Comum & Extraordinário - Capítulo 11

Parte da série Comum & Extraordinário

O meu quarto estava escuro. As cortinas estavam fechadas e nenhuma luz solar entrava aqui. Finalmente era sábado e eu poderia acordar mais tarde. Rolo então para um lado da cama, com minhas mãos juntas debaixo da minha cabeça. Abro os olhos e tudo estava escuro, e isso era ótimo. Fecho os olhos novamente, mas eu não conseguia dormir. Ainda deitado, tateio meu criado mudo atrás de meu celular, e quando o pego, checo as horas. Ainda eram nove da manhã, mas o calor estava tanto, que nem o ar condicionado em baixa temperatura estava adiantando. Talvez seja porque eu sinta muito calor, não sei, mas dormir não estava mais dando certo. Resolvo então ficar na cama.

Escuto a porta do quarto se abrir e julgo ser minha mãe atrás de roupa suja. Continuo quieto e a deixo entrar. Sinto então minha cama se mexer. Alguém havia subido nela. Abro rapidamente meus olhos quando sinto uma mão em minhas pernas. Tento me soltar, mas a pessoa me segura com força.

- Quieto... - Era o Caio.

- Caio? O que você está fazendo aqui? - Tento me levantar, mas ele me imobiliza, segurando minhas mãos e se apoiando em minhas pernas.

- Vim fazer uma visita. Não gostou da surpresa? - Eu não podia ver seu rosto direito, mas eu sabia que ele estava sorrindo.

- Caio, eu estou dormindo... - Resmungo e desisto de me soltar.

- Não está não... - Ele se senta sobre minha cintura, ainda segurando minhas mãos.

- Caio... - Eu repreendo. - Minha mãe vai entrar a qualquer momento para pegar roupa suja. Levanta...

- Não Jonathan, ela não vai...

- Oi? - Tento me mover, mas é em vão.

- Eu estava lavando meu carro quando vi seus pais saindo... Sua mãe pediu para avisá-lo que voltará depois do almoço. Tem comida pronta na geladeira...

- Bem, o recado está dado, agora você pode voltar para seu carro...

- Eu já acabei. Estou um pouco suado por causa do sol, então espero que não se importe.

- Me importar com o que?

- Com o fato de eu estar suado, já que vamos transar...

- O que? - Senhor Jesus.

- Jonathan, eu lhe disse que eu ainda iria te foder, não disse?

- Caio...

- Eu estou cheio de tesão desde o que dia em que te revi. Você está uma delícia... - Ele se inclina até meu pescoço. - E cheira tão bem...

- Eu só tomei banho ontem a noite... - Merda, eu estava ficando excitado.

- Jonathan, eu sei que você quer. Eu posso sentir... - Ele rebola em cima de minha ereção. - Eu não vou te forçar a nada. Se você não quiser, eu saio... - Ele se inclina novamente e lambe meu peito, me causando calafrios.

- Caio... Somos como irmãos... - Fecho os olhos quando ele chupa meu mamilo direito.

- Não de sangue... - Ele lambe meu pescoço agora. - Seu gosto é delicioso...

- Não importa. Somos praticamente irmãos... - Fecho os olhos mais uma vez, ainda tentado me agarrar a minha consciência.

- Irmãos também fodem um com o outro...

- Caio, por favor...

- Diz que não quer e eu vou sair... - Ele arranha meu peito de leve.

- Por favor... - Eu não conseguia dizer aquilo.

- Quer que eu saia? - Sua voz era firme e sensual.

- Caio...

- Diz...

- Não... - Eu finalmente digo.

- Eu sabia...

E quando menos esperei, Caio estava me beijando. Eu sentia sua língua entrar em minha boca e praticamente dançar lá dentro. Ele beijava bem pra caralho, e isso eu não posso negar.

Quando finalmente consigo retribuir, ele intensifica ainda mais. Sentir suas mãos firmes em mim, me apertando, me acariciando, estava me deixando muito excitado. Caio não era agressivo, era carinhoso, não me machucava, e eu estava gostando dessa diferença. Agora eu teria algo para comparar.

Sou virado de costas por Caio, que monta em cima de mim, roçando seu membro em minha bunda. Eu ainda estava com o short de pijama, mas aquilo não me impossibilitou de sentir seu pau em mim, e a sensação era maravilhosa. Caio então passa a lamber minhas costas, a chupando, mordendo, subindo e descendo de minha nuca até o elástico de minha cueca. Ele puxa levemente minha cintura, me fazendo inclinar, e então, vagarosamente, tira meu short e minha cueca de uma só vez. Sinto o vento do ar condicionado bater em minha bunda e sem seguida a língua de Caio em meu cu. Arfo apertando meu colchão quando ele faz isso. Ele se ajoelha e puxa minha bunda ainda mais para cima, colocando seus braços debaixo das minhas pernas, me expondo ainda mais, chupando meu cu, o lambendo com gosto.

- Caralho Jonathan, que cu gostoso... Tão lisinho e apertado...

Agora ele tentava enfiar a língua, e eu nem estava preocupado mais, estava apenas me entregando. Ele enfia um pouco de sua língua e me faz gemer um pouco mais alto, e quando ele faz novamente, meu corpo todo treme. Ele bate em minhas nádegas com ambas as mãos e depois as lambe. Eu sentia sua saliva quente em me cu a medida que ele mordia minha bunda com pouca força, e quando ele enfia dois dedos em mim, eu me perco por completo. Nem precisei me acostumar, porque em segundos eu já estava rebolando para ele.

- É tão quente... Mal vejo a hora de colocar meu pau aqui...

Eu não conseguia falar nada, apenas sentir tudo aquilo. Quando sou virado de frente novamente, Caio volta a me beijar, dessa vez com um pouco mais de calma, e eu estranhava aquilo, já que o único que havia me beijado foi um pouco bruto, mas eu estava gostando dessa nova sensação de não pressa, era muito gostosa. Caio se enfia então no meio de minhas pernas, mas não me penetra. Laço minhas pernas em sua cintura e o puxo para mais perto, o fazendo sorri. Ele volta a me beijar. Coloco minhas mãos e sua bunda peluda e acompanho seus movimentos. Era como se ele fingisse que me fodia, e aquilo estava me destruindo. Sim, eu estava morrendo de tesão pelo Caio e isso eu não posso negar.

- Eu te foderia o dia inteiro Jonathan... - Ele diz ao se levantar e chupar os dedos de meu pé.

- Sim... - Fecho os olhos quando experimento aquela sensação nova e deliciosa.

- Quero acabar com seu cu... - Eu sentia seu pau roçar lá enquanto ele lambia a sola de meu pé, a mordendo...

- Acaba com ele então, por favor... - Eu imploro.

- Já está querendo dar pra mim? - Ele rapidamente me coloca de costas e se deita sobre mim, esfregando seu pau entre minhas nádegas.

- Me come Caio, por favor... - Eu imploro quando ele roça a cabeça de seu pau na entrada de meu cu.

- Calma, ainda temos muito tempo... Fica de quatro...

Eu fico, e novamente ele volta a me chupar ali. Sinto minhas pernas bambearem a cada movimento de sua língua em minha. O percebo se levantar um pouco e então sinto ele cuspir em minhas costas, lambendo desde a minha bunda até a minha nuca, e aquilo foi o suficiente para que eu gemesse ainda mais alto. Ele volta a chupar meu cu enquanto segurava minha cintura, me puxando para seu rosto, como se quisesse entrar em mim. Aquilo estava fazendo meu pau pulsar e babar ao mesmo tempo. Coloco minha mão direta em sua cabeça e forço um pouco, o que parece fazer ele gostar ainda mais.

- Eu quero que você coloque dois dedos dentro de você... - Ele diz ao pegar minha mão direita e a colocar perto de meu cu. - Eu quero ver, coloca...

E então eu faço o que ele havia me pedido. Coloco dois de meus dedos dentro de mim, fazendo movimentos de vai e vem enquanto Caio observava tudo. Ele se masturbava enquanto eu fazia aquilo, mas não foi só isso que ele fez. Sinto mais um dedo entrar em mim, mas esse não era meu, e sim do Caio. Quando sinto outro dedo, meu corpo todo treme e meu pau pinga mais um pouco. Ele estava tão duro que eu sentia como se eu fosse gozar a qualquer momento, e então ele me vira de frente novamente.

Caio chupava meu pau agora, o engolindo, o sugando como se fosse o homem mais experiente do mundo. Minhas pernas estavam levantadas, abertas, enquanto ele se deliciava com minhas partes. Meu pau, minhas bolas, meu cu, meus pelos, tudo era chupado e lambido por ele, que se masturbava enquanto o fazia. Aquilo estava bom de mais, e eu não estava mais aguentando segurar.

- Caio, por favor, para. Eu vou gozar... - Eu estava de olhos fechados. - Caio... - Ele continuava com meu pau em sua boca. - Eu vou gozar...

Quando finalmente gozo, Caio não se moveu, continuou a me chupar do mesmo jeito. Eu sentia meu esperma encher sua boca e ele parecia não se importar. Ele continuava a me chupar, e quanto meu último jato saí, ele se levanta, chega perto de meu rosto e abre a minha boca, cuspindo todo meu esperma ali, e sem seguida me beija. Aquele beijo melado, com gosto de porra, estava incrível, e eu sabia que ele estava gostando daquilo.

- Agora eu quero que você se deite na cama com a cabeça para fora do colchão. Quero muito foder sua boca...

Caio se levanta de minha cama e eu faço o que ele manda. Me deito atravessado no colchão, de modos que minha cabeça fica para fora, pendida para baixo. Caio se aproxima de mim e se apoia no colchão, com seus braços ao lado de meu corpo. Suas bolas estavam na minha cara, e cabia a mim colocar seu pau em minha boca, e assim o fiz.

Seu gosto era delicioso. Eu sentia seu pré-gozo em minha boca e aquilo era tão incrível, e quando dei por mim, Caio já estava se movimentando. Eu não conseguia colocar tudo na boca, e ele sabia disso, então enfiava o que conseguia, e as vezes eu acabava engasgando.

- Que boca quente do caralho Jonathan... Isso. Chupa tudo... Vai...

Eu o chupava com força, deixando seu pau todo babado. Escutar seus gemidos me deixava ainda mais acesso e cheio de tesão.

Caio então se inclina e também começa a me chupar, já que minha ereção havia voltado. Estávamos fazendo um 69 delicioso. Minhas mãos estavam em suas nádegas assim como três de seus dedos estavam dentro de mim, entrando e saindo com uma facilidade incrível. Sentir aquele pau grande e grosso deslizando por meus lábios era uma sensação indescritível. Não tinha nada melhor do que chupar um homem, o ter dentro de sua boca, dar prazer para ele, e Caio sabia aproveitar o que eu fazia, e como sabia.

Eu estava de quatro agora, na cama. Caio já havia colocado o preservativo e passado um pouco de lubrificante. O sinto se aproximar, colocando a cabeça de seu pau em meu cu, e aos poucos ele começa a empurrar. Ele era um pouco mais grosso que o de Rodrigo, muito pouco, mas isso fez com que eu me sentisse um pouco desconfortável. Eu estava torcendo para que essa sensação passasse depressa, mas não estava. Quando sinto seus pelos em minha bunda, peço para que ele espere um pouco, e ele faz.

Quando eu já havia me acostumado, dou o sinal para ele continuar. Caio então passa a sair lentamente de dentro de mim e então voltar a colocar tudo lá dentro. Estava começando a ficar bom. Fecho os olhos quando ele segura meus cabelos e começa a acelerar os movimentos, aumentando aos poucos a velocidade das estocadas, até que meus gemidos passem a escapar de minha boca. Caio sabia como foder, e como sabia. Ele gemia alto, como um animal, assim como o Rodrigo. Eu estava aproveitando e gostando daquilo.

Caio havia me colocado de barriga para cima, na beirada da cama, e me fodia deliciosamente bem, entrando todo dentro de mim, enquanto eu segurava sua bunda. Seus olhos estavam fixos no meu. Seu suor pingava em meu peito, em meu rosto, assim como o meu sujava todo o meu lençol. Seu sorriso sacana, sua expressão de puto, me deixava louco. Quando ele passa a me masturbar, ainda me fodendo, eu rapidamente gozo, sem ao menos perceber. Me contorço enquanto ele ainda entrava e saia de meu cu. Meu orgasmo veio forte, intenso, e assim que ele se foi, passo a sentir um pouco de dor e incômodo. Agora era como se algo me cutucasse o âmago, bem fundo, e estava doendo um pouco. Faço um arco com a minha coluna e aquilo ajuda um pouco. Quando ele sai completamente de dentro de mim, sinto um alívio tremendo. Caio então se ajoelha e passa a me chupar, ingerindo um pouco de meu esperma, e não bastou um minuto sequer para eu estar de pau duro novamente, e depois disso, ele volta a me comer, a me foder com força, e a dor já havia ido embora.

Sou surpreendido quando ele, ainda dentro de mim, me pega no colo, me levantando. Ele caminha comigo até o banheiro de meu quarto, acendendo a luz, e então eu finalmente pude ver seu rosto. Ele estava completamente delicioso daquele jeito, suado, exposto, e levemente vermelho. Ele sorri para mim e me beija enquanto me levava para o box. Eu mantinha minhas mãos presas em seu pescoço quando ele tirou uma de minhas pernas de sua cintura e a colocou no chão. Me apoio corretamente e então Caio me vira, me deixando agora com os dois pés no chão, e ele fez isso sem ao menos sair de dentro de mim. Quando ele liga o chuveiro e eu sinto a água gelada cair em minhas costas, dou um grito, mas não um grito de dor, e sim um grito de prazer, porque foi naquele mesmo instante que ele voltou a me foder, ainda mais forte. Eu escutava o atrito de nossas peles com a água e me deliciava com aquilo. Caio me segurava pela cintura, me puxando, me fodendo, chupando meu pescoço. Eu estava simplesmente extasiado com aquilo tudo.

- Eu quero que você goze para mim... Bata uma bem gostosa agora vai...

Eu estava completamente de pé, com Caio me fodendo. Minhas costas estavam coladas em seu peito enquanto a sua cabeça estava apoiada em meu ombro esquerdo. Como Caio era mais alto que eu, ele podia me observar enquanto eu me masturbava. Ele olhava para meu pau, lambendo os lábios, enquanto me fodia. Ele não parava um segundo sequer. Meu orgasmo chega aos poucos, e quando eu gozo, eu simplesmente me desligo novamente. Minhas pernas perdem a força e tremem, fazendo com que Caio tenha que me segurar. Ele sorri e passa a me masturbar, tirando minha mão de meu próprio pau.

- Jonathan... Você goza gostoso de mais... - Ele diz enquanto eu ainda tinha meu orgasmo. - Que delícia, caralho! Assim você me vicia...

- Caio... - Inclino minha cabeça para trás e recebo um delicioso beijo.

- Isso... Goza para mim... Que delícia... Agora é a minha vez...

Caio sai de dentro de mim e tira o preservativo de seu pênis. Me coloco de joelhos e o observo se masturbar rapidamente. Seu pau estava a poucos centímetros de meu rosto, de modos que quando ele finalmente gozou, senti seu esperma me atingir em cheio, sujando todo o meu rosto e cabelos. Caio esfregava seu pau em minha cara a medida que ejaculava, de olhos fechados e com seu corpo tendo leves espasmos. Quando a última gosta de esperma sai de seu pau, ele me levanta e novamente e me beija, um beijo forte e possessivo. Abraço sua cintura e aproveito aquele momento.

Tomamos um rápido banho para nos livrarmos do cheiro de sexo e voltamos para meu quarto. Troco meus lençóis e os coloco na pilha de roupa suja. Caio sorria a cada movimento meu, e tudo o que eu podia fazer era sorrir também. Quando acabo, o acompanho até a porta, onde ele se vira e me beija mais uma vez.

- Eu vou estar sozinho essa noite... Vou precisar de você novamente... - Ele diz com aquela cara fofa dele.

- Caio...

- Jonathan, eu te comeria agora de novo, porque pique para mais uma eu tenho, mas como seus pais já devem estar chegando, eu te espero hoje a noite lá em casa.

- Tudo bem... - Sorrio para ele.

- É assim que eu gosto...

O vejo caminhar sem camisa para sua casa, admirando o sol batendo em sua pele. Eu não sabia que ele era tão gostoso assim, e confesso que eu queria muito repetir o que havia acontecido. Se o Rodrigo poderia foder quem ele quisesse, eu poderia dar para quem eu quisesse, e eu iria fazer isso. Eu acabei de descobrir o quão bom é o sexo, e não quero me apegar a ninguém. Vou apenas aproveitar as oportunidades que me aparecem, assim como qualquer outro adolescente com os hormônios a flor da pele. Eu só não irei pegar mulher, mas se algum cara der bola para mim e eu gostar, vou sem medo de ser feliz.

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Boa Tarde...

Estou aproveitando meu horário de almoço para postar mais um capítulo para vocês. Nesse momento eu estou acabando de comer, e daqui a pouco volto para o serviço.

Espero que tenham gostado do capítulo de hoje, e de todos os outros, porque eu amo esse conto, muito mesmo.

No mais, fiquem bem. Tenham uma ótima tarde. Beijão.

E-mail para contato: matheusn1992@hotmail.com