Comum & Extraordinário - Capítulo 29

Parte da série Comum & Extraordinário

Eu estava sentado em uma cadeira desconfortável de frente para aquele homem escroto. Ele escrevia alguma coisa em seu computador, provavelmente preenchendo minha ficha de passagem pela polícia. Ele olhava para mim a todo o momento e ria da minha cara, como se soubesse que aquilo estava me abalando, mas na verdade não estava. Eu me encontrava calmo e relaxado. Digamos que eu tenha o sangue frio e muito estômago para enfrentar uma situação como essa, porque qualquer outro daquela festa em meu lugar, estaria apavorado. Um dos motivos por eu estar calmo era que eu sabia que eu não havia participado de nada disso, que eu não havia vendido drogas na festa, e qualquer um que me conhece pode afirmar isso. E o outro motivo é que realmente eu tenho o sangue frio as vezes, e isso já foi tema de uma das minhas consultas antigas com um psicólogo da escola, na época em que tive um ataque de fúria, mas isso não vem ao caso.

- Está pensando no que fez? - Ele zomba da minha cara ao olhar para mim.

- Nos dois sabemos que eu não sou o culpado.

- Eu não sei de nada...

- Bem, talvez seu filho saiba, já que ele, assim como você, ameaçou minha vida.

- Bem, se dois tem algo em comum, o terceiro realmente deve ser o culpado por isso.

- Não necessariamente, querido Delegado.

- E se eu disser que ele e alguns amigos foram os responsáveis?

- Não precisa tentar me explicar o que eu já sei.

- Você sabe, mas não tem como provar.

- Bem, olhando por fora, você também não tem evidências a seu favor, a não ser a palavra de três filhos de uma puta.

- Eles são chamados de testemunhas oculares.

- Bem, três contra, vejamos, cem pessoas... Você não está em seu melhor dia.

- Nem todos vão testemunhar a seu favor.

- Bem, você realmente está certo, mas pode ter certeza que pelo menos dez pessoas vão estar ao meu lado, já que eu fiz um pouco de social por lá, e francamente, ninguém, além daqueles três seres escrotos, viu que havia drogas por ali.

- Não me subestime garoto.

- Não, em momento algum eu fiz isso, apenas lhe apontei os fatos.

- Eu vou me encarregar de você ficar aqui por um bom tempo...

- Eu tenho certeza que sim. - Eu sorrio mais uma vez.

- Porque está rindo?

- Eu estou praticamente prevendo a sua feição quando alguém me tirar daqui em menos de m dia.

- Isso não vai acontecer.

- Quer apostar? Pode não ser em 24 horas, mas eu não durmo duas noites seguidas nessa delegacia.

- Não fique esperançoso... - Ele se levanta e novamente me pega pelo braço. - Você vai amar seu companheiro de cela.

Mais essa, era só o que me faltava. Eu não estava acreditando que ele iria me colocar na cela com outro prisioneiro, ainda mais se for aquele que está bem na minha frente, olhando para mim. Quando paramos em frente aquele homem, ele olhou diretamente no meu rosto, me comendo com os olhos. Vejo o delegado rindo da minha cara de surpresa, como se ele soubesse o que ia acontecer comigo, e em partes, eu suspeitava do que iria acontecer dali pra frente, mas eu mantive a calma e entrei naquele lugar frio depois que o delegado tirou minhas algemas. Quando ele fecha a grade ele me encara com um sorriso sádico no rosto.

- Bem, agora eu tenho que dar uma saída. Terão que ficar sozinhos por um bom tempo. Espero que possam aproveitar para se conhecerem melhor.

Todas as luzes da delegacia são apagadas, deixando apenas a nossa cela com a pouca iluminação que vinha da lua. Eu caminho até o outro lado do meu novo quartinho e me sento sobre a única cama que havia ali. Olho para aquele negão forte de dois metros de altura e temo o pior. Em meus dias de cio, como diz a Carol, eu bem que adoraria imaginar ele dentro de mim, mas naquela situação era diferente, além do mais, o Rodrigo era além do suficiente para mim.

- Sua roupa é bem apertada... - Ele já começou coçando o pau por cima da roupa.

- Eu sei... - Eu olho diretamente para ele, fingindo um choro.

Uma vez eu li um artigo onde dizia que predadores sexuais escolhiam suas vítimas através de uma breve analise corporal. Eles observavam o comportamento das presas, como o seu modo de andar, agir e até mesmo de olhar, porque era assim que eles identificavam aquelas que mais teriam medo de um ataque sexual, porque era disso que eles gostavam, de ver o medo nas vítimas, era isso que os excitava, os gritos, o choro, o pavor, e eu não iria me comportar daquela forma, e apesar de eu novamente estar com medo, iria colocar em prática as minhas aulas com a Carminha. Iria fingir até dizer que chega.

- Estou a dias sem foder o cu de um macho bem gostoso. - Ele aperta o pau mais uma vez.

-Por favor, não faça nada comigo... - Eu estava quase chorando para observar se eu estava certo, e eu realmente estava. Ele queria alguém que sentisse medo dele. - Eu te imploro, eu tenho dinheiro... - Eu deixo uma lágrima cair.

- Que delícia... Assim você me deixa com mais tesão... - Vejo ele tirar seu pau enorme para fora da calça. - Estou louco querendo uma chupada bem gostosa. - Ele se aproxima com seu pau duro apontando para mim. - Chupa bem gostoso vai, engole meu cacete todo... - Ele chega a colocar sua mão esquerda em minha cabeça para me forçar, mas eu abro um sorriso e começo a rir.

- Por favor, eu não tenho medo de você. - Eu me levanto e olho bem dentro dos olhos dele.

- Eu sei que tem... - Ele volta a se aproximar, tentando me amedrontar, mas não consegue.

- Não, eu não tenho, e sabe por quê? Porque eu iria amar rebolar nesse teu cacete preto. Eu iria gemer igual uma puta nesse teu pau grosso. - Na verdade eu não iria amar fazer nada disso agora, mas eu estava em outro jogo com ele. - Eu iria te chupar tanto até você gozar bem no fundo da minha garganta. Você não iria me estuprar porque eu iria permitir, e iria amar cada segundo desse teu pau grande entrando e saindo de dentro de mim.

Depois que eu disse tudo aquilo, percebi que seu tesão foi embora e seu pau começou a amolecer. O artigo realmente estava certo. Em partes, eu sabia que o que eu havia feito foi arriscado, mas eu não iria transar com aquele cara, não iria dar esse gostinho para o Delegado.

- Pelo que vejo, perdeu o tesão por mim. - Eu digo ao me sentar novamente na cama.

- Seu desgraçado... - Apesar do palavrão, ele não parecia com tanta raiva. - Você é doido.

- É a segunda pessoa que me diz isso hoje.

- E quem foi a primeira?

- Seu amigo Delegado.

- Bem, você deve ter aprontado uma com ele para que tenha vindo parar aqui.

- Pois é. Parece que agora sou um vendedor de cocaína. - Eu rio da situação.

- Ele realmente não gosta de você. - Ele agora estava manso.

- O que aconteceu com o cara amedrontador?

- Bem, você não tem medo de mim, logo eu não vou sentir tesão algum estuprando você, então pra que eu vou me dar ao trabalho.

- Entendi...

- Mas você tem um sangue frio do caralho.

- Eu sei... Posso te fazer uma pergunta?

- Pode.

- Quem está na delegacia nesse momento?

- Apenas nos dois e o policial, o que faz a ronda de madrugada.

- Não tem mais ninguém?

- Não. Geralmente não fica ninguém aqui de madrugada.

- E quando os outros policiais voltam?

- Apenas de manhã... Porque está me perguntando isso?

- Preciso de um favor.

- E o que eu ganho com isso?

- Dinheiro. Afinal de contas, é isso que faz o mundo girar.

- De quanto estamos falando?

- Depende do quanto você quer.

- Eu saio daqui depois de amanhã e preciso de cinco mil.

- Feito.

- Feito? Eu não sou idiota seu pivete, não vou ser passado para trás.

- Eu sei, e você acha que eu sou idiota? Eu sei muito bem que você é perigoso.

- Acho bom mesmo, mas do que precisa?

- Preciso fazer uma ligação.

- Isso? Eu achei que era algo mais complicado... - Vejo ele se levantando e indo até a grade. - Cadê minha putinha! - Ele grita e depois se vira para mim. - Você tem quarenta minutos. Geralmente é o tempo que eu gasto para arrombar esse viado. - O policial se aproxima da grade, sorrindo. - Estou a fim de comer um cu hoje, e meu companheiro de cela é muito frígido... - Vejo ele tirando o pau para fora e mostrando para o policial, que sorri ainda mais.

- Bem, a gente pode fazer algo a respeito... - O policial se aproxima.

- Podemos? Eu não vou ter dó de você dessa vez...

- Por favor, não tenha... - O policial abre a cela e o meu companheiro de quartinho sai, deixando o local aberto.

Vejo os dois se afastando e resolvo agir. A primeira coisa que faço é ir ao telefone. Eu precisava ligar para o Carlos e pedir ajuda, e foi isso que fiz. Lembrei do seu número de cabeça e então disquei. Depois do quinto toque, ele finalmente atende. Sua voz melancólica partiu meu coração.

- Oi...

- Oi Carlos, é o Jonathan...

- Oi Jonathan. - Eu acho que ele sorriu um pouco.

- Oi... E aí, como você está?

- Eu estou um pouco melhor. Não saio de casa a dias, mas aos poucos eu vou superando tudo.

- Fico feliz por você Carlos. - Eu sorrio.

- Mas e ai, alguma novidade?

- Sim, várias, então vou ir direto ao ponto. Eu estou preso e preciso da sua ajuda.

- Como é que é? - Sua voz muda de tom.

- Pois é, seu chefe realmente não gosta de mim e arrumou um jeito de eu ser acusado por comercialização de drogas.

- Filho de uma puta! Eu estou indo para aí agora!

- Não, não venha... - Eu paro e olho para os lados. - Você mora longe e eu tenho apenas trinta e cinco minutos para agir.

- Merda Jonathan! Do que você precisa?

- De provas contra o delegado, qualquer coisa.

- Olha Jonathan, infelizmente não há muito que fazer. Ele sempre faz o impossível para cobrir todos os rastros das coisas que faz, mas você pode tentar o computador dele.

- É um pouco óbvio isso, além do mais, ele iria guardar algo no próprio computador?

- É exatamente por ser óbvio de mais. Ninguém entra na sala dele Jonathan, e apenas ele tem a chave. Então, se você conseguir abrir a porta, se sinta em casa. Espero que encontre algo.

- Muito obrigado Carlos, agora vou ter que desligar. Um abraço.

- Outro.

Eu desligo o telefone sem ouvir o resto da conversa. Resolvo então procurar pela sala dele, e não é difícil de encontrar, já que vi uma placa com o sobrenome do Thallison pregada em uma das portas, então eu simplesmente me aproximei. Girei a maçaneta, mas estava trancada. Claro, não iria ser tão fácil assim. Começo a correr pelo lugar a procurar de grampos ou clips de papel, e quando encontro alguns, volto para a porta. Como a maçaneta era uma daquelas que tinha a tranca dentro de si mesma, vi que seria mais fácil. Eu me ajoelhei, abri dois clips de papel e os enfiei no local. Eu achava que seria tão fácil como nos filmes, mas não foi. Demorei uns cinco minutos para abrir a porta, e assim que entrei, já fui logo correndo para o computador, que milagrosamente estava ligado. Comecei a fuçar todas as pastas. Imagens, documentos, vídeos, downloads, músicas, e por fim não achei nada. Resolvo então procurar pelo menos óbvio. Abro praticamente todos os documentos daquele computador na espera que de sejam nomes falsos, para disfarçar, e eu quase solto um grito de felicidade quando encontro algo. Uma das pastas com o nome de ‘Fotos Da Família’ continha vários vídeos, e eu fui abrindo um por um. Neles haviam filmagens de interrogatórios completamente abusivos. Os acusados apanhavam da pior maneira possível, eram praticamente espancados, até mesmo aqueles que não aparentavam ser culpados. A cada vídeo que eu assistia mais eu me assustava com tudo, mas um deles me chocou mais. Nele havia três policiais, o delegado e um homem amarrado.

"- Por favor! Me soltem! - Grita um homem chorando.

- Soltar! - Eu vi o delegado rindo da cara dele. - Não podemos deixar um pedófilo solto por aí... - Ele se aproxima do homem.

- Mas eu não fiz nada! Eu sou inocente! Eu nunca toquei numa criança! Foram vocês! - Ele chorava verdadeiramente, e de cara eu podia sentir que ele era realmente inocente.

- Eu sei disso, nós sabemos, mas você estava no lugar errado e na hora errada, então alguém tem que levar a culpa.

- Eu vi tudo! Eu vi vocês estuprando aquela menina! Vocês são uns porcos imundos! Vão todos queimar no inferno!

- Cala a boca! - Um dos policiais bate com o seu cassetete no peito do homem, que fica sem ar.

- Nós não fizemos nada, e se você não tivesse se aproximado para salvar aquela putinha dos infernos, não estaria nessa situação.

- Ela só tinha treze anos seus porcos!

- E daí, ela tinha uma buceta de qualquer jeito. - Um dos policiais foi muito sínico.

- Porcos! Seus porcos! - O homem gritava e se debatia. - Deus vai punir vocês!

- Que Deus se foda! - O delegado grita. - Que ele venha, a gente estupra ele também! - Ele grita mais uma vez e dá um forte soco no rosto do homem, que perde um pouco de seus sentidos."

Aquilo foi o suficiente para mim. Eu poderia ter sangue frio, mas eu aguentava até certo ponto.

Depois de me acalmar um pouco, resolvo procurar por mais provas. Clico em outro vídeo e as imagens começam a aparecer. Quando eu vi uma menina de cabelos loiros com o rosto cheio de sangue e implorando por sua vida eu já sabia do que se tratava, e eu não teria estômago para aquilo. Começo a clicar nos outros e um era pior do que o outro.

Praticamente todos eram filmagens de estupro coletivo. Aquele homem era doente. Aquilo me enojou a ponto de eu fazer vômito em um cesto ao lado da mesa do computador. Depois que vi o que havia feito, pego a lixeira e corro com ele para um banheiro. Jogo os papeis amassados dentro do vaso e dou descarga. A lixeira eu lavo rapidamente, até que o cheiro de vômito desapareça, e então volto para a sala. Pego três folhas em branco em cima da mesa e as amasso, jogando dentro da lixeira, como se nada tivesse acontecido. Deixo o computador ligado e corro até a mesa onde havia uma placa com o nome do Carlos. Fuço um pouco, gaveta por gaveta, e encontro dois Pen Drivers. Corro novamente até a sala e me sento na cadeira. Copio todos os vídeos, os enviando para os dois dispositivos móveis e volto a correr até a mesa do Carlos. Fuço mais um pouco e encontro um DVD virgem debaixo de uns papeis. Volto até a sala e faço a mesma coisa. Depois de tudo pronto, apago os meus rastros de acesso às pastas, deixo o Mause e os teclado do jeito que estavam e concerto a cadeira, a deixando levemente virada para a porta.

Me faltava apenas dez minutos, já que eu estava contando com apenas trinta minutos ao invés dos quarenta que foram me prometidos, então resolvo procurar uma forma de esconder o que eu havia encontrado. Paro no meio da delegacia e olho para os lados. Vejo uma pequena janela no alto, perto da sala do delegado, e resolvo ir até lá. Pego uma das cadeiras e subo, quase não dando altura. O que eu vi foi uma construção abandonada e uma vasta plantação de milho. Corro então até o banheiro, pego uma boa quantidade de papel higiênico e a enrolo em um dos Pen Drivers junto com um pedaço de sabonete para fazer peso. Subo novamente na cadeira, enfio meu braço pela grade da janela e arremesso. Vejo o papel higiênico caindo perto de uma pichação no muro da construção, e então marco como ponto de encontro. Resolvo fazer o mesmo com outro Pen Drive, mas procuro outro local para o esconder. Dou mais uma volta pela delegacia com o rolo de papel em mãos juntamente com o sabonete e o dispositivo, e quando encontro outro ponto, faço o mesmo, coloco um pedaço de sabonete em cima do Pen Drive e enrolo tudo com bastante papel higiênico. Subo então na cadeira e arremesso, jogando tudo em cima de um toldo da loja de móveis próxima a delegacia. Nesse momento eu dei sorte por eu ter uma boa mira. Depois eu concerto tudo o que baguncei e limpo a marca de meus pés na cadeira. Checo novamente a sala do delegado, o banheiro, os móveis e então me sento na mesa do Carlos. Pego uma fita adesiva dentro de sua gaveta e passo no DVD, o prendendo debaixo da gaveta do meio, de modos que ninguém veja, e depois que fiz isso, corri de volta para a minha cela, fechei a grade e me deitei com a cara virada para a parede, respirando pesadamente e um pouco apavorado. Cerca de cinco minutos depois, escuto o policial trazendo o homem de volta para a sela. Ele entra, o cara fecha a grade e então o homem me cutuca.

- Conseguiu? - Ele pergunta.

- Sim. - Eu me viro sorrindo. - Até mais do que eu queria.

- Eu só espero que eu receba o meu dinheiro.

- Você vai receber. Quando estiver saindo, eu vou estar na esquina te esperando com o dinheiro.

- Sei... Agora sai da minha cama. Estou a fim de tirar um cochilo.

- Beleza.

Eu me levanto e me sento no chão, mal acreditando que eu havia acabado de fazer tudo aquilo. Me sentia em um filme de espionagem, e na verdade, tudo o que eu fiz e aprendi foi graças a filmes desse tipo. Sempre observei bastante, então acabei aprendendo uma coisa ou outra. Resolvo então descansar, já que eu não conseguiria dormir no chão. Passei a noite toda de olhos abertos, pensando no que eu faria com todas aquelas provas. Eu não poderia usar agora, porque iria respingar em mim, e eu tenho certeza disso. Seria muito estranho se um dia após eu sair da delegacia as provas simplesmente vazassem por aí, então, pelo meu bem, pelo bem de minha família e amigos, eu teria que guardar essa informação comigo mesmo e apenas esperar pelo momento certo, momento que não iria demorar a chegar.

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Boa Noite...

Então, Jonathan e eu nos permitimos ousar um pouco nesse conto, então podem esperar por mais capítulos como esse, ao estilo 'Filme De Espionagem', porque ainda há outros, e eu amei escrever essas partes, assim como amei receber várias ideias do Jonathan, mas em fim.

Espero que todos estejam bem e que fiquem bem. No mais, um beijão e um abração para todos.

E-mail para contato: matheusn1992@hotmail.com

Comentários

Há 4 comentários.

Por Jeeh_alves em 2015-08-18 11:02:52
Amei , amei , Jonathan arrasou , na espionagem <3 , esperando o próximo ...
Por Niss em 2015-08-18 00:17:32
Caraio!!!! Esse Jonathan é phoda!!! Espero pelo proximo... Kisses, Niss.
Por diegocampos em 2015-08-17 23:32:31
Capitulo muito foda amei ver o Jonathan dando um de espião amei, espero que ele saia logo da cadeia
Por luan silva em 2015-08-17 23:04:25
esse capitulo foi tudo de bom, cara amei nao vejo a hora desse delegado cair junto com o filho, to muito ansioso pelo proximo..