Comum & Extraordinário - Capítulo 42

Parte da série Comum & Extraordinário

Eu estava sentado em minha cama com a cabeça baixa e as pernas juntas. Rodrigo estava em pé, de costas para mim, respirando pesadamente. Seu rosto estava estranho, sua postura dura e ele nem ao menos sorria para mim, sequer me beijou quando passou pela porta. Meus pais tinham viajado para a cidade vizinha e a gente poderia ficar com a casa toda para a gente, mas ele não me tocou, nem olhou para mim direito. Pensei que ele queria fazer uma surpresa, que ele estava fingindo ou que a gente estava em uma espécie de jogo, mas quando ele falou que precisava conversar, eu vi que a situação era bem mais complicada do que isso.

Eu não sabia o que falar naquele momento, nem ele. Rodrigo apenas ficava de costas para mim. Eu podia escutar sua respiração, eu podia ver seus músculos se moverem a cada segundo que ele tomava ar e expirava. Eu precisava de respostas, precisava saber o que estava acontecendo, mas ele me negava isso. Eu tinha que saber se tinha acontecendo alguma coisa, se eu fui o responsável por algo ou se realmente a situação era bem mais grave, mas ele não falava nada, e aquilo estava me matando. Tentei falar alguma coisa enquanto ele não olhava para mim, mas parecia que tinha algo em minha garganta, uma dor, e só mais tarde eu fui notar que era vontade de chorar.

Ele finalmente se vira para mim, com a expressão seria e fria. Seus braços estavam cruzados sobre o peito. Suas pernas se encontravam um pouco afastadas umas das outras. Seu maxilar estava rígido, imóvel, e eu não conseguia notar uma expressão sequer, um traço de emoção ou sentimento em sua postura. Tudo estava muito rígido, muito sério. Rodrigo era um general naquele momento.

Meus olhos começaram então a lacrimejar, porque eu senti o que estava prestes a acontecer, eu sabia o rumo daquela conversa futura, mas eu precisava ouvir da boca dele, eu precisava de uma confirmação que prove que minha mente estava me pregando uma peça, que ela estava enganada. Eu precisava provar para mim mesmo que eu era um louco, que eu estava vendo tudo errado e que ele estava daquela forma por outro motivo a não ser a gente, mas eu estava enganado, eu estava enganando a mim mesmo, e perceber isso fez meus olhos ficarem ainda mais vermelhos.

- Não fala... - Eu suplico para quando ele dá um passo para trás e se encosta a parede. - Não diz, por favor... Eu não quero saber, eu não preciso saber de nada...

-Eu não posso mais. - Ele é frio, como se nada mais importasse.

- Rodrigo... - Eu estava completamente instável naquele momento, sem saber o que dizer ou que pensar. Eu me portava como um garoto amedrontado, por que sim, esse era o meu único medo na vida, de perdê-lo, de perder quem eu realmente amo, pessoas importantes pra mim.

- A gente não pode mais.

- Não fala isso. A gente está bem. Tudo está bem Rodrigo, você não vê?

- Não estamos! - Ele grita comigo, fazendo com que eu me assuste. Rodrigo então começa a caminhar pelo meu quarto, absorto em pensamentos.

- Eu te imploro... Não faz...

- Eu não quero mais Jonathan, já deu o que tinha que dar. As vezes nós percebemos isso tarde de mais, e eu percebi isso ontem a noite.

- Não... - As lágrimas finalmente começaram a descer. Eu estava me recusando a acreditar. Eu não me deixava acreditar em tudo o que saia da boca dele. Eu não queria ouvir tudo aquilo, eu queria estar bem com ele, eu queria sorrir com ele, mas eu não podia.

- Eu não vou mais ficar com uma criança, eu não mereço isso.

- Não Rodrigo... - Eu me ajoelhei no chão, implorando. - Eu não sou uma criança, não sou. Eu já provei isso para você... Eu não me porto como uma, você sabe disso. -

- Seu palhaço! Não adianta se ajoelhar na minha frente, não vou mudar de opinião! Você só está se humilhando, se submetendo ao fundo do poço, é degradante ver isso Jonathan! Levante-se desse chão! - Ele grita mais uma vez.

- Para... - Eu imploro, de joelhos no chão.

- Não Jonathan. Eu não sei o que eu tinha na cabeça para início de conversa. Pegar um menor de idade que não tem nada na cabeça? Pelo amor de Deus. Eu sou um burro mesmo. Achei que estava fazendo o certo, quando na verdade eu estava me enganando.

- Mas eu te amo... - Eu me levanto e me aproximo dele, mas ele se esquiva de mim.

- Seu amor não vale de nada agora. Seu amor não é mais importante para mim, e sabe por quê? - Ele para por alguns segundos, tomando fôlego e coragem. - Porque eu não te amo mais

- Não é verdade! Ontem mesmo você disse que me amava, que queria ficar para sempre ao meu lado! O amor não acaba assim...

- Eu tenho coisas mais importantes para fazer a que ficar perto de você, que mal saiu das fraldas ainda. Vê se te enxerga Jonathan.

- O que está acontecendo? Me explica, por favor. Eu juro que vou entender...

- Não aconteceu nada, eu só abri meus olhos e vi que a gente nunca daria certo, que não temos futuro um com o outro. Cansei de perder meu tempo com alguém como você. - Ele fica ainda mais frio.

- Nós temos um futuro sim, a gente conversou sore ele ontem. Por favor... - Eu me aproximo mais uma vez, mas ele me empurra.

- Não chega perto de mim Jonathan, acabou.

- Não! Não acabou!

- Não adianta gritar! Não tem mais nada entre a gente! Acabou! Não somos mais nada um do outro!

- Mas você disse que me amava! Você disse que queria passar o resto dos seus dias ao meu lado! - Minha voz estava ficando rouca.

- Eu disse? Me desculpe por te enganar, mas falei da boca pra fora.

- Rodrigo! - Eu vou até ele, mas sou segurado pelos ombros.

- Acabou Jonathan, não quero mais nada com você.

- Qual o motivo? Qual? Porque até ontem nos estávamos bem! Você lembra? Você disse que me amava enquanto fazia amor comigo, enquanto sorria para mim e olhava dentro dos meus olhos. - Eu choro ainda mais quando ele debocha de mim.

- A gente não estava fazendo amor, eu estava fodendo o seu cu, apenas isso.

- Não! A gente estava fazendo amor sim Rodrigo! - Eu grito, mas ele parecia não me ouvir.

- Jonathan, eu acordei para a vida, simplesmente isso. Nada do que você disser vai me fazer mudar de ideia.

- Você me prometeu... - Eu não conseguia mais parar de chorar. - Você prometeu que iria me amar para sempre.

- O para sempre não existe, ele nunca existiu.

- Mas entre a gente existe. Fomos feitos um para o outro, você me disse isso... - Minha angústia só crescia.

- Esquece tudo o que eu te disse.

- Você não pode fazer isso comigo, por favor... Eu te amo Rodrigo.

- Você vai ter que parar.

- Eu não quero parar de te amar, eu não quero descobrir como é a sensação.

- Mas eu não vou te amar mais.

- Vai sim! - Ele me segura mais uma vez.

- Percebe o que está fazendo? Está se humilhando. Eu falo que não te quero mais, que já passei dessa, e você fica se fazendo de idiota na minha frente. Cresce Jonathan!

- A gente ia crescer junto! Essa foi a nossa promessa.

- Eu não pretendo cumprir com nenhuma delas, e além do mais, eu já cresci, ao contrário de você.

- Porque você está fazendo isso comigo Rodrigo? - Eu passo a chorar ainda mais. Eu nunca fui de fazer isso, nunca fui de chorar, mas eu não estava conseguindo mais parar.

- Porque eu preciso cuidar da minha vida e não tenho tempo para cuidar de duas crianças.

- Eu não sou uma criança!

- Então aja como um homem porra! Você está fazendo papel de menino pirracento!

- Cala a boca!

- Você deveria procurar alguém com sua idade mental, porque está complicado. Sei lá, alguém de quinze anos que vive no mundo imaginário.

- Você não tem o direito de falar isso comigo! - Eu me solto dele e aponto o dedo na sua cara.

- Não aponta o dedo para mim! Você não é meu pai!

- Você brincou comigo! Me usou! Me prometeu o mundo! Você não tem o direito de fazer isso!

- Eu tenho o direito de fazer o que eu quiser!

- Não comigo! Eu não sou um brinquedinho! Eu não sou uma foda! Eu sou uma pessoa Rodrigo!

- Eu deveria nem ter te dado confiança na escola, ter deixado aquilo apenas como uma foda casual!

- Uma foda casual?

- Você achou que era o que? Amor a primeira vista? Deixa de ser palhaço.

- Eu não achei que fosse, mas eu passei a te amar...

- Pois é, você não deveria ter começado.

- Por favor, não termina comigo... - Eu me ajoelho novamente, dessa vez agarrado a sua perna, implorando. - Não faz isso Rodrigo, eu te imploro! - Eu chorava muito naquele momento. Meu peito doía de mais, como se eu fosse morrer a qualquer momento.

- Me solta! - Ele me empurra outra vez. - Acabou Jonathan! Não tem mais a gente, acabou!

- Não!

- Não me procura mais! Eu vou fazer o meu papel de homem e ir cuidar do meu filho, e você cuide de você mesmo, porque não sou seu pai.

- Não faz isso! - Eu começo a chorar ainda mais.

- Acabou Jonathan! Enxerga! Vá procurar outra pessoa, vá foder com qualquer um por aí!

- Não... - Eu me ajoelho no chão outra vez, mas paro de chorar. - Eu não quero foder com outro, eu quero fazer amor com você, eu só preciso de você e de mais ninguém.

- Nunca mais me procure. Agora eu serei apenas seu professor, nada mais do que isso.

- Rodrigo... - Eu o encaro. Seus olhos estavam vermelhos.

- Fique bem Jonathan. Espero que aproveite a sua vida de solteiro, porque eu vou aproveitar a minha.

- Então é sobre isso? A gente pode ter o relacionamento aberto, eu faço isso por você, eu deixo você transar com outros e não vou ficar com ciúmes.

- Não tem nada a ver com isso.

- Eu não vou transar com outro, só você. Essa pode ser a nossa regra, por favor. Você pode sair, fazer o que quiser que eu não vou perguntar, desde que você volte para mim. Eu te imploro, vamos fazer assim, eu posso, eu vou conseguir.

- Eu não vou voltar para você Jonathan, nunca mais. Sequer sei se vou continuar sendo o seu professor. Estou pensando em fazer uma viagem com meu filho pela Europa.

- A gente ia viajar para a Europa, juntos...

- Não vamos mais, não tem mais promessa Jonathan, não se humilhe mais, porque você está ridículo.

- Quer saber! Eu vou dar para o primeiro que aparecer! - De repente eu me encontro possesso e cheio de raiva. Escutar tudo aquilo finalmente despertou algo dentro de mim e me faz parar de bancar a vítima. - Eu tenho certeza que eu acho um macho melhor do que você, com o pau maior, que fode melhor! - Eu já havia atingindo o fundo do poço e me humilhado, e agora estava perdendo toda a dignidade que me restava.

- Vá em frente e seja feliz dando para qualquer um, eu não me importo! - Ele grita.

- Eu vou dar sim, vou dar muito até ficar todo aberto. Vou usar o que é meu por direito, distribuir pra todo mundo!

- Faça isso!

- Vou virar a putinha da cidade, todo mundo vai falar de mim pelas costas, comentando que eu sou um vagabundo destruidor de lares que pega até homem casado! - Eu estava com muita raiva naquele momento.

- Vire putinha então Jonathan! Faça o que bem entender com sua vida!

- E eu vou! Você não quer que eu procure outro? Eu vou procurar um monte. Vou chupar tanto pau que minha boca vai ficar esfolada!

- Você não presta mesmo né! Nunca prestou!

- Aí é que você se engana, eu só cansei de ficar esperando por algo que nunca vai acontecer! Eu sabia, eu nunca tinha acreditado no tão famoso amor. Eu devia ter sido inteligente e dado o fora antes de eu me permitir amar você, um ser imprestável que só pisou em mim e brincou com meus sentimentos. - Eu me aproximo dele e o empurro, fazendo ele bater de costas na parede. - Vai embora da minha casa! - Eu grito o mais alto que consigo, o fazendo tremer

- Eu vou! Não quero mais olhar nessa tua cara! Me dá pena!

- Vai embora! - Eu empurro ele para fora do meu quarto, e assim faço até ele chegar na escada. - Vá embora! Eu nunca mais quero te ver na minha vida! Vá embora! Saia! - Eu gritava cada vez mais alto, prejudicando a minha garganta.

- Que você ache um pau bem grande para enfiar nesse teu cu relaxado Jonathan! - Ele grita passando pela sala e indo em direção a porta.

- Morre Rodrigo! Morre! Suma da minha vida seu desgraçado filho de uma puta! Desapareça! Nunca mais quero olhar nessa tua cara! - Eu o empurro para fora e finalmente tranco a porta.

Quando eu não o sentia mais perto de mim, eu simplesmente desabo, fico sem chão. A dor no meu coração era tão grande que eu não me achava capaz de superar. Eu tinha dito tudo aquilo para ele, mas eu não iria fazer, eu não conseguiria fazer tudo aquilo. Eu só estava com raiva, estava triste, chateado com tudo o que ele tinha me dito, é que apenas queria extravasar, colocar tudo para fora, nem que eu tenha que me humilhar para isso, o que acabei fazendo.

Eu nunca havia me colocado nessa posição, nessa situação em que eu me encontrava. Pensei que seria como nas novelas. Eu iria quebrar tudo, derrubar os vasos, quebrar pratos, puxar o forro da mesa ou destruir a sala, mas eu estava muito cansando para isso, eu estava exausto de mais para fazer qualquer coisa e não ser deitar perto da porta e chorar.

Meus joelhos estavam em meu peito e eu me encontrava deitado de lado, sentindo frio, mas eu não conseguia me levantar da li, eu não conseguia pensar, agir ou fazer qualquer outra coisa a não ser lamentar por tudo o que eu tinha passado ao lado dele.

Minha cabeça não conseguia juntar dois mais dois e encontrar quatro. Tudo estava embaçado, embaralhado na minha mente. Teve momentos em que eu pensei que estava sonhando, que eu cheguei a quase levantar por um mero engano achando que estava tudo certo, mas toda aquela conversa batia em mim novamente e eu me deplorava. Sim, era como eu estava me sentindo naquele momento, um ser deplorável, horrível. Eu estava me sentindo um monstro, a pior, mais feia e mais mesquinha pessoa do mundo, e aquilo não me fazia bem, eu apenas piorava e atingia ainda mais o fundo de tudo.

Eu me enganei, acreditei no amor cedo de mais. Eu devia ter curtido antes de me entregar como eu fiz. Eu deveria ter ficado com outros caras, ter ido para a cama com outros caras. Eu deveria ter explorado minha sexualidade como qualquer outro adolescente normal antes de me deixar amar alguém, mas eu fui burro, fui estúpido, fui um palhaço por acreditar que o amor apareceria assim, tão fácil, batendo na minha cara.

Onde é que eu estava com a cabeça. Eu me apaixonei por um professor, pelo meu professor. Um homem de quase trinta anos que dá aulas para mim, que é superior a mim, mais bonito, mais importante do que eu. Talvez ele esteja certo. Talvez eu deva procurar alguém de quinze anos, que corresponda ao meu nível intelectual, que é um burro sem Q.I o suficiente para perceber que estava se metendo na maior burrada que já cometeu na vida.

Parecia que eu estava enfrentando os estágios do luto. Eu não queria acreditar no que havia acontecido. Eu não queria ceder e perceber a verdade. Eu negava para mim mesmo. Eu fiquei com raiva de tudo. Eu achei que fosse a minha culpa. Eu hibernei dentro de meus pensamentos, isso tudo porque eu me recusei a aceitar a verdade, que era a mais simples e pura possível, havia acabado.

Depois de passar mais de três horas deitado no chão frio, resolvo me levantar aos poucos e ir para o quarto. Meus pais só chegariam amanhã de noite, então eu tinha um tempo para me recompor, ou pelo menos fingir que estava tudo bem. Eu ainda teria que pensar nas explicações que eu teria que dar. Eu tinha que conversar com o Matheus e a Carol. Eu tinha que me explicar para o Caio e, além disso, sentar e colocar meus pais a par de tudo. Eu estava destruído, me sentindo a escória da humanidade, mas eu tinha prática em fingir que estava tudo bem, então era isso que eu faria com meus pais, um pequeno teatro alegando que o que aconteceu, aconteceu para o melhor. Eu colocaria culpa na diferença de idade, no fato de ele ter um filho, de ser meu professor. Eu me apoiaria em todos os fatos para construir um motivo que fizesse funcionar o término do meu relacionamento, mas eu iria pensar nisso depois, porque no momento minha cabeça estava girando sem rumo, pensando em todas as coisas existentes desse mundo, e isso não era saudável agora. Eu precisava dormir, organizar minha mente e esperar o tempo passar, porque é como dizem, o tempo cura tudo. Eu não iria ficar triste e lamentando para sempre. Poderia demorar uma semana, um mês ou até mesmo um ano, mas eu tinha certeza que tudo iria passar e eu olharia para trás enxergando tudo apenas como uma pequena lembrança do meu primeiro relacionamento.

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Bom Dia...

Sei que alguns de vocês já esperavam por isso, mas eu espero que o Jonathan e eu tenhamos superados as suas expectativas para com essa parte do conto, porque por mais que a gente não tenha gostado de fazer tudo isso, foi necessário para história mudar outra vez, e o foco ser outro, então espero que possam entender.

Sobre os futuros capítulos... Eu quero muito que vocês possam me dar o retorno a cerca deles, porque é a partir daqui que eu pude fazer o que o Jonathan não queria que eu fizesse no começo do conto, então quero muito saber o que vão achar dos capítulos seguintes, principalmente o que vão achar de determinado personagem, mas em fim, não vou falar mais do que isso.

No mais, eu espero que vocês fiquem bem e que tenham um excelente fim de semana. Um beijão e um abração para todos.

Comentários

Há 4 comentários.

Por Niss em 2015-09-13 00:54:47
Gente!!! Estou pretérita, chocado, bege!!! Não acredito, acho que isso tem alguma coisa a ver com a Cavaela, aquela puta, mal-amada... Nem acredito nisso msm, poxa eles eram tão lindos e fofos e intensos e surpreendentes pra mim!!! Só me resta esperar o proximo capitulo, e que o Jonathan volte a ser feliz denovo!! Kisses, Niss.
Por H.Thaumaturgo em 2015-09-12 23:19:37
Eu tbm acho que o Rodrigo esta sendo ameaçado pra ter feito isso com o Jhonatham
Por Jr.kbessao em 2015-09-12 19:38:33
Muitooooo phodaaaaa..... cada vez mais apaixonado nesse conto. só espero que o Jhonatham e o Rodrigo se acertem, pq eles são tudo juntos!
Por diegocampos em 2015-09-12 12:05:26
Nossa eu acho que o Rodrigo está sendo ameaçado para fazer isso com o Jonathan, ansioso para saber como será essa nova fase da história