QUALQUER.

- CORRAM POR SEVERINO LAMPIÃO.

- CORRAM PELO PRÊMIO NOBEL DA PAZ.

- CORRAM PELOS BEIJOS NA BOCA.

- E CORRAM PELO AMOOOOOOR!!!

E então o professor agarrou um aluno no meio da roda, um garoto que estava na minha frente e começou a beija-lo no meio da roda. Todos nós paramos para ver a cena enquanto ele rolava apenas de cuequinha vermelha pelo chão aos amaços com o menino.

- VAMOS! SE BEIJEM TAMBÉM! – ele parou de dar uns pegas e nos lembrou desse fato.

Concordamos que eu já tive sonhos melhores que aqueles. Todos da turma se entreolhavam com a mesma pergunta na cabeça "quem eu terei que beijar?". Observei a garota ruiva, mas ela estava do outro lado da roda, teria que ser alguém mais perto.

E então uma trupe de quarenta alunos saiu de trás da arquibancada gritando loucamente.

- BEIJO NO ARLINDO! BEIJO NO ARLINDO! BEIJO NO ARLINDO

Reconheci alguns veteranos pulando na minha frente e então a ficha foi caindo aos poucos. Aquilo era uma aula trote e eles estavam vendo a gente passar vergonha desde o início.

- Menino gostosinho e atrasado - o tal professor Arlindo apareceu na minha frente e apertou minhas bochechas - seja bem-vindo.

Ri de todo o caos que aquilo havia se tornado. Os veteranos abriram um cooler de cerveja e pronto, mais uma festa estava começando.

- Você arrasou no trote!

Senti a mão de Mateus no meu ombro e meu corpo estremeceu um pouco:

- Vocês são foda - falei sorrindo - aquele Arlindo é professor mesmo?

- Um dos melhores! - Mateus respondeu - ele é docente aqui a mais de 25 anos, ele vai dar aula para vocês de Anatomia Geral e além disso o grande Arlindo é um dos maiores ativistas das causas LGBTs da universidade.

- Isso é muito bom - respondi com os olhos vidrados em Mateus.

- Sabe o que seria bom? - ele perguntou cheio de segundas intenções - sair contigo amanhã.

- Podemos nos ver a noite? Amanhã sai o resultado dos testes para o time de vôlei e eu tenho a leve impressão que eu passei...

- Sério Cesinhu? - Mateus pareceu desanimado - eles não valem a pena.

- Mas eu preciso pelo menos tentar, eu tenho umas ideias para acabar de vez com o problema desse time. - tentei argumentar.

- Está bem... - ele assentiu decepcionado - bem, amanhã tem a última festa dos bixos, podemos nos encontrar lá?

- Fechou! - respondi dando um tapinha em seu ombro para tentar anima-lo - a gente se vê lá.

Juntei-me com a galera da turma enquanto eles comentavam o quanto aquele trote tinha sido divertido e minha participação fora indispensável, falaram que aquele brincadeira ficaria eternizada como "o trote do fauno". Também puxei papo com a maioria das pessoas, conversava com todo o tipo de gente e ficando lá por meia-hora fazendo palhaçadas até mesmo com meu novo professor Arlindo que eu batizei carinhosamente de "Lindão".

E então o velho Cesar havia voltado completamente.

...

CESAR FREDERICO NETO - APROVADO COMO JOGADOR REGULAR.

Um sorrisinho de alegria brotou no meu rosto quando eu olhei para a tela do computador e vi o resultado. No site do time havia saído os nomes dos que foram aprovados para a temporada de vôlei da universidade e o meu era o primeiro.

- Estamos atrasados Cesinha! - Felipe me lembrou - a festa começa as oito e já são quinze para as dez.

- Já vou! - gritei do meu quarto.

Felipe apareceu mais bonito do que o normal. Pelo jeito ele iria atrás de alguma boca para beijar hoje na festa.

- E a Bia? - perguntei para provoca-lo - alguma notícia dela?

- HA HA HA, seu engraçadinho - ele respondeu - eu não vou ficar com ninguém hoje.

- Sei sei... - disse fingindo que acreditava - então você vai bonito assim para ganhar algum concurso de beleza?

- Cala sua boca Cesinha - Felipe sorriu - antes que eu te deixe para trás!

E juntos fomos para a festa.

Eu já havia me acostumado com o ambiente das festas. Gente louca bebendo, mais gente louca dançando, mais gente louca em outro canto fumando orégano (ou uma plantinha verde que eu não sei o nome)(sou desligado), mais gente se pegando nas paredes e por fim rodinhas afastadas de gente conversando.

Encontrei a galera da minha sala em peso em uma dessas rodinhas e eles logo voltaram a comentar sobre o famoso "trote do fauno". Felipe ficou lá com eles ouvindo a história enquanto eu cheguei até a menina ruiva que eu julgava ser a menina com quem eu tinha a maior afinidade.

- Ei! Como é seu nome mesmo?

- Poxa fauno, eu aqui pensando que era inesquecível - ela falou rindo - meu nome é Júlia seu locão.

Ela parecia bem mais simpática hoje, sem aquele olhar "quero devorar seus lábios"

- Prazer Júlia - falei meio envergonhado - você viu o nosso veterano Mateus por aí hoje?

- O boy delícia que você andou pegando? - ela disse apertando meu mamilo - eu vi sim seu safado!

Dei um pulinho para trás que fez eu ela rirmos ainda mais.

- Onde? - perguntei não negando que ele era meu boy delícia.

- Poxa fauno, eu não queria ser estraga prazer - ela falou - mas eu vi ele e mais um garoto se atracando lá na parede a alguns minutos atrás. Pelo jeito você terá que esperar sua vez.

Sabe quando você não acredita na palavra dos outros e tem que ver com os próprios olhos? Bem, foi isso que eu fiz e descobri que Júlia não tinha nada de mentirosa.

Eu sei que era estúpido, mas eu me sentia traído. Saí de lá o mais rápido possível. Procurei incansavelmente o meu veterano-pai Lebre e felizmente ele estava no bar.

- Fiquei sabendo que meu filhote entrou para o time de vôlei - ele me abraçou já meio bêbado - isso é verdade?

- Sim papai - era minha obrigação chama-lo de pai até o fim do curso.

- Fica esperto em filhão - ele disse - se precisar de qualquer coisa é só pedir.

- Eu quero ficar bêbado - falei amargurado - você pode me ajudar?

- É a minha função te deixar embriagado filhinho fauno!

E então ele me encheu de chotes de tequila, vodka e até conhaque. Virei tudo sem nem sentir o gosto. Agradeci o lebre e voltei já meio bebum a procura dos meus amigos.

- Cesinhu - pelo jeito de falar eu reconheci o Mateus me chamando - você está bem?

A covinha, a maldita covinha na bochecha dele quase me fez esquecer o que ele havia feito.

- Tem algum motivo para eu não estar bem? - perguntei tentando parecer forte.

- Não sei - ele respondeu me estranhando - por isso que eu perguntei.

- Mas eu estou bem sim - falei meio ignorante - obrigado por perguntar, agora eu tenho que ir procurar...

- Cesar - Mateus disse meu nome calmamente - você ficou bravo porque eu estava ficando com outro cara não é mesmo ?

Comecei a tossir e fingir que estava rindo daquelas suas palavras.

- Bravo com você??? - me controlei e voltei a falar - meu, você faz o que quiser, a gente não tem nada sério, não é mesmo? Até parece que eu iria ficar bravo.

- Quanto mais você fingi, mais da para perceber o quão chateado você está.

Agora ele havia me pegado.

- Sim, está bem? - falei revoltado - eu fiquei um pouco estranho quando vi você pegando outro menino. Caramba, eu gosto um pouco de você, pensei que você teria o mínimo de consideração por mim também.

Agora quem ficou em silêncio foi ele.

- Eu gosto de você também Cesar - ele falou meio baixo - mas você tem que entender que não estamos mais no colegial. Se você gosta de mim, terá que se esforçar um pouco mais para demonstrar. Por que assim, eu também gosto de você, mas em todo o caso a gente tem que seguir a vida e quando um outra pessoa aparece...

Teteus não parava de falar e eu o calei com um beijo na boca.

- Meu Deus cara! - falei sorrindo - fiquei contigo uma vez e já tivemos uma DR. Quero nem ver onde essa relação vai parar.

Mateus sorriu e mais uma vez as covinhas maravilhosas apareceram:

- Já eu estou louco para saber onde essa relação vai parar!

E então nos beijamos mais uma vez.

...

- E foi isso! - terminei de contar para Alê.

Alê me olhava com uma expressão séria, como se eu estivesse enganado ele.

- E a tatuagem? - ele perguntou - pensei que ela tinha a ver com essa história.

- Ah sim... - falei tomando cuidado com as próximas palavras, eu já havia contado aquilo um milhão de vezes e não tinha falhado nenhuma vez - eu e Teteus fomos para o meu apartamento para passar a noite juntos, eu estava mega bêbado e acabei tendo a ideia de tatuar alguma coisa em minhas costas e o desenho do fauno parecia uma ótima ideia. Mas está de boa, eu comecei a fazer umas sessões para retirar agora nas férias, mas ainda vai levar um tempo.

Alexandre ficou em silêncio me encarando mais uma vez.

- Vamos lá, agora é sua vez! - falei com um sorriso animador - onde você tinha parado mesmo? Ah é mesmo... O Diego havia transferido de escola e...

- Você está mentindo.

Como ele sabia? Eu havia conseguido enganar todo mundo, meus pais, meus colegas, Felipe e até mesmo a minha amiga Bia que era impossível mentir para ela. Somente eu e Mateus sabíamos daquela história.

- Porque? Você não acredita em mim? - fiz o cínico.

- Cesar, na boa... ou você conta a história, ou é melhor a gente parar por aqui mesmo. Eu já estou cansado das pessoas mentirem para mim.

Os olhos de Alexandre conseguiu captar a minha dor. "Será que ele já havia passado por aquilo". Respirei fundo e comecei a contar a verdade sobre o trote do fauno.

Um dos momento mais assustadores da minha vida.

...

- Estamos chegando - falei para Teteus - só faltam duas ruas.

- Está bem! - ele falou - minhas pernas estão morrendo de tanto andar.

- Isso porque você faz educação física hem? - caçoei dele.

- Você vai ver o meu verdadeiro físico hoje a noite - ele disse passando os braços pelo meus ombros e apertando o meu mamilo para me provocar.

Faltavam apenas uma rua, cem metros, dez residências. Era só andarmos por mais um minuto e tudo daria certo.

Mas não foi o que aconteceu.

Um carro preto parou do nosso lado da calçada e três homens saíram de lá de dentro. Sem gritos e sem nada, um deles me imobilizou no chão enquanto os outros dois partiram para cima de Mateus. Tentei gritar por socorro, mas eles tapavam minha boca enquanto tentavam me levar para dentro do carro.

"Que isso seja só um trote idiota", eu pensava em minha mente enquanto me arrastavam.

Mateus resistia mais do que eu. E então acertaram um murro bem no meio do rosto dele, onde aquelas lindas covinhas se formavam.

"Isso não é um trote", meu coração acelerou. "É questão de vida ou morte".

Consegui me livrar e acertar uns murros no meu agressor, mas a minha única preocupação era com Mateus. Olhei em sua direção e ele já estava levando chutes na barriga dos outros dois homens encapuzados.

- SOLTA ELE! - A raiva na minha voz só não foi mais forte que o murro que eu dei na cara de um dos nossos agressores.

Aquilo pareceu atordoa-lo o suficiente para ele cair e se debruçar na parede de um comércio. Ainda tinha mais um homem que me encarava assustado pela minha raiva. Mateus estava tentando se levantar e eu estava prestes a ajuda-lo, mas fui imobilizado por trás por mais um cara.

- Segura essa bicha direito - eu ouvi uma voz dentro do carro dizer - ou eu terei que ir aí fazer o serviço de vocês?

A porta do carro se abriu e eu reconheci o capitão do time, Henrique, descer do carro com seu ar de arrogante.

- Ergam o outro baitola! - sua voz tinha um sarcasmo horrível.

Meu coração disparou quando ergueram o Mateus e eu vi o seu rosto sangrando.

- Essa é sua mulherzinha Cesar? - Henrique perguntou.

- SOLTEM ELE! - grite desesperado e em troca eu recebi um tapa na cara.

- Se você gritar mais uma vez eu juro que mato os dois! Está me entendendo?

Balancei a cabeça positivamente com medo.

- Agora você escuta direitinho o que vai acontecer. Isso aqui é a sua recepção ao nosso time de vôlei! Vamos te levar para passear, te drogar um pouquinho e quem sabe até deixar algumas marcas permanentes. Não precisávamos chegar a essa violência toda, mas viadinhos da sua laia tem que apanhar um pouco para aprender algumas coisas, concorda?

Meus olhos queimavam de raiva e eu apenas fiquei fitando o chão.

- EU DISSE: CORCORDA? - Henrique gritou e me acertou com mais um tapa na cara.

Balancei a cabeça para não apanhar mais.

- Então vamos ao seu trote. Primeiro você vai ver a sua mulherzinha levar a maior surra de todos os tempos. Depois vamos te encher de drogas e apresentar um tatuador maneiro que fará essa noite inesquecível para você. E por fim você vai acordar em algum lugar que não conhece e nunca mais vai se meter no nosso caminho, entendeu?

Meu corpo tremia de ódio.

- EU DISSE: ENTENDEU? - Mais gritos, mais tapas na cara - Agora vamos destruir essa bichinha.

Eu jurei para mim mesmo que não iria chorar, mas ver Mateus levando chutes, murros e até mesmo pedradas na cara fez várias lágrimas escorrerem pelos meus olhos.

- Está chorando cara? Que lindo que é o amor - Henrique riu feito um babaca - alguma última palavra para a sua amada?

Mateus já estava desmaiado no chão. Embaixo do seu rosto uma pequena poça de sangue se formou e eu temia por sua vida mais que tudo. Eu que havia o colocado nessa situação, a culpa daquilo também era minha. Eu precisava ajuda-lo, mas seria impossível. Meus olhos voltaram para Henrique e então meu choro começou a virar uma risada horrível.

- Você vai se arrepender cara! - falei com um sorriso - não hoje... não agora... mas esse dia vai chegar. O mais inteligente que você tem a fazer é me matar porque eu não vou me cansar até que você pague por isso, está me entendo?

Henrique me olhou e eu vi medo nos seus olhos.

- EU DISSE: ESTÁ ENTENDENDO? - gritei da mesma forma que ele, mas como eu não podia agredi-lo, lancei minha saliva em um cuspe que acertou grande parte do seu rosto.

Dei uma última olhada em Mateus, quando Henrique acertou um chute bem no meio da minha cara que me fez desmaiar, a última coisa que eu ouvi foi:

- Coloquem essa bicha no porta mala.

Acordei com a cabeça doendo. Senti um cheiro de carniça e pensei que era alguém morto. Dei por mim dentro de uma caçamba de lixo deitado de bruços. Minha cabeça doía mais do que tudo, verifiquei se eles tinham me machucado mais, mas não encontrei nada grave, apenas hematomas pelo corpo inteiro.

Então minha mão tocou o topo das minhas costas e lá eu senti a pior dor de todas. Na hora eu me toquei que deveria ser uma tatuagem. Nem quis saber o que eles tinham feito, apenas sai do lixo o mais rápido possível e andei calmamente para minha casa como se nada tivesse acontecido.

As pessoas na rua me viam todo sujo com a roupa rasgada e algumas até riam de mim.

Olhei para elas e pensei.

"Será que elas achariam engraçado se soubessem que eu estou pensando em mil maneiras diferentes de se matar alguém?".

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IUUUUHUUUUU SEGURA PEÃO DE BOIADEIRO!!!

TÁ MEIO PESADO NÃO? A TENDÊNCIA É PIORAR! HAHAHAHA

Brincadeira gente, isso é o que resulta escrever Lendas de amor e sangue junto com Só nós conhecemos hahahahah bagunça tudo a cabeça e daqui a pouco to matando todo os personagens!!

Mas brincadeiras a parte, digam aê o que vocês acharam? Se essa temporada está superando as expectativas de vocês ou se está uma bela bosta! hahaha

Como vocês viram a vida tá difícil e eu ainda não tenho previsão de quando sai o próximo, vou falar que sai semana que vem, mas não confiem nas minhas palavras (acho que ninguém mais confia hahahaha)...

Quem ainda não leu "Lendas de amor e sangue" tá esperando o que? Passa lá também, lá não tem tanta comédia mas eu prometo que a putaria rola solta hahahahah

Gente é isso obrigado a todos e todas... desculpa qualquer brincadeira e de presente fica aí o títulos do restante da temporada:

V- A arte da guerra

VI - Portas abertas

VII - Merda

VIII - 1997

IX - Como um tolo

X - Chuva com cheiro de memórias

Comentários

Há 6 comentários.

Por ®red® em 2016-04-12 15:54:50
Posso saber cadê vossa pessoa que ainda não voutou..... Tive que fazer uma conta pra te cobrar César. Dê pelo menos sinal de vida pra saber que VC ta bem. 😒
Por edward em 2016-02-05 14:29:18
Meu deus !!!! Kkklk eu amei o capitulo de hoje,e foi bem feito pro Matheus,agora so falta Alexandre ( sim sou mal) bom aguardo ansiosamente" lendas de amor e sangue" posta logo fofo do meu coração. Ps: Amei o " vampirinho mas lindo do meu coração".
Por hamilet$ em 2016-01-30 16:39:13
Já estou vendo barro em pleno treno no proximo capitulo. Cesar Neto eu vou te capa por causa dessa sua demora em posta o capitulo. Obrigado por responde o meu comentario ( e espero que esse também seja) kkkkkk. Vou fala a verdade. Eu não sentir pena do Mateus ( Tenho sangue de psicopata, não tenho pena de nada kkkk) ( Leia a minha série, cartas a romeu. Ficarei feliz por ver seu comentario la.)
Por Klaus em 2016-01-28 17:04:09
Serei curto e grosso, espero que esses caras da agressão morram. Kkk Beijo César.
Por diegocampos em 2016-01-28 09:43:29
Esse capítulo foi de muitas emoções do começo a o fim, eu achei muito fofo o Teteus e o Cesar nesse capítulo mas ainda prefiro CEDRIGO sempre estarei esperando a volta do casal mas até lá estou gostando um pouco CETEUS eles também são fofinhos Sobre o Henrique não tenho muita coisa a falar apenas que em um capítulo eu já odeio muito ele. Ansioso para o próximo capítulo é apesar dessa temporada não ter CEDRIGO estou amando ela igual amei as outras.
Por Dougglas em 2016-01-28 00:59:28
Valha. Eu ri tanto no começo do capítulo, pra ele terminar de uma maneira tão tensa. Kra, a parte da entrevista de vôlei. Eu tive que parar minha punheta simultânea pra aplaudir o César. Brinks, eu não parei a punheta. Brinks2, eu não estava batendo punheta. Agora joga os búzios e descobre qual é a verdade. Kkk. Enfim, eu adorei as sacadas do César (entendeu? Sacada, vôlei, pão de batata). Mano, se eu fosse qualquer um dos três ali eu teria enfiado a cabeça no cu do outro e me escondido lá. E logo de cara não gostei desse playboyzinho. E esse trote do fauno? Eu morri de rir do Professor. Por um momento eu pensei que o cesinha tava sonhando e qualquer hora ia aparecer um Power Ranger Azul. Mas aí eu vi que era sério e fiquei abismado e rindo do professor. Aí depois entendi que era o trote e ri mais ainda kkkk. Ele passando a careca na bunda do Cesinha. Kkkkkkkkkkkkkk. Depois veio a festa, eu realmente entendo que não era meio lógico o César ficar com raiva porque o outro tava ficando com terceiros, mas as vezes não dá pra evitar mesmo. As vezes não eh nem ciumes, eh só a sensação de que vc foi trouxa em acreditar em alguém. E caralho. Que cena tensa foi essa. Mano, eu tô com tanto nojo desse Henrique. Espero que a vingança venha logo. E olha a coisa boa. Não tive que suportar o Alexandre falando besteira e sendo um bosta nesse capítulo, aweeeeeeeeeeeeee. Eu acho tão legal pessoas que mandam indiretas kkk, já sabe neh? Te adoro, bestão. E agilize o próximo capítulo de Lendas, porque tô curioso é quero a resposta pro meu comentário. Bjao 😘😘😘