Comum & Extraordinário - Capítulo 59

Parte da série Comum & Extraordinário

Boa Tarde...

Então, hoje estou postando um pouco mais cedo, antes de sair do serviço, porque mais a tarde eu vou sair e não vou ter tempo para postar, então... Rsrsrs.

Eu queria agradecer a todos vocês pelo imenso carinho que estamos recebendo, mesmo. É incrível saber que estamos agradando, e mesmo o conto estando chegando ao fim, eu não deixo de ter a sensação de dever cumprido, então espero que possam acompanhar até o fim, e que possam gostar de tudo.

Esse é o antepenúltimo capítulo da história, infelizmente...

No mais, espero que possam ler até o final. Vai ter sexo? Não sei, não me lembro. Rsrsrs.

Um beijão para todos.

- bielpassi: Super concordo com você. Hahahahaha. Iria ser espetacular... Nem precisa. Rsrsrsrs. Fico feliz que esteja tudo bem entre vocês.

- diegocampos: O Thallison merecia e merece muito mais que uma surra, mas calma... Rsrsrsrs. Espero que possa gostar desse capítulo tanto quanto o outro... No mais, um beijão e um abração.

- Itak: Obrigado. Rsrsrs. Eu sempre procuro fugir do normal e comum, então fico feliz que eu tenha conseguido arrancar essa opinião de você. No mais, um obrigado do tamanho do mundo. Rsrsrs.

- Jr.kbessao: Eu tive um troço escrevendo esse capítulo. Me deu até tremedeira. Rsrsrsrs... Infelizmente o conto está chegando ao fim, mas esse não é o último que escrevo, então... No mais, um beijão e um abração.

- luan silva: E um dos capítulos que eu estava mais ansioso para postar. Rsrsrsrs... Eu amo esse personagem, sério, é um dos meus favoritos, junto com o Zero é claro, mas em fim... Eu amo essa surra, e tive um troço escrevendo essa parte. A adrenalina subiu. Rsrsrs. No mais, obrigado mesmo, e um beijão.

- Jeeh_alves: O Jonathan destrói. Hahahaha. Obrigado pelo comentário. Um beijão.

- Niss: Oi Niss... Rsrsrs. Fico muito feliz que tenha gostado desse capítulo, sério. Eu estava meio receoso antes de postar, mas depois de ver os comentários... Hahahahaha. Estou amando sua reação, sério. É gratificante pra caralho saber que estamos agradando tanto assim... E nem o Tio Luci quer essa corja toda não, ele está correndo disso. Hahahaha. No mais, um obrigado enorme, sério. Beijão.

- H.Thaumaturgo: Tudo em caixa alta? AMO! Sinto elogios gritados para mim aqui. Hahahahaha. E o Jonathan destruiu, lacrou e tombou com tudo nesse capítulo. Hahahahaha. Fico feliz que tenha gostado tanto assim dessa parte, porque essa surra lavou a minha alma completamente. E morrer? Seria fácil de mais. Sofrer é mais interessante... Hahahahaha... Então, sobre a parte do Jonathan ser segurado. Das duas uma. Ou eu poderia fazer diferente e não envolver os dois, ocasionando a morte do Thallison (Porque sim, o Jonathan estava disposto a matar), ou eu poderia deixar desse jeito mesmo, e para o personagem não carregar um assassinato nas costas, fiz dessa forma, mas espero que tenha gostado mesmo assim. E nunca peça desculpa. Hahahahahaha. Amei sua empolgação, muito mesmo. No mais, um abração e um beijão para você.

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Comum & Extraordinário - Capítulo 59

Quando todos aqueles carros estacionaram em frente a delegacia, um sorriso genuíno se formou em meu rosto. Eu não conseguia esconder minha felicidade, minha cara de satisfação com tudo o que estava acontecendo bem diante dos meus olhos. Todos aqueles homens trajando preto descendo de seus carros completamente armados, como se estivessem prestes a lidar com um ataque terrorista de grande escala e proporções.

Eu desci de outro carro preto, mas junto com o prefeito que ocupava o volante. Seu terno estava impecável, como sempre, e eu tentei adivinhar o que ele fazia com o tecido, já que não amarrotava por decreto. Ele concerta a gravata, coloca uma expressão séria no rosto e se vira para mim.

- A linha para você acaba aqui, fique dentro do carro.

- Dentro do carro? - Eu cruzo os braços sobre o peito, sorrindo.

- Sim, e isso é uma ordem.

- Mas nem pensar. - Minha voz saiu engraçada.

- Jonathan, você já está com a cara toda ensanguentada.

- Isso é porque eu descobri quem me estuprou, então...

- O que? Como você me diz uma coisa dessas com essa cara?

- Ele ficou pior, muito pior.

- Então era por isso que você me ligou naquele estado?

- Sim. Eu estava disposto a matar o desgraçado, e eu teria feito se o seu filho não tivesse me tirado de cima daquele merda dos infernos.

- Meu Deus!

- E tem mais, o responsável é o filho do delegado, então...

- O que? - Ele parecia surpreso.

- Pois é, nem me fale. Tal pai tal filho.

- Você é impossível Jonathan, não deveria ter feito isso.

- E o que eu deveria ter feito? O filho da puta me enforcou no corredor da escola, ameaçou matar meus pais, meus amigos e a fazer tudo de novo. Eu deveria bancar a donzela indefesa e clamar por ajuda divina outra vez? Não, eu ia matar aquele desgraçado.

- Você realmente iria fazer isso?

- Sim.

- Meu Deus... - O prefeito é interrompido. - O que? - Ele olha para o comandante.

- Nossos homens já estão prontos. Já temos a foto de todos os homens envolvidos, então ficará fácil os localizar dentro da delegacia. Há alguém de confiança lá dentro? - Ele pergunta o prefeito, mas eu respondo.

- Sim, o Carlos. Ele já está sabendo do que pode acontecer e já preparou o terreno.

- Eu posso falar com ele antes de invadirmos?

- Sim. - Eu pego o meu telefone e ligo para o Carlos, que atende. O homem coloca no viva voz.

- Carlos? - O comandante diz.

- Sim.

- Aqui quem fala é o comandante da Policia Federal. Estamos preparando uma invasão a sua delegacia e eu queria saber como andam as coisas por aí.

- Está tudo calmo senhor. Os responsáveis estão próximos, na sala do delegado. Estão em uma reunião a portas fechadas há aproximadamente uma hora.

- Ótimo. Hoje eu acabo com esses desgraçados.

Assim que ele me entrega o telefone, ele já se posiciona com os homens e começa a invadir a delegacia sem ao menos me deixar piscar os olhos. O prefeito e eu seguimos os rastros, os gritos de comando de todos eles e fomos atrás dos oito homens, que desbravavam os corredores com enormes armas nas mãos e coletes a prova de balas. Assim que eles entram na enorme sala com as celas, eles gritam ainda mais, e todos os policiais que estavam ali, ficam assustados, e não ser Carlos, que sorria, assim como eu. O prefeito para perto de uma das mesas e assiste aos homens, e eu faço o mesmo.

Carlos se aproxima, analisando o meu rosto e me reprovando com a cabeça, mas eu estava realmente prestando atenção nos policiais de preto invadindo a sala de reuniões do delegado com tudo, gritando, ameaçando a atirar. Eu vi que um dos policiais do local se virou, mas logo foi imobilizado e levado ao chão com muita força, e então eu vi seu corpo subir, sendo prensado contra a superfície de vidro que dividia a sala com o restante da delegacia. Os Federais então fazem o mesmo com todos os outros homens, deixando o delegado por último. Eu então me aproximo do que estava acontecendo e os dois homens ao meu lado me seguem. Eu chego a entrar na sala, ouvindo tudo, conseguindo ver tudo o que acontecia.

- Que merda é essa que está acontecendo na minha delegacia? - Ele grita e saí de trás da mesa, ainda mancando devido aos tiros que dei nas pernas dele.

- Você está preso! É burro o suficiente para não entender o que está acontecendo aqui? - O comandante fala.

- E quem é você para impor alguma coisa em minha jurisdição? - Ele grita, mas o comandante é mais imponente.

- Eu sou o Comandante da Policia Federal! E o que eu digo é uma ordem! Você está preso! - Dois outros policiais federais vão até o delegado e o jogam contra a mesa, o algemando.

- Eu posso saber o motivo? - Ele ria.

- Não se faça de inocente filho da puta! - Eu grito, e todo mundo olha para mim. - Você ainda não sabe o porquê de estar sendo preso? Quer que eu clareie a sua memória?

- Jonathan... - O prefeito me puxa, mas eu me solto dele e me aproximo ainda mais do delegado.

- Fui eu. Eu quem invadiu o seu computador e achei toda aquela porcaria. Eu que os segui até a usina abandona. Eu que acabei com seus capangas... - Eu olho para os homens que estavam com ele, os reconhecendo, inclusive os dois que eu deixei pelados, um em cima do outros. - Espero que tenham ao menos gozado um no outro, porque seria um desperdício... - Eu olho para os dois, que começam a se debater e a tentar se soltar, mas os policiais federais eram mais fortes. - Sim, fui eu... - Eu viro para o delegado. - E sabe mais o que eu fiz? Eu atirei nas suas pernas, ou seja, a culpa de você estar mancando que nem um velho aleijado e esclerosado agora é minha. Toda minha! Eu grito e bato no peito, o encarando.

- Seu desgraçado! Eu vou te matar! Eu vou acabar com sua vida! - Ele avança em mim, mas os policiais o seguram, o derrubando no chão, o deixando de joelhos. Eu então me abaixo, ficando perto dele.

- Onde estão os seus quatrocentos mil? - Eu debocho, o provocando. - A é, eu queimei tudo... - Eu começo a rir na cara dele.

- Você... Filho de uma puta desgraçado! Você vai me pagar! Eu vou sair um dia e vou matar toda a sua família!

- Com essa ameaça que acabou de fazer e com todos os vídeos e fotos que eu tenho? Não acho que seja possível.

- Eu vou te matar seu viadinho imprestável!

- Viadinho? Por um acaso já assistiu ao vídeo do seu filho? Vídeo que eu também gravei... E por falar nele, o coitado está com a cara toda estourada, outra cortesia minha.

- Filho da puta! - Ele cospe na minha cara, e isso me descontrola.

- Seu porco asqueroso! - Eu dou um soco de punho completamente fechado no talo do seu nariz, o fazendo gritar muito, e então vejo todo aquele sangue escorrer por sua roupa enquanto o Carlos me tira a força de perto dele, me segurando por trás. - Você vai ser enterrado naquela cadeia! Todos vocês! Eu espero que sejam estuprados e que morram lá dentro, porque é isso que você merecem por todo o mal que fizeram!

- Eu vou sair de lá e matar você! - Os homens começam a levar todos os policiais envolvidos. - Eu vou te matar seu desgraçado! - Assim que ele passa por mim, eu cuspo na cara dele também.

- Que o diabo te carregue seu porco nojento! - Eu grito enquanto todos eles são arrastados para fora.

Eu acompanho tudo de perto. Eu vejo todos aqueles homens sendo arrastados para fora da delegacia e eu me delicio com a cena. Eu finalmente havia feito o que deveria ter feito há muito tempo, e estava completamente orgulhoso por ter tirado esse monte de lixo das ruas. Agora eu sabia que não haveria nenhuma outra vítima pelas mãos daqueles imundos e asquerosos. Vejo um por um sendo jogados com violência dentro daquele camburão preto enorme, todos eles me xingando, me ameaçando de morte, mas eu sabia que eles ficariam lá para sempre, isso se não morrerem antes, porque eu tinha certeza que o comandante não seria bonzinho com as escórias e que os colocaria junto aos presos comuns, e como os culpados agora eram policiais, ou eles seriam estuprados e mortos ou apenas seriam mortos, e por mais mórbido que possa parecer, eu não conseguia parar de sorrir ao pensar nisso.

Quando o camburão preto é fechado com força, o comandante vem até um grupo de policiais que havia se formado ao meu lado, onde também estavam o prefeito e o Carlos. Ele agradece a todos primeiro, apertando as mãos do prefeito e saldando o Carlos, que faz o mesmo. Quando ele para na minha frente, me olha com a feição mais séria, como se fosse me dar uma bronca.

- Não banque o herói outra vez, porque é perigoso.

- Eu sei, me desculpa...

- E nunca se desculpe por ter feito o que fez, mesmo correndo risco de vida. Graças a sua coragem que tiramos aqueles desgraçados da rua.

- Tudo bem... - Eu digo.

- E quanto as ameaças que lhe foram feitas, não se preocupe, porque nenhuma delas será cumprida. Eles vão passar o resta da vida na cadeia, e eu vou acompanhar tudo de perto para garantir que nada possa ser feito a respeito.

- Obrigado. - Ele aperta a minha mão.

- Eu que agradeço... E quando estiver pronto, me procure, porque eu tenho algo em mente preparado para você. - Ele me entrega um cartão. - Precisamos de jovens corajosos e talentosos como você, pense nisso.

- Eu vou pensar, obrigado. - Eu sorrio.

- De nada.

Depois que eles vão embora, eu acabo levando uma bronca daquelas do prefeito e do Carlos, que me repreenderam por tudo o que eu fiz e disse dentro da delegacia. Eu apenas me defendi, falando que estava com raiva e que agi de cabeça quente, então com alguns segundos eles acabaram entendo, ainda mais devido ao meu estado. As dores no rosto estavam voltando, mas eu não me importava, porque a dor no meu coração e na minha alma já tinham ido embora, e sentir um pouco de dor física era ótimo depois de tudo. Eu estava renovado, me sentindo bem comigo mesmo e com a alma limpa depois de tudo o que eu fiz nesse dia. Surrei o Thallison, vazei o vídeo dele, mandei o seu pai e a corja para cadeia, e estava me sentindo um vitorioso.

Carlos, depois de todo aquele alvoroço, teve que conversar com os repórteres que apareceram rapidamente. O deixei lá, se encarregando de tudo e entrei no carro do prefeito, que logo deu a partida e começou dirigir. Ele estava calado, mas eu sabia que estava orgulhoso de mim, e isso encheu o meu peito. Eu não estava me achando, me sentindo convencido ou coisa do tipo, eu apenas estava orgulhoso poraquê ajudei a tirar aqueles homens das ruas. Eu estava orgulhoso de mim mesmo, e há muito tempo e não sentia isso. Sabe quando a satisfação de uma obra sua é tão grande que você mal consegue se conter? Então, era assim que eu me sentia. Eu tinha conseguido todos os vídeos, todas as imagens, e eu finalmente pude entregar tudo ao prefeito para ele me ajudar a resolver tudo, e eu estava grato, muito grato pela ajuda dele.

- Obrigado por tudo e me desculpa se fui grosso. - Eu falo.

- Eu que tenho que lhe agradecer por ter aberto os meus olhos e ter feito com que eu enxergasse o que estava acontecendo na cidade.

- Eu só fiz a minha parte...

- Não Jonathan, você é um cidadão comum, que no começo de tudo ainda tinha dezessete anos, você fez mais do que a sua parte.

- Eu só os queria fora das ruas.

- Você pensou como um policial honesto, como um detetive treinado, e eu não sei mais o que falar ou pensar, a não ser esboçar completa surpresa.

- Obrigado. - Eu sorrio sem graça.

- No começo eu achei que você era apenas mais um garotinho idiota, um palhaço que queria se aproveitar das coisas disponíveis na juventude, mas eu estava errado, muito errado, e você me provou isso, e por esse motivo eu lhe agradeço por ter entrado na minha vida, na vida da minha família, porque foi uma adição incrível.

- Obrigado... - Meus olhos lacrimejam.

- E agora você faz parte da família, saiba disso, porque eu o considero como, assim como minha esposa, meu neto, meu filho...

- Obrigado Ricardo...

- Não precisa me agradecer, desde que fique em minha família e que faça parte dela.

- Eu já faço parte... - Eu derrubo uma lágrima de felicidade.

- Então eu que lhe agradeço.

O restante do caminho se seguiu em silêncio e cheio de sorrisos contidos por ambas as partes. Estávamos felizes por termos feito tudo aquilo com a ajuda do outro, e graças ao prefeito, mantive minha família a salvo de prováveis riscos, já que era imprevisível o que iria acontecer. Eu acabei vendo filmes de mais em toda a minha vida, então minha mente trabalhou criando milhares de hipóteses onde o delegado conseguiria fugir e matar toda a minha família, e por isso pedi ao prefeito que cuidasse deles enquanto tudo era resolvido.

Quando chegamos na casa do Rodrigo, o prefeito estaciona o carro e desce, me esperando para o acompanhar. Ele caminha na minha frente a passos curtos e lentos, e eu faço o mesmo. Quando ele abre a porta, todos se levantam, olhando para gente. O sorriso em nosso rosto era inegável, então todo mundo já sabia que tudo ocorreu com sucesso. Vejo Eva abraçar o prefeito e meus pais me agarrarem, chorando e me repreendendo ao mesmo tempo. Eles me enchem de beijos e abraços, e depois disso meus amigos os substituem, sorrindo para mim, me chamando de louco, de doido e tudo quanto é outro adjetivo que se referisse a mim como um maluco. Depois que eles me abraçaram, Rodrigo apenas olhou para mim, e eu senti toda aquela aura sexual crescer entre nós, e foi muito forte, tão forte que meu corpo começou a pegar fogo, e eu transmitia isso a ele através do olhar.

Todo mundo estava se preparado para ir embora. Meus pais se despediram dos pais do Rodrigo e dos meus amigos. Carol, Caio e Matheus fizeram o mesmo, sorrindo, muito. Finalmente tudo havia se acertado e estava bem outra vez. Dou um abraço em cada um a eles saem pela porta, mas não antes de o prefeito comunicar que irá deixar um policial a disposição de cada um por precaução, pelo menos por enquanto, e todos concordaram. Vejo Eva subir com o pequeno Miguel no colo, que dormia o tempo todo, e o prefeito a segue, sorrindo para mim. Eu então olho para o Rodrigo, que me encarava.

- Eu preciso de um banho... - Eu digo.

Ele caminha na minha frente, subindo as escadas lentamente, como se tivesse medo do que aconteceria lá em cima, mas eu não o apressei, eu continuei a seguir seus passos, até que ele entra pela porta de seu quarto. Eu faço o mesmo, mas tranco o cômodo a chaves e saio de perto da porta, caminhando até o banheiro, deixando Rodrigo ali, a minha espera.

Quando eu me tranco lá dentro, tiro toda a minha roupa, que estava suja de sangue e coloco dentro de um balde roupas sujas. Entro no box e ligo finalmente o chuveiro, deixando toda aquela água quente cair em minhas costas, queimando a minha pele e limpando o meu corpo por completo.

Pego o sabonete branco e começo a me limpar com ele, eliminando toda a sujeira, todo o sangue que estava em mim. Lavo os meus cabelos com um dos shampoos e condicionador do Rodrigo e então lavo o meu rosto com cuidado, já que ele estava dolorido. Demoro cerca de meia hora ali, perdido no tempo, pensando no Rodrigo. Eu estava com uma ereção enorme no meio das pernas, ereção que não conseguia se abaixar, e eu poderia me masturbar para acabar com isso, mas no estado em que eu me encontrava, nem se eu o fizesse três vezes.

Quando fechei o chuveiro, sacudi minha cabeça, eliminando o excesso de água e saí de dentro do box de banho. Esfreguei o espelho embaçado e consegui ver meu reflexo ali, me reflexo limpo, reluzente e feliz. Meu rosto estava um pouco machucado, mas era como se eu me enxergar por dentro, me vendo completamente limpo de tudo de ruim que aconteceu comigo. Eu conseguia me ver feliz depois de tudo o que aconteceu, e eu estava feliz por me sentir feliz, por mais estranho que possa parecer.

Sem ao menos me enxugar, me aproximo da porta do banheiro e a abro lentamente. Assim que faço isso, consigo ver o Rodrigo. Ele estava sentado na cama, olhando para onde eu estava com os braços apoiados ao lado do corpo, e ele não tirava os olhos dos meus, ele não conseguia, e eu também não.

Começo a me aproximar, e eu sinto os pingos de água caírem do meu corpo e molharem o chão. Eu também conseguia sentir uma espécie de energia me puxando até ele, uma eletricidade incrível, uma necessidade de outro mundo que me conduzia até o seu corpo, e eu fui, fui sem ao menos lutar ou ter medo de tudo. Eu fui porque eu estava pronto, eu estava limpo, eu estava extremamente feliz e pronto para ele de novo, sem receio, sem choro.

Assim que eu chego a centímetros dele, Rodrigo finalmente olha para o meu corpo, mal acreditando no que estava acontecendo. Me aproximo ainda mais e me sento em seu colo, o molhando, o encarando, e ele faz o mesmo.

- Jonathan... - Sua respiração era muito pesada.

- Eu estou pronto... - É a única coisa que eu digo a ele.

Eu começo a desabotoar os botões de sua camisa. Começo pelo primeiro, pelo de cima, e lentamente vou abrindo um por um, com uma calma absurda, e eu o vejo acompanhar cada movimento meu, cada coisa que eu fazia, cada mover de um músculo meu. Quando chego no último botão, abro a sua camisa, enfiando minhas mãos debaixo do tecido macio e revelando seu peito peludo, que há tanto tempo eu não tinha o prazer de poder sentir com todo o direito. Jogo sua primeira peça de roupa no chão e me inclino, tocando seus lábios com os meus, e então sinto suas mãos deslizarem por minhas costas nuas e molhadas, e então se fixarem em minha bunda, onde Rodrigo aperta, me pressionando contra a sua ereção. Paro o beijo violento dele e volto a o encarar, e então me levanto de seu colo.

Eu estava de joelhos agora, entre suas pernas, enquanto os meus cabelos pingavam em sua calça, a molhando. Coloco minhas mãos em seus joelhos e vou subindo lentamente, tocando tudo, apertando com força, até chegar perto de sua virilha, mas eu não toco lá, eu subo minhas mãos até o cós de sua calça, e começo pelo cinto. Desfivelo aquele material de couro genuíno e o puxo com tudo, o tirando rapidamente. Eu via o Rodrigo se arrepiar com tudo aquilo, e assistir isso me dava muito tesão. Abri então o botão de sua calça, com muito cuidado, e desci o zíper. Olho em seus olhos e ele levanta um pouco o corpo, para que eu pudesse tirar a calça, e assim o faço. Quando chega em seus tornozelos, tiro seus sapatos e suas meias e depois a calça, a jogando longe. Volto a manter contato visual com ele, e subo o meu corpo, até estar na altura de sua boca e o beijo outra vez, um beijo ainda mais forte e urgente, um beijo ainda mais rápido que dá primeira vez, então me coloco de joelhos.

Eu comecei beijando seus joelhos, subindo por suas coxas peludas e fortes. Seus pelos estavam arrepiados, e eu sorria ao perceber tudo isso, todas as suas reações. Quando chego outra vez perto da sua virilha, eu inspiro com vontade, sentindo o seu cheiro outra vez, e eu me controlo por completo para não me entregar naquele momento mesmo, tiro forças que eu não conhecia de meu corpo e continuo a tocar seu corpo. Eu aperto suas coxas, suas duas coxas com minhas duas mãos e inclino o meu rosto, colocando meu nariz em sua enorme ereção dentro da cueca, e ele geme quando eu inspiro outra vez. Passo minha língua no tecido, deixando completamente molhado e um pouco transparente, e ele parecia não conseguir mais se controlar.

Eu então pego no elástico da cueca com meus dedos indicadores, e outra vez, ele levanta o corpo um pouco, e eu então a abaixo, vendo aquele pau enorme e delicioso aparecer, completamente melado. O cheiro logo invade o meu nariz, e eu volto a inspirar com força, mas eu não faço apenas isso. Pego as panturrilhas do Rodrigo e faço com que ele se deite, levantando suas pernas e o deixando exposto para mim. Me aproximo de seu cu e cheiro aquela área tão gostosa. Os pelos estavam um pouco grandes, mas estava incrível da mesma forma, e ainda melhor do que liso. Enfio minha língua ali e o escuto gemer, se controlando. Ele rebolava em minha língua, pedindo por mais, e eu o chupava com gosto, com força, sentindo o gosto do seu cu. Eu estava com muita saudade daquilo tudo, então estava aproveitando.

Enfiei meu primeiro dedo, acompanhando seu corpo tremer e ele soltar um gemido gostoso. Ele não estava limpo, mas não estava sujo, apenas normal, então continuei sem me importar. Enfiei dois dedos e comecei a o masturbar ali, o fazendo gemer muito. Quando me levanto, posiciono meu pau na entrada e começo a o penetrar. Vejo seu corpo todo se contorcer a medida que meu pau vai entrando, e todo aquele arrepio volta ao meu corpo, aquela sensação incrível e completamente prazerosa. Quando tudo está dentro, eu começo a me movimentar para dentro e para fora.

- Jonathan... - Ele olha para mim, lançando suas pernas em minha cintura. - Caralho... - Ele geme outra vez, e eu poderia gozar apenas de ouvir aquilo, mas eu me contive.

Eu estava com tanto tesão que eu passei a não me importar em quando iria gozar, então me soltei e aproveitei cada parte do corpo dele e cada sensação que estávamos sentindo juntos. A gente gemia junto, e os gemidos ficaram mais intensos, mas não mais altos. Eu estava dentro dele, me saciando, mas tudo o que eu precisava depois era de o ter dentro de mim, e esse pensamento fez meu orgasmo aparecer, e em poucos segundos eu explodi dentro do Rodrigo, e para não gritar, tomei seus lábios e o beijei com muita força, fazendo com que eu sentisse um pouco de gosto de sangue.

Quando acabei, olhei para ele e saí de dentro do seu corpo, com calma. Vejo Rodrigo passar a mão em seu cu e sua cara se encher de desejo, ficar completamente vermelha de tesão. Ele então volta a se sentar na cama, e eu me ajoelho, e sem ao menos ele esperar, enfio todo o seu pau dentro da minha boca, e eu não o chupo com calma, eu engulo tudo, com força, rápido, eu queria sentir aquele pau gostoso deslizar na minha língua, e eu estava sentindo, eu conseguia sentir, finalmente, e tudo isso fez o meu tesão triplicar de intensidade. Babei tanto o pau dele que eu conseguia ver minha saliva escorrendo.

Quando tirei minha boca dali, daquele pau maravilho, ela estava cheia de saliva também, mas eu não engoli. Eu cuspi em minha mão, mostrando para ele o que eu fazia e levei toda ela até o meu cu, passando ali, me lubrificando, e então me aproximei dele, montando em seu colo. Peguei seu pau e o posicionei na minha entrada. Tive um pouco de receio, mas eu queria aquilo, e como eu queria. Coloquei a cabeça bem posicionada e fui me sentando. A dor logo veio, com força, mas eu continuei, mesmo doendo muito, porque eu sabia que era questão de eu voltar a me acostumar de novo, então prossegui. Quando senti seus pelos na minha bunda, soltei um gemido de puro prazer, e isso fez com que o Rodrigo se descontrolasse e ter seu primeiro orgasmo. Ele geme muito, chamando por meu nome enquanto se contorce um pouco, e aquela visão era incrível, o próprio paraíso. Eu me sentia completamente cheio de porra, mas eu não me importava, estava muito bom. Eu aguardei mais alguns minutos, até minha dor sumir e o Rodrigo se recuperar e finalmente comecei.

Eu me movia para cima e para baixo, sentindo o seu pau entrar e sair de dentro de mim, e essa era a melhor coisa do mundo. Foda-se meus livros, minhas músicas, minhas séries e meus filmes. Foda-se o maracujá, o açaí, o sorvete, o chocolate, foda-se tudo, porque sem todas essas coisas eu conseguiria viver, mas sem sentir o Rodrigo dentro de mim daquela forma era impossível seguir em frente.

Eu então empurro o seu peito, o fazendo se deitar sobre cama, e começo a realmente cavalgar em seu pau, me movendo rápido, e meu pau estava completamente duro. Eu me inclinava para trás e a cada vez que eu fazia isso meu corpo se arrepiava, porque seu pau tocava minha próstata, e só assim eu poderia gozar, mas eu queria mais. Resolvemos mudar de posição. Eu saio de cima dele e me coloco de quatro na frente, e sem ao menos esperar, Rodrigo me puxa pelo cabelo e enfia seu pau dentro de mim, e entra rasgando, mas eu não reclamo, eu solto um gemido quase alto, ainda mais quando levo um tapa na bunda com força. Eu queria aquilo, eu queria um pouco de violência, e ele sabia disso.

- Você está ainda mais gostoso... - Ele me puxa, fazendo com que minhas costas se choquem contra seu peito.

- Rodrigo... - Eu só conseguia gemer.

- Eu adoro quando você fala o meu nome... - Ele lambe o meu ouvido e meu pescoço.

- Me fode, assim... - Eu sentia todos os movimentos dele.

- Está tão apertado Jonathan, que delícia... - Ele gemia em meu ouvido, me mordendo, deixando marcas em mim.

- É todo seu... - Eu inclino minha cabeça, a apoiando em seu peito.

- Eu sei. - Ele sorri. - Esse cu, é só meu. - Ele bomba com força, me fazendo ficar de quatro de novo. - Essa bunda, é só minha. - Eu recebo dois tapas fortes, um de cada lado, e todo o meu corpo entra em combustão. - Essas costas, minha. - Ele me arranha, me deixando marcas, e eu sinto meu corpo tremer. - Esse pescoço, meu. - Ele me puxa novamente, me sufocando um pouco, chupando a minha orelha e falando putaria comigo. - O cu mais gostoso que eu já comi na minha vida, que delícia...

- Você gosta? - Eu começo a gemer ainda mais quando seus movimentos passam a ser muito lentos e depois muito rápidos.

- Eu amo... - Ele sai de dentro de mim e me faz deitar de barriga para cima, levanto minhas pernas, e tudo isso em pouco espaço de tempo, e então enfia dentro de mim outra vez. Laço minhas pernas em sua cintura e tremo quando ele me beija e me fode ao mesmo tempo.

- Rodrigo...

- Eu gosto dessa posição Jonathan... - Ele levanta seu peito sem parar de me foder. - Eu consigo ver meu pau entrando e saindo de você, e é uma delícia... Consegue sentir? - Ele diminui a velocidade das estocadas, e eu realmente conseguia sentir cada milímetro entrando e saindo.

- Consigo... - Ele aperta os meus mamilos.

- Meu bem... - Ele se inclina outra vez, me beijando. - Eu não consigo mais me segurar... - Ele resmunga, e aquilo foi maravilhoso.

- Rodrigo... - Eu gemo quando ele começa a beijar meu pescoço, passando a língua nele.

- Você está tão gostoso meu príncipe... Eu estava morrendo de saudades de foder você, só você...

- Só eu...

- Sim, porque você é meu, e sempre será.

- Para sempre meu bem... - Eu digo, de olhos fechados enquanto sentia seu pau lentamente.

- Goza comigo, por favor... - Ele praticamente implora.

- Sim...

Ele me aperta contra seu corpo pela última vez e me beija, e então começa a se mover para fora e para dentro de mim. Meu calor foi aumentando, assim como o meu tesão por tudo o que rolava naquele momento. Seu corpo peludo roçava em meu pau, fazendo aquela fricção gostosa, e isso foi o que precisava para eu gozar outra vez, e assim o fiz, e o incrível foi que nosso orgasmo chegou no mesmo segundo. Assim que eu comecei a tremer, o mesmo ocorreu com o Rodrigo, e nunca estivemos tão sincronizados. Eu clamei por seu nome enquanto gozava e ele fez o mesmo comigo, chamando pelo meu. A sensação foi tão surreal, que eu achei que fosse apagar, que eu fosse desmaiar a qualquer momento, e quando olhei em seus olhos, vi a mesma situação em que eu me encontrava. A porra dele já escorria pelas minhas pernas, nos sujando, assim como a minha já tinha melecado seu abdômen.

Depois que gozamos, Rodrigo me levou até o banheiro, ainda dentro de mim, e lá me fodeu outra vez, de pé, já que seu pau ainda estava duro, e o meu também, e assim ficamos por toda a tarde, matando a saudade que a gente tinha um outro, e parecia que o cansaço não nos pegaria naquele dia, o que foi de fato verdade. Transamos cerca de cinco vezes até o fim da noite, e eu amei todas elas, todas, porque eu precisava dele e ele precisava de mim, e agora finalmente a gente tinha um ao outro, e dessa vez, para sempre, até que a morte nos seprare, na saúde e na doença. Rodrigo e eu agora tínhamos um laço eterno que nos levaria um ao lado do outro para onde quer que a vida nos carregue. A gente ficaria para sempre junto, para sempre, e nada e nem ninguém seria capaz de nos separar outra vez, porque agora, depois de tudo, a gente tinha ficado forte outra vez, só que ainda mais fortes e blindados contra tudo de ruim que a vida teria a nos oferecer.

Comentários

Há 7 comentários.

Por H.Thaumaturgo em 2015-10-20 00:19:56
Ai meu deus, desculpa comentar só agr é que eu não estava com tempo pra ler, mas pelo amor de deus vcs 2 querem me matar desse jeito. Vou te falar viu --' vcs me deixaram mt excitado 😂😂😂😂😂😂 e eu amo o jeito que deixam até os mínimos detalhes de cada movimento sensuais e mt eróticos e eu amo vcs por me deixar nesse estado mesmo sendo ruim por não poder aliviar com alguem 😂😂😂😂😂 amo vcs que conseguem me deixar extasiado de uma maneira que ninguém nunca deixou. Abrçs Heitor 💖
Por Itak em 2015-10-18 07:20:36
Um milhão de vezes melhores* (correção)
Por Itak em 2015-10-18 07:19:22
Uma pena que a série esteja acabando... Foi uma série ótima e tenho certeza que o último capítulo será tão bom quanto os outros. Desde que o protagonista foi estuprado, não tivemos mais cenas de sexo e eu achei isso o máximo... Vocês são ótimos quando escrevem as cenas de sexo, mas são um milhão de vezes melhor quando apresentam o verdadeiro conteúdo da história. Beijão pra vocês dois!!!
Por Niss em 2015-10-17 19:36:50
Lindooo adorei... Muito foda ver ele sambando na fuça daqueles desgraçados..... Emocionante a parte em que ele é elogiado, tanto a declaração do prefeito quanto o reconhecimento do comandante. E essa última parte então.... Sem O2, calor intenso, gzuis... Que pena que esta acabando... Espero pelo próximo. Kisses, Niss.
Por diegocampos em 2015-10-17 14:01:11
Amei, muito bom estava com saudade de ver as cenas de sexo do Jonathan e do Rodrigo E uma pena que já esteja acabando espero amei ver o delgado sendo preso rsrs muito bom. Apesar de já estar nos últimos capítulos estou ansioso para o próximo
Por Luã em 2015-10-17 13:15:58
Cara, eu comecei a ler REALMENTE a história hoje. Mas não significa que eu já não conheço vocês. Eu sempre dava uma espiada nos capítulos, mas sempre na correria. Eu preciso dizer, vocês são uma lenda aqui no site. Pelo pouco que vi, a escrita impecável, as descrições detalhistas, tudo soa muito profissional. Não posso ter uma opinião muito formada sobre a história pois eu não a li completa (ainda) mas queria parabenizar vocês pelo conto e dizer que sou um admirador. Abraços!
Por Jr.kbessao em 2015-10-17 12:47:43
Ta acabando!!!!! 😢😢😢😢😢😢 Maravilhoso capitulo, ainda mais com a porrada e a cuspida na cara do delegado. Só falta o Thalisson ser preso agora. Parabéns amigo, nunca li uma história tão bem bolada e legal como esta. 👏👏👏👏👏💟