Comum & Extraordinário - Capítulo 10

Parte da série Comum & Extraordinário

Depois de descansar de meu dia exaustivo devido a primeira aula de Educação Física dada por Caio, eu estava sentando frente ao computador assistindo ‘The Maze Ruuner’ e me apaixonando cada vez mais pelo Dylan O’Brien. Depois de muito tempo, finalmente consegui baixar o filme, já que ele não estreou no cinema de minha cidade, que ainda está em reforma.

Quando o filme estava pela metade, escuto meu celular chamando em cima da cama. Pauso o filme e corro até lá, e sem ao menos ver quem era, eu atendo.

- Boa noite... - Sua voz rouca e grave era inconfundível.

- Boa noite, senhor Rodrigo... - Me deito na cama.

- O que você estava fazendo?

- Assistindo a um filme? E você?

- Me masturbando, mas eu não consigo mais gozar sem você... - Senhor Jesus.

- Meu Deus... - Sinto meu minha respiração falhar por alguns segundos.

- Jonathan, eu preciso te foder, agora... - Eu o sinto suspirar do outro lado da linha. - Aquela nossa conversa insinuante hoje durante a aula acabou comigo... - Senhor Jesus.

- Rodrigo, eu... Eu estou em casa... São quase dez da noite... Está tarde...

- Não me interessa... - Sua respiração pesada faz a minha ficar da mesma forma. - Passo aí em uma hora. Esteja pronto para mim e me espere no ponto de ônibus mais perto de sua casa.

- Como você sabe onde eu moro?

- Eu tenho acesso as fichas dos alunos, ou se esqueceu que sou seu professor?

- Meu Deus... Tudo bem...

- Esteja pronto... - E ele desliga o telefone.

Nesse momento, eu estava me sentindo um prostituto. Recebo uma ligação de um cliente que me pede para ficar pronto e depois vou para o abate, e isso era excitante pra caralho.

Me levanto rapidamente da cama, como se eu estivesse com pressa, e eu tinha pressa, pressa para ter o Rodrigo dentro de mim novamente. Corro até meu guarda roupa, e lá no fundo, bem no fundo dele, eu pego meu kit de ducha higiênica que havia comprado ontem durante a minha rápida ida à farmácia. Corro para o banheiro e tranco a porta. Como não havia muitas instruções na caixa, me lembro das pesquisas que eu já havia feito sobre o Enema. Lavo o objeto com água morna e encho a pequena bisnaga com água do chuveiro. Coloco sua ponta novamente no recipiente e me deito no chão, de lado. Passo um pouco de hidratante na ponta e o introduzo lentamente, apertando a pequena bolsa de água. Me sinto invadido e aquecido por dentro, e no momento em que sinto a água acabar, tiro aquele objeto de mim e me sento no vaso, eliminando toda a água. Repito esse processo até a água estar limpa, assim como eu havia visto em um site especializado. Depois de feito, tomo um banho completo e saio do chuveiro enrolado em uma toalha azul escuro. Coloco uma cueca preta, uma bermuda jeans justa e uma camisa xadrez. Calço meu tênis baixo e saio. Resolvo ligar para a Carol e colocar a minha pequena mentira em prática.

- Onde você está? - Pergunto assim que ela atende o telefone.

- Oi para você também bicha... Eu não te falei que eu ia dar hoje?

- Não... - Dou um sorriso.

- Pois é. Estou quase chegando na casa do boy magia.

- Ótimo. O Rodrigo me ligou e quer me ver agora, e como desculpa para meus pais, irei dizer que estou indo te encontrar na pracinha perto da prefeitura. Fechado?

- Ótimo. A senhora fez a chuca? - Ela começa a rir.

- Fiz sim senhora.

- Fez direito? Está se sentindo cheio de água?

- Não... - Eu coro um pouco.

- Que bom, então vai dar e arrasa querida! Vou ter que desligar agora. Cheguei na casa do boy. Se me ligarem, direi que está comigo, não se preocupe.

- Bem, eles não devem ligar, mas é só para você saber mesmo.

- Tudo bem querida. Agora vou desligar. Um beijo na bunda e até amanhã!

Eu começo a descer as escadas e meus pais logo olham para mim. Coloco um sorriso completamente verdadeiro no rosto e vou até a cozinha beber um copo de água. Volto para a sala e minha mãe logo já vai perguntando.

- Onde o senhor pensa que vai? - Ela olha para mim.

- A Carol acabou de me ligar e me pediu para encontrar com ela perto da prefeitura.

- Em uma hora dessas?

- Ela quer conversar comigo...

- Sobre o que?

- Mãe, é assunto dela...

- Tudo bem... Não demora... - Ela diz e se vira para frente da televisão.

- Cuidado na rua Jonathan. Quero você em casa antes da meia noite. - Meu pai fala.

- Tudo bem pai. Vou deixar meu sapato de cristal para trás e volto antes de meia noite. - O vejo sorrir.

- Se divirta.

Assim que saio pela porta, sinto meu celular vibrar. O pego em meu bolso e atendo quando saio do quintal de minha casa. Era o Rodrigo.

- Onde você está?

- Estou saindo de casa agora... Você disse em uma hora. Só se passaram quarenta minutos...

- Tudo bem. Eu estou te esperando no local combinado. Venha rápido... - Sua voz acabava comigo.

- Já estou indo.

Caminho um pouco mais rápido e aos poucos vou avistando o ponto de ônibus. Vejo um carro preto parado do outro lado da rua, e assim que eu o noto, vejo os faróis piscarem. Paro no passeio, espero os carros passarem e atravesso a rua. Caminho até a Mitsubishi L200 e entro.

Rodrigo nem me dá tempo e já me puxa para ele, devorando meus lábios. O sinto me puxando para seu colo e colocando as mãos em minha bunda. Arfo quando ele me aperta ainda mais contra a sua ereção. Coloco minhas mãos em seu pescoço e o beijo com ainda mais força enquanto rebolo em seu colo.

- Eu gostei do carro... - Digo gemendo em seu ouvido. - Conheço um pouco sobre automóveis...

- Conhece? - Ele praticamente geme de olhos fechados.

- Sim... Há muito espaço interior. Dá para se mover com tranquilidade...

- Sim...

- O espaço é perfeito para você me foder... Com força...

- Jonathan... - O vejo abrir os olhos... - Eu vou te foder com força, mas não nessa rua. - De repente ele parecia super controlado, o que me deixou contrariado. Eu o queria naquele momento. - Não me olha com essa cara de bravo... - Ele levemente aperta meu pescoço e leva meu rosto até perto do seu. - Quero muito te foder, mas no meio da rua não... - E então ele me tira de seu colo com uma facilidade tremenda.

Eu estava sentado no banco do carona com a cara emburrada. Rodrigo sorria a cada momento que olhava para mim, e aquilo me deixava contrariado, mas ao mesmo tempo esperançoso.

Ele já não estava mais na cidade há um tempo, mas continuava dirigindo. Desperto de meus pensamentos quando percebo o carro saindo da estrada. Eu não me assusto com aquilo, eu apenas estava ansioso de mais. Ele dirige então por mais alguns minutos e para em um lugar repleto de árvores e completamente deserto. Assim que ele desliga o carro, monto em seu colo mais uma vez. O beijo com força, com pegada, mordendo de leve os seus lábios. Rodrigo tira minha camisa e a joga no bando traseiro e faz o mesmo com a sua.

- Eu ainda vou esfolar meu pau com você... - Diz ele enquanto lambia meu pescoço, me causando arrepios.

- É o que eu mais quero... - Fecho os olhos enquanto o sinto arranhar minhas costas, com força.

- Espero que você não seja frágil, porque eu não gosto de sexo delicado.

- E eu espero que você possa ser um pouco agressivo, porque a única coisa que eu tenho de frágil é minha aparência.

Dessa vez ele foi ainda mais bruto comigo, e eu não estava reclamando, muito pelo contrário. Eu o sentia me chupar, me morder, arranhar minhas costas, e eu não me importava, eu gostava daquilo. Eu queria me sentir dele, me sentir propriedade de alguém, e o que ele fazia comigo satisfazia essa minha necessidade.

Eu estava no capô do carro agora, sem roupa alguma. Minha cabeça estava no parabrisa enquanto Rodrigo me chupava com velocidade, quase me fazendo gozar. Ele engolia meu pau com uma facilidade incrível. Colocava meus dezesseis centímetros em sua boca e os fazia desaparecer por completo. Eu arqueava minhas costas a cada momento que sentia seus lábios em meus pelos, e aquilo estava acabando comigo. Quando ele coloca dois de seus dedos em minha boca, me fazendo os chupar, meu tesão aumenta ainda mais. Eu praticamente me contorço quando ele começa a dar leves mordidas em meu pênis. Aquela sensação era incrível. Quando o sinto, com sua outra mão, apertando meus mamilos, e eu imploro para que para, porque se ele continuasse assim, eu iria gozar, e depois de meu pedido, ele o faz, parando de me chupar. Ele olha para mim, com seus olhos queimando, e assim que eu me sento, ele me puxa pelas pernas rapidamente. Minha bunda suada desliza pelo capô do carro e vou de uma só vez para ele, que me segura com força. Laço minhas pernas em sua cintura e o beijo novamente, só que por poucos segundos, já que ele me joga no carro novamente, dessa vez com as pernas para cima.

Eu mesmo apertava meus mamilos enquanto ele chupava meu cu. Eu gemia alto. Eu gemia alto porque aqui ninguém poderia escutar. Eu gemia alto não por estar fazendo escândalo e sim pelo fato de eu não conseguir me segurar. Sentir sua língua entrando dentro de mim estava me matando. Seus dedos se movimentando dentro de mim estavam acabando comigo, me causando arrepios por toda a pele, e ele olhava para mim enquanto fazia isso. Rodrigo olhava diretamente dentro de meus olhos enquanto enfiava três de seus dedos em mim e tirava, e era aquele olhar, aquela conexão que quase me fazia ejacular toda vez que ele fazia isso.

Depois de chupar meu cu por mais alguns minutos, ele me desce do carro novamente, só que dessa vez ele me coloca de pé, virado para o veículo, com meu peito novamente no capô. Minhas pernas estavam afastadas uma da outra e eu me sentia exposto. Olho para trás e o vejo se ajoelhar atrás de mim, e em seguida lambendo e mordendo minha bunda. As mordidas não eram fracas, apenas tinham a força necessária para nos dar prazer, assim como os tapas que eu levava no mesmo lugar. Eu sabia que aquele local já estava vermelho, mas eu não conseguia reclamar, apenas gemer, gemer cada vez mais.

- Deixa e te chupar... - Eu imploro enquanto sentia sua língua em mim.

- Não. Hoje não tem oral para você Jonathan. Eu disse que quero te foder e eu vou te foder.

- Por favor... - Eu imploro mais uma vez.

- Não... - E mais uma vez ele bate em minha bunda.

Minhas pernas já estavam bambas. Meus mamilos já me incomodavam devido a tanto prazer, e Rodrigo ainda não havia me deixado gozar, ele ainda enfiava seus dedos e sua língua em mim. Eu suava naquele momento, não só devido a temperatura ambiente, mas devido a intensidade de tudo aquilo. Eu estava me sentido um objeto, sujo, exposto, um prostituto, mas eu estava gostando, na verdade eu estava amando tudo aquilo. Eu já havia lido sobre submissão antes, mas eu não fazia ideia de que a situação era tão prazerosa.

- Vá para a parte de trás do carro e fique de quatro.

- O que? - Eu mais gemo do que pergunto.

- Tem um cobertor lá atrás. Fique de quatro em cima dele...

- Tudo bem...

Eu o obedeço e vou para a parte de trás. Subo na caçamba do carro e faço o que ele pediu, me coloco de quatro. Quando o sinto subir ali, meu coração dispara. Eu sabia que seria agora, e eu estava preparado para aquilo mais uma vez. Rodrigo então se ajoelha e me chupa outra vez, e logo em seguida enfia quatro dedos em mim, me fazendo arfar. Eu estava praticamente implorando para o ter dentro de mim, e aquela sensação me queimava de uma forma absurda.

- Quero ouvir você gemer Jonathan, sem se conter... - Ele me pega pelo pescoço e me puxa, até que minhas costas se choquem contra seu peito musculoso. - Quero ouvir o quanto você sente prazer com meu pau dentro de você.

- Sim... - Meus olhos estavam fechados e eu na expectativa.

Quando Rodrigo começa a me penetrar, meu corpo começa a queimar ainda mais. Eu não segurei meu gemido, muito menos meu gozo. Sim, eu havia gozado no momento em que ele começou a enfiar seu pau dentro de mim. Sinto o orgasmo tomar conta de meu corpo a medida que ele me fodia com força. Se ele não estivesse me segurando, eu já haveria caído. Eu segurava, arranhava suas pernas a medida que eu gozava, e meu orgasmo não foi tão rápido. Todo aquele conjunto me proporcionou uma reação surreal. Enquanto eu gozava, Rodrigo lambia minhas costas, me masturbava e me fodia ao mesmo tempo. Eu fraquejava, mas ele não me deixava cair. Quando me acalmo, o escuro rir baixo eu meu ouvido.

- Seu corpo está sensível hoje... Que delícia... - Ele dizia enquanto passava as mãos em minha cintura. - Eu não me canso desse cu Jonathan, que delícia... E hoje você está limpinho... Que tesão do caralho...

Eu não conseguia formular uma frase sequer, apenas murmurar algumas coisas. Quando finalmente recupero minhas forças, coloco minhas mãos sobre a coberta, me colocando de quatro, e o sinto entrar ainda mais dentro de mim. Rodrigo gemia alto, como um animal no cio, e ouvir aquilo fez minha ereção voltar aos poucos, até meu pau estar completamente duro novamente. Eu me empurrava para trás, rebolava em seu pau como um verdadeiro profissional do sexo.

Eu não me reconhecia naquele momento, e o culpado era ele, que fazia meu corpo responder por si próprio. Sentir sua virilha e seus pelos baterem em minha bunda era uma sensação indescritível. Só quem teve a chance de experimentar algo assim sabe como eu me senti. Ter um homem como ele no poder, comandando você, ordenando, mandando em todos os seus movimentos, era extasiante. Um macho como Rodrigo, de porte, deixa qualquer um em estado de êxtase, e eu estava nesse estado há muito tempo.

Eu estava de barriga para cima agora e deitado com minhas pernas para o alto enquanto ainda estava sendo fodido por Rodrigo, que parecia não se cansar nunca. Ele olhava para mim com aqueles olhos claros e aquela barba por fazer e me deixa completamente arrepiado. Passo minhas mãos em seu abdômen suado e em seguida lambo o suor de meus dedos. Ele faz o mesmo, passando seus dedos em meu peito molhado de suor e os chupando. Resolvo o puxar pelo pescoço e o beijar outra vez. Rodrigo praticamente monta em cima de mim quando faz isso. Laço minhas pernas em sua cintura e coloco minhas mãos em sua bunda, a apertando com força, batendo e apertando novamente, o que fez com que Rodrigo aumentasse ainda mais a velocidade.

Sua barba roçava meu rosto a medida que seu sentia seus lábios abandonarem os meus e irem para meu pescoço. Ali ele não era tão bruto, mas as partes de meu corpo que ficam escondidas ele já havia marcado. Minhas costas estavam arranhadas. Minha bunda estava vermelha. Meus mamilos estavam doloridos. Minhas coxas estavam marcadas. Todo o meu corpo havia sido marcado por ele, e como eu disse outras vezes, eu não me importava nem um pouco com aquilo.

Eu o beijo novamente quando ele volta a olhar para mim. Enquanto ele ainda me fodia, desço minhas mãos pelas suas costas, as arranhando com força. Rodrigo solta um gemido ainda mais forte quando faço isso, e quando chego perto de sua bunda, dou um tapa forte em cada lado, provavelmente deixando marcas. Rodrigo me olha com um sorriso no rosto e começa a meter com força, pausadamente, me causando calafrios. Ele levanta seu peito e segura minhas pernas na altura de sua cabeça, me fodendo, mas rapidamente volta a posição em que estávamos. Coloco minhas mãos em sua bunda de novo e acompanho seus movimentos. Quando dei por mim, meu dedo já estava em seu cu, deslizando por aquele lugar tão quente. Rodrigo me encarava a todo o momento que eu batia meu indicador em seu ânus, mas seu olhar não era de reprovação, e sim de prazer. Resolvo ousar um pouco e começo a introduzir meu dedo naquele lugar quente e úmido. Rodrigo fecha os olhos e morde os lábios enquanto sentia meu indicador entrar dentro do seu corpo, mas aquilo não o fez parar, apenas o fez ficar ainda mais eufórico.

Dois dedos meus já estavam dentro do Rodrigo, e eu já estava sentindo meu orgasmo vindo novamente. Pelo fato de o abdômen dele estar roçando em meu pau, fazia com que fosse praticamente impossível me segurar. Olho para ele e então o beijo, sugando seus lábios, chupando sua língua, mordendo sua boca. Meu corpo então começa a arrepiar, a se descontrolar, então me contorço um pouco enquanto o observo também chegar ao seu orgasmo. Rodrigo segura minha nuca enquanto me beijava e me fodia, e segundos depois, sinto seu corpo começar a tremer. Abraço suas costas com um de meus braços e volto a colocar dois de meus dedos dentro dele, e assim que faço isso, sinto o nosso orgasmo chegar praticamente no mesmo segundo. Eu praticamente grito em êxtase quando começo a gozar, e Rodrigo faz o mesmo. Escutar seus gemidos, ver sua expressão facial e assistir seu corpo tremer, estava me matando de prazer. Eu me contorcia sob seu corpo, assim como ele se contorcia sobre o meu. Nossos peitos deslizavam um sobre o outro devido ao suor, e o cheiro de sexo, que já invadia meu nariz há um tempo, passou a ser ainda mais forte. Beijo sua boca depois de alguns segundos, quando começamos a nos acalmar. Nossos lábios tremiam, e eu gostei daquilo, daquela sensação de satisfação sexual que eu tanto gosto. Rodrigo se deita sobre mim e fecha os olhos, então faço o mesmo. Quando nos recuperamos por completo, despertamos. O vejo me olhar com um sorriso enorme no rosto, e que sorriso era aquele. Só aquele gesto me deixou pronto para outra.

- Eu não sabia que você era tão puto... - Ele diz no meu ouvido, o lambendo.

- E eu não sabia que você era um professor tão mau e cruel com seu aluno... - Eu fecho os olhos enquanto sentia sua língua em minha orelha.

- Tenho que ensinar corretamente, caso contrário eu não mereço o cargo... - Ele lambia meu pescoço agora. - Adoro o gosto do seu suor...

- E eu adoro o gosto do seu pau, mas você não quis deixar eu o chupar... - Reclamo.

- Eu queria estar dentro de você, não em sua boca, além do mais, você ainda vai poder me chupar muito, então se contente com o que acabou de acontecer. - Ele sorri ao se apoiar sobre seus braços e olhar para mim.

- Vai por mim, eu me contentei, muito... - Sorrio maliciosamente para ele, que mais uma vez me beija.

- Vamos nos limpar. Tenho que deixar meu aluno em casa...

- Professor... - Digo fazendo uma cara de inocente. - Qual nota o senhor me dá?

- Jonathan... - Ele me olha com aquele olhar incrível e sorri para mim. - Não faça isso comigo, se não vou acabar te fodendo de novo... - Ele sorri quando me vê sorrir. - Mas é uma pena que a escala é apenas de zero a dez, porque você merece muito mais do que isso...

- Tendo um professor como você, sou obrigado a fazer direito, caso contrário, serei punido...

- Sim, você será... - Nos beijamos mais uma vez.

O caminho de volta para casa havia sido tranquilo. A pequena viagem com os vidros abertos já haviam feito meu corpo secar e um pouco do cheiro de sexo ir embora, mas depois de tudo o que aconteceu agora, eu me sentia na obrigação de compartilhar algo com ele. Eu não tive a intenção de ter alguma coisa com Caio, mas eu acho que eu tenho que comentar a respeito disso com ele, principalmente depois de o Caio ter se tornando professor de minha escola. Quando o Rodrigo para o carro na esquina perto de minha casa eu resolvo abrir o jogo e fazer algumas perguntas.

- Nós não temos um relacionamento, certo? - Pergunto ao tirar o cinto e me virar para ele.

- Certo... - Ele estranha a minha pergunta.

- Não somos namorados, não temos um compromisso, apenas transamos, certo?

- Certo... Aonde você quer chegar com isso?

- Então... Por um acaso você já se encontrou com o novo professor de Educação Física pelos corredores da escola?

- Sim... Já conversei com ele algumas vezes na sala dos professores... Porque a pergunta?

- Então, eu o conheço desde que nasci e... - Eu não sabia como explicar.

- Fala Jonathan...

- No final de semana passado, quando ele foi lá em casa, ele me beijou... Nos não chegamos a transar, apesar de a palavra ‘Transar’ ser relativa, já que existe a técnica ‘Gouinage’ e... Enfim, vou direto ao assunto. Ele me chupou e gozou em mim, para resumo de conversa...

- Isso aconteceu que dia?

- No domingo...

- E ele gozou em você? - Ele parecia não ter gostado.

- Sim, foi em meu rosto...

- Jonathan, eu não quero saber dos detalhes... - Ele aperta o volante do carro.

- Me desculpa, mas eu não fazia ideia de que tudo isso iria acontecer. Eu nem sabia que ele seria meu professor...

- Tudo bem... Nos resolvemos isso depois, agora você tem que ir embora.

- Mas...

- Jonathan, a gente se vê depois, agora você tem que ir para casa.

- Eu queria ter te falado antes, mas... - Ele me interrompe mais uma vez.

- Jonathan, nós não estamos namorando, logo não somos exclusivos. O que estamos fazendo é apenas sexo, sem conexões emocionais, então você pode fazer o que quiser com ele, eu não me importo.

- Assim como você pode transar com quem quiser... - Aquilo havia me incomodado um pouco.

- Exatamente. Eu posso foder quem eu quiser, o que lhe permite transar com quem você quiser. É simples.

- Tudo bem... - Eu abro a porta do carro. - Nos vemos depois então. Até mais.

- Até mais.

Eu mal fecho a porta do carro e ele vai embora. Aquela situação me pareceu esquisita. No começo achei que fosse raiva por eu ter feito o que fiz com outro, mas depois achei que fosse ciúmes, e novamente voltei na raiva. Confesso também que eu não gostei do rumo da conversa. O fato de ele poder transar com quem quiser me incomodou um pouco, mas o que eu posso fazer, combinamos assim, apenas sexo e nada mais, então eu tenho que me contentar.

Eu não estou apaixonado por ele, imaginando nosso futuro juntos, não estou mesmo. Eu não o amo nem nada disso, mas que aquilo me incomodou é um fato comprovado para mim.

Assim que entrei em casa, percebi que meus pais já haviam ido dormir, então fui direto para o meu quarto. Não pude tomar banho para não levantar suspeitas, já que eu havia ido apenas na pracinha perto de casa, então apenas troco de roupa, vestindo um short folgado por cima da cueca e nada mais. Me sento frente ao computador e termino de assistir ao filme que eu estava vendo, e quando os créditos estavam na fim, fecho o player de vídeo e desligo o computador. Apago a luz do meu quarto e me deito em minha cama de casal, rolando de um lado para o outro, remoendo aquela conversa, e o cheiro dele impregnado em mim não estava ajudando, muito pelo contrário, estava fazendo meu tesão voltar, o que me obrigou a correr para o banheiro e me masturbar até estar completamente aliviado. Voltei para o quarto com praticamente uma atrofia no braço esquerdo e me deitei, morto de cansado. Sem ao menos perceber, dormir pensando nele e em seu cheiro que estava por toda a minha pele.

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Bom Dia...

Então, como vou ficar o dia inteiro fora de casa, resolvi postar o capítulo pela manhã mesmo, e espero que possam gostar.

No mais, um abração para todos vocês. Espero que tenham um ótimo domingo.

E-mail para contato: matheusn1992@hotmail.com

Comentários

Há 1 comentários.

Por Niss em 2015-07-12 23:27:34
Nossa. Que calor. Sexo intenso.