A HISTÓRIA DE NÓS TRÊS - 1X05 - "MINHA DOCE E MALUCA FAMÍLIA"

Parte da série A História de Nós Três

Como vão?! ... Então ... este conto não acho que não servem para aqueles curtem algo sexual. É um romance, uma história de amor e aprendizado com pitadas de romance gay. É bom relaxarmos e curtimos uma leitura leve. Para entender melhor a história basta clicar no meu nick que está acima e poderá conferir as primeiras partes. Por favor, comentem lá em baixo e dê sua nota aqui em cima. A participação de vocês é essêncial para mim.

"Claro vamos marcar sim. Mas aviso logo a minha família é meio pirada"

Eu lembro a primeira vez que eu levei um namorado para a minha família conhecer. Minha mãe fez um jantar maravilhoso parecia que iriamos receber o primeiro ministro dos Estados Unidos. Minha irmã passou a tarde enchendo meu saco, meu irmão ficou na dele, ele foi sempre protetor brigava por minha causa na escola, e meu pai não apareceu em casa. Mas o resto da noite foi tranquilo, rimos e nos divertimos muito. Depois até meu pai deu o braço a torcer e acabou aceitando melhor, afinal eu era o filho dele e poderia ser o que fosse, ele me amaria incondicionalmente.

Naquela manhã eu acordei cedo e fui ao cabeleireiro aparar a juba e dar um trato na barba, na verdade mandei limpar meu rosto. Na faculdade não via a hora passar, eu estava realmente ansioso. Quando cheguei em casa corri para a cozinha e vi minha mãe e a Luciana no fogão. Temos duas empregas em casa que são responsáveis também de preparar as refeições, mas em ocasiões como estas minha mãe fazia questão de preparar todos os pratos.

- Filho. Vem cá. O Mauricio não é alérgico a camarão não, né?

- Não mãe. Ele come de tudo. É igual ao Paulo. – brinquei.

- Está nervoso? – perguntou a Luciana enquanto media um ingrediente na panela.

- Um pouco. Na verdade com essa família e amigos maravilhosos que Deus me deu, não deveria ter motivos. – abraçando as duas na cozinha.

- Vai se arrumar e manda a tua irmã largar os livros um pouco e viver. Essa menina parece um fantasma de tão pálida. – disse minha mãe.

Cheguei no quarto da minha irmã e a vi dormindo em cima dos livros. Acariciei o rosto dela e lembrei de quando ela era pequena. O mundo gira rápido, passam dias, meses e anos em segundos. Naquele momento fiquei tão saudosista que ouvi os nossos gritos e risos enquanto brincávamos no quintal de casa. Peguei levemente na cabeça da minha irmã dei um beijo e a acordei.

- Mana, acorda. A mamãe pediu para você descer e comer alguma coisa.

- Mais... cinco... minutos. – ela disse antes de dormir novamente.

Dei um sorriso e sai para o meu quarto olhei para o relógio no meu armário e eram 18h. Tomei banho e passei quase uma hora para escolher a roupa certa. Meu irmão entrou no quarto e perguntou por que eu ainda não havia descido. Falei que não sabia qual roupa usar, ele riu e disse que isso era coisa de mulher, que ele não tinha problemas para escolher roupa, pegava a primeira que estivesse cheirosa. Rimos muito. Descemos e ficamos esperando o Mauricio.

- Ele está atrasado. – Paulo disse no ouvido de Luciana.

- Não está. – falei sentando no sofá.

- Atrasado. Atrasado. Atrasado. – repetiu meu irmão.

Levantei do sofá e saí correndo atrás do meu irmão, nós tínhamos sempre o nosso momento Tom e Jerry. Eu segurei ele e prendi seu rosto contra a parede. Era uma brincadeira meio sem noção confesso.

- Fala quem é a mulherzinha agora. Paulete. – falei.

- Mãe. – disse Paulo olhando para o lado.

- Pedro. – minha mãe disse.

- Espera aí mãe. Deixa eu acabar com ele. – disse, apartando mais forte a cabeça dele contra a parede.

- Pedro. O Mauricio está aqui. – disse minha mãe colocando a mão sobre o rosto.

Ao mesmo tempo em que eu soltei o meu irmão, ele me empurrou, caímos os dois no chão e levantamos meio desengonçados. O Mauricio estava lindo e segurava flores, mas infelizmente elas eram para a minha mãe. Sentamos todos na sala, no momento em que meu pai chegou ele se juntou a nós.

- Então Doutor Mauricio, qual é a sua intenção com o meu filho. – disse meu pai.

- Pai?! – falei.

- Não. Tudo bem. – interrompeu o Mauricio segurando a minha. – Senhor as minhas intenções com o seu filho são as melhores, vou leva-lo semana que vem na minha casa onde ele vai conhecer meus pais também. Queremos oficializar o nosso namoro.

- Está vendo Paulo? – disse o meu pai. – É assim que se deve fazer. Tem que andar mais com o Mauricio meu filho.

Todos caíram no riso. Mamãe chamou para a sala de janta e sentamos a mesa e tivemos uma noite inesquecível. Eu sou daquele tipo de pessoa que aproveita tudo o que acontece, acho que nunca me diverti tanto. Meus pais foram se recolher e ficamos eu, o Mauricio, a Luciana e meus irmãos na sala. O Paulo na sua delicadeza impar se deitou e colocou a cabeça no meu colo.

- Liga não doutor, na nossa casa é assim. – ele disse rindo.

- E então Luciana, como está indo? – perguntou o Mauricio.

- Estou ótimo Doutor... digo... Mauricio. A família do Pedro é maravilhosa, comecei a trabalhar na empresa do Senhor Rodolfo.

- Eu que tive sorte. – disse Priscila. – Sempre tive dois irmãos e agora consegui uma irmã.

É aquele quadro que eu queria pintar para sempre na minha vida. Estávamos em paz, senti uma grande ligação do meu namorado com a minha família. O Mauricio foi embora tarde e todos foram para o meu quarto. Conversamos e decidimos assistir a um dvd, naquela momento eu percebi que a aproximação do Paulo e da Luciana estava diferente, eles assistiram ao filme abraçados. “Será?”.

No domingo, estavam todos se preparando para o grande jogo. Meu pai é flamenguista doente e eu convidei o Mauricio para assistir ao jogo conosco. Nunca achei graça no futebol, quando era menor eu praticava, mas era só um passa tempo. Meu irmão estava usando até a cueca vermelha e preta, um fanatismo total. A companhia toca e eu fui atender. Era o Mauricio todo de vermelho e preto e com o rosto pitando, eu realmente não sabia que ele era flamenguista e tão fanático quanto meu pai e meu irmão. O jogo começou todo mundo na expectativa o jogo estava muito acirrado, vi que a Luciana estava meio distante e fui ao encontro dela.

- Me fala. – perguntei.

- Falar o que?

- O que está rolando entre você e o Paulo? – indaguei.

- Nada... porque estaria rolando alguma coisa? – ela perguntou.

- Lu, em primeiro lugar eu não nasci ontem. E em segundo eu vi vocês abraçadinhos naquele dia assistindo ao filme.

- Mas você abraça o Paulo também e bastante por sinal. E vocês dois não amantes e nem nada. – ela disfarçou.

- Tá com ciúmes. – eu disse rindo. – Lu, você seria maravilhosa para o meu irmão. Deveria tentar. Você já passou por tantas coisas nesses últimos meses. Deveria tentar superar tudo e abrir o coração novamente. – falei saindo e sentando para assistir ao jogo interminável.

Enquanto segurava a mão do Mauricio eu prestava atenção no jogo e pensei – quem foi o idiota que inventou algo tão estupido, é um monte de marmanjo correndo atrás de uma bola. Realmente naquele momento o meu lado gay falou mais alto. Levei um susto quando ouvi gritos e comemoração. O Mauricio me deu um beijo na boca e se levantou abraçando meu pai. Meu irmão num impulso se levantou e beijou a Luciana. Todo mundo ficou quieto e olhando para os dois. A Luciana saiu correndo e a Priscila foi atrás dela.

"Ok... tá bom. O que foi isso? Paulo seu idiota o que você fez com a minha amiga?"

*Se vocês curtiram, por favor comentem e votem no meu conto e ajudem a divulgar também para amigos e colegas. Agradeço vocês e boa leitura.

Se tiver dúvidas ou comentários podem enviar para o email:

contosaki@hotmail.com

Comentários

Há 1 comentários.

Por Jeffs em 2017-01-25 06:12:44
Só nao entendi una coisa no início a filha mais nova se chama Patrícia Luana Soares, 18 anos e depois troca pra Priscila. Boiei. De resto tá ótima a história.