Comum & Extraordinário - Capítulo 33

Parte da série Comum & Extraordinário

Nesse momento eu estava parado em uma esquina próxima a delegacia. O sol ainda não havia aparecido, mas fazia um pouco de calor naquela manhã. Ainda eram sete horas em meu relógio, e pelo que o cara que estava preso comigo havia dito, ele iria sair antes das oito da manhã.

Eu olho para o outro lado da rua onde eu estava e vejo o Rodrigo me olhando través do vidro escuro do carro. Sorrio discretamente para ele e volto a prestar atenção na porta da delegacia. Quando ela se abre, me afobo um pouco em ansiedade. Olho para o carro de Rodrigo e confirmo que ele estava vindo. Olho para a porta e encaro até que ele me note. Assim que ele me percebe parado, vem lentamente até minha direção sorrindo.

- Pensei que eu teria que ir atrás de você. - Ele fala, tentando se impor sobre mim.

- Bem, eu não cometeria tamanho erro. Fiz uma promessa e estou aqui para cumprir ela.

- Então você trouxe o dinheiro...

- Sim, eu trouxe. Sempre cumpro com minha palavra. - Eu converso olhando nos olhos dele, mostrando que eu realmente não tinha medo.

- Jonathan não é? Eu escutei o delegado praguejando seu nome ontem a noite...

- Sim.

- Geralmente eu gosto de partir para a violência sem antes perguntar, e isso é o que me dá tesão, mas olhando assim pra você, tão magrinho, tão novinho... Tú é uma delicia garoto. Não quer dar esse cuzinho pra mim não? - Ele me olhava com malícia.

- Eu tenho quem me satisfaça. - Sorrio para ele.

- Então tu já tem dono, que pena... Isso não me impediria de não te atacar, mas eu te respeito rapaz.

- Obrigado.

- Agora passa o dinheiro. Se eu ficar dando sopa por aqui vão acabar me prendendo de novo.

- Tudo bem... - Eu entrego um envelope pardo com o dinheiro para ele.

- A gente se esbarra por aí fera. Passar bem. - Ele enfia o dinheiro dentro da calça e simplesmente sai, sem olhar para trás.

Eu acompanho seu caminho até ele sumir da minha vista. Depois que ele desaparece do meu campo de visão, atravesso a rua e entro no carro. Rodrigo me olhava com expectativa. Confirmo com ele que estava tudo bem e seguimos para a casa do Matheus.

A medida que o carro corria pelo asfalto, eu observava o quão lindo o dia estava. O sol havia começado a aparecer e eu não podia querer nada mais do que meu namorado ao meu lado, tão atento a estrada.

Assim que avisto a casa do Matheus, vejo Caio e ele do lado de fora, já nos esperando. Eles riam de alguma coisa e se olhavam como se quisessem se comer naquele momento. Rodrigo ri da situação, assim como eu, e então buzinamos, avisando de nossa chegada. Estacionamos atrás do carro do Caio e descemos. Matheus me dá um abraço apertado enquanto o Caio aperta a mão do Rodrigo e sorri para ele, que faz o mesmo. Em seguida Caio me abraça e Rodrigo dá um abraço em Matheus também.

- A Carol ainda não chegou? - Pergunto.

- Ela já está chegando... Falando nela. - Mateus observa um carro estacionar do outro lado da rua.

- Finalmente. - Comenta Caio.

- Oi meus amores! Como vocês estão? - Carol abraça Matheus e eu ao mesmo tempo.

- Eu estou ótima senhora. - Matheus sorri para ela.

- Agora somos cunhadas querido. - Ela ri.

- Eu não estou sabendo disso... - Matheus olha de canto de olho para o Caio, que sorri envergonhado.

- Bem, eu também estou ótimo. - Dou mais um abraço nela e cumprimento o Felipe.

- Quem seria preso mesmo Jonathan? - Carol debocha de mim a respeito de uma conversa que tivemos no passado, onde eu falei que ela seria presa dia desses se continuasse aprontando tanto. Ela ri da minha cara.

- Calada. - Eu começo a rir também.

- Podemos ir? São duas horas de viajem... - Matheus fala.

- Claro, vamos sim. - Felipe sorri e começa a caminhar para o seu carro.

- No caminho a gente para em um supermercado para comprarmos algumas coisas. Tem algum mercado lá perto? - Caio pergunta para o Matheus.

- Tem sim, a gente compra lá.

- Tudo bem. - Caio complementa e entra no carro.

- Bem. Caio e eu vamos na frente e vocês podem nos seguir. Boa viajem para todo mundo...

O percurso foi completamente tranquilo. Não tivemos problema algum durante o caminho. Rodrigo e eu conversamos bastante sobre várias coisas nesse meio tempo, mas o que nos deixou mais compenetrados no assunto foi quando envolvemos o nome do Thallison e de seu pai no meio da história. Rodrigo novamente pedia para eu ter cuidado com os dois, e eu afirmei para ele que tomaria um cuidado em dobro. Ele parecia menos preocupado, fato, mas ainda queria que eu me cuidasse direito, o que eu com certeza iria fazer.

As duas horas passam rapidamente, e quando dei por mim, já estávamos em uma cidadezinha mais afastada. Era quase rural, mas ao longo do caminho eu pude ver umas duas escolas, um banco, igrejas, lanchonetes e alguns bares.

Rodrigo estaciona o carro ao lado do carro do Felipe. Tínhamos parado em um supermercado quase no finalzinho da cidade para fazer algumas compras. Todos nós descemos dos carros e entramos com dois carrinhos em mãos. Andamos juntos por todos os corredores escolhendo o que beber, o que comer e com o que não gastar. Por fim, pegamos o necessário para passarmos dois dias apenas. Não compramos muita bebida alcóolica, afinal de contas, nenhum de nos era de encher a cara. Quando chegamos no caixa houve um pequeno desentendimento entre todo mundo. Rodrigo, Caio e Felipe queriam pagar a conta por si mesmos, como se fosse uma disputa, então Carol, Matheus e eu tivemos que intervir naquela batalha de egos inflados. Decidimos então que a conta seria divida em seis partes iguais, o que acabou sendo muito mais justo para todo mundo. Depois de todo mundo ter parado de se olhar com cara feia e voltando as origens, voltamos para os carros com as compras e seguimos o restante da viagem.

Rodrigo, depois de mais uns dez minutos de carro, para atrás do carro do Caio, e se aquele for a fazenda, ela era simplesmente incrível. Um murinho branco de madeira cercava toda a extremidade do local, o deixando com um ar rustico. O portão estava mais para uma porteira menor, e foi ela que Matheus abriu ao descer do carro. O caminho de pedras que nos levou até o fundo do lugar era lindo, todo cercado por pingos de ouro bem cuidados e amarelos de mais. A parte da frente da fazenda também era maravilhosa. A casa era toda feita de madeira, e aquilo era romântico de mais. Depois que o Rodrigo estaciona o carro, descemos com nossas coisas e deixamos na varanda. Olho para frente e vejo aquela piscina enorme, transparente e clarinha. Minha vontade de pular ali dentro era enorme, mas conseguiria esperar.

- Aqui é lindo... - Eu falo e o Rodrigo concorda comigo.

Havia várias plantações de árvores ao redor, de modos que a fazenda era rodeada por plantações e pela natureza, fazendo com que o ar que respiramos aqui fosse completamente puro. Olho para todos os lados e não me canso de admirar tudo, como se eu fosse uma criança no parque de diversões. Talvez eu estivesse admirado com tamanha beleza, ou realmente o motivo disso tudo fosse que eu estava com o Rodrigo longe da cidade, longe da escola e longe de tudo, apenas com ele e com meus amigos.

Todos nos entramos naquela casa enorme feita de madeira, e mais uma vez, eu estava maravilhado. A decoração era super rústica, nada que remetesse ao luxo. Parece que os pais do Matheus queriam que aquele lugar fosse simples, mas ao mesmo tempo bonito, e eles conseguiram fazer isso. Matheus nos apresenta todos os cômodos, inclusive os quartos em que cada casal irá ficar. Depois de deixarmos nossas malas nos respectivos cômodos, descemos todos e fomos guardar as coisas dentro da geladeira, como bebida, carne e algumas verduras. Depois disso, voltamos para fora e nos sentamos na varanda para conversar.

- O lugar é perfeito... - Carol diz abraçada com o Felipe.

- É sim. Estou morrendo de vontade de pular naquela piscina. - O Felipe sorri.

- Eu também. - Eu comento. - Quando você e seus pais vieram aqui pela última vez? Está tudo limpo...

- Tem uma senhora que cuida daqui para meus pais. Eu liguei para ela ontem de manhã cedo e ela veio arrumar tudo.

- Entendi...

- Eu também não venho aqui há um bom tempo, há quase um ano. Minha última festa de aniversário foi aqui. Odeio ter que chamar a família. - Matheus dá um sorriso malicioso. - A gente nunca pode fazer o que se tem em mente.

- Seus pais iriam te deserdar. - Carol sorri.

- Que nada. Meus pais são super liberais quanto a isso, o restante de minha família que é o problema. Que povo hipócrita viu, vou te contar.

- Toda família é assim. - Eu digo.

- Eu sei, mas a minha é pior. Além de serem hipócritas, acham que podem me curar de alguma doença que eu não tenho.

- Como assim? - Felipe pergunta dessa vez.

- É o seguinte, na minha família é assim. Todo mundo te trata bem, sorri para você, pergunta como você está e como correu o seu dia, mas por trás, eles descem o cacete, e não é no bom sentido.

- Que horror. - Carol fala.

- Pois é. Tem uma tia minha que virou evangélica de uns tempos para cá. Fiquei sabendo que ela falou pelas minhas costas que eu deveria procurar uma igreja para me curar desse mal que me assombra. Por favor... - Matheus se deita sobre Caio e coloca sua cabeça nas coxas dele. - Não sou obrigado a ficar ouvindo merda da boca de gente que não presta. Até pouco tempo atrás ela estava enchendo o rabo de cachaça e batendo boca com minhas outras tias, e hoje fica proclamando besteiras e falando mal dos outros.

- Na minha família é um pouco diferente... - Caio olha para a Carol. - Quando eu me assumi para os meus pais correu tudo bem, mas meus tios e minhas tias pararam de falar comigo. Eles ainda conversam, mas apenas o necessário quando estamos em alguma festa ou jantar de família.

- Minhas primas me chamam de puta só porque vivo a minha vida sexual. - Carol sorri.

- Nem me fala. - Caio também sorri. - Agora eu sou o viado da família e nada vai tirar esse título de mim.

- Eu já tenho um primo gay na família, então... - Eu sorrio.

- Você não me contou isso. - Rodrigo olha para mim.

- É tão irrelevante que eu nem me lembrei... Ele se assumiu tem um bom tempo, acho que uns seis anos atrás. Não tenho muito contato com ele, até porque, ele vive viajando a custa dos “Machos” dele como diz a minha mãe. Se não me engano ele tem uns vinte e cinco anos.

- Qual o nome dele? - Matheus pergunta.

- Mayk... - Faço uma pequena pausa ao me lembrar de algumas coisas. - Tenho pena dele.

- Por quê? - Rodrigo pergunta.

- Bem, pelo que eu fiquei sabendo da minha mãe, ele apronta bastante. Vive levando homens pra casa e chegando bêbado, mas como ele está se formando em advocacia, meus tios aceitam. Vai entender.

- Amo fofoca de gente que eu não conheço. Conta mais! - Matheus se levanta do colo de Caio.

- Palhaço! - Eu sorrio pra ele. - Bem, parece que ele abandonou os amigos dele para andar com as “Bicha” da cidade dele, palavras da minha mãe... - Levanto as mãos. - Cada dia está com um homem diferente e se faz de santo perante a família. Ninguém comenta, porque ele é um advogado... Meu cu.

- Boca suja. - Matheus ri. - Mas como sua mãe fica sabendo dessas coisas?

- Minha tia, a mãe do Mayk, conta pra ela, como se fosse a coisa mais natural do mundo fazer a casa dela de puteiro.

- Pelo que parece você não gosta dele. - O Rodrigo me abraça por trás.

- O Jonathan não gosta nem de ver a cara dele nas fotos. - Carol fala e Caio concorda. - Eu já vi ele uma vez, quando ele passou um tempo na casa do Jonathan.

- Nem me lembre. Além de escroto é um espaçoso. Ele foi embora e deixou um furacão lá em casa. Sem contar que eu não vou com a cara dele, sei que tem alguma coisa de errado com ele.

- Alguma coisa de errado? - Felipe pergunta olhando para mim.

- Sabe aquela sensação ruim que você sente quando bate o olho na pessoa? Então. Nada me tira da cabeça que ele não presta.

- E quando o Jonathan diz que a pessoa não presta? - Caio olha para a Carol.

- A pessoa realmente não presta. - Ela sorri.

- Não entendi a piada interna... - Matheus olha para nos três.

- Bem, de todas as vezes que o Jonathan falou isso a respeito de alguém ele estava certo. - Caio diz.

- Dois de meus ex namorados... - Carol fala.

- Uns amigos meus que só queriam andar comigo por causa do dinheiro da minha família... - Caio também fala.

- E por ai vai... - Carol completa.

- A senhora lê Tarô e faz Mapa Astral também? - Matheus começa a rir.

- Palhaço! - Todo mundo ri.

Ficamos conversando por horas ali naquela varanda, olhando para a floresta e admirando tudo aquilo. Quando a tarde chegou, resolvemos entrar porque o frio havia chegado, assim como uma ventania forte. Não era aviso de chuva. Matheus disse que nessa cidade o tempo é assim, quente de dia e mais frio a noite.

Depois de termos nos acomodado, resolvemos preparar um jantar. Cada pessoa ficou responsável por alguma coisa na cozinha. Como apenas Rodrigo, Carol e eu éramos os únicos que sabiam fazer alguma coisa, ficamos a cargo do fogão. Os outros três trataram de lavar e guardar tudo aquilo que a gente sujava.

Rodrigo e Carol ficaram encarregados do jantar e eu da sobremesa. Enquanto eles estavam grudados no fogão, eu estava em pé na bancada de granito escuro picando algumas frutas para fazer uma salada. Matheus estava ao meu lado me ajudando a descascar um meio melão, alguns kiwis e algumas mangas. Como eu tinha muita opção de mistura, resolvi colocar um pouco de tudo, ou quase tudo. Piquei banana, maçã, mamão, kiwi, melão, manga, morango, pêssego e fiz um pouco de poupa de maracujá para completar. Depois de ter enchido uma bacia com as frutas, misturei a polpa de maracujá com leite condensado e creme de leite. Para finalizar, piquei um pouco de capim limão e joguei por cima, receita da minha mãe.

Depois de tudo pronto, nos sentamos a mesa e comemos. Tudo estava tão leve que nem parecia que estávamos comendo. Acho que o Rodrigo e sua mente suja pensaram muito a respeito do cardápio, já que não havia nada ali capaz de pesar o intestino. Arroz com lentilha e algumas ervas. Uma salada verde com bastante ervilha, cenoura e alface, e claro, um peito de frango bem passado e temperado com bastante cebola e um pouco de molho inglês.

Na medida em que íamos comendo, rimos bastante de alguns casos que eram contados por todos. Matheus falou um pouco, Caio também, Felipe comentou sobre sua infância e adolescência, até mesmo Rodrigo falou sobre as vergonhas que já passou quando mais novo. O clima era completamente leve e divertido.

Quando o relógio marcou meia noite, Carol e Felipe resolveram seguir seu caminho e irem para o quarto. Não demorou muito para que Caio e Matheus também fossem. Coube a mim e ao Rodrigo guardar o restante da comida na geladeira e depois subirmos, e como sempre, assim que fechei a porta do quarto ele veio me pegando por trás, roçando seu pau na minha bunda, me deixando completamente louco. Me solto dele e o encaro.

- O que foi? - Ele pergunta, me dando aquele sorriso safado.

- Agora não... - Eu sorrio para ele enquanto caminho até o guarda roupa para pegar um lençol e uma coberta.

- Já está com sono? - Ele parecia desapontado. - Eu estou com tanto tesão Jonathan...

- Quem disse que eu estou com sono? - Eu sorrio para ele mais uma vez.

- E para que serve essa coberta? - Ele diz enquanto eu me viro e escondo um lubrificante e preservativos em meio ao lençol e a coberta.

- Vai descobrir se me seguir.

Eu começo a andar para fora do quarto e deixo Rodrigo sem entender nada. Eu paro no corredor quando percebo que ele ainda estava no quarto, e quando faço isso, sinto que ele já estava atrás de mim. Desço as escadas, passo pela sala e deixo a casa, seguido por Rodrigo. Pego a trilha mais próxima a casa, uma que o Matheus havia comentando comigo enquanto picávamos as frutas, e sigo em frente. A noite estava escura, mas aquilo não dificultou o caminho para a gente, apenas o deixou mais bonito.

Rodrigo não dizia uma palavra, mas eu conseguia sentir que ele estava excitado com tudo aquilo, com a surpresa. Ele sabia o que a gente ia fazer, e eu também. Quando começo a escutar o barulho de queda de água, minha excitação aumenta, e no momento que eu vejo aquela enorme cachoeira, minhas pernas tremem.

- Eu sempre quis ser fodido em um lugar como esse. - Eu me viro para ele. Rodrigo me encara com surpresa.

- Sempre é? - Ele se aproxima de mim.

- Sim... Você quer me foder aqui? - Aperto o volume de seu pau por cima da calça.

- Eu quero te foder em todos os locais possíveis seu puto! - Ele me puxa com força contra se corpo.

- Mas não sou apenas eu que será fodido aqui...

- A é? - Ele sorri para mim. - Gostou tanto assim de comer o meu cu?

- Se eu gostei? - Eu sorrio com malícia para ele. - Não sei qual é a melhor sensação do mundo, se é ter seu pau entrando e saindo de dentro de mim ou sentir meu pau entrando e saindo de você.

- Meu cu é só seu Jonathan...

- Eu sei...

E então começamos a nos beijar. Rodrigo tinha tanta pressa em tirar minha roupa que praticamente rasgou a minha camisa. Eu havia trago o lençol para forrar no chão, mas ele simplesmente me jogou em cima daquela grama e montou em cima de mim, e aquilo estava se saindo melhor que o planejado. Eu o via tirar sua camisa e tudo o que eu consegui fazer foi passar minha mão em seu peito enquanto ele me olhava. Ele volta a me beijar e então sai de cima de mim, puxando com tudo a minha bermuda e minha cueca, me deixando pelado em cima daquele mato, mas parece que aquela não era a intenção dele. Eu o vejo se levantar e estender a coberta escura no chão, e em seguida me pegando no colo e me colocando em cima dela, e novamente ele me beija ao som da queda d’água.

Ele estava sem roupa alguma agora, roçando seu pau no meu, esfregando seu corpo no meu, me sentindo por inteiro. Solto um gemido quando ele morde meu ombro, não com muita força, mas o suficiente para me causar um pouco de dor, e eu amei aquilo. Quando dei por mim, ele estava sentado sobre as pernas e eu me encontrava em seu colo, com minhas mãos em seu pescoço enquanto ele chupava meus mamilos. Ele então me tira do seu colo e pega o lubrificante que eu havia levado. Ele coloca em seu pau mesmo enquanto olha para mim.

- Rodrigo... - Eu não havia feito o enema, então essa era uma preocupação minha.

- Jonathan, não precisa se preocupar. - Ele sorri para mim. - A gente já fez sexo sem camisinha antes.

- Eu sei, mas eu não... - Apesar dos pesares, eu estava um pouco constrangido em ter que conversar isso com ele.

- Eu sei Jonathan, e eu não me importo. - Ele começa a se masturbar olhando para mim.

- Rodrigo... - Eu o encaro.

- Você foi ao banheiro hoje?

- Mas que pergunta...

- Sim ou não?

- Sim, eu fui mais cedo, mas...

- Então cala a boca e senta no meu pau, agora!

Rodrigo nem ao menos esperou eu tomar a iniciativa. Ele já foi me pegando e me colocando sobre seu colo. Levantei meu corpo e deixei então ele posicionar seu pau, e aos poucos fui me sentando, sentindo seu membro entrar todo em mim. Eu olho para ele e seu olhar faz minha pele queimar. Começo a cavalgar em cima do Rodrigo enquanto ele acompanhava o movimento com as mãos em minha bunda, forçando cada vez mais a entrada. Meu pau estava tão duro, eu estava tão excitado naquele momento, que se eu tocasse em meu pau eu iria gozar, e a cada metida que o Rodrigo dava em mim, mais essa sensação aumentava.

Sou pego de surpresa quando ele se levanta comigo em seu colo, sem tirar o pau de dentro de mim. Ele caminha até próximo a cachoeira e entra na água gelada. Quando chegamos bem perto da queda d’água, ele me vira e me coloca de pé, apoiado em uma pedra, e então volta a me foder, com ainda mais força, enquanto a cachoeira respiga na gente. Mesmo meu pau estando dentro daquela água fria, ele ainda estava duro, e quando o Rodrigo toca nele, eu não consigo me segurar e acabo gozando. Meu corpo todo treme e enfraquece, mas ele não me deixa cair, ele me segura pelos ombros e continua a me foder com força. Depois de mais alguns minutos ele sai de dentro de mim e se afasta. O vejo subindo na pedra a minha frente e se colocando de quatro para mim, e assim que ele fez isso, não esperei duas vezes e cai de boca nele. Eu chupei com gosto, com vontade, enfiando minha língua dentro dele, e a sensação era maravilhosa. Rodrigo gemia a cada investida minha, e aquilo era prazeroso de mais. Depois de mais alguns minutos assim, ele volta para dentro da água e se apoia na pedra, afastando suas pernas, e aquela é minha deixa para o foder de novo. Com cuidado, começou a introduzir meu pau, e com poucos segundos eu estava todo dentro dele, o fodendo da mesma forma que ele fazia comigo. Eu chamava por seu nome a medida que a situação ficava mais intensa, e quando eu avisei que estava para gozar, ele me empurrou para fora dele.

- Hoje eu vou gozar fodendo você Jonathan, não ao contrário. Saia da água. - Ele praticamente ordena.

Eu saio da água quase gozando e vou para a coberta forrada no chão. Me deito de barriga para cima e já levanto minhas pernas, e assim que o Rodrigo se aproxima, ele já vem direito para mim, para dentro de mim, tirando todo o meu fôlego e me deixando sem respirar, e aquilo foi tão excitante que ele nem precisou bombar mais de seis vezes para gozar, e aquela visão de seu corpo molhado e de seu cabelo pingando acabou comigo, me fazendo gozar junto com ele. O nosso orgasmo foi realmente forte, de novo, e eu não poderia pedir por nada melhor. Quando finalmente nos acalmamos, olhamos um para o outro por um longo tempo.

- Eu quero passar o resto dos meus dias ao seu lado... - Eu falo ao acariciar seu rosto.

- Eu sei... - Ele sorri. - Eu não vivo mais sem ter você todos os dias, sabendo que você é só meu.

- Eu sei... - Eu também sorrio.

- A gente bem que poderia dormir aqui, mas o frio não vai deixar.

- Eu sei. O nosso corpo ainda está quente, mas assim que ele esfriar vamos sentir frio.

- Acho melhor voltarmos para a casa.

- Eu também... - Ele se levanta e me puxa pela mão.

- Eu te amo sabia.

- Eu também te amo. - Eu sorrio e ele então me beija.

- Agora vamos. Preciso descansar um pouco. Você ultimamente tem me dado uma canseira...

- Olha quem fala! - Eu sorrio outra vez, eu sempre iria sorrir com ele.

- Bobo...

Depois de termos juntado as coisas e vestido nossas roupas, voltamos para casa e trancamos tudo. Quando entramos no quarto, tomamos um banho rápido apenas para nos livrar da água da cachoeira e então nos enfiamos debaixo de três cobertas e ficamos nos olhando um pouco. Me viro a pedido do Rodrigo e então sou a conchinha de dentro, mais uma vez. Ter seu peito peludo roçando em minhas costas daquele jeito e seu pau encostado em minha bunda foi a sensação mais gostosa do mundo. Acabamos adormecendo sem mesmo nos dar boa noite, mas não precisava, porque iríamos acordar juntos daqui algumas horas, a gente sempre iria acordar juntos, para o resto de nossas vidas.

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Boa Noite...

Espero que tenham gostado do capítulo de hoje, e que ainda estejam me acompanhando... E eu tenho uma pequena notícia... O resultado da prova objetiva da Polícia Militar do meu estado saiu ontem, e eu consegui passar, só me resta ver o resultado da redação, que sai mês que vem, ou seja, ainda não sei se realmente passei da primeira fase, apesar de ter conseguido ir bem na prova, mas em fim, vamos aguardar e ver o que acontece.

No mais, obrigado por ainda estarem nos aturando. Rsrsrsrs. Beijão para todos. Fiquem bem.

E-mail para contato: matheusn1992@hotmail.com

Comentários

Há 3 comentários.

Por Niss em 2015-08-25 23:55:07
Ai genteeee, quem nunca quis ir pra um local desses... Eles são tão perfeitos juntosss, *-* , Amei essa foda na cacoeira, bem interessante! - Meus parabens pela aprovação, espero que consiga realizar os seus objetivos. Kisses Niss. Espero pelo proximo.
Por diegocampos em 2015-08-25 23:23:48
Parabéns pela prova também espero que passe na redação, estou amando ver o Jonathan e Rodrigo amo ver as cenas de sexo deles mas adoro ver as românticas ansioso para o proximo
Por luan silva em 2015-08-25 23:07:32
parabens pela prova e espero q vc passe na redação e sobre o capitulo de hj perfeito como todos os outros nao tem como nao amar a sua serie.. enfim muito ansiioso pelo proximo. sim e eu tenho um precetimento de q vc vai passar então te deixo o meu boa sorte ;)