Comum & Extraordinário - Capítulo 52

Parte da série Comum & Extraordinário

Bem, eu passei horas tentando pensar no que eu escreveria para vocês hoje, qual assunto eu abordaria antes de iniciar o capítulo 52, mas simplesmente não deu. Minha cabeça não está no lugar agora e não estou conseguindo pensar a respeito de muita coisa, então me desculpem por simplesmente não comentar nada.

Eu quero então agradecer a todos vocês pelos comentários, pelo retorno positivo em relação ao conto e para dizer que ainda não, não decido qual dos dois contos começo quando postar o último capítulo de ‘Comum & Extraordinário’, mas não se preocupem, até lá eu resolvo tudo.

No mais, fiquem todos bem e se sintam abraçados. Rsrsrs.

- diegocampos: Rsrsrsrs. Eu quero muito que você leia os próximos capítulos e veja o que vai acontecer. Rsrsrs. E mais uma vez, obrigado por tudo, pelos comentários e pelo apoio. Um abração... E sobre o próximo conto, ainda tenho que pensar bastante no que vou fazer, mas eu prometo fazer algo bom.

- bielpassi: Será? Bem, isso daqui a pouco você vai descobrir. Rsrsrs. E obrigado por comentar.

- BielRock : Bem, temos torcido para o Caio e para o Carlos também, e eu fico feliz em saber disso, porque no começo eu estava confuso em relação ao que eu faria com o Jonathan, e Caio e Carlos eram duas das opções, mas acabei seguindo a ideia inicial do Jonathan e o deixei com o Rodrigo mesmo... E eu mal posso esperar para você descobrir o que vai acontecer. Rsrsrs. Obrigado pelo comentário. Um abração.

- Jr.kbessao : Todo mundo está morrendo de vontade de saber o que vai acontecer. Rsrsrsrs. Fico muito feliz que esteja gostando e que esteja torcendo para os dois caírem, os três na verdade, porque ainda tem a Rafaela, mas em fim... Sobre o conto novo, vou fazer o possível para agradar todo mundo. Mais uma vez, obrigado.

- H.Thaumaturgo : Sério que pensou nisso? Rsrsrs. Eu não cogitei a possibilidade de ser qualquer outra pessoa quando escrevi o conto, e agora vejo que realmente faz sentido o que você disse, poderia ser qualquer pessoa. Medonho isso. Rsrsrsrs... Mas eu respondo os comentários com o maior carinho, é porque eu cometi um erro mesmo, porque eles já estavam prontos, então copiei e colei errado. Rsrsrsrs. Um abração para você também.

- Niss: Tive que lhe agradecer pelo comentário quando estava prestes a postar esse capítulo. Rsrsrsrsrs. Bem, suas resposta serão respondidas nesse capítulo, e eu espero que goste. Rsrsrsrs. Obrigado pelo comentário.

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Comum & Extraordinário - Capítulo 52

Hoje finalmente era o dia. Eu finalmente estava indo para casa depois de passar duas semanas em observação médica. Eu finalmente iria poder dormir na minha cama, ver o meu quarto novamente, e graças a Deus, alguns pontos que já tinham começado a cicatrizar, estavam desaparecendo. Meu cabelo havia crescido um pouco e já tinha coberto os pontos, e meu rosto já havia desinchado bastante, apesar de ainda estar um pouco estranho.

Eu já estava de pé, arrumando a minha cama com os lençóis novos que a enfermeira havia me entregado. Eu fiz questão de organizar tudo porque queria sair daqui com a lembrança de que tudo ficou bem, de que tudo foi bem, e essa foi uma maneira meio tosca de eu encerrar essa parte da minha vida. Uma coisa que me surpreendeu nessas duas semanas foi a vinda de um casal para me visitar. No começo eu demorei um pouco para os reconhecer, mas logo me lembrei, inclusive do nosso momento no banheiro da boate. Douglas e Fernando passaram um dia inteiro comigo. Conversamos sobre minha vida, sobre a vida deles de casado e sobre o que aconteceu no banheiro. Rimos um pouco e então eu os agradeci por terem me salvado, realmente agradeci. Eles apenas sorriram e disseram que aquilo que fizeram por mim qualquer um teria feito, e eu também sorri.

Eu estava voltando a conversar normalmente, mas ainda travava em algumas coisas, mas olhando por fora, eu estava muito melhor. Minhas lembranças não estavam mais falhando e eu conseguia me lembrar de tudo, a não ser a agressão que me fez parar aqui, mas o médico me disse que com o tempo isso ia acontecer, e que eu teria que manter a calma quando acontecesse, porque eu poderia surtar.

Quando eu finalmente saí pela porta do quarto, eu sorri. Eu não teria que voltar outra vez, não teria que passar por tudo o que passei de novo, e além do mais, eu não teria que ficar tanto tempo deitado. A regra passada por mim pelo médico era de que eu devia me exercitar um pouco, acostumar o meu corpo com os movimentos novamente. Eu deveria começar com caminhadas e depois intensificar um pouco, e eu faria isso. Eu queria voltar ao que eu era antes, nem que eu demorasse, mas eu iria conseguir.

O primeiro a me receber com um abraço fora do quarto foi o meu pai. Ele chorava tanto, mas tanto, que acabou me fazendo chorar também. Ele me abraçou forte, me beijou, me rodou pelo corredor e então me colocou no chão. Minha mãe fez a mesma coisa, com a exceção de me levantar. Carol e Caio também estavam ali, e eu amei ver o sorriso de felicidade nos rostos deles. Eles me abraçaram ao mesmo tempo, me machucando um pouco, mas eu não me importei, eu amei o fato de eles não estarem me tratando como uma boneca de porcelana, principalmente o Caio, que brincava a respeito das minhas cicatrizes, e isso me acalmava. Ele também estava ali, mais lindo do que nunca. Rodrigo havia cortado o cabelo para ficar parecido comigo, e somando isso a sua barba de uma semana, seu rosto tinha um ar tão sexy que me fez sorrir como um bobo. Ele também me abraçou, e eu entendi o fato de não ter recebido um beijo, afinal de contas, a Rafaela podia estar por ali, e mesmo um abraço significando muita coisa, para ela poderia ser algo comum, não sei. O médico também se despediu de mim com um abraço e um sorriso, e eu tive a leve impressão de que os braços deles ficaram tempo de mais nas minhas costas, e o Rodrigo também percebeu isso, e quando ele fechou a cara, o homem ficou completamente sem graça.

A medida que eu caminhava pelos corredores do hospital, mais aliviado eu ficava. Eu via pessoas caminhando por ali, enfermeiras, pacientes, médicos, e tudo o que eu mais queria era sumir desse lugar e não voltar nunca mais, para nada, nem para uma gripe sequer. Sei que foi aqui onde eu fui curado, onde eu me recuperei, mas eu também vim parar nesse lugar da pior maneira possível, e resultando de um ato completamente frio e grotesco.

Quando eu passei pela porta, minhas duas mãos foram seguradas pelos meus pais, e eu me senti como uma criança prestes a atravessar a rua, e isso foi reconfortante para mim, fez com que eu me sentisse seguro, e eu amei. Eles balançavam as mãos, como uma gangorra, e eu me divertia com tudo aquilo. Depois que atravessamos a rua e fomos para o estacionamento, o Rodrigo me pegou pela mão e andou um pouco comigo, até estarmos atrás de um enorme caminhão, e ali me beijou calmamente, até eu estar de olhos fechados e entregue ao seus beijos. Minha boca ainda estava doendo, e por ele saber disso, ele apenas selou seus lábios nos meus, me causando cócegas na boca. Quando ele olhou para mim eu sorri.

- Eu só vim aqui para acompanhar sua saída. Tenho que voltar para o serviço.

- Tudo bem. - Eu digo sorrindo.

- Promete que vai ficar bem? - Ele beija a minha mão.

- Eu prometo. - Lhe dou mais um sorriso. - Te amo.

- Eu também te amo...

Depois que o Rodrigo me deixou com meus pais e com meus amigos novamente, nos entramos no carro do meu pai e fomos em direção a minha casa, de onde eu já morria saudade. O caminho foi mais curto do que eu pensava, mas eu acho que é pelo fato de eu estar conversando com a Carol e com o Caio e rindo das palhaçadas deles. Eu estava me sentindo bem com esse carinho excessivo, não só deles, mas dos meus pais e do Rodrigo também. Eu me sentia amado, querido, protegido, e eu ainda estava com medo, por isso tratava de me manter perto de pelo menos um deles.

Quando chegamos, meus pais desceram do carro primeiro, e depois Carol, eu e Caio desdemos pela mesma porta. Quando entrei, só de sentir o cheiro da casa eu me senti completamente bem, porque foi aqui que eu passei todos os anos da minha vida, e era aqui que eu passaria mais alguns até eu me formar e me mudar com o Rodrigo para onde quer que ele queira ir, porque ao lado daquele homem eu ia até o fim do mundo sem ao menos reclamar.

Eu subo as escadas com a Carol e com o Caio enquanto meus pais guardam algumas sacolas na cozinha. Eles tinham passado no supermercado antes de me buscarem no hospital para comprar algumas coisas. Eu então chego no corredor de frente para a porta do meu quarto, e assim que a abro, tudo estava do jeito que eu tinha deixado, inclusive minha toalha molhada que e havia esquecido em cima da cama. Eu me aproximo e finalmente me deito ali, naquele colchão tão macio e confortável e estico os meus braços. Caio então se deita também, do meu lado esquerdo, com o pescoço em cima do meu braço, e Carol faz o mesmo do lado direito. A gente simplesmente sorri.

Depois que me instalei novamente em meu quarto, tomando conta de tudo, Caio, Carol e eu descemos até a cozinha para comermos porcaria. Carol e eu ficamos estourando pipoca enquanto o Caio fazia uma calda de chocolate com leite condensado, leite e achocolatado, e depois da pipoca ter ficado pronta, o Caio despeja toda a calda em cima dela, a deixando bem melecada. Assim que eu coloco um pequeno monte na boca, deixo escapar um gemido baixo. Estava uma delícia, e há tempos eu não comia chocolate, ou pipoca, então aproveitei bastante.

Quando comemos tudo e limpamos as vasilhas que sujamos, subimos para o meu quarto com uma jarra de suco de maracujá natural, e o engraçado é que nos três tínhamos esse suco como preferido. Acho que pelo fato de termos crescido juntos e sempre estando juntos, acabamos nos adequando aos gostos do outro.

Lá pelas seis e meia, quando o sol começou a se por, Carol e Caio começaram a se despedir de mim para irem embora. Eu estava sentado na cama, de frente para eles, que estavam encostados na cabeceira. Eu os implorava para não irem quando seus olhos se fixaram na porta do meu quarto. Eu estranhei o fato de terem se calado e resolvi me virar para trás. Quando eu o vi, meus olhos se encheram de lágrimas. Ele estava parado ali, com a mão direita ainda na maçaneta, olhando para nós. Ele chorava controladamente, derrubando suas lágrimas de dor, assim como eu fazia. Quando eu me levantei da cama com pressa, parei, o encarando, e assim que nossos olhos se encontraram, choramos ainda mais. Eu corri para os seus braços e o abracei tão forte que ouvi ele reclamando. Ele também me apertou, mas foi como um pedido de desculpas, como se estivesse me pedindo perdão. Depois que cesso o abraço, lhe dou vários beijos no rosto e alguns em uma cicatriz em sua sobrancelha. Começamos a chorar ainda mais quando ele viu o meu estado e começou a chorar outra vez. Nos abraçamos de novo e ficamos ali, nos apertando.

Quando Matheus finalmente se solta de mim, ele tenta parar de chorar, mas não consegue.

- Me perdoa, por favor! - Sua voz era roupa, envolvida em sofrimento. - Eu não deveria estar tão bêbado, eu não deveria. Se eu não tivesse talvez a gente tivesse conseguido correr!

- Não foi sua culpa, não foi... - Eu tento o parar.

- Você devia ter corrido e me deixado lá. Porque não correu?

- Porque eu nunca iria deixar você para trás Matheus.

- Mas deveria ter deixado, assim não teria acontecido tudo aquilo com você! Aqueles monstros! Eles acabaram com a gente!

- Matheus, calma, por favor...

- Eu me lembro Jonathan, eu menti, eu me lembro de tudo o que aconteceu até antes de eu desmaiar.

- Porque você mentiu?

- Por vergonha. Eu estava com medo deles, eu não queria que eles voltassem para matar a gente... Eu me lembro deles me espancando, deles espancando você... Eu me lembro de tudo, de toda a dor que eu senti. Eu vi você sendo pisado, chutado, socado... Eu não consigo me lembrar do rosto deles por causa da máscara, mas eu lembro de todo o resto!

- Eu estou bem agora, eu estou bem, não fiquei com sequela nenhuma...

- Meu Deus! Eu fui um covarde por não ter contado! Me perdoa Jonathan! - Ele parecia estar descontrolado.

- Matheus! Matheus! - Eu começo a sacudir seu corpo até ele se calar e olhar para mim. - Não foi sua culpa. Se eu estivesse no seu lugar, eu faria a mesma coisa.

- Não... Você é corajoso, não tem medo das coisas...

- Eu não tinha medo... - Eu começo a chorar novamente. - Eu não tinha, mas agora eu não consigo mais deixar de achar que tem alguém atrás de mim, eu não consigo.

- Eu sei, eu passei pela mesma coisa, por isso eu fugi, me perdoa... - Ele se ajoelha.

- Levanta! - Eu o puxo. - Não foi sua culpa, não foi minha culpa... Você precisava descansar, não pensar no que aconteceu, e eu entendi quando me disseram que você tinha ido embora.

- Mas eu devia...

- Você não devia nada Matheus. Você foi espancado, assim como eu, e é completamente racional e humano o que você fez. Você queria se proteger, e por isso foi para longe desse lugar.

- Eu queria ter ficado, mas...

- Você estava com medo, eu sei.

- O Caio ficou do meu lado... - Ele fala baixinho a medida que começa a chorar novamente. - Mas eu não queria que ele me visse deformado do jeito que eu estava, eu não queria...

- Ele te ama Matheus, você sabe disso.

- Eu sei, e eu o amo de mais também, só que eu não queria o fazer passar por tudo aquilo, então eu fui embora. Eu senti tanta falta dele Jonathan, mas eu fui covarde...

- Você não tem que falar isso comigo Matheus.

- Eu estou com vergonha de olhar na cara dele de novo depois do que eu fiz. Eu fugi sem avisar, deixando apenas uma mensagem no telefone dele.

- Ele vai entender. - Eu sorrio, tentando o animar.

- Você tem certeza?

- Sim...

Matheus finalmente olha para cima, perdendo o seu olhar em Caio, que quase chorava. Eu me virei e o vi indo em direção ao Caio, que já estava se levantando da cama. Eles ficam parados um em frente ao outro por alguns segundos, apenas se olhando. Matheus chorava muito, já o Caio era mais contido, ele sempre foi.

- Caio, me desculpa... - Matheus diz aos prantos.

- Só me beija, por favor...

Quando Caio puxou Matheus para o seu peito, os dois deram um abraço tão forte, que eu cheguei a achar que estavam se machucando, mas eles apenas sentiram alivio ao se tocarem outra vez, e quando se olharam novamente, o beijo aconteceu. Matheus tomou os lábios de Caio com uma vontade impressionante, como se não tivessem se visto há anos e depois de todo esse tempo voltaram a se reencontrar. Caio o segurou pela cintura enquanto deslizava sua outra mão pelas costas do Matheus, que parecia tremer a cada toque. Quando eles se olham pela terceira vez, eu conseguia ver aquela faísca, aquele fogo que os consumia, e eu soube que eles nunca ficariam separados outra vez.

- Eu estava com tanta saudade de você... - Caio diz ao colar sua testa a de Matheus.

- Eu também Caio, muita... - Ele sorri.

- Eu sei. - Caio sorri.

- Me desculpa, por favor...

- Não precisa pedir desculpas Matheus, não peça...

- Eu sei, é que eu fiquei com medo de você não me querer mais. Meu rosto ficou todo torto, você lembra...

- Sim, eu me lembro, mas eu iria continuar te amando mesmo assim.

- Não ia... - Matheus parecia estar com a autoestima abalada.

- Matheus, olha para mim. - Caio pega o queixo do Matheus e o faz manter contato visual com ele. - Você é o cara mais bonito que eu já vi na minha vida, e eu não estou mentindo. Seus olhos, seu cabelo, seu rosto, sua boca, suas orelhas, tudo é tão perfeito para mim que eu não me importo com uma pequena cicatriz... - Caio toca a pequena cicatriz acima da sobrancelha do Matheus. - Ou com um pequeno corte... - Ele passa os dedos na orelha esquerda do Matheus, onde havia um corte. - Eu não te amo apenas por fora, eu te amo por dentro, ainda mais por dentro. Um rosto bonito a gente encontra em qualquer lugar, mas uma alma bonita é difícil de achar, e eu encontrei a sua, e para falar a verdade, ela é linda... - Ele ainda encarava o Matheus, que chorava e ria ao mesmo tempo, assim como eu e a Carol por causa da pequena declaração. - Sei que tem muito pouco tempo que a gente está junto, e sei também que estamos indo rápido de mais, mas foda-se, o tempo não vale nada quando se ama de verdade, e eu te amo de verdade.

- Caio... - Matheus mal conseguia falar. - Eu sou afeminado, e ninguém gosta...

- Não fala isso... E daí se você usa salto, se é afeminado, eu não me importo com isso, e sabe porque? Porque você é muito mais homem do que qualquer viado metido a machão por aí. Para ser quem você é, é preciso ter muita coragem, e você tem muita, e eu te idolatro por isso. Não me importo se você é afeminado, não faz diferença. E cá entre nós, afeminados são ainda melhores... - Caio sorri genuinamente. - Se lembre de como a gente funciona na cama. Sabe do que eu estou falando... - Ele para por um momento, como se tentasse a todo custo controlar uma ereção. - Eu não preciso de um metido a machão que não vai me beijar direito, que não vai tocar meu corpo, que não vai me chupar, que não vai me lamber, me cheirar todo. Eu não preciso de um metido a hetero que não vai andar de mãos dadas comigo na rua. Eu preciso de você, porque é você quem me completa, quem me faz feliz, então foda-se o resto, só você importa.

- Eu sei... - Matheus o encara com lágrimas nos olhos, sorrindo.

- Então pare de se inferiorizar por causa de uma cicatriz ou de sua forma de se portar. Você é lindo, incrível, uma delícia e é só meu.

- Eu te amo de mais Caio, muito mesmo, e nunca mais quero ficar longe de você de novo.

- Eu também te amo meu bem... - E novamente eles se beijam e logo em seguida se abraçam.

- Tem espaço para mais dois aqui. - Matheus diz sorrindo, e claro, Carol e eu nos juntamos a eles.

Ficamos ali por mais horas e horas conversando e sorrindo juntos. Rodrigo se juntou a nós por volta das oito, me trazendo um buque de flores, coisa que eu nunca havia ganhado. Chorei mais um pouco quando ele me entregou e ficamos nós cinco ali, sentados na minha cama, jogando conversa fora e conversando como se o dia nunca fosse clarear, sem se importar com o tempo, com as horas e com o que tínhamos que fazer amanhã. Ficamos ali juntos, sabendo que nada de ruim iria acontecer novamente, porque a gente se protegeria dali pra frente, blindando a nossa amizade e o nosso amor daqueles que querem acabar com tudo, e a gente iria conseguir, e se alguém se atrevesse a tentar algo novamente, ia se dar mal, e isso é uma certeza que eu tenho, e sempre terei daqui pra frente.

Comentários

Há 6 comentários.

Por H.Thaumaturgo em 2015-10-03 02:13:07
Maaaaaannnooo como eu amo ver os 2 casais juntos e concordo com o Diegocampos com o Jonathan voltando a não temer nada e se vingar dos filhas da @&#% que fizeram aquilo com ele e o matheus. Bom espero por dia 5 muito ansioso 💕💞💜❤💚💘💛💝💟💗💖💓💙 Abrçs Heitor
Por luan silva em 2015-10-02 23:18:42
matheus e caio <3 que capitulo lindo e fofo, chorei aqui meu deus q lindiooo, tipo preciso nem falar q tô super ansioso para os proximos capitulos... então q dia 5 chegue logo.
Por Niss em 2015-10-02 23:11:28
Mel dels... O Caio foi tão lindo *-* Um clichê quebrado, fantástico... é muito raro encontrar pessoas como o Caio. Muito bom mesmo. Que bom que esta tudo de se encaixando, o Matheus voltou. E que seja assim até o fim.. Amei o capítulo. Kisses Niss.
Por diegocampos em 2015-10-02 19:25:08
Capitulo muito fofo ver o matheus e o caio juntos novamente foi muito legal e o Rodrigo e o Jonathan também são muito fofos agora espero que o Jonathan se vingue logo de quem fez isso com ele enorme matheus .
Por Matheus N & Jonathan S em 2015-10-02 17:16:10
Obs: Nesse final de semana eu não estarei em casa. Chego no domingo, mas não sei em qual horário, então para não correr o risco de não postar o capítulo 53 nesse dia, vou alterar a dada para segunda feira, dia 05. Reafirmando. Vou postar o próximo capítulo dia 05, segunda feira, não no domingo... Me desculpem, mas realmente não sei se chego a tempo de postar, por isso mudei a data.
Por Jr.kbessao em 2015-10-02 17:14:27
Amei como sempre....... Aliás não tem como não gostar dessa história!