Comum & Extraordinário - Capítulo 40

Parte da série Comum & Extraordinário

Depois de ter esperado o Rodrigo tomar um banho, situação em que lutei com todas as minhas forças para suprimir a vontade que eu tinha de ir com ele, nós descemos para o jantar. Não estávamos de mãos dadas nem nada, mas quem olhasse para a gente sabia o que estava acontecendo. Nunca iram nos ver como apenas amigos ou professor e aluno, porque transparecíamos ser um casal, e a gente exalava isso por todos os nossos poros.

Quando chegamos na sala, o pai do Rodrigo já havia voltado e estava sentado assistindo televisão. Ele sorri para a gente e volta a prestar atenção no que passava na tela. O jantar ainda não parecia estar pronto, então acabamos sentando ali com ele. Procuro a Rafaela em meu alcance de vista, mas acabo não a encontrando. Quando dei por mim, quando tinha desistido de procurar por aquela pessoa inconveniente, ela me aparece na minha frente, como magia negra. Ela carregava o filho no colo, como se uma criança de cinco anos ainda precisasse disso. Se eu tivesse um filho de cinco anos, o deixaria correr pela casa e se divertir ao invés de o prender em meu colo. Uma criança dessa idade já consegue andar sem a ajuda dos pais, então eu não via necessidade nenhuma de ela fazer uma coisa dessas.

- Vai no colo do papai Miguel, vai. - Então era isso que ela queria, tentar me incomodar com o filho do Rodrigo, mas ela não iria conseguir, até porque, eu amo crianças.

Aquele garotinho era lindo, igual o pai. Os olhos claros, os cabelos amarelados e o rosto branquinho. Ele sorria enquanto corria até o colo do Rodrigo, que o segura nos braços, também sorrindo. Ele tinha um carrinho azul em mãos, e assim que se aninhou ao colo do pai, começou a passar o brinquedo pelo peito de Rodrigo, que só sabia sorria naquele momento. Ele realmente gostava de ter um filho, e eu estava feliz por ele, realmente feliz. Eu não via como uma criança poderia incomodar, muito pelo contrário. Aquele menino trazia uma alegria a mais com ele. Toda vez que ele sorria era como se tudo fosse bom ao redor dele. Talvez eu esteja me derretendo por aquela criaturinha linda igual o pai. É, eu realmente queria ter um filho no futuro, ou dois, ou três, vai depender de como as coisas acontecerem para mim.

- Miguel, esse aqui é o Jonathan... - Rodrigo olha para mim, fazendo Miguel também olhar, sorrindo.

- Quem é ele papai? - Aí que vontade de apertar meu Deus.

- Ele é alguém muito importante para o papai. - Rodrigo sorri para mim.

- Ele vai morar aqui com a gente? - Miguel pergunta ainda sorrindo e brincando com seu carrinho azul.

- Um dia, quem sabe...

- Ele está sorrindo para você papai. - Miguel mexe um pouco no colo do Rodrigo, que o ajeita sobre sua perna.

- Sim, é porque ele me ama. - Rodrigo disse olhando Miguel nos olhos, fazendo com que eu veja do outro lado da sala a Rafaela com os olhos em fúria.

- E você ama ele? - Miguel pergunta.

- Sim meu filho, eu amo.

- Mas e a mamãe? Você ama ela também? - Pronto, agora a situação vai se complicar.

- Não meu filho, eu não a amo, mas nós temos você, e isso é o suficiente. - Vejo Rafaela espumar pela boca.

- Mas você me ama né? - Ele sorri mais uma vez.

- Muito. - Rodrigo sorri.

- Tá bom. - Ele fecha os olhos ao sorrir.

- Quer ficar aqui no colo do papai?

- Não, eu quero ir brincar. - Ele se mexe e Rodrigo o coloca no chão.

- Tudo bem, mas sem bagunçar a casa.

- Tá bom papai.

E ele sai correndo pela casa com seu carinho, o passando em tudo quanto é lugar que se possa imaginar. Sorrio assistindo aquela criança se divertir que acabo perdendo a noção do tempo. Rodrigo toca meus ombros e se levanta. O jantar já estava na mesa. Quando nos levantamos, todos, alguém entra pela porta, sorrindo. Rodrigo vai até ela e a abraça, era a sua mãe. Ela caminha até onde estávamos e Rodrigo se coloca do meu lado. Eu nunca havia conversado com ela propriamente, então acho que agora era a hora das apresentações.

- Mãe, esse é o Jonathan. - Rodrigo olha para mim e depois para sua mãe, que sorri. É, eu realmente tinha o prefeito e sua esposa ao meu lado, graças a Deus.

- Que prazer meu lindo! Meu nome é Eva. - Ela sorri e me dá um abraço apertado. - Fico muito feliz em saber que vou ter lindos netos. Quero pelo menos mais dois correndo com o Miguel nessa casa enorme.

- Mãe, é um pouco cedo para esse assunto, não acha? - Rodrigo diz depois que percebeu que eu tinha ficado vermelho. - Está deixando o Jonathan envergonhado.

- Querido, não tem isso de vergonha na nossa casa, você sabe.

- Eu sei... Mas como foi sua viagem?

- Foi ótima, querido. Revi minhas amigas, conversamos bastante, e claro, teve aquela inconveniente da Maria Clara que insistia em esfregar seus dois filhos muito bem casados na minha cara, mas nem dei ideia para a pobre infeliz. Eu sei o que ela anda aprontando e que tudo aquilo é faixada para cobrir o par de chifres que ela tem na cabeça... - Ela olha para mim. - Meu bem, desculpa, mas eu sou um pouco fofoqueira. - Ela sorri, fazendo com que eu faça o mesmo. - Mas como eu estava dizendo, fiquei sabendo que ela anda pegando o jardineiro, e cá entre nós, isso é o mais clichê possível. Sem contar que o marido anda pulando a cerca com qualquer uma que tenha um par de peitos, mas quem mandou não segurar o cabresto do homem. Seu pai sabe que se ele me trair, coitado... - Ela sorri para o prefeito, que sorri também. - Então, eu quase joguei tudo na cara dela, mas preferi ficar calada e usar como um trunfo futuro. Tenha como sabedoria divina. - Ela olha para mim. - Se você sabe de algo importante, um segredo, não saia por aí contando, porque quando você precisar dele, vai ter que usar. - Ela sorri. - Mas tudo foi perfeito. Só fiquei com saudade de vocês. - Ela abraça o filho e depois dá um beijo no marido. - E o que ela está fazendo aqui? - Ela olha para a Rafaela.

- Vim um tempo aqui na minha casa sogrinha. -Ela diz olhando na minha cara.

- Longe de mim, espero. - Ela olha para a Rafaela, que ainda sorria tão falsamente quando uma nota de sete reais.

- Que isso sogrinha, eu estava com saudade.

- Do meu dinheiro. - Eu amava a mãe do Rodrigo. - Quer dizer, do dinheiro do Ricardo, ou seja, do meu dinheiro. - Ela diz ao olhar para o prefeito, que sorri.

- Eu não vim atrás de dinheiro, apenas de perdão. - Conta outra.

- Eu não sou um Padre para ficar perdoando as pessoas. Quer pagar penitência? Vai ajudar os pobres e os desabrigados, mas não me venha com essa. Eu te conheço, e você não vai mudar nunca. Não é bem vinda nessa casa e sabe disso, então respeite o meu espaço que eu respeitarei o seu ao não dar um tapa na sua cara depois de tudo o que você fez com essa família, agora se me der licença, vou me refrescar antes do jantar, onde eu espero que sente bem longe de mim.

E lá se vai Eva, caminhando como uma completa madame e deixando Rafaela bufando, mas tentando disfarçar sua raiva. Eu sabia que ela não gostava da mãe do Rodrigo, ou do pai dele, ou da irmã, até porque, ela havia me dito, mas ter o Ricardo e a Eva contra ela era sublime. Me senti vitorioso depois disso. Sim, era um pouco feio da minha parte, mas eu não estava nem ai. Isso serviu para provar que ela não vai conseguir o que quer, e eu sabia que isso iria sobre para mim, porque aquela cavala iria vir com tudo para o meu lado, mas eu estarei preparado quando isso acontecer.

Todos estavam sentados a mesa de jantar, conversando sobre a vida. Ricardo, o prefeito, estava na ponta. Eva, mãe de Rodrigo, estava na outra extremidade da mesa, ambos como matriarcas da família, e eu achei isso um máximo. Rodrigo estava ao lado do pai, e por consequência eu acabei ficando do lado de Eva, já que o Miguel estava no meio de nos dois porque fora colocado ali por Rafaela, mas eu não me incomodava. Já a cavala de pernas grossas estava do outro lado da mesa, sozinha, degustando seu vinho tinto com cara de quem não estava gostando nada do que acontecia, já que as vezes eu alimentava o Miguel quando ele me pediu para colocar comida na boca dele. Ela tentou protestar quando Miguel pediu pela primeira vez e eu o alimentei, mas Eva a olhou com cara feia e Rafaela se aquietou em seu canto.

- Então meu filho, seus pais sabem disso tudo? - Eva me pergunta.

- Sabem sim Dona Eva. - Erro meu, porque ela me olhou de cara feia, mas sorriu depois.

- Dona nada, apenas Eva. - Ela sorri de novo.

- Ele é filho do Fábio e da Cristiane. - Ricardo se pronunciou.

- Aquele engenheiro? - Eva pergunta.

- Sim, o próprio. E a mãe dele é a advogada que trabalhou naquele caso de desvio de dinheiro na prefeitura no ano passado.

- Sim, eu me lembro dela, tem o pulso firme. Fico feliz que venha de boa família querido, composta por pessoas realmente descentes. - Ela joga um ‘Shady’ na Rafaela, que faz menção a responder, mas muda de ideia depois do novo olhar de Reprovação da mulher.

- O que pretende fazer Jonathan? - O prefeito se dirige a mim.

- Em relação a que? - Pergunto depois de acabar de mastigar um pedaço de meu salmão.

- Ao seu futuro.

- Bem, eu termino o ensino médio esse ano, e já me inscrevi para algumas faculdades da região e em outros estados.

- O que pretende cursar querido? - Eva me pergunta.

- Medicina Veterinária.

- Não é muito comum nessa cidade. - Ele fala.

- Eu sei, mas é o que eu realmente quero fazer, desde criança.

- E qual seria sua segunda opção meu filho? - Eva pergunta.

- Bem, seria Arquitetura. Na verdade eu também faria Arquitetura depois que terminar Medicina Veterinária.

- Seus pais devem estar orgulhosos de você. - Rafaela cria um novo nível de sarcasmo e cinismo.

- Sim, eles estão. - Eu sorrio para ela, como um vitorioso. Eu tinha o direito de me achar um pouco, apenas um pouco.

- Ainda mais por terem um filho viado, quer dizer, gay. - Ela fazia de propósito, mas eu não iria cair na dela. Eu não era uma donzela indefesa e Rodrigo sabia disso, por isso não tentou defender a minha honra, até porque, eu não precisava.

- Bem, eles me colocaram no mundo para me amar, então eu faço por onde e por merecer todo o amor que eles me dão.

- Deve ser horrível para um pai ou uma mãe ter um filho gay. - Ela continua a destinar todo o seu veneno.

- Pelo menos eu não sou sua mãe querida. - Eva diz depois de bebericar um pouco de seu vinho. - Você acha que o fato de eu ter um filho gay me incomoda?

- Rodrigo não é gay. - Rafaela diz.

- E o assunto está encerrado. - Eva diz sorrindo.

- Nós temos um filho.

- Sim Rafaela, nós temos, mas isso não quer dizer que eu vá ficar com você. - Rodrigo finalmente diz alguma coisa. - Podemos até estar casados, mas é por conveniência sua.

- Você sabe do que sou capaz se separar de mim. - Ela sorria.

- Eu sei, todos nós sabemos. - Rodrigo olha para os pais.

- Ótimo. - Ela parecia se sentir vitoriosa. - A mãe sempre ganha a guarda do filho.

- Não é bem assim que as coisas funcionam. - Eu falo, como se não estivesse acontecendo nada. - Durante o processo de separação entre o casal que possuem um filho, muita coisa é levada em consideração, como estabilidade financeira, moradia, conduta profissional e pessoal, entre vários outros fatores. Se o pai possuir uma vida estável e favorável a criação do filho, a guarda ficará com ele, então é bem provável que Miguel fique com Rodrigo. - Fecho então minha boca, ciente de que eu havia calado a boca da mulher com pernas de cavalo.

- Isso não é verdade, eu sei dos meus direito. - Rafaela fala, e sua voz era de poucos amigos.

- Converse com um advogado e peça a opinião dele. Se quiser eu posso te passar o número da minha mãe. - Digo e vejo Eva e Rodrigo sorrirem.

- Não preciso da sua ajuda pirralho. - Ela fala, num tom um pouco mais alto.

- Eu só queria ajudar... - Sou sarcástico, assim como ela.

- Você não passa de um...

- Respeite seu filho! - Rodrigo se expressa, mas sem levantar muito a voz. -

- Meu filho eu respeito, mas esse...

- Rafaela, se você tratar mal o Jonathan nessa casa, vai acabar sobrando para você, então o respeite e se coloque no seu lugar. Você está aqui de favor, não foi convidada, e para falar a verdade, só deixei você ficar aqui por causa do Miguel. Então cala a boca e nos trate com respeito, ou eu vou acabar perdendo a minha paciência com você. - Rodrigo se portou como um verdadeiro alfa naquele momento, e eu tenho que confessar que aquilo me excitou um pouco, só um pouco, na verdade muito, tanto é que eu não poderia me levantar agora.

- Perdi a fome! - Ela se levanta, quase derrubando a cadeira em que estava sentada. - Miguel, vamos para o quarto.

- Mamãe, eu não acabei de comer... - Miguel havia sujado um pouco da roupa.

- Vamos! - Ela vem com violência para cima do menino, mas Rodrigo se levanta e segura seu braço.

- Ele ainda não acabou de comer. Se quer ir para o quarto, vá. Na verdade pode ir para qualquer lugar que você quiser, mas deixe o menino aqui.

- Eu vou levar...

- Você não vai levar nada. Miguel quer ficar, então ele vai ficar. - Rodrigo solta o braço dela e ela sobe trotando escada acima.

O restante do jantar segue com extrema tranquilidade. Conversei um pouco com a Eva sobre as viagens dela e sobre suas amigas fúteis, dizia ela. Tudo se tornou amigável, como se aquilo fosse um jantar de família, e eu me sentia parte daquela família, e aquilo me deixou muito feliz.

Depois que todos terminaram o jantar, ficamos na sala conversando, bem, eu não estava conversando tanto assim porque Miguel tinha me chamado para brincar com ele e eu estava andando pela casa atrás dele enquanto o seu carrinho passava por tudo, inclusive por mim. Alguns minutos depois, o garoto acabou se cansando e deitou nos braços do Rodrigo, que sorriu ao pegar o filho. Aquela cena era linda de se ver.

Lá pelas dez e meia da noite, Ricardo decidiu ir se deitar, e essa foi minha deixa.

- Mãe, tem como você ficar com o Miguel até eu chegar? Vou levar o Jonathan em casa.

- Claro meu filho.

No momento em que o Rodrigo se levantou com o Miguel, ele acordou, bocejando. Ele olhou para o pai sorrindo e depois olhou para mim, também sorrindo.

- Você já vai embora? - Ele pergunta.

- Vou sim. - Eu sorrio.

- Depois você volta para brincar mais comigo? Eu tenho um monte de carrinho! - Ele parecia orgulhoso da quantidade de brinquedo que tinha.

- Eu volto sim meu bem. - Ele sai do colo do pai e abraça minhas pernas.

- Vou te esperar. - Ele diz.

- E vou voltar.

Eva subiu com o neto e Rodrigo e eu fomos para o seu carro. Assim que entramos e Rodrigo deu a partida, meu corpo começou a esquentar, e eu percebi que eu precisava dele de novo. Aquilo estava se tornando um vício para mim, e eu amava aquilo. Apertei minhas pernas e segurei o banco com minhas mãos, e o que saiu da minha boca me envergonhou um pouco.

- Eu preciso que você me foda, agora. - Eu falo, e Rodrigo olha para mim, surpreso.

- Jonathan, eu estou dirigindo...

- Se vira. Pare o carro no acostamento ou estacione em um local pouco movimentado, mas eu preciso de você dentro de mim.

E Rodrigo nem ao menos relutou, porque ele também me queria. Ela dirigiu por mais cinco minutos até que encontrou um desvio na estrada indo em direção a mata. Ele entrou com o carro ali e eu vi quando o carro que estava atrás de nos passou direto. Fomos mais para o fundo do local e então ele finalmente parou o carro, acedendo a luz de dentro do veículo.

- O que deu em você hoje... - Ele diz, já tirando o cinto de segurança, coisa que eu já tinha feito.

- Acho que é um fetiche novo. - Eu já tirava minha roupa enquanto Rodrigo sorria, abismado.

- Um fetiche novo?

- Por pais... - Eu olho para ele. - Ver você hoje, cuidando do seu filho...

- Isso é estranho. - Ele sorri enquanto também tirava a roupa.

- Sim, e eu provavelmente tenho problemas, mas que se foda, eu só quero seu pau dentro do meu cu.

E foi assim que eu caí de boca em seu pau. Ele gemeu quando eu consegui engolir tudo de uma vez, fazendo se contorcer na poltrona de couro. Começo a chupar com vontade, com força, melando bastante o pau dele, praticamente cuspindo naquele membro grosso e enorme. Assim que tiro seu pau da minha boca, olho para ele e dou um sorriso bem puto, fazendo com que ele passasse a se masturbar, olhando para mim. Tiro sua mão de seu pau e começo a o beijar com força e a me posicionar em cima dele, e sem segundo, começo a me penetrar em seu pau, sentando de uma vez.

- Puta que pariu Jonathan! - Ele grita.

- Quero cavalgar bem gostoso nessa tora dentro de mim... Quer me ouvir gemer?

- Caralho... - Ele finalmente abre aqueles olhos azuis e me encara, quase fazendo com que eu gozasse naquele momento.

- Quer que seu puto rebole no seu pau? - Pergunto, cravando minhas unhas em sua pele.

- Quero... - Ele começa a gemer. - Rebola no pau do teu macho caralho! - Ele bate na minha bunda, e eu gemo ainda mais alto. - Tu virou um putinho mesmo né seu safado!

- Seu pau viciou meu cu... - Começo a cavalgar ainda mais rápido. - É tão gostoso...

- Gosta do meu pau socado bem lá no fundo? - Rodrigo estocou seu pau dentro de mim, me fazendo arfar de tesão e um pouco de dor. - Gosta de sentir aquela dor gostosa? - Ele estoca ainda mais forte, fazendo meu corpo tremer.

- Sim... Fode meu cu vai... - Eu levanto meu corpo e deixo todo o trabalho para ele.

Rodrigo começa a socar bem fundo dentro de mim. Eu podia sentir seu pau se mexer dentro do meu corpo, atingindo lugares que me faziam cair do céu a terra em dois segundos. O tesão que eu sentia era tanto, que meu pau começou a babar em seu abdômen, e tudo o que ele fazia limpar com os dedos e chupar, se deliciando com o meu gosto. Rodrigo então me tortura, entrando e saindo de mim com uma lentidão agoniante. Ele me olhava nos olhos, sabendo que eu implorava para ele me estourar por dentro, como ele sempre fazia, mas ele queria me torturar mais, e assim o fez, por intermináveis cinco minutos.

- Você veio todo limpinho para mim hoje...

- Sim... - Eu fecho os olhos e pendo minha cabeça para trás quando ele bate outra vez na minha bunda, dos dois lados ao mesmo tempo.

- É tão bom poder te comer sem camisinha Jonathan... Sentir você por inteiro assim, puta que pariu...

- Eu confio em você... - Eu volto a o olhar, com força, e a conexão entre nos dois se tornou ainda mais forte. - Meu primeiro e único...

- Caralho Jonathan, você não faz ideia do quão viciado em você eu estou...

- Eu sei, porque me sinto da mesma forma...

- Nunca vou te deixar...

- E eu nunca vou te abandonar, por nada nesse mundo.

- Te amo... - Ele diz.

- Também te amo Rodrigo...

- Agora rebola no meu cacete seu puto! - Ele dá um tapa na minha cara, me fazendo sorrir.

- Com todo o prazer desse mundo meu macho.

E mais uma vez eu começo a rebolar sobre seu pau, que estava tão fundo dentro de mim, como se fosse me rasgar. Rodrigo sugava meus mamilos e me masturbava enquanto seu pau me fodia com gosto. A sensação estava tão inexplicável, que acabei gozando em suas mãos, e só percebi quando eu já não controlava meu corpo por causa do orgasmo que havia me atingido em cheio. Segundos depois, Rodrigo acaba gozando dentro de mim. Abro os olhos para o olhar gozando e vejo uma pequena luz do lado de fora do carro, um pouco mais distante, mas acabei sendo distraído por ele, que tomou meus lábios e me beijou com violência, me fazendo esquecer.

Quando estacionamos em frente a minha casa, Rodrigo sorriu para mim. Ele ainda não havia vestido a camisa, e aquilo me tentava de uma forma que vocês não fazem ideia. Ele me dá mais um beijo e então tira o meu cinto.

- Obrigado. - Ele diz.

- Pelo que?

- Por estar lá hoje, por não cair na ladainha da Rafaela, por ter gostado do meu filho...

- Não precisa me agradecer. Eu te amo, e por isso amo o seu filho, porque você o ama.

- Mas você não precisava...

- Não é questão de eu precisar ou não Rodrigo, ele é seu filho, além do mais, é um menino incrível.

- Puxou o pai.

- Convencido. - Nos dois rimos.

- Minha mãe te amou. - Ele sorri. - E meu pai gosta de você do jeito dele.

- Eu também gostei muito da sua mãe, e do seu pai também.

- Eu percebi.

- Agora o próximo jantar será aqui em casa, e seus pais e Miguel estão convidados.

- Então a Rafaela está fora de questão? - Ele finge uma cara de desapontado, mas sorri logo depois.

- Bobo. - Eu sorrio.

- Meu bem, agora é hora de você ir. Amanhã tem que acordar cedo.

- Tudo bem professor... Amanhã tenho aula com você...

- Eu sei, e me controlar na sua frente vai ser complicado.

- Vou deixar minha borracha cair lá perto da sua mesa e me abaixar na sua frente para pegar.

- Você senta no meio da sala Jonathan.

- Eu sei... - Eu dou um sorriso safado para ele e Rodrigo faz o mesmo.

- Agora entra, se não vai ficar tarde.

- Tudo bem professor. - Eu dou um beijo nele. - Até amanhã.

- Até...

Eu saio do carro e fecho a porta. Rodrigo não dá a partida enquanto não entro, e assim que fecho a porta de casa, escuto seu carro indo embora. Meus pais estavam dormindo, então apenas tomei um copo com água e subi para o meu quarto. Eu poderia muito bem tomar um banho, mas eu não iria porque queria dormir com o cheiro do Rodrigo impregnado em minha pele, e assim o fiz. Apenas tirei meus tênis, minha calça, camisa e deitei de cueca debaixo da coberta. Mandei algumas mensagens para Carol e Matheus e conversei com eles por alguns minutos. Quando Rodrigo chegou em casa, me ligou e conversamos por quase meia hora, até nos despedirmos e irmos dormir. Amanhã seria um novo dia, apesar de ser tão comum quanto outro qualquer, mas seria incrível apenas de saber que eu teria o Rodrigo por todos os dias da minha vida, pelo menos era o que eu pensava.

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Boa Tarde...

Estou passando hoje para postar mais um capítulo de 'Comum & Extraordinário', e espero que tenham gostado...

Eu adorei introduzir personagens novos nesse capítulo, como o Miguel e a Eva, apesar de já ter escrito sobre eles antes em algum capítulo, mas não de forma mais completa, e espero que tenham gostado também, porque eu amei o Miguel, assim como a Eva. E para quem quiser saber, o Jonathan realmente ama crianças, então foi outra coisa que serviu de inspiração para o personagem do conto, mas em fim.

Espero que possam acompanhar até o final, porque só faltam mais vinte capítulos, ou 21, mas isso é se eu decidir criar o final alternativo para a história, o qual o Jonathan odiaria. Rsrsrs.

No mais, espero que todos fiquem bem. Um beijão e um abração.

E-mail para contato: matheusn1992@hotmail.com

Comentários

Há 3 comentários.

Por Niss em 2015-09-09 00:44:10
Hahahahah ai como eu ameeei essa diva, Eva!!! Aiaiaia ela sambou lindamente na cara da Cavaela hahaha. - Nossa confesso que senti um arrepio e um sorriso involuntário com essa foda proposta pelo Jon. Capitulo maravilhoso. Espero pelo proximo. Kisses, Niss.
Por luan silva em 2015-09-08 20:53:15
eu amei o miguel e a eva muito e essa luz acho q era a rafaela e tbm acho q seja aquele presidiario que ajudou o jonathan ou aquele filhote de lucifer, tô mega ansioso pelo proximo e espero q a serie nao tenha um final triste ou algo do tipo.. ta td tao bem entre eles e eles sao tao perfeitos juntos.. enfim ansioso pelo proximo.
Por diegocampos em 2015-09-08 17:13:34
Amei o capítulo gostei muito de ver o Jonathan brigando com a Rafaela, também adorei o Jonathan e o Miguel e a parte do sexo foi maravilhosa só queria saber que pequena luz foi essa que o Jonathan viu espero que não seja nada ruim.