Comum & Extraordinário - Capítulo 17

Parte da série Comum & Extraordinário

Eu não estava acreditando naquilo. Só podia ser uma peça que minha mente estava me pregando. Eu estava parado, provavelmente com cara de tapado e com meu queixo no chão. Carlos estava ao meu lado sem entender nada. Eu olhava para aqueles dois homens a minha frente e eu não sabia o que fazer, onde me esconder. Eu provavelmente estava vermelho que nem um pimentão maduro.

- Rodrigo? - Eu não acredito.

Ele me encarava de uma forma totalmente estranha. Eu não sabia se era raiva, ciúmes ou vergonha. Carlos estava ao meu lado, e julgando toda a situação, Rodrigo provavelmente pensou que eu estava no motel com ele, e quando eu digo ‘Estava’, quis dizer que eu realmente estava transando com o Carlos, o que nem de longe é verdade. Olho para um lado e para o outro, tentando me desvencilhar daquela situação constrangedora, mas é em vão.

- Quem é esse? - Pergunta o homem ao lado do Rodrigo.

- Infelizmente, um aluno meu. - Rodrigo é seco com suas palavras.

- Bem, isso é constrangedor. - Minha voz saiu mais divertida do que eu esperava.

- Porque está rindo rapaz? - O homem me pergunta, me fuzilando com os olhos. - Não vejo graça alguma na situação.

- Bem, de onde você está, provavelmente não esteja rindo, mas da posição em que ocupo, isso é completamente irônico e constrangedor para ambos os lados.

- Como é que é? - Ele diz para mim. Que isso? Eu nem conheço o cara.

- Olha, eu não estou batendo de frente com ninguém apenas expondo o meu ponto de vista sobre toda a situação.

- E o que você está fazendo aqui? Você é menor de idade! - Rodrigo parecia realmente estar com raiva.

- O que? Não é nada disso que... - Resolvo tentar me explicar, sem motivos, mas Carlos me interrompe.

- Olha, não te devemos satisfação alguma a respeito de nada que aconteceu aqui, então porque você não entra, curte o seu cara e deixa o Jonathan em paz? - Ele diz ao mostrar seu distintivo.

- Um policial Jonathan? Você me surpreende a cada dia mais. - Ele estava realmente com raiva.

Rodrigo sai e o homem ao seu lado o acompanha para dentro do motel. Carlos e eu, depois de alguns segundos parados, resolvemos caminhar até a saída. Quando chegamos, o táxi ainda estava ali.

- Obrigado. - Digo assim que entro no táxi.

O caminho de volta parecia ainda mais longo. Carlos não dizia nada, apenas olhava para a janela do carro. Resolvo conversar com ele, mesmo que seja sobre assuntos fúteis.

- Parece que vai chover... - Eu não disse? Assuntos fúteis.

- Não precisa. - Ele sorri.

- Não sou fã de silêncios constrangedores.

- Estava tão constrangedor assim? Nem percebi. - O vejo sorrir pela primeira vez. - Posso te fazer uma pergunta?

- Bem, depois de tudo o que aconteceu hoje, você deve me fazer uma pergunta.

- Você e aquele homem que encontramos na saída do motel estão juntos? O clima entre vocês estava estranho.

- O que? - Me finjo de desentendido.

- Não se preocupe. Eu não tenho nada a ver com sua vida, só tome cuidado. Um relacionamento entre um homem mais velho e um menor de idade não é visto com bons olhos, principalmente se tratando de uma relação homossexual.

- Ele só tem 29 anos... - Eu digo.

- Sim, mas não muda o fato de ele ser maior de idade. Já vi muitos casos onde os pais do menor chegam a espancar o companheiro do filho, achando que ele o levou para o mal caminho.

- Sim, mas não foi dessa forma com a gente.

- Tudo bem, só tome cuidado com isso, ainda mais ele sendo seu professor.

- Eu vou tomar, obrigado...

- Outra pergunta... O que você vai fazer com o vídeo?

- Por enquanto? Nada. Vou apenas guardar. Mas eu sinto que vou ter que o usar, e não deve demorar...

- Sim. Como eu disse, tome muito cuidado com o Thallison, ele é perigoso igual ao pai...

- Tudo bem...

Quando estávamos chegando no centro, Carlos pede para que o táxi pare. Quando o veículo estaciona, um pouco afastado ainda do centro, ele olha para mim e sorri. Se podia ver de longe que ele sofria muito, e que apesar dos pesares, era um homem bom. Seus aparentes quarenta anos me diziam muito sobre ele.

- A corrida é por minha conta... - Ele diz ao pegar a carteira.

- Carlos, não precisa.

- Eu faço questão Jonathan, é por minha conta.

- Carlos.

- Jonathan, eu pego, é o mínimo que eu posso fazer por você.

- Deveria ser ao contrário...

- Não importa... - Ele se vira para mim mais uma vez. - Eu espero que ele não faça nada de grave contra você.

- Eu espero que sua esposa fique bem... - Eu o encaro.

- Eu também espero... - Ele entrega o dinheiro para o taxista, saí do carro e se apoia na janela. - Se cuida... - Ele sorri para mim.

- Você também... - Retribuo o sorriso.

Assim que o vejo caminhar em direção a cidade, o táxi segue até o centro. Dois minutos depois, eu já estava descendo do carro e atravessando a rua. Aproveito que ainda não eram oito da noite e passo na lavanderia. Coloco novamente meus fones de ouvido e espero a minha vez de ser atendido. Quando chego a ser o primeiro da fila, tiro um lado do meu fone e digo o nome da minha mãe para o atendente. Ele se ausenta por um momento e volta com um vestido azul royal, o vestido que minha mãe havia deixado aqui. Ele me entrega a nota, pago a conta com meu cartão e saio com o vestido selado em plástico em minhas mãos. Aproveito que ainda era cedo e passo em uma Hamburgueria para fazer um lanche. Me sento no balcão de atendimento mesmo, pego o cardápio e peço meu lanche. Alguns minutos depois, meu lanche e meu suco de maracujá chegam. Coloco o vestido em meu colo e como até me encher por completo. Quando termino, cerca de quinze minutos depois, vou até o caixa e pago a conta, e assim que saio da lanchonete, dou de cara com o Thallison. Ele sorri maliciosamente para mim e não me deixa passar porta a fora.

- Foi buscar o vestido do baile, princesa?

- Não. - Digo depois de ter rido por alguns segundos.

- Achou tanta graça assim na minha piada?

- Sim. Eu não disse a você que poderia trabalhar no circo? Então. Faz todo o sentido.

- Você adora provocar né, seu viadinho. - Eu poderia o chamar de Anjo da Victoria Secret’s e acabar com tudo isso de vez, mas preferi deixar meu trunfo para depois.

- Foi só uma piadinha de mau gosto, se acalme.

- Desgraçado... Está gostando de ser o novo putinho do pedaço? Vi você dançando com vários na boate aquele dia. Deve estar muito feliz, dando esse rabo todo dia...

- Sim, estou muito feliz. Até dificuldade para sentar eu estou tendo, você acredita? - Resolvo ser irônico e provocar.

- Você não sabe com quem está mexendo...

- De novo esse assunto? - Dou outra risada. - Thallison, eu tenho mais o que fazer, então se você não for encher minha cara de porrada agora, me dá licença que eu tenho que ir embora.

- Você não perde por esperar... - Ele estava com raiva novamente.

- Sim, meu tempo é precioso, e o gastar com você é completamente cansativo e desnecessário, então sim, eu perco muito esperando por uma atitude sua. Agora se me der licença. - Eu o empurro gentilmente.

- Vai se foder seu viado desgraçado! - Ele fala alto, mas não chega a ser um grito.

- Pode deixar, vou aceitar o convite daquele casal da boate que você queria muito e me foder bastante. Passar bem! - Grito essa última frase e saio dali, o deixando possesso.

Bem, você pode até não aprovar meus atos, minhas palavras e minhas ações. Pode achar que o afrontando eu possa estar piorando as coisas, mas eu queria piorar, eu queria ter um motivo para usar aquele vídeo e acabar com ele, mas eu sentia que apenas aquele vídeo não seria o suficiente. É como eu disse. Eu não vou atacar de momento a momento. Quando isso acontecer, eu quero o derrubar com tanta força, que ele nunca mais será capaz de se levantar.

Chego em casa tranquilamente e subo para o quarto dos meus pais para guardar o vestido da minha mãe. Depois disso, vou até meu quarto e tomo um rápido banho e desço as escadas novamente. Ligo a televisão e vou assistir qualquer coisa que estava passando no momento, para me distrair. Eu ria de alguma piada engraçada contada na série ‘2 Broke Girls’ quando a campainha toca. Me levanto lentamente e vou até a porta. Quando a abro, Rodrigo estava em pé ali, com a cara de poucos amigos. Me afasto e o deixo entrar, me indagando o porque de ele estar ali. Ele vai direto para o centro da sala e cruza os braços.

- E se meus pais estivessem aqui? - Eu pergunto ao me sentar novamente no sofá e prestar atenção na série.

- Eles não estão porque foram chamados para uma festa no centro da cidade, festa a qual também fui convidado.

- O senhor é muito bem informado.

- Chega de ironia por hoje seu moleque! - Ele grita comigo.

- Como é que é? - Eu desligo a televisão e me levanto. - Quem você acha que é para gritar comigo dentro da minha própria casa?

- Eu sou o homem que te come, ou já se esqueceu? - Ele grita mais uma vez.

- Desça do pedestal Rodrigo, você não é o único!

- Então você virou um puto mesmo né? Dando para qualquer um... Um policial Jonathan? Pelo amor de Deus.

- Minha vida pessoal não é da sua conta! Não é isso mesmo que você me disse certa vez? E quem você acha que é para me julgar? Não comeu o cara que estava no motel com você? Ele deu para trás? Desistiu?

- Isso não é dá sua conta!

- Aposto que não deu no coro porque só conseguiu pensar em mim! - Resolvo foder com tudo de uma vez. Já estava uma bosta, então não custava nada descer ainda mais o nível.

- Desgraçado! - Ele grita de novo.

- Faça-me um favor Rodrigo! Pelo amor de Deus! Você quer o que comigo hein? Você fala que podemos transar com quem quisermos, que podemos foder com quem quisermos. Eu estou fodendo com quem eu quero!

- Aquele cara tem no mínimo quarenta anos!

- E daí? - Eu não ia contar para ele que nada havia acontecido. Deixa ele pensando besteira.

- Você não toma jeito mesmo né! Fodendo com qualquer um!

- Se você pode, porque eu não posso! Não temos nada um com o outro!

- Eu sou adulto, maior de idade, posso fazer o que eu quiser!

- Inclusive me foder!

- Inclusive te foder! - Ele repete e olha diretamente para mim. Porra, não agora.

- O que você veio fazer aqui, além de me incomodar?

- O que eu vim fazer aqui? - Ele pergunta aos gritos e dá um passo para frente.

- É!

- Isso!

Rodrigo corre até mim, me pega no colo e me beija. Laço minhas pernas em sua cintura no momento em que ele caminha comigo em seu colo e me soca contra a parede. Solto todo o meu ar devido a dor, mas ele não para de me beijar, ele não para. Meu pau doía de tanto tesão que aquilo me dava. Eu sentia meu corpo pegar fogo e eu não queria que ele parasse em momento algum. Eu não queria o chupar em momento algum. Eu não queria fazer mais nada além de o deixar me foder com força.

Ele me soca outra vez contra a parede e depois caminha comigo até o sofá, onde me joga e em seguida sobe sobre mim, mordendo meu corpo, me lambendo, fazendo minha pele toda se arrepiar. Seguro sua bunda enquanto ele chupava minha orelha, olhando para meus olhos, que pegavam fogo. Ele rapidamente tira minha camisa de uma forma tão sensual, que só aquilo me deixou em completo alerta. Em seguida ele tirou a dele e jogou do outro lado da sala. O vejo desabotoando o sinto e a sua calça. Logo em seguida ele fica de pé e tira tudo, ficando completamente pelado. Vejo seu pau grande completamente duro e tudo o que eu queria era o ter todo dentro de mim me rasgando, me dando aquele prazer que só ele sabia me dar.

- Tira a roupa e fica de quatro, agora.

Nem penso duas vezes. Não chego a pensar por um milésimo de segundo. Tiro toda a minha roupa e me coloco de quatro sobre o sofá, com minhas pernas afastadas e minha cabeça apoiada nas costas do móvel. Enquanto escuto o Rodrigo abrir uma camisinha, sinto meu tesão aumentando cada vez mais. Quando ele se aproxima, cospe em meu cu e se prepara para me penetrar, e eu estava tão excitado, que nem doeu muito quando ele enfiou todo seu pau em mim de uma só vez. Sentir seus pelos roçando minha bunda, me pinicando, me fazia tremer. Quando ele passa a me foder, já com força, meu corpo começa a tremer. O sinto puxar meus cabelos, me enforcar levemente, apertar minha bunda, me segurar pela cintura... Tudo aquilo me causava sensações que eu tinha certeza que nenhum homem me causaria.

- Você adora levar no cu seu puto... - Ele fala em meu ouvido.

- Sim... - Eu gemo.

- Você pode até dar esse cu gostoso para outro, mas seu macho sou eu, você me entendeu?

- Sim... Rodrigo... - Gemo ainda mais alto quando ele estoca ainda mais fundo em mim.

- Você nunca vai se esquecer da sensação do meu pau dentro de você... - Ele morde meu ouvido e roça sua barba em meu pescoço. - Nunca... - Seu gemido era tão gostoso.

- Nunca... Me fode...

- Isso... Me pede...

- Me fode, com força, do jeito que só você sabe fazer... - Eu praticamente imploro.

- Você gosta quando eu lhe fodo com força? - Ele pergunta ao diminuir a velocidade das estocadas.

- Gosto... - Fecho os olhos e tombo minha cabeça para trás.

- Gosta quando seu homem te pega por trás assim? - Ele estoca forte, bem na minha próstata.

- Sim! - Eu grito de prazer.

- Gosta quando teu macho te fode assim? - Mais uma vez ele estoca bem fundo, bem lá dentro de mim.

- Sim! Rodrigo... - Gemo ao sentir meu corpo enfraquecer. Eu estava para gozar.

- Que putinho gostoso. Já vai gozar...

- Você me faz ficar desse jeito... - Eu gemo mais uma vez.

- Eu sei putinho... - O escuto sorrir e estocar mais uma vez bem fundo dentro de mim.

Sinto minha visão escurecer um pouco e meu corpo começar a tremer. O orgasmo havia sido ainda mais forte dessa vez. Enquanto eu gozava, Rodrigo continuava a me foder com força, e aquele barulho de sexo me deixava ainda mais teso do que eu já estava. Ele teve que me segurar porque eu acabei perdendo a força de minhas pernas e braços. Eu gemia alto porque eu não conseguia me controlar com ele, era praticamente impossível de se fazer isso. Quando sinto minha última gosta de esperma sair do meu pau e sujar o sofá de couro, Rodrigo sai de dentro de mim, me vira rapidamente, tira a camisinha e goza na minha cara. Sentir aqueles jatos de porra quente no meu rosto me fez despertar para a sensação. Eu queria provar, eu queria sentir o gosto dele na minha boca, e eu nem precisei pedir. Rodrigo enfiou seu pau na minha boca e terminou de gozar na minha garganta. Cheguei a engasgar com um pouco de seu esperma, mas engoli tudo. Em seguida ele lambeu sua porra de meu rosto e me beijou. Sentir aquele gosto de saliva com porra era incrível.

Quando nos recuperamos, Rodrigo me olha com aquele olhar sacana e safado e sorri para mim.

- Que saudade que eu estava desse cu... - Ele se limpava com minha camisa.

- Eu estava precisando de você... - Eu digo sem ao menos perceber.

- Eu sei... - Ele se levanta.

Rodrigo estava parado, sem roupa nenhum, bem na minha frente. Aquela visão era de enlouquecer qualquer um. Suas pernas peludas. Seu peito esculpido. Seu abdômen definido. Sua barba por fazer. Seus braços fortes. Sua bunda perfeita. Seus pelos. Seu pau. Suas bolas. Tudo naquele homem beirava a perfeição. Ele balança o pau de propósito na minha frente e então veste suas roupas.

Quando ele estava completamente vestido, se aproxima de mim, se inclina e me beija deliciosamente bem, me deixando em um estado completamente incrível. Ele olha para mim mais uma vez, sorri e saí pela porta da frente, me deixando suado, sujo de porra, com uma bagunça para limpar e com um enorme sorriso no rosto. É, eu não sei o que vai dar essa nossa “Relação”, mas eu espero que renda fodas tão incríveis como essa.

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Bem, passei apenas para deixar uma pequena surpresa para vocês, e se bobear, deixo outra a noite, então fiquem de olho. Rsrsrsrsrs.

No mais, espero que estejam gostando do conto, e que estejam torcendo, porque ainda temos muito da história para mostrar, e como ela já está pronta, vou postar até o final, tendo comentários ou não. Rsrsrsrsrs.

Fiquem bem. Um abração e um beijão.

Comentários

Há 1 comentários.

Por Niss em 2015-07-26 23:42:09
Amazing! Que capitulo, intenso hahaha