Comum & Extraordinário - Capítulo 07

Parte da série Comum & Extraordinário

O domingo posterior ao dia do casamento, que foi ontem, estava sendo ótimo. Minha família e eu estávamos na casa da Carol. Eles haviam nos convidado para um pequeno almoço de fim de semana, e tudo estava incrível. Carol e eu estávamos em seu quarto, jogando conversa fora. Ainda era onze da manhã, o que significava que o almoço ainda iria demorar bastante. Então aproveitamos para olhar as fotos que foram tiradas no casamento e postadas no site oficial da prefeitura de nossa cidade. E lá estávamos nós três, Carol, Matheus e eu em pé perto de uma mesa, sorrindo. Passamos outras fotos e vimos também nossos pais conversando com o prefeito e sua esposa. Passamos mais algumas e então chegamos ao meu interesse maior, Rodrigo. Ele estava incrível, impecável naquele terno cinza. Sem sorrindo com seus olhos meio fechados e sua boca carnuda. Sinto meu corpo se esquentar apenas de olhar para aquela foto. Carol ri de minha cara e vê o restante das imagens a procura de um provável pretendente, mas não encontrou nenhum. Eu fecho o Notebook e resolvemos descer, afinal de contas, o calor estava de matar naquele quarto.

- Quer entrar na piscina? - A Carol me pergunta quando a gente estava descendo as escadas.

- É lógico que sim. Está fazendo calor pra caramba...

- Então vamos... - Olho para o sorriso dela e percebo que tem algo estranho.

- Carol... - Seguro o braço dela e a faço voltar. - O que a senhora está aprontando?

- Eu? Nada... Eu sou a inocência em pessoa... É sério, eu só estou me lembrando de uma coisa que eu fiz por aí...

- Um... - Resolvo me dar por vencido.

- Então vamos?

- Vamos.

Nos terminamos de descer as escadas e fomos para a área da piscina. Pego a minha mochila que havia deixado em cima de uma cadeira e vou até ao banheiro da área externa. Tiro minha bermuda jeans e coloco um short menor, que batia na metade da minha coxa. Tiro a camisa, guardo minhas roupas de volta na mochila e saio do banheiro, dando de cara com o Caio, que me olha de cima em baixo. Ele sorria para mim, e era como se eu me sentisse completamente exposto naquele momento. A forma como ele me encarava, olhando meu corpo, me deixou extremamente vermelho.

- Eu nunca vi seu corpo desse jeito... - Ele me olhava com luxúria, e eu percebi isso.

- Caio... Eu tenho que... - Eu tentava passar por ele e ir para a piscina, mas estava impossível.

- Eu falei a verdade quando disse que não o deixaria sair do meu quarto, e agora, te vendo assim... - Ele me olha dos pés a cabeça novamente. - Você é uma delícia...

- Caio, assim eu fico sem graça... - Eu realmente estava sem graça.

- Não precisa ficar com vergonha perto de mim... - Ele coloca suas mãos quentes em meu ombro esquerdo e o aperta. - Até porque, nos conhecemos a vida inteira...

- Por isso mesmo que isso soa estranho para mim...

- Seria estranho se eu te beijasse? - Ele olha para meus lábios, sorrindo.

- Acho que sim...

- Bem, só vamos saber se a gente tentar... - Ele se aproxima ainda mais de mim.

Caio me olhava com aqueles intensos olhos negros. Era como se ele quisesse tirar minha roupa naquele exato momento, me colocar de quatro e me tomar para ele, apenas para ele. Eu não cheguei a sentir seus lábios, até porque ele não tentou me beijar, ele apenas me instigou, e tenho que confessar que isso me deixou um pouco excitado. O clima se quebra quando meu pai aparece perto da piscina me chamando. Caio se afasta um pouco e meu pai se aproxima da gente.

- Jonathan... - Ele olha para o Caio, sorrindo. Sorrindo? - Sua mãe pediu para você buscar aquelas três panelas de pedra. Estão no armário de baixo, perto da pia...

- Tudo bem pai. Eu já vou...

-Você vai precisar de ajuda. As panelas são pesadas... O Caio pode ajudar você, não pode Caio? - Meu pai olha para ele.

- É claro que sim... - Caio sorri.

- Pai, não precisa. Eu faço três viagens...

- Não seja teimoso Jonathan. O Caio vai ter ajudar e ponto final. Agora vai, elas estão esperando...

- Tudo bem... Carol! - Eu grito ela, que estava do outro lado da piscina, tomando sol. - Quer ir lá em casa comigo? - Pergunto olhando para o Caio e esperando que ela diga sim.

- Querido, eu estou a fim de pegar uma cor hoje, então não... - Ela me dá aquele sorriso malicioso. Os dois estavam juntos nisso, que merda.

- Bem, só restou nos dois... Vamos? - Caio diz.

- Vamos...

Eu vou na frente e Caio me segue. Eu sentia que ele me olhava, eu sabia que isso estava acontecendo. Sabe aquela sensação de que você está sendo observado, vigiado? Então, eu estava sentindo isso naquele momento, só que ao contrário dessas sensações estranhas, quando eu olhasse para trás alguém realmente estaria me olhando, e esse alguém era o Caio. Resolvo virar meu pescoço lentamente para trás e o pego olhando para minha bunda, para minha bunda! O que é que ele estava fazendo?

Quando chego em casa, vou direto para a cozinha. Chego até aos armários e me abaixo para pegar as panelas de pedra. As coloco em cima do balcão, e quando me viro para o Caio, ele já estava sem camisa. Olho abismado para a atitude dele, que dá de ombros e alega estar fazendo muito calor, o que realmente estava, já que nossos corpos estavam um pouco suados. Resolvo o ignorar e me abaixo novamente para pegar as tampas e depois fecho as portas do armário. Assim que me levanto, Caio estava praticamente colado em mim. Sua feição era séria, assim como a minha. Ele me olhava intensamente, como se quisesse fazer coisas comigo naquele momento.

- O que você está fazendo? - Pergunto ao dar um passo para trás.

- O que eu quero fazer desde que voltei... - Ele se aproxima com um passo.

- Caio, por favor, não faça isso...

- Porque não? Você não é mais uma criança Jonathan...

- Eu sei, mas somos praticamente irmãos...

- Bem, eu quero muito foder o meu irmão, então me chame de incestuoso...

- Caio, para... - Eu dou mais um passo para trás, e depois dou outro, até não ser mais possível e minhas costas se chocarem contra a parede.

- Não, eu não vou parar...

Quando dei por mim, Caio já estava me beijando. Sua língua invadia minha boca de uma forma violenta. Senti sua ereção em minha barriga e soltei um gemido quando ele mordeu meus lábios e olhou para mim, com seus olhos pegando fogo. Ele esfregava seu pau em minha pele a medida que me beijava novamente, e sentir seu membro em minha barriga me causou um pouco de medo, porque era grande, pelo menos uns dois centímetros maior que o do Rodrigo, que também não era pequeno. Acho que eu tenho que pegar uma régua e medir, porque está difícil.

Caio me vira de costas e se abaixa rapidamente, abaixando minha bermuda e cueca juntas, e em milésimos de segundos, sua língua já estava lá atrás, me chupando, me causando arrepios involuntários em partes do meu corpo que antes eu consideraria privadas, mas que hoje parecem ser de domínio público. Ele então se levanta aos poucos, sem tirar sua língua de mim, de modos que ele sobe lambendo toda as minhas costas, e quando chega a minha nuca, a morde lentamente, me causando um arrepio. Caio passa então a chupar minha orelha de uma forma tão gostosa que fez minhas pernas bambearem e meu coração acelerar ainda mais.

Quando ele pega no meu pau, eu praticamente gozo. Caio me masturbava rapidamente enquanto me olhava, apenas me olhava, dentro de meus olhos. Eu gemia, me contorcia, mas ele não parava de me masturbar. Quando eu avisei para ele que estava prestes a gozar, ele se colocou de joelhos e de uma só vez engoliu meu pau, me chupando com força, apertando os lábios ao redor de meu membro, e isso fez com que eu gozasse em poucos segundos.

Caio não tirou a boca do meu pau em momento algum, apenas ficou lá, enquanto eu tinha espasmos por todo o corpo. Ele apenas ficou ali de joelhos enquanto eu gozava na boca dele. Assim que terminei, ele se levantou e me beijou. Ele não havia engolido uma gota sequer, porque eu engoli metade do meu esperma com aquele beijo, o fazendo engolir a metade. Caio para o beijo e olha para mim, sorrindo.

- Agora é a minha vez, de joelhos...

Caio empurra meus ombros e eu me coloco de joelhos perante a ele. Vejo sua bermuda caindo em seus tornozelos e seu membro pula em meu rosto. Aquele enorme pedaço de carne branca era um vislumbre. Nunca havia visto um pau tão bonito, nem mesmo em vídeos pornográficos. Era grande, branco, lisinho e sem veia alguma. Minha boca saliva quando sinto aquele cheiro de urina misturado com esperma, mas quando me aproximo para o colocar na boca, Caio me impede.

- Hoje eu não vou te comer ou deixar você me chupar. Quero apenas gozar na sua cara...

E eu poderia fazer o que depois daquilo, eu apenas cedi. Encarei seu pau enquanto ele se masturbava, e momento ou outro, eu olhava em seus olhos negros, observando seu prazer, seus movimentos, sua pele branca, seus músculos definidos, seus cabelos negros. Tudo era intenso de mais para mim. Quando dois minutos se passaram, Caio avisou que iria gozar. Ele se aproximou um pouco mais de mim e colocou seu pau em meu rosto, e em segundos, ele gozou, me sujando completamente com seu esperma. Eu sentia aquele líquido grosso escorrer por minha face e tudo o que fiz foi fechar os olhos, me dando ao prazer de ter aquilo em minha pele. Caio então se abaixa, lambendo meu rosto, todo o meu rosto, ingerindo todo o seu esperma, e então me beija. Sinto o gosto de sua porra e era muito bom, muito bom mesmo. Aos poucos recupero minha consciência e percebo o que eu havia feito.

- O que a gente fez... - Eu me levanto.

- Bem, eu não fiz o que eu queria fazer, que era foder você, mas ainda vou ter essa oportunidade... Eu não sabia que você era tão puto Jonathan... - Ele sorri para mim, quebrando minha preocupação.

- E eu não sabia que você era tão devasso... - Eu sorrio para ele.

- Bem, acho melhor você lavar o rosto e escovar os dentes... Eu vou levar duas panelas. Quando você acabar, leve a outra...

- Tudo bem...

Eu subo as escadas e vou em direção ao banheiro com um sorriso enorme no rosto. Eu não acreditei que eu fiz isso, ainda mais com o Caio, que é como um irmão para mim. Chego ao banheiro, lavo meu rosto, escovo meus dentes e então me olho no espelho, e é aí que eu me lembro do Rodrigo. Será que eu devia contar para ele? Apesar de que não estamos namorando e não combinamos exclusividade, mas eu acho que devo essa satisfação a ele, pelo menos falar por alto, evitando tocar em nomes e familiaridade. Eu poderia esconder o fato, omitir a história, mas como não consigo, vou ser obrigado a falar com ele sobre isso.

Eu resolvo me apressar e correr para a casa da Carol novamente, mas não sem antes pegar a panela. Vou praticamente voando para lá e coloco a panela de pedra em cima da mesa, ignorando os olhares em cima de mim, principalmente os da mãe da Carol, que parece ter percebido alguma coisa. Vou até a piscina e de uma só vez pulo na água, afundando meu corpo. Fico cerca de um minuto lá dentro, sem respirar, esfriando meu corpo, de olhos abertos, pensando na provável besteira que eu havia feito. Emerjo novamente e dou de cara com a Carol me olhando, com aqueles olhos questionáveis.

- Não precisa nem perguntar... - Eu olho para ela. - Rolou, satisfeita? - Eu sorrio.

- Muito! - Ela praticamente saltita de felicidade, e em seguida, pula dentro da piscina.

Todos nós estávamos sentados na mesa. A gente se servia com uma traíra desossada deliciosa, um arroz branco, uma salada verde apenas com couve a alface e outra salada com milho verde, ervilha, cenoura e presunto defumado. Tudo estava impecável, claro, o almoço foi feito pela minha mãe e pela mãe da Carol, duas cozinheiras incríveis.

Depois que todo mundo acaba de comer, um burburinho começa a movimentar a mesa. Alguém tinha alguma coisa para falar. Carol, que estava ao meu lado, olha para mim sem entender nada, e eu faço o mesmo. Parece que todo mundo naquela mesa sabia o que era, a não ser eu e Carol, que estávamos boiando no assunto. Quando Caio levanta, eu sem querer me engasgo com um suco de abacaxi que estava tomando. Ele olha para, sorri e então resolve se pronunciar.

- Bem. Eu gostaria de dizer algumas palavras... - Ele levanta seu copo de suco. - Passei quatro anos longe dessa cidade, longe de vocês, e eu fiquei com muita saudade, mas eu tinha que terminar minha faculdade, e claro, fazer uma pequena mudança em mim mesmo... Então, agora que eu voltei, tenho uma pequena surpresa para vocês... - Ele para e todo mundo o olha com expectativa. - Eu estava com medo de que depois que eu me formasse, eu demorasse a conseguir um emprego decente e bem remunerado, mas acabei sendo contratado por um lugar que frequentei toda a minha infância e adolescência... Eu vou trabalhar como professor em uma escola de ensino médio... - Ele olha para mim e para Carol. - Vou ser professor de Educação Física daqueles dois ali... - Ele aponta para mim e para Carol e todo mundo se levanta para parabenizá-lo.

Eu estava naquele momento, sentado, com a cara ainda mais branca, provavelmente sem respirar, parado que nem um poste e sem conseguir raciocinar. Minhas mãos estavam em me colo e pareciam dormentes. Vejo todo mundo o cumprimentar, inclusive a Carol. Sim, eu estava muito feliz pelo Caio, de verdade, mas porra, ele tinha que ser professor justo na minha escola? Se a gente não tivesse acabado de se pegar tudo bem, mas ele acabou de provar do meu esperma e de gozar na minha cara. Essa situação estava estranha, muito estranha. Eu finalmente me levanto para cumprimentá-lo.

Caio chega até mim e me dá um abraço forte, cheirando meu pescoço, e as palavras que ele proferiu naquele momento explodiram minha mente.

- Bem, agora dois de seus professores irão ter que se resolver para dividir você... Mal vejo a hora de te foder dentro da sala de aula, meu aluno preferido...

Ele cessa o abraço e sai como se nada tivesse acontecido. Fico olhando para o vazio com cara de taxo. Eu nunca, nem em um milhão de anos, imaginaria que eu faria sexo com um de meus professores, e acabou que eu fiz com dois deles. Bem. Eu queria ver de agora em diante, o que eu iria fazer diante daquela situação um pouco constrangedora e embaraçosa. Mas é com dizem... Eu estava ferrado.

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Boa Noite...

Então, dessa vez eu preciso me desculpar por não estar respondendo os e-mails que tenho recebido. Antigamente eu tinha tempo em meu horário de serviço, ou seja, eu respondia pelo notebook da loja em que trabalho quando sobrava um tempinho, e como alguns sabe, a loja mudou de lugar, e aqui ainda não tem internet. Como eu estou estudando para a prova do Enem e para a prova da Policia Militar, fica complicado eu responder quando chego em casa, que é o horário onde eu leio algumas coisas e estudo um pouco, então acabo ficando sem tempo de entrar no e-mail e responder todo mundo. Alguns eu consigo responder pelo celular mesmo, mas a maioria não dá, e eu peço desculpas por isso, mas prometo que vou tentar voltar, não sei quando, mas vou, e enquanto isso espero que possam me acompanhar mesmo assim, mesmo eu não conversando muito com vocês.

No mais, espero que gostem do capítulo de hoje... Fiquem bem. Um beijão e um abração para todos.

E-mail para contato: matheusn1992@hotmail.com

Comentários

Há 3 comentários.

Por Niss em 2015-07-08 02:19:14
Li toda a série hj, mano, ameeei de vdd, queria ser disputado assim como o Jon. Ah e eu adorei o Matheus kkk ele é bem legal kk. Kisses, Niss.
Por Lycan em 2015-07-07 13:18:36
concordo diego espero qte eles comecem a namorar escondido rsrs
Por diegocampos em 2015-07-06 22:32:11
Gostei muito do caio e o jonatham esperando o proximo