Comum & Extraordinário - Capítulo 34

Parte da série Comum & Extraordinário

Aos poucos vou sentindo meu corpo despertar. Eu já não sentia tanto frio quanto a noite, mas acho que isso se deve ao fato de que já era de manhã. Eu me viro para o lado e observo Rodrigo dormindo. Seus olhos fechados, seu corpo quente e sua respiração leve. Balanço ele um pouco para ver se ele acorda, mas não obtenho resultado, seu sono era pesado dessa vez.

Me levanto de vagar da cama e vou direto para o banheiro. Uso o vaso sanitário, escovo meus dentes e me enfio debaixo do chuveiro. Aproveito o processo e uso a ducha higiênica que havia trago dentro da minha mochila, porque eu tinha planos para mais tarde. Depois de tudo feito, volto para o quarto e visto um par de roupas limpas e confortáveis. Coloco uma bermuda que vai até a metade da minha coxa e uma camiseta branca e corro até a cozinha. Ninguém ainda tinha levantado, mas também pudera, o relógio marcava oito da manhã, e como raramente eu conseguia dormir por muito tempo, resolvi preparar um café da manhã para quando todos acordassem. Passei um café, fiz um chá verde, preparei uma mistura de leite desnatado com flocos de aveia, mel e semente de chia. Piquei um mamão em pedaços e algumas bananas também, e por fim, enchi um jarro com o iogurte que eu havia comprado no mercado aqui perto, e depois de pronto, coloco um pano em cima de tudo para evitar de mosca pousar. Havia se passado quarenta minutos que eu estava aqui, então resolvo subir para o quarto e trancar a porta com chave. Olho para o Rodrigo e ele ainda estava dormindo.

Resolvo então tirar toda a minha roupa e me aproximar da cama. Lentamente tiro as cobertas dele e vejo seu corpo nu, assim como o seu pau duro. Como ele sempre acordava assim, eu sabia que ele realmente estava dormindo. Subo na cama sem me mexer muito e vou até o seu pau. Sinto seu cheiro delicioso e então o coloco na boca e chupo por alguns segundos. Ele se meche quando passo minha língua na cabeça do seu membro, mas não acorda.

Depois de ter passado um pouco de lubrificante em seu pau e em mim, me posiciono sobre ele. Com calma, direciono seu pau até meu cu e aos poucos vou me sentando, e quando sinto que entrou tudo em mim, solto um gemido. Quando o Rodrigo começa a acordar, meus gemidos ficam mais abafados, e no momento que ele abre os olhos, pulo com força sobre seu pau, o olhando com um tesão do caralho. Rodrigo desperta por completo e me segura pela cintura, me afundando ainda mais no seu pau, inclinando sua cabeça para trás enquanto geme, dentro de mim, lentamente me fodendo. Aperto seu peito com força, deixando marcas e volto a cavalgar nele.

Rodrigo não tirava os olhos do meu em momento algum. Enquanto eu me movimentava devagar, ele acompanhava, gemendo, me olhando, me admirando, e aquilo me dava um tesão danado. Saber que aquele homem que estava na casa dos trinta anos deseja um garoto como eu era uma sensação que eu não conseguia explicar. É como se eu fosse explodir a qualquer momento, explodir de tesão e de um prazer que eu nunca havia sentido antes. Eu me inclino e finalmente o beijo. Até mesmo seu hálito matinal me excitava, me excitava porque era ele, só ele. Se fosse outra pessoa não seria a mesma coisa, mas tudo no Rodrigo me deixa nesse extado, em completo êxtase. O gosto do seu pau, da sua boca, do seu cu, do seu suor, tudo nele era afrodisíaco para mim, tudo, tudo mesmo, e eu tinha que confessar que a minha vontade enquanto eu montava nele, era de que ele urinasse em mim. Eu não sei de onde tirei essa ideia, mas meu tesão aumento pra caramba quando imaginei a cena. Eu não sabia o que estava fazendo naquele momento ou o que eu iria fazer a partir dali, mas resolvi tentar a sorte.

Me levantei de seu pau com calma e me coloquei de pé perto da cama. Olhei para ele, na expectativa de que a gente se comunicasse pelo olhar e segui para o banheiro que tinha em nosso quarto. Parei na porta e olhei para trás a tempo de seu corpo chegar a milímetros do meu. Eu o encaro por mais alguns segundos e então sigo para o box, o abrindo. No momento em que entro, me ajoelho no chão, de frente para ele, que para a alguns centímetros de mim. O encaro, novamente na esperança de que eu não precisasse falar o que eu queria tentar. Ele parecia ter entendido onde eu queria chegar, mas só confirmou quando eu olhei para o seu pau duro e respirei fundo. Eu sabia que o Rodrigo gostava de dominação, de algo mais pesado e fora dos padrões ditados como normais para o sexo, então eu presumi que ele já havia feito aquilo, ou pelo menos iria querer fazer comigo.

- Você tem certeza? - Ele me encara, e foi ali que eu soube que ele já havia feito isso antes. - Não precisa fazer apenas para me agradar...

- Eu quero, por favor... - Eu praticamente imploro. - Você gosta? - Eu resolvo perguntar.

- Sim... - Ele me encara, ainda achando que eu estava fazendo aquilo por ele.

- Não estou fazendo isso por você, eu só quero tentar, por mim...

- Jonathan, geralmente as pessoas não gostam disso. Não é para todo mundo.

- Mas você gosta...

- Sim, eu gosto, eu já fiz isso antes, por isso estou falando que não é para todo mundo.

- Eu quero saber como é a sensação, eu quero sentir tudo...

- Você realmente quer não é? - Ele sorri, finalmente.

- Por favor.

- Não vou usar seu rosto hoje, eu... - Eu o interrompo.

- Rodrigo, eu quero, em tudo, por favor.

- Jonathan.

- Rodrigo, eu estou sentindo um tesão da porra, então por favor, mija em mim, eu quero sentir, eu quero saber como é, eu te imploro... Faça, agora.

- Caralho Jonathan! Você é um puto mesmo.

- Sim, o seu puto, e seu puto quer que você mije nele, agora.

- Não precisa pedir duas vezes...

Rodrigo se aproxima de mim, de frente, e segura meus cabelos. Seu pau estava a centímetros do meu rosto, e bastou eu fechar meus olhos para sentir aquele líquido quente e transparente em meu rosto. Começo a me masturbar quando o líquido passa a escorrer por meu corpo, indo do meu pescoço até as minhas pernas. Rodrigo subi um pouco mais e urina em meus cabelos e novamente em meu rosto. Resolvo então fazer o que havia visto em um vídeo pornô certa vez. Abro a boca e aquilo faz com que o Rodrigo fique ainda mais compenetrado no que estava fazendo, e quando começo a sentir minha boca se enchendo de urina, cuspo tudo no seu peito, e aquilo fez Rodrigo praticamente urrar de tesão, e a mim também, e então ele fez mais uma vez, encheu minha boca de urina e eu cuspi nele, molhando seu peito, sua barriga e suas pernas. Quando ele acaba, bate o pau na minha cara, o roçando em meu rosto, e então me levanta pelos cabelos, beijando minha boca, sentindo o gosto de sua própria urina, que não era forte. Acho que se devia ao fato de ele ter uma alimentação muito saudável, então sua urina não tinha aquele gosto forte e característico.

Depois de me beijar por alguns minutos, Rodrigo liga o chuveiro e me joga de frente contra o boxo, abrindo minhas pernas e então se abaixando. Sinto sua língua em meu cu e coloco minha mão esquerda em sua cabeça, o forçando a enfiar sua língua em mim. Começo a gemer e minhas pernas passam a tremer devido ao meu estado. Meu pau estava duro como nunca, e aquele cheiro de urina estava mexendo com meus hormônios de uma forma incrível. Depois que ele se coloca de pé, é uma questão de milésimos de segundos para que ele enfie com força seu pau dentro de mim, e essa força faz com que meu corpo se choque contra o box gelado. Ele passa a me foder com rapidez e com um pouco de violência a medida que puxa meus cabelos e bate em minha bunda. Começo a gemer um pouco mais alto quando ele aperta meu pescoço e chupa minha orelha direita. Sinto então meu corpo sendo levantado do chão e minhas costas se chocarem contra ao azulejo branco. Minhas pernas estavam em seu ombro, minhas costas na parede e seu pau entrando e saindo de dentro de mim. Eu tive um pouco de medo de cair, mas eu sabia que ele não iria deixar que isso acontecesse, então tudo o que fiz foi aproveitar. Quando ele me encarou, dei um tapa no seu rosto, e isso fez com que ele sorrisse para mim, mas de uma maneira completamente libidinosa. Recebo então um tapa na cara, com um pouco de força, e a sensação foi maravilhosa. Dou outro tapa no rosto dele e ele passa a me foder com muita força. Eu sentia como se ele fosse me partir ao meio, como se estivesse arrebentando meu cu, e eu queria mais, eu só pedia por mais.

Eu segurava seu rosto com minhas duas mãos enquanto ele fodia naquela mesma posição. Ele não desviava o seu olhar do meu, e eu fazia o mesmo. Eu já havia gozado em minha barriga desde que ele começou a dar tapas em meu rosto, mas eu ainda estava cheio de tesão. Rodrigo então tira seu pau de dentro de mim e passa a foder meu cu com quatro de seus dedos. A sensação era majestosa. Sentir seus dedos dentro de mim não era tão bom quanto seu pau, mas ainda sim, era completamente prazeroso, e então ele volta a me foder, com força, como ele gostava, como eu amava. Começo a gemer seu nome, implorando por mais, olhando eu seu rosto, fechando meus olhos de prazer, e novamente clamando por seu nome, e isso faz com que seu orgasmo chegue com força. Rodrigo geme mais alto e me enforca um pouco, e aquilo, junto a sensação de ter seu pau afundando dentro de mim me sujando todo de porra por dentro, acabo gozando também. Tenho meu orgasmo praticamente junto com o seu, e aos poucos meu corpo é colocado no chão. Apoio meu corpo no dele e descanso por alguns minutos. Depois disso, ele levanta minha cabeça e me olha, sorrindo. Rodrigo então me beija com carinho, com ternura. Calmamente ele junta seu corpo ao meu e coloca suas mãos em minha cintura, aproveitando cada segundo de minha língua em sua boca e de meus lábios presos aos seus.

Depois de termos tomado um demorado banho, vestimos roupas confortáveis e descemos para comer o que eu havia preparado. Quando chegamos na cozinha, Matheus e Caio já estavam lá, se agarrando. Mateus para o beijo e desce da bancada quando nos percebe chegando. Vejo seu rosto corar quando ele esconde sua ereção, que não era pequena, e observo Caio fazer o mesmo.

- O dia já começou bom por aqui hein. - Rodrigo sorri depois de dar bom dia para os dois.

- Sempre começa... - Caio olha com malícia para o Matheus, que cora outra vez. Ele nunca foi de corar, mas depois do Caio, isso estava acontecendo bastante.

- Aproveitaram bem a noite? - O Matheus pergunta, me fazendo olhar para o Rodrigo e sorrir.

- E o dia também. - Rodrigo sorri mais uma vez.

- A gente ouviu. - Caio e Matheus riram.

- Tudo bem... - Eu sorrio para os dois e para o Rodrigo.

- Foi você que fez o café da manhã Jonathan? - Caio me pergunta.

- Sim, eu acordei um pouco mais cedo e preparei.

- Nos só estamos esperando a Carol e o macho dela descerem para a gente poder comer. - Mateus se senta na bancada.

Conversamos um pouco sobre a nossa programação para o dia, e alguns minutos depois, Carol e Felipe chegam e se juntam a nos. Comemos todos juntos, e meu café da manhã acabou sendo muito elogiado por todos. Eu não me achei nenhum pouco por causa disso, com certeza. Quando terminamos, levantamos da mesa e fomos todos tomar um pouco de sol da manhã. O tempo estava fresco porque ainda eram dez horas, mas depois do meio dia era garantido o sol quente, palavras de Matheus.

Quando eram dez e meia, resolvemos trocar de roupa para fazermos um pequeno passeio pela cidade. Fomos em algumas lojinhas, praças, igrejas e em um lago no centro da cidade. Acabei comprando algumas lembranças para meus pais e as guardei comigo. Sentamos em uma lanchonete para tomarmos açaí e ficamos ali por cerca de uma hora, jogando conversa fora e vendo o movimento da cidade. Todos ali sabiam que éramos de fora, até porque, não tínhamos cara de morar ali. Devido o tempo, acabei tomando duas tigelas com mousse de maracujá, chantili e abacaxi. Rodrigo tomou um suco verde depois da primeira tigela, seguido por Caio e Matheus, que fizeram o mesmo. Felipe e Carol ficaram apenas no açaí mesmo.

Quando nos levantamos da pequena lanchonete, resolvemos caminhar mais um pouco. Caio falou que queria olhar uma loja de esportes que tinha visto ali por perto e seguiu seu caminho sozinho, acompanhado pelo namorado da Carol que foi junto devido ao mesmo interesse. Rodrigo, Matheus, Carol e eu fomos então a uma pequena igreja ali perto, que era famosa por suas peças em ouro, e quando entramos, o lugar era realmente lindo, principalmente os vidrais, que pareciam ter sido esculpidos com perfeição.

Quando saímos de lá, Felipe e Caio já vinham em nossa direção, e traziam algumas sacolas. Caio vinha com duas e um sorriso no rosto, e Felipe trazia apenas uma pequena sacola, mas que parecia estar um pouco pesada. Depois de andarmos mais um pouco, resolvemos voltar para o sítio. Chegamos lá e ainda não era uma da tarde, ou seja, teríamos tempo para curtir um pouco do dia ainda. Depois que fizemos um rápido lanche, resolvemos ir para a enorme piscina que estava na frente da casa, então Rodrigo e eu caminhamos para o nosso quarto trocar de roupa. Quando entramos, tranco a porta apenas por precaução. Eu o vejo mexer em sua mala a procura de uma sunga e me aproximo, deitando na cama.

- Eu preferia ficar aqui com você, sem roupa nenhuma... - Olho para ele, que me encara sorrindo.

- Eu prefiro ficar aqui com você, fodendo o seu cu até esfolar meu pau. - Ele segura seu membro por cima da calça e aperta. - Mas como temos pouco tempo, você poderia me chupar... - Eu só estava me insinuando para ele, brincando, mas ele já estava abrindo o zíper e colocando o pau para fora.

- Eu só estava flertando um pouco... - Eu curo.

- Mas eu estou com tesão, então você tem que me chupar... - Ele começa a se masturbar, e minha boca saliva. - Chupa seu macho... - Sua voz mudava a todo o momento em que seus olhos se encontravam vermelhos de tesão.

- Quer que eu te chupe? - Resolvo me render, e então pego com força no seu pau e me aproximo, cheirando a cabeça dele.

- Não me provoque Jonathan, porque o que eu quero mesmo é destruir teu cu.

- É? - Eu me levanto lentamente e me coloco de pé na cama, e quando faço isso, tiro peça por peça de minha roupa, ficando completamente pelado. - Você gosta? - Começo a me tocar, a me masturbar, e então me deito de barriga para cima na cama, me expondo para ele. - É todo seu, pode destruir...

E não bastaram cinco segundos para o Rodrigo ter pegado um preservativo, lubrificante e enfiado seu pau com força dentro de mim, fazendo meus olhos lacrimejarem. Sua boca então chupa os meus lábios, enquanto seu pau estraga o meu cu, com força, deslizando para dentro e para fora de mim, fazendo todo o meu corpo se arrepiar. Ele ainda estava com as calças nos tornozelos, e aquilo me deixava excitado de uma forma incrível, como se ele nem conseguisse esperar para me foder, e ele estava me mostrando isso.

- Você gosta de foder meu cu? - Eu pergunto ao gemer no seu ouvido.

- Eu amo foder seu cu Jonathan, é tão apertado... - Ele intensifica ainda mais os movimentos, me fazendo tremer...

- E eu amo foder o seu... - Sim, eu queria foder ele de novo, eu precisava.

- Ama? - Ele me olha com aquela cara de safado e então saí de dentro de mim, e logo em seguida tira o resto das roupas. - Quer me foder meu bem? Quer colocar todo esse teu pau bem dentro de mim?

- Quero... - Eu estava praticamente implorando.

- Safado... - Ele estica sua mão até a gaveta e pega um preservativo, o abrindo logo em seguida e o colocando na boca. O que ele faz me deixa surpreso. Ele simplesmente se abaixa, como se fosse me chupar, e coloca a camisinha no meu pau, deslizando seus lábios por ele. Aquilo requeria prática, e ele soube fazer muito bem.

- Caralho Rodrigo... - Eu digo quando ele sorri para mim depois de o fazer.

- Você ainda não viu nada garoto...

Em poucos segundos, Rodrigo já havia passado o lubrificante em seu cu e estava se sentando em cima de mim, cavalgando com gosto. Ver aquele macho peludo pulando em cima de mim com o pau duro pra caralho era muito gostoso. Eu segurava sua cintura, via suas expressões de prazer enquanto ele gemia e apertava os meus mamilos, e foi quando ele colocou seus braços atrás da cabeça e começou a quicar no meu pau, que eu acabei gozando sem ao menos poder prever quando seria. Meu corpo todo começou a tremer, e foi isso que fez Rodrigo se masturbar e gozar por todo o meu rosto, caindo em cima de mim logo em seguida.

- Já perdi a conta de quantas vezes fodemos desde que chegamos aqui. - Ele fala ao sair de cima de mim.

- Eu também não me lembro. - Sorrio para ele, que faz o mesmo.

- Vamos tomar um banho rápido e descer?

Eu nem precisei responder, apenas o acompanhei até o banheiro, onde tomamos um rápido banho. Nos enxugamos e fomos até nossas malas. Vejo então Rodrigo vestir uma sunga na cor azul marinho com duas listras pretas nas laterais, e quando parei para ver melhor, vi que ele estava muito gostoso. Eu vesti minha sunga azul num tom mais claro e então descemos com duas toalhas e um protetor solar em mãos.

Quando chegamos na piscina, todos já estavam lá, preparados para nos encarar com uma cara de “Eu sei o que vocês estavam fazendo”, e tudo o que Rodrigo e eu fizemos foi rir.

Passamos a tarde toda na piscina, rindo, jogando conversa fora e pegando uma cor. Lá pelas cinco horas da tarde, eu sai da piscina para ir ao banheiro e tomar água, e assim que entro em casa, vejo o Caio vindo atrás de mim.

- Preciso da sua ajuda... - Ele diz ao chegar bem perto.

- O que foi? - Eu coloco meu copo em cima da bancada e olho para ele.

- Eu vou pedir o Matheus em namoro. - Ele sorria para mim, como um bobo.

- Sério? - Eu mal me continha de felicidade.

- Sim! - Ele sorri ainda mais.

- Tão rápido assim?

- Aquele ali eu vou segurar só para mim o quanto antes possível.

- Que lindo...

- Eu comprei isso antes da viagem, e eu queria sua opinião... - Ele tira do bolso uma caixinha com duas alianças negras reluzentes. - Ele não gosta de nada convencional, então não comprei nada de prata ou algo tão comum.

- São lindas.

- Sim... - Ele não parava de sorrir.

- Mas para que precisa de mim?

- Eu vou subir e preparar uma surpresa para ele no quarto. Devo demorar um pouco, então eu quero que você o enrole e não o deixe subir. Desde pequeno você foi muito criativo em inventar mentiras, então...

- Bobo. - Eu sorrio. - Pode deixar comigo.

- Ótimo. Eu vou subir... Muito obrigado.

- De nada.

Lavo o meu copo depois que o Caio sobre e resolvo voltar para a piscina, já que o sol ainda não tinha se posto. Mateus já me olhava se indagando onde Caio estava, e não demorou muito para ele perguntar.

- Onde o Caio está? - Ele me pergunta.

- Na cozinha preparando algumas coisas...

- Que coisas? - Ele indaga.

- Coisas para você. - Eu sorrio.

- Eu espero que não seja algo relacionado a pique nique, porque eu não sou fã de enfiar no meio do mato para comer. - Eu perco meu sorriso de propósito, como se fosse realmente isso, e o Matheus cai direitinho. - Ele está preparando um pique nique não está?

- Não fala que eu te contei. Ele queria fazer uma surpresa romântica pra você.

- Que lindo... - Ele sorri. - Para o Caio eu faço um esforço.

- Finja surpresa quando ele te chamar para dar uma volta de noite.

- Pode deixar.

E foi assim que eu consegui fazer o Matheus ficar quieto por alguns minutos até Caio voltar, o que demorou cerca de quarenta minutos. Quando ele apareceu, olhou para mim e piscou, e o Matheus fez o mesmo para mim. Ótimo, meu trabalho estava feito, agora só resta esperar que o Matheus aceite o pedido de namoro, o que eu acho que deve acontecer, já que ele sempre foi doido com o Caio, desde o primeiro momento que bateu os olhos nele.

A noite foi chegando, assim como o frio, e isso nos obrigou a nos secar e sair da piscina. Voltamos todos para dentro de casa aos poucos, e eu fiz questão de segurar Matheus um pouco mais do lado de fora com uma conversa sobre o que eu tinha feito com o Rodrigo, porque parece que safadeza é a única forma de prender a atenção dele de vez em quando, e a minha história sobre a urina deixou ele de boca aperta, mal acreditando que eu tinha feito isso. Quando entramos, Caio não estava mais lá em baixo, e assim que eu bati os olhos na escada, tive uma surpresa, tinha um caminho com pétalas de rosa. Matheus olhou para mim sem entender nada, assim como fez com o Rodrigo, Carol e Felipe, que apenas sorriram.

- Sua quenga, você mentiu para mim. - Seus olhos estavam brilhando.

- Ossos do ofício. - Eu sorrio.

- Ele fez isso?

- Sim, e pelo que parece, você tem que seguir a trilha...

- Meu Deus, que lindo...

Matheus começa a caminhar com as pernas um pouco bambas, mal acreditando no que estava vindo. Quando ele desaparece na escada e dá mais alguns passos, escuto a porta se abrir e ele dar um pequeno grito de felicidade, falando sim logo em seguida. Todos nos sorrimos quando escutamos a porta se fechar e algo cair no chão, provavelmente um sinal de que eles estavam se pegando naquele momento.

Com a noite chegando ao fim, depois de termos conversado por algumas horas e comido alguma coisa, Rodrigo, Carol, Felipe e eu resolvemos subir para nossos respectivos quartos e descansar, já que sairíamos amanhã bem cedo.

Depois que entramos no quarto e trancamos a porta, Rodrigo e eu fomos para o banheiro e tomamos um longo e quente banho juntos. Eu tive o prazer lavar se cabelo e ensaboar todo o seu corpo, assim como ele fez comigo. Depois disso, fomos para a cama, nos enfiamos debaixo do edredom grosso para nos tamparmos do frio e nos olhamos, sorrindo um para o outro. Coloco minha cabeça no lado direito de seu peito, e enquanto ele acariciava meus cabelos, acabei pegando no sono e dormindo tranquilamente, como nunca. Dormi bem porque eu sabia que quando eu o acordasse ainda estaria ao meu lado, e eu poderia sentir seu corpo, seu cheiro e seu gosto, porque ele era meu, para sempre.

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Boa Noite...

Então, eu gostaria de começar agradecendo a todos vocês pelos comentários e pelo retorno, sou muito grato mesmo, e o Jonathan também. E eu queria me desculpar por alguns erros no capítulo de hoje, porque estou com a semana lotada e não tive tempo de corrigir nada, muito menos agora, ou seja, apenas copiei o capítulo e colei aqui, então me perdoem por algum erro.

No mais, espero que estejam todos bem, e claro, que tenham um final de quinta e uma sexta maravilhosa. Obrigado a todos por tudo o que representam para mim e para o Jonathan. Beijão.

E-mail para contato: matheusn1992@hotmail.com