Comum & Extraordinário - Capítulo 13

Parte da série Comum & Extraordinário

Eu havia acabado de abrir os olhos, e eles teimavam em voltar a se fechar. A noite de ontem havia sido cansativa, e por isso eu estava desse jeito, me sentindo cansado. Eu havia dançando muito, suado bastante, me divertido como nunca havia feito em toda a minha vida. Não havia bebido, mas estava de ressaca da mesma forma. E então olho para o lado e vejo o Matheus dormindo, encolhido em um canto do meu colchão. Ele estava bêbado de mais quando voltamos e não pôde pegar o carro. Eu sabia dirigir, pois meu pai havia me ensinado, mas ainda não tinha carteira, então preferi não arriscar. Matheus estava tão bêbado, que fiquei com medo de deixar ele ir embora de táxi sozinho, então Carol desceu na sua casa e eu e ele atravessamos a rua, indo para a minha. Me lembro que tentei conversar com ele quando o coloquei sentado na minha cama, mas depois que voltei do banheiro, ele já tinha capotado, então o deixei dormir ali mesmo, só tirei o seu tênis e sua calça jeans.

Era quase meio dia quando eu finalmente me levanto da cama, fazendo com que Matheus abra os olhos. Ele me olha com uma cara muito engraçada quando percebe que está sem roupa e na minha cama. Ele se levanta, se senta na cama e esfrega os olhos.

- O que aconteceu? - Ele pergunta depois de bocejar.

- Fizemos amor ontem a noite... - Brinco com a cara dele.

- Só se a senhora me estuprou, porque eu não me lembro disso. - Ele ri.

- É claro né... Você bebeu tanto que eu tive que te trazer para minha casa de táxi.

- Eu realmente fiz a Lindsay Lohan ontem a noite. Só me faltou cair para o chão a fora.

- Mas a senhora caiu quando foi entrar no táxi, não se esqueça. - Eu começo a rir da cara dele.

- Se eu já não tinha dignidade... - Ele começa a rir também. - Bicha, onde é o banheiro?

- E ali... - Aponto a porta para ele.

Matheus se levanta usando apenas uma cueca branca e sua camisa que usava ontem a noite. Não sei como ele consegue acordar impecável dessa forma. Parece que dormiu em pé. Seu cabelo estava perfeito e sua cara esta limpa, sem remela alguma. Só me falta ele acordar com o hálito de menta para fechar o meu pacote de inveja branca.

Ele sai do banheiro e vai direito para a cama de novo, mas eu não deixo.

- Matheus, está na hora de levantar. Já está tarde... - Puxo o edredom dele.

- Me deixa... - Ele resmunga.

- Matheus... - Balanço a perna esquerda dele.

- Don’t touch me. - Ele balança a mão para mim. - Tenho mesmo que levantar?

-Sim...

- Senhor... O que vamos fazer?

- Primeiro você vai ficar descente e depois vamos descer para tomar café.

- Eu nunca sou descente querida, nunca. - Ele começa a rir da própria piada.

- Bem, senhora indecente, vista sua calça e vamos descer.

- Tudo bem, pai...

Depois de Matheus ter se vestido, descemos para a cozinha. Meus pais já não estavam em casa. Sempre se recusaram a ficar trancados em dia de domingo, então sempre saiam logo pela manhã. Quando terminamos o café eu lavo as vasilhas que sujamos e depois voltamos para o quarto.

- Que horas são? - Ele pergunta.

- Meio dia e meia... - Digo ao olhar no visor do meu celular.

- Estou querendo ir ao clube. Estou precisando queimar um pouco... - Ele estava deitado de barriga para baixo.

- Mas você não estava cansado?

- Eu estou, mas ver um monte de homem usando sunga resolve meu problema, sem contar que eu estou precisando dar, então...

- Que horror. - Eu sorrio.

- Estou necessitada, sério. Há dias não encontro um homem que satisfaça minhas necessidades carnais e eróticas.

- Mas gente...

- Vai no clube ou não viado? - Ele se vira.

- Vou...

- Que lindo. Vamos nos dois de sunga.

- Não, não vamos.

- Vamos sim bicha, não me enrola. - Ele se levanta e olha para mim.

- Eu não gosto de usar sunga, me sinto desconfortável.

- Bicha, para de palhaçada, por favor. A senhora vai arrancar suspiros.

- Matheus...

- Está decidido. Vou trazer uma sunga minha para você usar, e não se preocupe, ela é toda preta, nada extravagante.

- Que bom. - Eu sorrio.

- Tudo bem... Eu vou chamar um táxi, pegar meu carro na boate, passar em casa, me arrumar e depois pego você e a Carol. Em no máximo duas horas eu chego.

- Não demora muito.

- Não vou...

Depois que o Matheus sobe no táxi, eu ligo para os meus pais e aviso para eles de meus planos. Quando eles concordam, subo para meu quarto e o arrumo, finalmente desligando o ar condicionado e abrindo as janelas. O sol rapidamente bate na minha pele e o calor entra, começando a me fazer transpirar um pouco. Dou uma rápida olhada no computador, checando alguns sites que acompanho, e depois de fazer alguns downloads, vou tomar banho. Como eu ainda tinha tempo de sobra, resolvo fazer outro teste com o Enema. Senti que o primeiro que eu fiz foi sorte de principiante, então pego a minha caixinha com o Kit e faço tudo o processo novamente, e mais uma vez, deu tudo certo. Acho que eu nasci para isso.

Depois que tomei um banho gelado, peguei minha mochila e fui me precaver para ir ao clube. Peguei uma toalha, uma bermuda reserva, uma cueca, pente, shampoo, condicionador e um protetor solar fator 50. Depois que coloquei tudo na mochila, fechei e a joguei em cima da cama. Resolvo colocar algumas músicas para tocar no meu computador enquanto espero por Matheus. Resolvo voltar na cozinha e comer mais dois mistos quentes com bastante presunto e mussarela. Tomo outro copo de suco e depois subo novamente. Vou ao banheiro para escovar meus dentes e pentear meu cabelo. Quando me dei por satisfeito eu me joguei na cama, cantarolando ‘Inside My Love’. Quando olho as horas, faltavam ainda cerca de uma hora até o Matheus chegar, então fecho meus olhos e acompanho a pequena playlist que eu havia selecionado para esse domingo caloroso.

Quando Matheus me liga avisando que já estava lá em baixo, eu desço e o recebo na porta. Ele tinha uma pequena sacola preta nas mãos, e assim que chegamos no quarto, ele me entrega. Pego a sunga que estava lá dentro e a olho, observando se ela tamparia tudo. Vou até o banheiro e a visto. Me olho no espelho, estranhando eu estar usando aquilo, e finalmente saio.

- Como ficou? - Pergunto para o Matheus.

- Gostosa. - Ele faz joia para mim e ri.

- Palhaço. É sério...

- Estou falando sério puta. A senhora está boa viu. Não é atoa que tem dois professores no seu pé... No seu cu né amiga, porque no pé... - Ele começa a rir.

- Tosco. - Eu começo a rir também. - Mas então eu estou bem? Nunca saí de sunga em público...

- Acredite em mim, os machos vão tudo querer seu rabo.

- Que horror!

- Estamos aqui para isso querida...

- E você, vai de sunga?

- Mas é claro! Quem você acha que sou? Não vou na academia quatro vezes por semana atoa.

- Percebi. - Matheus realmente tinha o corpo bonito.

- Não, eu não vou dar para você, para de me olhar. - Ele coloca suas duas mãos no peito.

- Eu não quero te comer. - Coloco a mão na minha parte da frente.

- Sua tosca. - Ele ri ainda mais. - Vamos descer puta, se não fica tarde.

- Vamos...

Quando chegamos lá fora, Carol já estava nos esperando com um sorriso no rosto. Entramos todos no carro e fomos para o clube. O caminho não é longo, até porque, o clube fica no centro da cidade, o que não é longe. Quando chegamos lá, o local estava cheio. Matheus até teve dificuldades em encontrar vaga para estacionar, mas assim que conseguiu, entramos.

Não sei se era por causa do calor, mas tinha muita gente ali. Não tanta a ponto de termos que sentar no chão, mas havia bastante gente. Para um lugar que não era tão frequentado, estava cheio. Passamos no armário e guardamos nossas coisas. Saí de lá usando apenas uma sunga preta, toalha em mãos e um protetor solar. Matheus usava uma sunga azul bem justa, fazendo tudo o que ele tinha ficar ainda maior. Carol vestia um biquíni vermelho que deixava seus peitos ainda maiores do que já eram.

Não foi difícil encontrar um lugar para colocarmos nossas coisas. Nos sentamos perto de onde ficaríamos e começamos a passar o protetor. Matheus passou em minhas costas e nas costas da Carol, e eu passei protetor na dele, e então nos deitamos um pouco. O sol realmente estava um pouco forte, mas eu não estava me importando muito com isso não.

Depois de um tempo deitado de costas, resolvo me virar de frente. Ao meu lado havia dois caras me olhando, sorrindo para mim. Como sou bem educado, apenas sorri para eles e virei a cara novamente. Olhei para o Matheus, que se sentou e levantou os óculos que usava, olhando para os caras e em seguida piscando. Quando dei por mim, os três estavam se levantando e saindo juntos em direção a algum lugar que no momento eu não queria ir, porque provavelmente as imagens seriam gráficas e explícitas de mais.

Quase uma hora depois, Matheus volta todo sorridente e se senta ao meu lado. Eu sabia que ele queria contar tudo o que havia acontecido, então eu resolvo perguntar.

- Você está morrendo de vontade de contar né. - Sorrio.

- Sim... - Ele bate duas palmas. - Eu dei... - Ele parecia uma criança em um parque de diversões.

- Disso eu sei né. Quem comeu quem?

- Olha para a minha cara rapariga, quem você acha que comeu quem nessa história?

- Nem preciso perguntar...

- Nossa, finalmente fiz uma DP decente, porque as duas últimas foram péssimas. - Como ele conseguia dizer isso na maior naturalidade possível.

- DP de Dupla Penetração? - Pergunto, abismado.

- É claro né viado.

- Como aguentou? Porque pelo que eu pude ver, o moreno tinha o pau grande. Estava todo marcado na sunga branca escrota dele...

- Sim, e coloca grande nisso... Mas querida, eu sou treinada. Não ache que eu sou relaxada não, porque aqui é apertado meu bem, mas quando o tesão fala mais alto, a gente aguenta até três e dois dedos ainda. - Ele começa a rir e não para mais.

- Meu Deus... - Eu estava um pouco chocado, mas mais pelo fato de ele estar conseguindo se sentar tranquilamente.

- Mas você não sabe da maior...

- O do outro era maior? - Pergunto, dessa vez colocando a mão na boca.

- Deixa de ser burra bicha... - Ele olha para os lados, a procura de alguma coisa ou alguém. - Eu vi o Ezra.

- Quem?

- Senhor. Bicha, o Rodrigo está aqui.

- Oi? Não é possível...

- Pois é querida, ele está aqui com uma mulher. Não sei o que ela é dele, mas tenho certeza que mãe não é.

- Uma mulher?

- Sim, com vagina e tudo. Palavra de honra. - Ele cruza os dedos. - E a Carol?

- Ela foi para a piscina... Mas ele te viu?

- É claro. Eu não passo despercebida. Ele chegou a sorrir para mim. Disse até que me esperava na próxima aula... Achei estranho, mas fiz a simpática, sorri e saí como se nada tivesse acontecido. Se ele não pertencesse a senhora, eu cairia de boca, mas como ele tem dono...

- Ele não é nada meu, é só sexo. - Sou um pouco grosso.

- Calma querida, ninguém está roubando seus álbuns da Madonna.

- Desculpa...

- Acho bom mesmo, se não leva na cara...

- Mas onde ele está agora?

- E eu vou saber? O bofe é seu. Vai caminhar por aí, e se o cu começar a piscar, é porque ele está perto. - Ele começa a rir de novo.

- Palhaço... Mas depois eu o procuro. Você vai ficar sozinho aí...

- Essa é a minha intenção sonsa. Ainda tenho pique para mais algumas... - Ele já olhava para os lados.

- De novo? Mas você não acabou de voltar.

- Aria, eu sou A Passiva, você não está entendendo. Comigo não tem hora ruim, tempo ruim. Quer comer? Eu dou. Desde que seja com camisinha, estou indo e sorrindo. Agora vai procurar seu macho e para de empatar minhas fodas. Vai, xó, chispa. - Ele começa a abanar a mão para mim e eu saí rindo da cara dele.

Antes de sair a procurar de Rodrigo, resolvo parar na lanchonete para tomar um suco de cenoura com laranja. Eu me sento no tamborete perto do atendimento e peço. Cinco minutos depois, eu já estava tomando meu suco. Olho para meu lado direito e vejo Carol caminhando com um rapaz alto de cabeça raspada. Quando me vê, ela fala alguma coisa para o cara e ambos sorriem para mim. Retribuo o gesto e volto a tomar meu suco. Quando termino, resolvo caminhar mais um pouco pelo clube, ignorando um ou outro assobio direcionado a mim. Quando desisti de minha busca, resolvo entrar na sauna um pouco. Eu geralmente não gostava de ir, mas resolvi dar uma nova chance. Assim que eu entro eu fecho a porta e me sento em uma espécie de banco de madeira embutido. Na verdade não só o banco era de madeira, todo o interior da sauna era.

O local era até confortável, tirando o leve ardor inicial nos olhos devido ao eucalipto. Eu estava gostando do vapor, do suor, da pressão que minha pele sentia. Era confortável. Fechei os olhos e me deixei ali, quieto, tanto é que nem fiz questão de o abrir quando escuto alguém entrar no local, apenas permaneci como eu estava. Alguns segundos depois, começo a sentir o clima diferente, mais carregado, e eu não sabia o porquê até abrir os olhos.

Era o Rodrigo, ele estava ali, sentado na minha frente de pernas abertas, apenas com uma toalha enrolada na cintura. Assim que o vi, meus olhos foram direto para o meio de suas pernas, para o seu pau, que estava delicioso como sempre. Ele olhava para mim, mas não sorria. Na verdade ele não esboçava nenhuma reação. Depois de o encarar por alguns segundos, resolvo fechar novamente os meus olhos.

- Oi para você também. - Eu digo ainda de olhos fechados.

- Temos que parar com isso. As pessoas vão suspeitar.

- Suspeitar de que? Não é como se eu estivesse te chupando debaixo de sua mesa dentro da sala de aula. - Se ele queria ser frio comigo, também seria frio com ele.

- Não precisa ser tão baixo Jonathan.

- E você não precisa ser tão grosso. Isso é pelo que eu te falei? Sobre eu e o Caio?

- Como se eu me importasse com um rapaz aspirante a Personal Trainer.

- E você não se importa?

- Jonathan, eu tenho 29 anos. Eu já defini minhas prioridades, e quando eu digo que não me importo, é porque não me importo. - As palavras dele foram como um soco na minha cara.

- É bom saber que você continua ignorante.

- É bom saber que você se importa comigo a ponto de ter que me dar explicações sobre sua vida e sobre os homens que fodem você.

- Inacreditável... Eu vou fingir que eu não escutei, será mais fácil. - O que ele disse não chegou a me incomodar tanto, mas novamente foi como um tapa.

- Se você quer fingir, tudo bem, mas eu já deixei claro há muito tempo como seria o nosso relacionamento, no caso, o nosso não relacionamento.

- E eu já lhe disse que entendi perfeitamente os limites.

- Não parece. As vezes chego a pensar que você está apaixonado por mim.

- Por favor. - Digo depois de um rápido e sincero sorriso. - Não se ache tanto assim. Eu não sou um adolescente clichê que se apaixona pelo primeiro que enfia um pau dentro de mim. - Eu percebi que ele sentiu minhas palavras. - Minha vida não é um conto erótico onde me envolvo com meu professor e vivemos felizes para sempre. Eu sei muito bem separar as coisas Rodrigo.

- Eu espero que você saiba. Nos não teremos um relacionamento.

- Nossa, obrigado por esclarecer a teoria das cordas para mim. - Fiz questão de ser bem irônico. - Acho que eu poderia dizer o mesmo... Um homem de 30 anos. Nunca foi casado. Filho do prefeito. Professor de uma escola particular. Reservado. Sempre visto sozinho, salvo a ocasião de hoje... Não me assustaria se ao acaso eu descobrisse que você é um enrustido. - Ele se sentiu ofendido com o que eu disse.

- Eu não lhe devo satisfações a respeito de minha vida pessoal e privada.

- Eu sei que não, e para falar a verdade, eu não me interesso por nada que venha de você, a não ser o seu pau, então, se me der licença... - Eu me levanto e caminho até a porta, mas o Rodrigo me segura pelo braço.

- Onde pensa que vai? - Ele se levanta e tranca a porta da sauna com uma chave que estava em sua mão.

- Sair. E eu gostaria muito que você permitisse.

- Você pode até ir, mas não sem antes me deixar gozar.

- Como é que é? - Eu confesso que estava surpreso.

- Não é isso o que somos? Uma foda gostosa? Então seja o putinho que você é e fique de joelhos.

- Eu não vou... - Ele coloca sua mão direita no meu pescoço e aperta, levemente, me fazendo ficar de joelhos. Por mais humilhante que a situação era, eu estava excitado.

- Eu mandei você ficar de joelhos, e quando eu mando, você me obedece.

- Rodrigo... - Eu tento me levantar, mas ele não deixa.

- Tira a minha toalha... - Ele diz, e relutantemente, eu faço. - Isso. Agora coloca ele na boca vai. Coloca ele todo.

Eu seguro seu pau em minha mão e lentamente vou o colocando em minha boca. Fecho os olhos assim que me lembro daquele gosto delicioso que só o pau dele tinha. Começo a o chupar lentamente e vou aumentando de velocidade a medida que ele me forçava ainda mais. Eu podia sentir um líquido quente e ralo na minha língua, e provavelmente era seu pré gozo. Resolvi jogar meu amor próprio e dignidade para os quintos e aproveitar aquilo.

Novamente eu estava sendo dominado por ele, fazendo o que ele queria, como ele queria e onde ele queria. O Rodrigo tinha esse poder estranho sobre mim, e eu ainda não havia entendido o que era. Eu apenas sabia que eu ficaria de quatro para ele a qualquer momento que ele pedisse, e por mais vulgar escroto que isso possa parecer, é a verdade. O ter sobre mim, dentro de mim, em minha boca, era simplesmente prazeroso de mais, e eu não fazia questão de esconder isso dele. Eu gemia, gemia com gosto. Eu gemia porque eu estava sendo submisso daquele homem delicioso. Eu gemia porque sim, meu cu piscava. Eu gemia porque estava tão bom a ponto de fazer minha ereção doer dentro de minha sunga. Se ele me considera um putinho, ótimo, eu não me importo, contanto que eu esteja sob ele, o resto que se foda.

Ele havia me colocado de pé, e era a sua vez de estar de joelhos. Ele encarava minha sunga preta com avidez, e não demorou muito para ela estar em meus tornozelos e meu pau dentro de sua boca, sendo sugado com força e com pressa. Nesse momento eu o podia controlar, eu podia controlar os movimentos de sua boca, porque ele deixava. Sentir sua língua circulando meu pênis a medida que ele saia e entrava em sua boca, era uma sensação assombrosa, uma sensação incrível.

Quando ele me fez ficar de quatro, tudo ficou ainda mais intenso. Eu já estava com calor, e devido a sauna e a tudo o que acontecia ali dentro, tudo havia dobrado. Minha respiração estava muito ofegante, assim como a dele, e a partir do momento em que ele passou a língua pelo meu cu, meu corpo começou a tremer ainda mais. Ele realmente sabia como me dar prazer ali, a me fazer sentir coisas incríveis, coisas que o Caio não foi capaz de fazer. Com Rodrigo era tudo mais intenso. Talvez seja porque eu descobri que gosto de um pouco de violência ou não. Talvez seja porque é o Rodrigo mesmo, e como eu não tenho muitos para comparar, ele ainda era o melhor.

Eu o sentia bater em minha bunda, com força. Eu sentia seus dedos e a palma de suas mãos me marcando, e eu apenas gemia. Se fosse qualquer outro eu impediria, mas ele poderia fazer o que quiser comigo, desde que me dê prazer. Sinto então dois de seus dedos entrarem em mim, deslizando para dentro do meu corpo, me fazendo estremecer, e depois foram três dedos me dando ainda mais prazer.

- Você é um putinho mesmo. Chegou aqui limpinho... Tinha intenção de dar esse cu para alguém? - Ele dizia enquanto ainda tirava e colocava seus dedos em mim.

- Não... - Eu mal conseguia falar.

- Porque fez então? Estava pensando em me ligar para eu te comer mais tarde? Estava querendo meu pau socado dentro de você de novo?

- Não... Rodrigo... - Ele aumentou a velocidade ainda mais.

- Seu puto. - Ele geme as palavras em meu ouvido depois de chupar minha orelha. - Você sabia que aqui está cheio de macho querendo comer esse teu cu?

- Não... Não sei por que... - Eu estava de olhos fechados, rebolando em seus dedos, e eu mal sabia o que estava falando.

- Porque você é uma delícia... Esse seu corpo magrinho... - Eu o sinto passar uma de suas mãos em minhas pernas, em meu peito. - Essa sua bunda gostosa... - Ele lambe minha bunda e depois a morde com um pouco de força. - Esse teu pau delicioso... - Ele me masturba rapidamente, mas isso já foi o suficiente para quase me fazer gozar. - Essa sua carinha de inocente, de menino puro... Mal sabem eles que você é um puto.

- Seu puto... - Eu gemo mais uma vez.

- Meu puto... - Ele enfia seus dedos ainda mais dentro de mim. - Agora eu quero que você se deite de vagar, bem de vagar...

Eu faço o que ele manda. Lentamente eu vou esticando minhas pernas até está completamente deitado de barriga para baixo. Rodrigo, ainda com seus dedos dentro de mim, pega minha perna esquerda e aos poucos vai virando meu corpo, me deixando de barriga para cima. Ele faz com que eu levante minhas pernas e se aproxima ainda mais de mim, de modos que minhas pernas repousem em seu ombro. Seus olhos não saíam dos meus, e aquilo me instigava de uma forma absurda. Eu praticamente grito quando sinto seus dedos atingirem um ponto dentro de mim, um ponto que só seu pau havia tocado, minha próstata. Ele me encara assim que percebe, e a medida que meu corpo começa a sofrer pequenos espasmos, ele intensifica ainda mais.

- Eu quero gozar com seu pau dentro de mim... - Eu praticamente imploro.

- Eu não vou te foder hoje Jonathan...

- Por favor, Rodrigo... - Eu já estava quase gozando.

- Não. Como punição por tudo o que você me disse hoje, eu não irei te foder.

- Eu não faço mais... - Eu já estava começando a me contorcer.

- Não Jonathan...

Ele agora enfiava e tirava os dedos de dentro de mim bem lentamente, acertando minha próstata com pouca força, e em partes, isso me deixava furioso, já que ele não queria me foder, mas por outro lado, a sensação era eletrizante. Eu sentia meus músculos se contraindo, meu corpo entrando em choque, em combustão. Eu podia sentir Rodrigo em cada poro do meu corpo. Sei que pode soar exagerado, mas eu o sentia em mim, como se ele estivesse bem dentro de mim, me fodendo com força, do jeito que eu gostava. Eu sentia como se seu pau grande e duro estivesse pulsando dentro de mim, me deixando aberto, querendo mais daquilo tudo, e quando ele atinge minha próstata pela última vez, eu praticamente explodo em gozo. Rodrigo teve que me segurar um pouco. Eu gozava como nunca havia gozado antes, e sempre que eu me encontrava com ele, eu gozava ainda mais.

Depois que meu orgasmo acaba, Rodrigo se coloca de joelhos ao meu lado e passa a se masturbar. Eu olho para o lado e o vejo se dar prazer de olhos fechados. Eu sentia o que ele sentia naquele momento, quando ele tocava meu corpo com sua mão livre, deslizando seus dedos por minha pele suada. Eu sabia que ele gostava de me tocar, de estar dentro de mim, e aquilo me encheu de tesão de novo. Resolvo tirar sua mão de seu próprio pau e o chupar. Ele se vê momentaneamente surpreso, mas depois coloca suas mãos em meus cabelos e acompanha tudo, até finalmente seu corpo começar a tremer e eu sentir seus jatos em minha boca, descendo por minha garganta. Eu nem me importei de ter engolido tudo, não me importei, e eu sei que deveria, mas o tesão me cegou. Depois que Rodrigo se recompôs, ele me olhou com um sorriso no rosto e deu dois tapas de leve na minha cara.

- Agora que eu acabei... - Ele se levanta sorrindo e se enrola na toalha. - Dá próxima vez eu não vou ter pena de você Jonathan. Se prepare...

E ele saí da sauna, me deixando ali no chão, completamente pelado e exposto. Eu coloco as mãos em meu rosto, mal acreditando que eu havia acabado de fazer tudo aquilo. Eu não estava me reconhecendo, e isso era completamente interessante.

Esperei alguns minutos para que eu pudesse sair da sauna também, e assim que saí, fui direito para o chuveiro do vestiário, mas para minha infelicidade, só tinha água quente, então apenas lavei o suor do meu corpo e saí dali, indo em direção aos meus amigos. Assim que chego, Mateus e Carol me olhavam com um olhar curioso ao extremo.

- Depois eu conto, agora eu só preciso de uma água bem gelada...

Deixo os dois se perguntando o que havia conhecido e vou em direção a piscina, dando um longo mergulho. Sinto aquela água gelada esfriar minha pele aos poucos, me relaxando. Subo até a superfície, respiro um pouco e então volto para o fundo e fecho os olhos e deixando meu corpo voltar ao normal. Fico ali por cerca de quinze segundos, e quando eu estava prestes a subir, sinto alguém agarrar meus pés. No começo eu deduzi que fosse o Mateus ou a Carol, mas meus tornozelos estavam começando a doer. Tento abrir meus olhos, mas o cloro na água estava forte, o que me impossibilitou de ver qualquer coisa. Eu começo a me debater, tentar meu soltar, mas eu não conseguia. Eu não estava perdendo a respiração. Eu mal conseguia raciocinar direito. Meu oxigênio estava indo embora e eu sentia meu corpo perder as forças. Me debati um pouco mais, com o restante de forças que eu tinha mas não consegue. Comecei a gritar, a tentar a gritar, já que ninguém poderia me ouvir. Eu batia meus braços a medida que eu sentia uma grande quantidade de água invadir meu pulmão. Eu estava me afogando, alguém estava me afogando de propósito. Eu estava apavorado. Eu estava com medo de não conseguir subir, e foi isso o que aconteceu. Quando a pessoa soltou minha perna eu já não tinha força alguma. Não tinha força para gritar, para bater os braços e muito menos para bater as pernas, então senti meu corpo afundar cada vez mais até atingir o fundo da piscina. Eu estava morrendo afogado, e eu tive a certeza de que eu não voltaria quando finalmente fechei meus olhos e me perdi.

Comentários

Há 3 comentários.

Por Niss em 2015-07-19 00:33:27
Mds alguém tem que salva-lo. Tenho certeza q e a Thalissatanás encubada.
Por Nickkcesar em 2015-07-18 19:25:55
Vei ta tipo muuuuuuito foda
Por diegocampos em 2015-07-18 17:07:10
Estou gostando muito,muito ansioso para saber quem fez isso com o Jonathan