Comum & Extraordinário - Capítulo 39

Parte da série Comum & Extraordinário

Eu já estava pronto para sair de casa. Tinha colocado uma de minhas melhores roupas. Tinha passado o meu melhor perfume. Tinha colocado a minha cueca mais justa, a que o Rodrigo mais gostava. Tinha calçado o meu melhor tênis e estava com minha melhor aparência. Não é todo dia que a gente sai para conhecer a esposa do namorado, então temos que estar bem apresentáveis.

Depois de passar mais um pouco de perfume, desço as escadas, me despeço dos meus pais, pego minhas chaves e saio pela porta. Dois minutos depois que eu havia chegado ao ponto, o ônibus aparece. Entro e me sento no fundo, como sempre. Vejo as luzes da cidade passarem diante dos meus olhos e então sorrio, sem motivo aparente. Eu sorrio apenas por estar feliz, porque estar com minha vida nos eixos, apesar dos pesares.

Meia hora depois, quando o ônibus chega no bairro do Rodrigo, eu desço e caminho até a casa dele. Assim que eu chego ao portão, vejo o prefeito saindo de carro. Ele para ao meu lado, quase sorrindo, e então me cumprimenta.

- O Rodrigo está em casa? - Pergunto depois de cumprimentá-lo.

- Ele ainda não chegou, mas pode entrar e se sentir a vontade.

- A Rafaela está lá? - Eu o pergunto também.

- Está, mas eu acho que você dá conta dela, não se preocupe.

- Tudo bem.

- Eu participaria desse jantar, mas tenho uma reunião importante e também não estou a fim de ver a cara daquela aproveitadora.

- Entendi.

- Bem, eu já estou indo. Passar bem.

- O senhor também.

Como é que o Rodrigo não tinha chegado ainda? Pego meu celular, e assim que o destravo, vejo que tinha três ligações perdidas. Ligo para o Rodrigo novamente e ele atende no primeiro toque.

- Eu te liguei umas três vezes...

- Desculpa meu bem, eu não senti o celular vibrar no meu bolso.

- Eu atrasei um pouco na escola porque tive que corrigir alguns trabalhos, mas saio daqui em dez minutos. Já chegou?

- Estou entrando na sua casa já meu bem.

- Tudo bem... Mil desculpas, mas eu vou sair daqui em dez minutos, eu juro.

- Tudo bem, não tem problema. - Eu sorrio.

- Eu vou te recompensar, vai por mim.

- Quero muito que isso aconteça. - Sorrio mais uma vez.

- Em no máximo meia hora eu chego. Vou estar um pouco suado e sujo, espero que não se importe. - Ele sabia que eu não me importava.

- Não vou me importar só se você me deixar lamber cada parte do seu corpo.

- Eu vou deixar.

- Então tudo bem... Vou deixar você terminar aí, beijo.

- Outro meu bem, te amo.

- Também te amo.

Depois de desligar o telefone, tomo fôlego e volto a caminhar por aquela bela estrada de pedras brancas até chegar na porta de entrada. Toco a campainha, e segundos depois, a governanta da casa me atende. Ela sorri para mim ao me reconhecer e me manda entrar. Passo pela porta e me sento no sofá da sala. Confesso que não estava nervoso, apenas preocupado com o que poderia acontecer nesse jantar. Eu sabia que a Rafaela não era flor que se cheire, e isso estava mais do que confirmado para mim, agora resta saber o que ela iria aprontar, porque nada ela não iria fazer, e foi só de eu pensar nela que a mulher apareceu no alto da escada, me encarado. Ela usava um vestido branco, e mais uma vez, completamente colado no corpo. Em seu pescoço um maxi colar dourado com preto, que reluzia direito no meu olho. Aquela mulher sabia como se vestir, e fazia isso com perfeição, tenho que admitir.

Assim que ela chega no primeiro degrau da escada, ela me encara mais uma vez e então se aproxima lentamente, se sentando no sofá a minha frente. Ela cruza as pernas, mostrando sua coxa torneada e bronzeada e começa a balançar seu pé, mostrando seu sapato preto e reluzente. Ela olha mais uma vez para mim e sorri, em deboche.

- Então você que é a puta do meu marido. - Meu queixo foi ao chão, mas eu não iria ficar por baixo.

- Nossa, eu achei que você se passaria por uma boa pessoa, pelo menos por um tempo.

- Não vejo a necessidade de fingir ser algo que eu não sou.

- Eu percebi.

- Espero que você aproveite sua estadia naquele corpo, porque ela está para acabar.

- Minha estadia naquele corpo? - Cruzo as pernas e sorrio para ela. - Não conseguiu encontrar uma maneira mais inteligente de se referir ao meu relacionamento com o Rodrigo?

- Eu até encontrei, mas tive preguiça. Além do mais, me referir ao que está acontecendo como um relacionamento é um pouco de mais. No máximo um caso.

- Um caso?

- Sim, porque ele é meu.

- E quem disse isso?

- Minha certidão de casamento.

- Bem, mas não é com você que ele quer ficar.

- Querido, eu sou mãe do filho dele.

- O fato de vocês terem um filho não quer dizer que vão ficar juntos. O divórcio está aí para lhe mostrar outro caminho.

- Eu nunca vou assinar o divórcio, ainda mais para ele ficar com essa coisinha ai... - Ela abana as mãos para mim.

- A coisinha aqui é o que faz ele feliz.

- Eu sou muito melhor do que você querido, entenda.

- Melhor? Acho difícil.

- Eu não acho. Ser melhor do que você é a coisa mais fácil do mundo, qualquer um pode fazer.

- Me explique como.

- É simples, basta não ser você. - Eu sorrio para ela, outra vez.

- Bem, você vai ter que se contentar com o único laço que vai existir entre vocês, que é o Miguel, porque um outro você não vai conseguir.

- Quem lhe garante isso?

- Não preciso de garantia para saber que você vai sair daqui com as mãos abanando, sem ele e sem seu filho.

- Onde você viu isso?

- Nos capítulos finais dessa história, é um pouco óbvio não. Achei que fosse mais inteligente. - Vejo que ela estreita os olhos para mim.

- Você é inconveniente. - Ela diz ao me encara.

- Obrigado. - Eu sorrio.

- Isso não foi um elogio.

- Eu sei, mas eu tomei como um. - Vejo ela estreitar os olhos mais uma vez.

- Jonathan não é? - Ela me pergunta, como se já não soubesse meu nome.

- Pode me chamar do que quiser, já que sua mente está se revirando ao me chamar por vários nomes feios, então não faz diferença.

- Então Jonathan, você não passa de um casinho para o Rodrigo. É apenas um cu, isso que você é, uma forma de ele descarregar todo o estresse da vida, do trabalho, da convivência com aquele velho chato que ele chama de pai e de ter que aturar aquela velha enjoada que ele trata como mãe, e claro, não podemos esquecer daquela irmã patricinha que não sabe como lavar uma louça.

- Falando em louça, eu acho que você deveria ir lavar a sua, isso é, você sabe lavar uma louça não sabe?

- Eu não preciso disso, tenho pessoas que fazem por mim.

- Coitada... - Eu sorrio ainda mais.

- Coitada? Por quê?

- Tenho pena de você Rafaela.

- Pena de mim? Eu não sou digna disso querido.

- Não? Então você acha que vai chegar aqui, trazendo seu filho, procurando por mais dinheiro e esperando que tudo trabalhe a seu favor? O carma não funciona dessa forma.

- Eu vou conseguir tudo o que eu quero, e vou passar em cima de você se for preciso.

- Em cima de mim? Acho difícil, já que vou estar debaixo do Rodrigo assistindo o seu fracasso.

- Eu não vou fracassar. - Ela diz depois de ter ficado alguns segundos em silêncio.

- Vai, e você vai cair feio, e eu vou estar na sua frente, rindo ao ver você tentar se levantar com os joelhos esfolados pelas pequenas pedrinhas brancas da porta de entrada.

- Se eu não estivesse na casa do Rodrigo, eu iria dar um belo tapa na sua cara.

- E desde quando você respeita a casa de alguém? Porque pelo que eu saiba, você não respeita nem a criação de seu próprio filho.

- Você não me conhece seu viadinho.

-E eu digo o mesmo, piranha. - Eu sorrio para ela, como se tivesse lhe elogiado.

- Eu acho bom você me respeitar! - Ela praticamente grita.

- E porque eu faria isso?

- Porque eu posso fazer você sumir, acabar com sua vida e terminar com esse seu casinho com o Rodrigo.

- Eu gostaria de ver você tentar terminar com o meu “casinho”, porque sabe onde isso vai lhe deixar? Com a cara em um monte de merda.

- Olha aqui seu viadinho de merda, eu cansei de ser boazinha e manter o nível. O Rodrigo vai ser meu, e eu vou dar tudo o que ele quiser. Meu peito duro, minha bunda dura, minhas coxas grossas e minha buceta molhadinha.

- E eu vou dar para ele o que você não tem, e eu acho que eu não preciso dizer o que é.

- Isso que o Rodrigo está vivendo é apenas uma fase, e você vai cair do cavalo.

- Meu Deus. - Eu começo a rir da cara dela. - Realmente acredita isso? Você é mais estúpida do que eu pensava...

- Nos vamos ver isso quando a hora chegar.

- Quando a hora chegar? Vai preparar algum ritual satânico para mim? Se bem que o Diabo não iria tão baixo a troco de alguém tão insignificante como você.

- Eu vou fazer muito pior. - Seu sorriso era estranho.

- Mesmo? Eu mal vejo a hora de poder contemplar toda a sua glória.

- Jonathan, querido, quando chegar a hora você vai saber, porque eu irei com tudo para cima de você.

- Pode vir, porque eu não tenho medo de cobra. Pergunte ao Rodrigo. - Dou um sorrio sínico para ela e me levanto. Quando ela se levanta para falar alguma coisa, a porta se abre. Era o Rodrigo.

- Está tudo bem por aqui? - Ele pergunta olhando para mim.

- Tudo ótimo. - Eu sorrio.

Ele tranca a porta a começa a caminhar em nossa direção. Rafaela estava parada que nem uma palhaça, sorrindo de canto a canto como se esperasse por algo, mas tudo o que ela ganhou foi o fato de ser completamente ignorada, porque Rodrigo veio para os meus braços e me deu um singelo selinho nos lábios e então subiu. Olho para Rafaela e dou um pequeno sorriso.

- Vou acompanhar meu namorado até o quarto dele. Se me der licença... - Eu digo olhando bem dentro dos olhos dela e subo as escadas sorrindo, com a certeza de que ela ficou ali me praguejando.

Eu subo as escada e vou direto para o quarto do Rodrigo. Assim que abro a porta, vejo ele sentado na cama, apenas de calça. Ele sorria para mim, como se soubesse da minha vitória. Ele me chama com o dedo indicador de sua mão direita enquanto aperta o pau com a outra mão. Caminho lentamente até aquele ser de outro mundo e me ajoelho entre suas pernas. Chupo seu mamilo enquanto ele acaricia meus cabelos e então desço meus lábios até o cós da sua calça, onde paro. Olho para cima e o encaro, com o rosto inocente.

- Eu passei o dia inteiro de pau duro pensando em você. - Ele diz, me encarando.

- Eu sei. - Sorrio para ele quando começo a tirar seu cinto.

- Me lembrando do gosto do seu cu...

- Eu sei... - Sorrio mais uma vez quando abro sua calça e vejo seu pau marcando em sua cueca branca.

- Me lembrando do gosto do seu pau na minha boca...

- Eu sei... - Eu o provoco enquanto desço suas calças até os tornozelos, o deixando apenas de cueca.

- Você está me provocando seu puto. - Ele tenta forçar minha cabeça.

- Não. - Digo depois de tirar as mãos dele da minha cabeça. - Hoje você vai me respeitar Rodrigo, e vai me tratar como se eu fosse o último homem do mundo, o seu homem, e você está desesperado para me ter de novo. Por favor... - Eu o encaro. Eu realmente precisava do carinho dele agora.

- Tudo bem... - Ele me olha sério, como se tivesse entendido o que eu queria.

Lentamente eu termino de tirar sua calça. Coloco-a perto da cama e volto minha atenção para seu corpo peludo. Encaro seu rosto por alguns segundos e volto a minha atenção para sua cueca. Chego meu rosto bem perto daquele lugar e inspiro com toda a força que tenho. Um misto de suor com um pouco de urina chegam até o meu nariz, e aquilo faz com que meu tesão naquele momento praticamente triplique. Como se eu tivesse todo o tempo do mundo para o fazer, tiro sua cueca, bem devagar, o encarando. Quando a coloco junto com sua calça, chego meu rosto próximo a sua virilha e inspiro novamente, e outra vez aquele cheiro maravilhoso invade todo o meu sistema. Pego em seu pau com jeito, com calma, e lentamente o coloco dentro da boca, e agora foi a minha vez de sentir todo aquele gosto maravilhoso que só ele tinha. Eu não me importava com o suor, com o pouco de gosto de urina que seu pau tinha, muito pelo contrário, aquilo estava delicioso.

Passei quase dez minutos o chupando bem devagar, e então fui para as suas bolas. Fiz com que Rodrigo se deitasse e colocasse as pernas para cima, assim pude sentir o cheiro e o gosto delas, dentro da minha boca. Chupei, lambi, cheirei, fiz tudo isso até que o gosto que ele tinha fosse embora, e então passo para o seu cu. Rodrigo treme quando passo minha língua ali, com força, como se eu quisesse a enfiar lá dentro. Começo então a dar leves mordidas naquela região entre as bolas e o ânus do Rodrigo, fazendo ele tremer ainda mais. Sinto então suas pernas em meus ombros e intensifico ainda mais o que eu estava fazendo. Escutar seus gemidos estava acabando comigo.

Volto então a chupar seu pau novamente, com bastante saliva. Rodrigo me assistia, com seus olhos fixos em mim. Ele acompanhava cada movimento que minha boca fazia em seu pau enquanto fazia carinho na minha cabeça e gemia. Depois de lubrificar bem o seu pau, eu me levanto, e bem lentamente tiro toda a minha roupa, ficando completamente nu na frente dele. Ele coloca suas mãos em minha cintura, admirando meu corpo. Dou um meio sorriso para ele e vou me aproximando. Monto em seu colo, e olhando em seus olhos, vou sentando em seu pau. Sinto um pouco de dor e desconforto a medida que seu membro entrava todo dentro de mim, e Rodrigo esperou com toda a calma do mundo até eu me acostumar. Coloco então minhas mãos em seus ombros e começo a me movimentar, e não demorou cinco segundos para ele atingir algo bem lá dentro de mim, fazendo todo o meu corpo tremer.

- Eu te amo tanto Jonathan... - Ele diz no meu ouvido quando me abraça e encosta seu peito peludo ao meu, enquanto entrava e saia de dentro de mim. - Você está tão quente...

- Eu estava com tanta saudade de ter você assim, mais calmo, mais carinhoso...

- Desculpa... - Ele diz e me beija outra vez.

- Não precisa se desculpar, eu gosto das duas formas. Eu só precisava de você assim hoje.

- Eu posso ser sempre assim. - Ele me encara. - Não tem problema...

- Não. - Sorrio para ele. - Eu amo quando você me trata como um puto, quando bate na minha cara, quando urina em mim... - Sorrio outra vez. - Eu gosto de todas as formas.

- Tem certeza?

- Sim meu bem...

Eu volto a cavalgar nele sem pressa, sentindo tudo o que estava acontecendo. Suas mãos em minhas costas, seus pelos roçando no meu peito. Suas pernas peludas. Seu cheiro. O gosto de sua boca. O seu pau dentro de mim. Tudo aquilo passou a me dar ainda mais arrepios, e cerca de um minuto depois, acabei gozando sem ao menos me tocar. Depois de eu ter meu orgasmo, Rodrigo limpa meu esperma de seu peito com o dedo e divide comigo, colocando um pouco em minha boca e outro na sua, e em seguida me beijando. Quando ele estava prestes a gozar, eu saio de cima dele e me ajoelho na sua frente, olhando para o seu pau. Eu havia feito o enema antes de sair de casa, então eu confiei no que eu pensei em fazer, que era colocar seu pau em minha boca, e assim o fiz. Chupei seu membro por poucos segundos até os jatos de porra começarem a atingir o fundo da minha garganta. Me engasgo um pouco devido a quantidade, mas engulo tudo.

Me levanto, sentando em seu colo outra vez, e o beijo.

- Eu te amo... - Eu digo, sorrindo.

- Eu também, e ninguém nunca irá conseguir nos separar.

- Nunca.

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Boa Tarde...

Bem, pelo que perceberam, o encontro entre Jonathan e Rafaela finalmente aconteceu, e particularmente, eu amo esse capítulo. A troca de farpas, a risada na cara do inimigo, os ataques... Em fim, eu gosto muito desse capítulo, e para vocês que acham que foi só isso, estão enganados, porque há muito mais troca de carinho entre os dois. Hahahahahaha. E a tendência é só piorar, e vocês vão amar, tenho certeza.

No mais, espero que todos fiquem bem, e claro, que tenham gostado da postagem.

Um abração e um beijão para todos.

Obs: Eu sei que estou devendo algumas palavras de agradecimento a cada um de vocês, sejam do site 'Casa Dos Contos'do 'Romance Gay' e do e-mail, e eu prometo que vou fazer até o final desse conto. Me desculpem por não estar tão por dentro como antes. Não estou tendo tempo nem para respirar direito...

E-mail para contato: matheusn1992@hotmail.com

Comentários

Há 3 comentários.

Por Niss em 2015-09-07 23:06:40
Aahhahaha essa putinha piegas e meia boca se achando só porque tem bucetinha hahahahahahah, coi-tada, apenas sinto pela mesma. Hahaha como eu amo esses barracos hahaha kisses, até o proximo. Niss.
Por luan silva em 2015-09-06 18:10:36
essa Rafaela vai aprontar e vai dar muito trabalho, mas rodrigo e jonathan são tão perfeitos, tão fofos, ñ tem como ñ amalos, tô muito ansioso pelo proximo.
Por diegocampos em 2015-09-06 13:32:33
Amei os dois capítulo muito bom amei ver a briga dos dois essa Rafaela e insuportável amei o final.