Comum & Extraordinário - Capítulo 30

Parte da série Comum & Extraordinário

Eu não havia pregado o olho um segundo sequer essa noite. Eu não estava cansado, apesar dos pesares. Digamos que eu estava até bem e confiante de que tudo daria certo, e eu sabia que daria. O delegado parecia que havia se esquecido de que eu tenho família e amigos que irão querer saber o porquê daquilo tudo, e era uma questão de tempo para que todos aparecessem.

Eu observava os policiais chegarem, um por um, se sentando em suas mesas com seus copos de café. Cada um deles olhou para mim de uma forma debochada, como se eu merecesse estar ali. Todos eles pareciam apreciar o garoto menor de idade preso em uma pequena jaula particular com um negro de dois metros de altura. Provavelmente estavam pensando que eu havia passado pela pior noite da minha vida, mas em tese, foi bem satisfatória. Quando um em especial me encara, eu percebo que seu rosto havia aparecido em um dos vídeos que eu tinha encontrado, e foi então que sorri, sorri verdadeiramente para ele, e todos os outros viram, ficando sem entender nada. Eu então me levanto e vou até o vaso sanitário que estava no canto da cela. Abro a minha fantasia na parte de traz e a desço até na minha cintura, para que eu possa urinar. Depois de feito isso, volto a me sentar, mas minha calma e prazerosa manhã não dura muito tempo.

Thallison e seu pai vinham pelo corredor da delegacia, e pareciam vitoriosos. Os sorrisos em seus rostos estavam de orelha a orelha, e aquilo me deixou ainda mais feliz. Não que eu seja sádico ou coisa do tipo. Eu estava sorrindo porque eu tinha a certeza de que antes do almoço eu estaria fora daquela delegacia. A medida que eles chegam ainda mais perto, eu me levanto do chão, assim como meu companheiro de cela se levanta de sua cama, e como é de praxe, de pau duro, sorrindo para mim.

- Bem, eu espero que tenha se divertido muito essa noite. - O delegado mantinha um sorriso enorme no rosto.

- Meu pai me falou que essa era a única cela disponível, por isso teve que o colocar aqui. - Thallison parecia vitorioso. - Pode nos perdoar? - Ele segurava para não gargalhar.

- Quero contar uma coisa para vocês... - Eu me aproximo e encosto minha testa na grade. - Eu sou um adolescente e meus hormônios estão a flor da pele. O que vocês acham que aconteceu aqui? Pensam que eu me fiz de frígido e virgem? - Eu olho para o cara da minha cela, que sorri para mim. - Eu aproveitei cada segundo daquele macho dentro de mim. Eu fui a puta dele e adorei ter aquele pau grosso me rasgando de dentro pra fora... - Eu tombo minha cabeça para trás e respiro fundo, como se eu estivesse me lembrando de algo. - Foi tão... Gostoso. - Volto a encara Thallison, que parecia chocado. - Sabem o que ele fez comigo? - Eu olho para o delegado. - Ele me fodeu de quatro, com força, me puxando pelos cabelos enquanto metia seu pau fundo dentro de mim... - Eu olho para o Thallison dessa vez. - Ele me chamou de vadia, de putinha, de piranha, e eu amei cada segundo. Depois ele me fez chupar o pau dele, me fazendo engasgar... Eu babei o chão todo por causa disso, mas foi incrível. Não sei como há pessoas no mundo que não gostam de colocar um pau na boca. A sensação é simplesmente maravilhosa... E sabem onde ele gozou? - Olho para o Delegado e depois para o filho dele. - Dentro de mim. Ele esporrou meu cu todo, me deixando de pernas bambas... Custei a me colocar de pé, e quando consegui, aquele monte de porra branca começou a escorrer pelas minhas pernas, e sabem o que ele fez? Foi lambendo dos meus calcanhares até o meu cu judiado por ele, e lá ele chupou ainda mais...

Observar a cara deles naquele momento estava sendo incrível. Tá, me julgue por eu estar brincando com fogo, mas nunca, em toda a minha vida, eu iria me rebaixar para pessoas como aqueles dois, que fazem os seus jogos e esperam que as pessoas sofram as consequências das regras. Não, eu iria bater de frente, iria encarar os dois e rir na cara do perigo, porque eu sou assim, e eu estou pouco me lixando para o que aqueles dois filhos de uma puta irão fazer.

- Desculpa por não ter sido como esperavam, mas eu realmente estava precisando de um macho que me pegasse de verdade.

- Você é doente... - O delegado me encara com nojo nos olhos.

- Delegado, acho que o senhor está me confundindo com você ou com o seu filho. - Sim, isso foi um tapa na cara dos dois. - Vocês me colocaram aqui nessa cela com aquele negão enorme e esperavam que eu não fosse gostar? Bitch, please. - Fui completamente Matheus naquele momento. - É uma pena que ele sai amanhã, mas pelo menos podemos aproveitar essa noite de novo, e dessa vez, vou tentar ser ativo, mas é segredo. - Eu olho para os dois e coloco o dedo indicador sobre meus lábios.

- Você vai se arrepender seu viado. - O Thallison me olha com raiva.

- Tente fazer com que eu me arrependa. Eu posso estar preso agora, mas em pouco tempo eu vou sair. Porque não me espera lá fora se quer tanto acabar comigo? Vai ser um prazer te dar uma surra.

- Desgraçado! - Ele arma um soco, mas eu me afasto a tempo de ele acetar apenas a grade. - Eu vou te matar!

- Você é igualzinho ao seu pai, vive fazendo promessas! Quando irão se torna homens e cumprir todas elas? - Eu grito, fazendo com que todos olhem para mim. Eu tinha que fazer algumas testemunhas, mesmo eles ficando do lado do delegado caso algo acontecesse. - Podem ameaçar a vontade! Vocês prenderem um menor de idade! - Eu começo a chorar de mentira. - Eu nunca fui preso, nunca! Eu não fiz nada de errado, foram vocês que armaram para mim... Por favor, chama meu pai! Eu quero meu pai! - Eu começo a gritar enquanto olho atentamente para o Thallison e para o delegado.

- O que vocês estão olhando! - O delegado grita. - Voltem ao trabalho! Agora! - Ele olha para mim com ódio nos olhos.

- Escola Paola Bracho, sempre formando bons profissionais... - Sorrio cinicamente para os dois depois que os policiais haviam presenciado a cena.

- Você deveria ter medo de mim. - Ele me encara mais uma vez.

- Eu sei que você não é flor que se cheire, vai por mim, mas eu não posso passar o resto de meus dias com medo de algo que eu não sei quando irá acontecer, então, por favor, pare de falar, eu não quero ouvir.

Depois que os dois haviam se afastado da grade, Thallison vai embora pisando fundo no chão, bufando de raiva, e eu entendi o lado dele. Ele não esperava que seu plano desse apenas meio certo, então é de se esperar que ele não goste do que aconteceu. Parei de conspirar contra eles quando o Carlos aparece no corredor, todo fardado. Todo mundo olhava para ele, até por que, o cara tinha dois metros de altura e era super forte. Ele chega, coloca suas coisas em sua mesa, e vem direto até mim, com cara de poucos amigos.

- Eu não acredito que ele fez isso com você. Filho de uma puta. - Ele falava baixo.

- Não se preocupe, ele não vai ser delegado por muito tempo.

- O que descobriu?

- Coisas, depois eu te conto...

- Beleza. Está tudo bem aí? - Ele me pergunta ao olhar para o homem na minha cela.

- Sim, não se preocupe. - Sorrio para ele.

- Olha só quem está aqui. - O delegado se aproxima. - Eu não sabia que você tinha mudado de time Carlos. Está querendo os novinhos agora? Antes fosse as novinhas.

- O rapaz tem idade para ser meu filho Delegado.

- Bem, isso não impede muita gente. - Não impediu você, seu filho da puta. - Mas se você estiver querendo se divertir com algo diferente, posso arrumar ele para você. Vai ser nosso segredo. Prometo que não vou contar para todo mundo que você é viado. - Ele olha na minha cara e depois para o Carlos.

- Delegado, o senhor sabia que eu tive um relacionamento de três anos com um rapaz na minha adolescência? - Carlos encara o pai do Thallison, que parecia surpreso. - Não, eu não estou dizendo isso apenas para te chocar, é a verdade. - Eu estava amando aquilo. Finalmente Carlos havia o colocado no lugar que é de direito. - O nome dele era Roberto... Alto, boca carnuda, gentil, bem dotado... Mas infelizmente não deu certo.

- Você é viado? - Todo mundo da delegacia havia escutado aquilo.

- Bem, eu não me considero ‘Viado’. Bissexual seria mais adequado... - Ele encara o Delegado, que ainda não havia acreditado. - O que? Está achando que é mentira? Porque não é. Depois do Roberto eu namorei outras pessoas, até que conheci a minha falecida esposa. O senhor pode achar que a bissexualidade não existe, mas eu a amava, assim como amei o Roberto por um tempo, mas infelizmente agora ela se foi, e eu vou ter que viver a minha vida, seguir em frente, seja com um homem ou com uma mulher ao meu lado, mas eu vou ser feliz.

- Se eu pudesse, te demitiria agora...

- Mas você não pode. Eu nunca cometi um erro sequer nessa delegacia ou em qualquer outra que trabalhei. - O Delegado não parecia saber que o Carlos havia pegado dinheiro das evidências para pagar o tratamento da mulher. - Vim parar aqui com honras, e não adianta tentar me incriminar com algo, porque não vai dar certo.

- Vocês dois são uns desgraçados! - Ele bate em sua mesa e sai com raiva.

- Então você é bissexual... - Foi a primeira coisa que eu disse quando ficamos sozinhos.

- Sim, é verdade. - Ele sorri.

- Então, com o Thallison...

- Não, o Thallison é um ser humano desprezível que me chantageava, e além do mais, eu estava com minha esposa e era completamente fiel a ela.

- Eu sei, nunca duvidei disso... Agora você vai precisar do vídeo caso o Thallison volte a te procurar.

- Ainda tem aquela filmagem?

- Mas é claro que eu tenho. Aquilo é uma arma nuclear e eu não posso me livrar dela, mas sou obrigado a lhe enviar uma cópia para acabar com as chantagens. Ele não estará em posição para lhe dar mais as cartas.

- Obrigado...

- Não vaze o vídeo, por favor, só o mostre caso ele lhe procure novamente. Ele sabe que se aquilo vazar, o pai o mata, sem contar que seu status social vai ladeira abaixo.

- É verdade, faz todo o sentido.

- Se não quer sair do armário? Ótimo, que fique quieto lá dentro, mas não seja hipócrita e aponte para o cu dos outros que estão fora dele.

- O Thallison é dessa forma.

- Eu sei.

Eu mesmo interrompo a conversa quando olho para as portas se abrindo e vejo meus pais entrando, junto com a Carol, Caio e Felipe. Carol e meus pais choravam. O Caio, assim como o Felipe, apenas se mantinham sérios. Sorrio para eles, que caminham correndo até mim, mas são impedidos por alguns dos policiais e pelo Delegado.

- Me solta! Eu quero ver meu filho! - Minha mãe grita, chorando.

- Vocês não podem fazer isso, ele é inocente! - Meu pai também grita, tentando passar, mas é em vão.

- Vocês não podem deixar ele preso! Ele é menor! - Caio também grita.

- O soltem! - Carol grita e depois começa a chorar. - Ele não fez nada, pelo amor de Deus...

- Cala a boca, todo mundo! - O delegado grita. - Ele é culpado e vai ficar aqui por um bom tempo!

- Ele não fez nada! -Caio resolve se manifestar.

- Ele estava distribuindo drogas em uma festa! Temos testemunhas!

- Não, vocês não tem! - Matheus grita ao atravessar pela porta na companhia do Prefeito.

- Como é que é? - O delegado se aproxima dele. - Está me chamando de mentiroso?

- Na sua cara! - Matheus grita. - Isso foi uma armação sua e do seu filho! Aquele desgraçado.

- Você está me desafiando? - O delegado ameaça bater em Matheus, que não recua.

- Calem a boca, agora! - O grito do prefeito é tão alto, que ecoa por todo o lugar. - Não quero saber de mais um pio sequer. Todo mundo calado! - Ele olha para todo mundo. - Esse jovem bateu em minha porta me dizendo que seu amigo fora acusado injustamente e que haviam se manifestado três testemunhas contra ele.

- E eu achei esses três mentirosos, não foi difícil. - Matheus diz.

- E acontece que eles voltaram atrás. Alegaram estarem bêbados e sob o efeito de drogas. - O prefeito olha para mim, confiante.

- Como? - O Delegado parecia não acreditar. - Eles viram que foi o pivete que vendeu drogas na festa!

- Na minha festa não entrou droga alguma, pelo menos não com os meus convidados! - Matheus grita mais uma vez. - A não ser que alguém plantou provas falsas lá dentro.

- Soltem ele. - O prefeito diz.

- Mas isso é um absurdo! Como o senhor pode soltar um delinquente dessa forma?

- Não há prova alguma de que foi ele, já que as testemunhas voltaram atrás. Então por favor, solte o jovem.

- Eu não vou deixar um pirralho metido a traficante solto por aí.

- Quando provar que ele é culpado, pode o prender, mas enquanto isso, o solte, eu estou mandando!

Quando eu vejo o delegado se aproximando rapidamente da minha cela, não consigo parar de sorrir. Ele para a centímetros de mim e então abre a grade. Antes de eu sair, olho para o homem em minha cela e sinalizo com a cabeça, que eu ainda manteria minha promessa. Saio daquele lugar gelado e vou direto para os braços da minha família e amigos. Abraço todo mundo, sorrindo, feliz por finalmente estar livre daquele lugar.

Quando estávamos todos saindo, o Prefeito me chama em um canto e se aproxima de mim.

- Eu me enganei a seu respeito. Bater de frente com o delegado não é para qualquer um. - Ele olha para mim.

- Confesso que estou com um pouco de medo depois de tudo.

- O medo nós faz tomar cuidado, então é bom que isso esteja acontecendo.

- Então o senhor não me odeia mais?

- Eu nunca te odiei, apenas me preocupei com meu filho. Somos uma família de posses, logo é comum que apareça um interesseiro de vez em quando para tentar se aproveitar. Já aconteceu uma vez e pode acontecer de novo.

- O que aconteceu?

- Rapaz, isso é assunto de família, e desculpa por ser grosso, mas não é da sua conta.

- Tudo bem. - Não pude deixar de sorrir.

- Agradeça ao meu filho, porque foi ele quem avisou os seus pais e quem me obrigou a vir aqui e quem encontrou as três falsas testemunhas.

- Pode deixar, eu vou agradecer... - Minha mente já imaginava várias formas de agradecer o Rodrigo, e em todas elas eu estava embaixo dele.

- E toma cuidado com o Delegado e com o filho dele. Se eles aprontaram uma vez, irão fazer de novo.

- Porque ele ainda está comandando a delegacia?

- Eu não gosto disso tanto quanto você, mas ainda não tenho provas contra ele.

- Ainda... - Eu havia acabado de encontrar um aliado.

- O que?

- Nada não, só estou pensando.

- Bem, agora eu tenho que ir. Passe bem garoto.

- Obrigado senhor prefeito. - Sorrio para ele, que faz cara de pouco caso para mim, o que me faz sorrir ainda mais.

- Vai caçar sua turma garoto. - Ele vira as costas e sai.

Depois daquela conversa, volto para meus amigos e para minha família. Conversamos bastante e eu realmente tive que explicar tudo o que havia acontecido com eles. Meus pais chegaram a falar em se mudar, mas eu os proibi e disse que não era pra tanto. Quando terminamos todo o papo, Carol, Caio e Felipe entraram em um carro, me deixando apenas com minha família e com o Matheus, que parecia possesso.

- Eu vou dar uma na cara daquela bicha delinquente. Mal ela sabe o que lhe aguardar.

- Você não precisa sujar suas mãos, eu já me encarreguei de acalmar ele um pouco. - Me lembro da promessa de entregar o vídeo para o Carlos. Resolvo então compartilhar a informação com o Matheus. - Pai, você trouxe meu celular?

- Sim meu filho, está no meu bolso.

Depois que meu pai me entrega o celular, eu me afasto um pouco com o Matheus, na verdade me afasto muito. Eu abro a pasta de vídeos do meu telefone e seleciono a gravação que eu havia feito do Thallison e do Carlos. Quando o vídeo começou, Matheus parecia estar cansado de esperar, mas quando ouviu a voz do Thallison e viu o que ele vestia, quase deu um troço. Eu comecei a correr com a gravação e parava ela de vez em quando, e em todas as partes algo acontecia que fazia o Matheus simplesmente morrer do coração. Sua boca estava literalmente aberta. Ele estava em choque, catatônico como ele insiste em dizer. Quando o vídeo termina ele mal acreditava no que havia visto.

- Senhor todo poderoso do paraíso eterno... - Ele coloca as mãos na boca. - O que é isso?

- Eu encontrei um Thallison por acaso há um tempo atrás e resolvi o seguir, então deu nisso.

- Mas como? Como a senhora conseguiu fazer isso?

- Assistindo muitos filmes de espionagem. - Eu sorrio.

- Mas isso é uma bomba... Uma bomba não, isso é uma explosão nuclear... Não, é o apocalipse. Isso é ouro querida, ouro, vale mais do que dinheiro.

- Eu sei, mas você vai ter que ficar de bico fechado por enquanto.

- Mas porque bicha?

- Você confia em mim?

- Confio, mas...

- Então pronto. Eu ainda vou usar o vídeo, não se preocupe. Descobri alguns podres do delegado também, mas não estou em posição de encarar tudo isso agora. Estou com medo de respingar em minha família e em meus amigos.

- Que lindo, até na hora do trambique a senhora se preocupa com seus amigos. - Ele começa a rir.

- Tosco. - Eu também.

Depois que me despedi do Matheus com a promessa de que ele não ia abrir o bico, entrei no carro com meus pais. Apesar de tudo, a gente estava até se divertindo com as palhaçadas do meu pai, que adorava implicar com minha mãe. Quando chegamos, desço do carro e meus pais passam na minha frente, abrindo a porta para mim. Quando eu entro, sinto uma mistura de emoções. Tenho vontade de chorar, de rir, de gritar, e tudo isso porque o Rodrigo estava ali, sentado em meu sofá. Quando ele me vê, parece que havia ficado anos sem estar perto de mim, e aquilo cortou o meu coração. Eu ligo o foda-se para o mundo e corro em direção a ele, o abraçando com toda a força que me restava naquele momento, o que não era muita coisa.

- Me desculpa... - Ele me suplicava. - Eu devia ter ficado com você.

- Não, se tivesse ficado teria sobrado para você. Fico feliz que tenha me escutado... - Ele cheira meu pescoço e então me dá um pequeno e frágil beijo nos lábios.

- Por favor, nunca mais faça algo assim, não bata mais de frente com esses dois.

- Pode deixar meu bem, eu não vou.

Eu o observava sorrindo para mim, e tudo o que eu podia fazer era ficar em seus braços. Sinto seu cheiro, aperto seu corpo contra o meu e simplesmente fecho meus olhos por alguns segundos, mal acreditando que eu amava tanto aquele homem. Sou obrigado a acordar de meus sonhos quando escuto meu pai tossindo perto de mim. Solto por um momento do Rodrigo e me viro para os meus pais.

- Pai, mãe... - Eu olho para os dois. - Esse aqui é o Rodrigo, meu namorado.

- É um prazer te conhecer Rodrigo. - Meus pais o cumprimentam com um aperto de mão, e eu não poderia estar mais feliz.

- O prazer é todo meu. - E aquele sorriso simplesmente fez tudo ficar para trás.

_____________________________________________________________________________________________________________________

Bem, espero que tenham gostado do capítulo de hoje, onde finalmente o Rodrigo conheceu a família do Jonathan, e apesar de infelizmente na vida real não ser assim, acho importante frisar que as vezes temos a sorte de nascer em uma família completamente amorosa a ponto de te aceitar como você é, mas em fim.

No mais, que todos vocês fiquem bem e que tenham um bom descanso hoje. Um abração e um beijão para todos vocês.

E-mail para contato: matheusn1992@hotmail.com

Comentários

Há 3 comentários.

Por Niss em 2015-08-20 01:49:40
Sim infelizmente são raras as familias que aceitam bem seus filhos gays, lesbicas, etc... O melhor está por vir em nossas vidas meu caro!- o Jonathan arrasou na discussão; foi otimo o prefeito ter ido salva-lo e o Matheus e sua entrada triunfal como sempre. Que bom que o Rodrigo os conheceu, espero que eles despachem logo esse delegado e seu filho Thallissatanás desprezível. Espero pelo proximo. Kisses, Niss.
Por luan silva em 2015-08-19 23:56:31
concordo com o diego nao vejo a hora dele acabar com o delegado e com o filho e cara que lindo o rodrigo e o jonathan, super ansioso pelo proximo.
Por diegocampos em 2015-08-19 23:14:26
Amei o capítulo espero que chegue rápido o dia do Jonathan usar as provas contra o thalisson e o delegado. Amei ver o Rodrigo vendo a família do Jonathan pena mesmo que nem todos os pais sejam assim .