Comum & Extraordinário - Capítulo 02

Parte da série Comum & Extraordinário

Caio nos deixa em frente a uma enorme casa e vai embora. Olho para a Carol, me indagando sobre onde eu estava, porque eu estava ali e quem estaria ali. Ela simplesmente olha na minha cara e dá de ombros.

- Nem adianta. Eu não sei de quem é a festa, eu só fiquei sabendo... - Ela diz como se fosse a coisa mais normal do mundo.

- Como é que é?

- Bicha, deixa de bobeira e vamos entrar, anda logo.

Carol começa a me arrastar por aqueles enormes portões. Eu entro naquela casa desconhecida e logo me perco naquele monte de gente estranha para mim. Aperto a mão pequena dela e me deixo levar. Ela parecia encantada com tanto barulho e com tanta gente bonita. Escuto seus gritos de entusiasmo e fico ainda mais aflito. Era questão de tempo até ela me largar ali no ninho completamente só e sair a procura de sua presa para o abate. E foi só eu fechar minha boca que vejo Carol correr para dançar com um carinha que estava no meio da pista de dança. Esse era o meu fim.

Eu começo a caminhar pelo lugar, eu pelo menos tentava, já que era praticamente impossível andar por ali. Esbarro em algumas pessoas, me espremo aqui, passo por ali, e finalmente consigo chegar a cozinha, que ainda tinha gente, mas pelo menos eu conseguiria respirar longe daquela fumaça de gelo seco que tinha lá na sala. Olho ao redor e vejo vários petiscos em cima do balcão negro de mármore. Paro por ali mesmo e como alguma coisa. Como de tudo um pouco, inclusive algumas jujubas que estavam ali.

- Tem ponche ali. - Diz uma garota loira ao entrar na cozinha. - Fique a vontade meu bem...

- Tem álcool? - Pergunto.

-E a bebida menos alcoólica dessa festa. - Ela sorri. - Bebe um pouco, e se não gostar, pare de tomar, simples assim.

- Tudo bem...

- Se divirta, porque não é todo dia que uma bela moça como eu faz dezoito anos. - Ela sai da cozinha gargalhando.

Eu então resolvo olhar para a outra bancada, na cor branca dessa vez. Tinha várias bebidas ali, inclusive quatro recipientes com ponches, todos eles com sabores diferentes. Quando eu estava prestes a começar a pensar se eu bebia ou não, vejo aquele ponche amarelo cheio de sementes pretas misturadas. Era de maracujá, e aquele era simplesmente imoral para mim, porque maracujá é a fruta que eu mais gosto. Caminho praticamente correndo até o ponche e me sirvo um pouco. Acho que em questão de minutos, tomo quatro copos. Estava simplesmente maravilhoso.

- O senhor bebendo... - Carol diz ao entrar na cozinha.

- Está muito bom, não tenho culpa...

- Sei... Mas e ai, já achou um bofe pra você?

- Carol! Eu não vim aqui para isso. - Digo ao beber mais um copo de ponche.

- Cuidado viu, porque quando o álcool sobe, a dignidade desce até as profundezas. - Ela sai da cozinhar gargalhando, o que parecia ser uma regra hoje.

Resolvo então maneirar um pouco. Sento-me em um dos tamboretes e respiro fundo, tentado saber se eu já estava bêbado ou não, mas ainda não tinha como saber. Eu tentei, juro que tentei não beber mais, mas foi mais forte do que eu. Acabei bebendo mais um pouco daquele ponche delicioso até que me dei por satisfeito.

Depois de um tempo, passei a pensar que eu estava alto, um pouco pelo menos. Uma hora havia se passado desde que eu bebi praticamente todo aquele ponche, e eu tenho que confessar que não me sentia bêbado. Mais solto, talvez. Mais corajoso, quem sabe, mas não bêbado. Resolvo então perambular pela casa a procura de um banheiro, já que aquela quantidade de líquido pesou minha bexiga. Vou para o segundo andar da casa, que estava vazio, e começo a caminhar. Abro uma porta e dou de cara com um quarto cheio de mesas de bilhar e pebolins, e não era ali que o banheiro ficava. Caminho pelo corredor novamente e tento abrir outra porta, mas essa estava trancada. Tento a do final do corredor, que finalmente abre. Era um quarto com uma enorme cama de casal. Entro e fecho a porta. Provavelmente haveria um banheiro ali. Vou até uma porta que estava a minha frente e a abro, levantando as mãos para cima quando finalmente encontro um vaso sanitário. Corro até ele, praticamente fazendo preces, e finalmente consigo urinar. Eu chego até a fechar os olhos de tão boa que é a sensação. Era como se eu não fosse ao banheiro há horas. Dou descarga quando acabo e abro a porta da suíte, dando de cara com um homem de cueca na minha frente.

- O que está fazendo em meu quarto? - Diz um belo e alto homem de pele clara e reluzente. Acho que bebi além da conta.

- Desculpa, é que eu estava procurando por um banheiro...

- Os convidados não podem subir aqui. Tem uma placa no pé da escada.

- Me desculpa... Você mora aqui?

- Tudo bem... E sim, eu moro aqui.

- É seu aniversário?

- Não, o da minha irmã mais nova...

Ele se vira de costas para mim e age naturalmente, como se eu nem estivesse ali. O vejo caminhar até um enorme guarda roupa e o abrir, tirando de lá uma camisa social de manga longa na cor azul escuro e um jeans negro. O vejo vestir peça por peça, admirando a naturalidade com a qual ele fazia. O vejo então se sentar na cama e calçar um sapato esportivo em uma cor escura, e quando ele finalmente se levanta, olha fixamente para meus olhos.

- Qual o seu nome? - Ele pergunta ao se aproximar.

- Jonathan... E o seu?

- Rodrigo...

- É um nome forte...

- Sim, combina com a minha personalidade. - Ele diz e sorri para mim mais uma vez. - Jonathan... Quem o convidou para essa festa? - Ele muda totalmente de assunto.

- Vim com uma amiga, mas não sei quem a convidou... Você é bonito... - Digo e logo percebo que falei de mais.

- Obrigado... - Ele olha suspeitamente para mim e então sorri.

- Tenho um leve fetiche pela beleza nórdica masculina... - Ai meu Deus, já estou falando de mais outra vez.

Ele se aproxima. - Então você aprecia homens de beleza nórdica... - Ele sorri.

- Sim, não que eu não goste de homens comuns, de outras nacionalidades, muito pelo contrário, mas é que você é realmente é um... - Eu decido me calar antes de passar vergonha.

- Um o que? - Ele se afasta de mim e se senta na cama novamente.

- Homem distinto, por assim dizer... - Eu provavelmente estava da cor de um pimentão.

- Jonathan... - Ele me encara por alguns segundos. - Tenho a ligeira impressão de que é um rapaz inteligente. Você usa muito bem as palavras.

- Sim, eu sou inteligente... Gosta de homens inteligentes Rodrigo?

- Você está bêbado, Jonathan? - Ele me rebate com outra pergunta.

- Ligeiramente bêbado, talvez, mas ainda estou ciente de tudo o que acontece nesse quarto, senhor de barba...

- Pare de me chamar de senhor, ainda nem cheguei aos trinta...

- Me desculpe...

- Não tem problema...

O vejo se levantar mais uma vez. O observo caminhar pelo quarto e ir novamente até o seu guarda roupa. Ele retira a camisa social que havia vestido e a pendura em um cabide escuro. Noto seu peitoral definido e os pelos em seu peito. Ele se abaixa para tirar seus sapatos e acompanho seus cabelos loiros caírem sobre seus olhos. Ele se coloca ereto novamente e olha para mim, com aqueles olhos claros. Sinto meu coração disparar, não em sinal de eu estar perdidamente apaixonado por ele, mas sim por meu sangue circular a uma velocidade incrível, se concentrando todo na parte média de meu corpo, mas precisamente em meu pênis. Escondo minha ereção com ambas as mãos.

- Algum problema? - Ele me pergunta ao caminhar em minha direção.

- Não, nenhum...

- Você parece desconfortável...

- Bem, sua nudez parcial me causa sensações, mas não são desconfortáveis...

- Você costuma falar essas coisas para o primeiro cara que vê na frente?

- Não, é porque eu realmente estou um pouco alto, então minha vergonha na cara foi para o ralo. Eu provavelmente vou me arrepender disso quando eu estiver passando pela ressaca matinal, mas pelo menos terei flertado pela primeira vez com um cara, então...

- Então você está flertando comigo? - Ele sorri.

- Eu espero que sim. Está funcionando?

- Aos poucos, quem sabe, mas você é menor de idade... - Merda.

- Não, não sou... - Resolvo mentir.

- Sim Jonathan, você é.

- Fiz dezoito a dois dias. - Faço minhas palavras soarem as mais verdadeiras possíveis. - Vou te mostrar minha identidade... - Quando estava prestes a pegar minha carteira, na esperança de que ele me parasse, ele me para.

- Não precisa, eu acredito em você...

- Bem... Porque você não veste sua roupa? A festa ainda está rolando... - Eu passei a ficar envergonhado com a minha ereção, que de maneira alguma desaparecia.

- Não... Eu gostei de conversar com você. É uma companhia agradável...

- Obrigado, eu digo o mesmo... Realmente não tem como você vestir uma camisa? - Eu praticamente imploro.

- Você não gosta do que vê? - Ele se aproxima ainda mais. Me sinto como um animal encurralado por seu predador.

- Eu gosto, e esse é o problema... - Finalmente tiro minhas mãos de onde elas estavam.

- O que você pretende fazer quanto a isso? - Ele pergunta ao olhar para minha ereção.

- Desculpa, eu não consigo controlar...

- Eu posso te ajudar... - Ele se aproxima ainda mais.

- Como?

- Assim...

De uma hora para outra, sinto seu corpo grande colado ao meu e seus lábios beijando minha boca, e a sensação de euforia, calor e excitação me batem na mesma hora. Sinto minhas pernas bambearem, meu coração acelerar e minhas mãos suarem. É. Eu estava beijando um homem pela primeira vez em minha vida, e quando eu senti pela primeira vez sua língua entrar na minha boca, eu tive praticamente uma parada cardíaca. Ele sabia muito bem como usar aquilo, e como sabia. Meu corpo não correspondia mais a minhas ordens, não com ele me beijando daquele jeito, apertando meu corpo contra a sua muralha perfeitamente esculpida. Seus lábios esmagavam o meu de tal forma, e a velocidade com a qual ele me beijava era tão incrível, que eu mal conseguia acompanhar. Me senti um completo puto, um devasso quando percebi o que eu estava fazendo, e para falar a verdade, eu não me importei.

Sinto meu corpo sendo levantado do chão, então enrolo minhas pernas em sua cintura firme e seguro seu pescoço, não desgrudando de sua boca por um segundo sequer. Enquanto suas mãos estavam em minha bunda, me suspendendo, eu aproveitava minhas mãos livres e acariciava seu peito, completamente extasiado por aqueles ralos pelos castanhos. Sinto seus braços, seus ombros, e tudo isso me deixava ainda mais excitado.

Estávamos na cama agora. Eu me encontrava embaixo de seu corpo pesado, sentindo sua pele sobre a minha, me dominando, me tocando com luxúria e pecado, e quando eu estava prestes a me indagar novamente do porque eu estar fazendo isso, ele me vira de barriga para baixo de uma só vez e lambe minhas costas, me fazendo as arquear por completo, arfando logo em seguida, e com isso, foi impossível segurar meu primeiro gemido. Sinto então ele depositar seu peso em cima de mim mais uma vez, só que agora eu sentia sua ereção na minha bunda, e tudo o que eu queria naquele momento era me livrar daquela calça que me incomodava tanto.

- Eu tenho um tesão incrível por homens magrinhos como você... São uma delícia, como você... - Eu não consegui dizer nada.

Ele volta a me beijar, dessa vez com ainda mais pegada. Eu senti sua barba por fazer roçar em meu rosto, me arranhando, queimando levemente minha pele, mas eu não conseguia parar aquilo, aquele prazer levemente violento, porque meu corpo queria mais, muito mais.

Ele me pega então no colo e de uma só vez me levanta da cama, se colocando de pé sobre o colchão. Ele desce e me coloca na beirada da cama, com minhas pernas em seus ombros. O sinto parar de me beijar e finalmente me olhar. Encaro aqueles olhos azuis profundos enquanto ele desabotoa meu jeans e lentamente o tira, levando minha cueca branca junto. Eu estava completamente exposto naquele momento, e eu não me importava. Ainda não sabia se era o álcool o responsável, meu subconsciente ou se eu era o real responsável por aquilo, mas a perguntava estava se tornando difícil para eu responder, então acabei desistindo.

- Que delícia... - Ele me joga na cama completamente nu e me olha. - Você quer me ver pelado?

- Por favor... - Eu me sento e praticamente imploro.

- Pode tirar minha roupa, se quiser, é claro...

Rapidamente me levanto e me sento de frente a ele. Admiro seu físico másculo, seu abdômen trincado e parte de seus pelos pubianos. Eu nunca olharia para ele de camisa e falaria que seu corpo era tão delicioso assim. Resolvo então terminar de despi-lo. Ele tira o sapato e as meias e eu tiro suas calças, o deixando de cueca. Olho para seu pau marcando naquela cueca branca, e sem querer, deixo minha boca salivar. Eu nunca havia feito oral na minha vida, mas eu precisava do pau dele dentro da minha boca, e eu iria fazer isso. Olho fixamente em seus olhos enquanto aos poucos ia abaixando sua cueca, e quando a vejo no chão, olho para seu membro. Temi um pouco devido a seu tamanho de aproximadamente 20 centímetros, mas o que me matou naquele momento foi o fato de ele estar muito duro e levemente curvado para cima, e depois disso, nem pensei duas vezes, o coloquei em minha boca.

A primeira coisa que senti foi um leve gosto de urina, mas eu não me importei. Depois senti um pouco do gosto de seu suor, provavelmente devido ao calor no momento, e não me importei com isso, na verdade eu achei completamente excitante. Eu continuava o chupando, colocando o máximo que eu podia em minha boca, mas eu não conseguia. Era praticamente impossível engolir seus 20 centímetros. A sensação, que já era incrível, melhorou ainda mais quando eu comecei a escutar seus gemidos e medida que ele comandava os movimentos, empurrando minha cabeça.

- Sua boca é deliciosa... - Ele diz ao fechar os olhos.

Eu continuo o chupando com vontade, babando muito em seu pau, assim como eu havia visto nos filmes. Acho que eu já estava me tornando um profissional, até porque ele havia me pedido para parar, alegando que assim ele gozaria rápido de mais, então eu paro, e é a vez dele de me dar prazer. Sou empurrado na cama, e logo em seguida ele vem até a mim, até o meu pau, o colocando por completo na boca. Ele chupava muito bem, pelo menos eu achava que sim, já que eu nunca tive ninguém para comparar. Eu curvava meu corpo a cada vez que sentia seus lábios em meus pelos, e novamente, a sensação era incrível. Coloco minhas mãos em seus cabelos macios e acompanho seus movimentos, e quando eu estava prestes a gozar, ele para, me deixando completamente frustrado.

- Não me olhe com essa carinha... - Ele me beija mais uma vez. - Quero que você goze com meu pau socado dentro do seu cu.

Quando aquelas palavras saíram de sua boca, todo o meu corpo tremeu. Meu cu chegou a piscar um pouco, e eu não estou mentindo. A forma como ele me olhava, como se eu fosse uma presa submissa e fraca pronta para o abate me deixou completamente excitado, mas eu não podia, não podia o deixar entrar em mim. Pelo que já pesquisei, para se fazer sexo anal tem que se realizar uma limpeza no intestino com água, e eu não fiz isso, eu não fiz isso ao sair de casa, e por isso fiquei desapontado.

- Eu... - Eu não sabia como começar o assunto, então fui o mais direto possível. - Eu não fiz a chuca. - Fiquei vermelho e não consegui olhar na sua cara.

- Não fez o que?

- A chuca, ou enema, como preferir...

- Porque está me falando isso?

- Você disse que queria que eu gozasse com seu pau dentro de mim, então...

- Para de palhaçada e fica de quatro para mim. - Ele praticamente ordena.

- Mas...

- Eu não me importo com isso, além do mais, vamos usar proteção, então relaxa e curte o momento, porque eu quero muito comer seu cu.

A minha súbita coragem fez com que eu rapidamente me colocasse de quatro sobre o colchão, o sentindo se aproximar e então, apenas fechei os olhos. Quando senti sua língua lá, me lambendo, soltei um gemido um pouco alto, mas não me importei. Ele me lambia de cima a embaixo, puxando meu pau para trás e o chupando também, e era tesão de mais para associar e sentir. Ele lambia meu cu, mordia minha bunda e chupava meu pau, tudo isso em poucos segundos e comigo de quatro, frente a ele. Eu já havia desistido de segurar meus gemidos depois de um tempo, então me entreguei, me deixei levar.

- Fica parado aí. - Ele diz e se levanta, mas rapidamente volta. - Vou colocar um pouco de lubrificante em você. É bem gelado, então não se assuste... - Ele passa um gel muito frio em mim, o que me faz tremer um pouco. - Já coloquei o preservativo. Quer começar em qual posição?

- Eu não sei... - Eu nunca havia feito sexo na minha vida, e pelo que sei, a posição mais confortável varia de passivo para passivo, então eu não fazia a menor ideia.

- Bem, vamos começar de quatro então. Qualquer coisa a gente muda.

Eu voltei a me posicionar de quatro e esperei. Esperei por poucos segundos até sentir seu pau pedindo entrada. Novamente, não sei se era o álcool, mas eu me sentia completamente relaxado naquele momento, mas isso não quer dizer que não doeu, porque a medida que ele tentava entrar em mim, eu sentia um pequeno desconforto, que só aumentou quando senti a cabeça de seu membro toda dentro. Soltei um pequeno gemido de dor.

- Está doendo muito? - Ele pergunta com preocupação na voz.

- Um pouco, mas continua... - Mordo meu lábio inferior.

Ele volta a me penetrar, dessa vez enfiando pouco a pouco, e quando sinto seus pelos em minha bunda, respiro um pouco aliviado. Ainda estava desconfortável, mas não doía tanto. Cerca de dois minutos depois, eu já havia me acostumado.

- Posso ir? - Ele me pergunta e eu concordo com um gemido.

Começo a sentir seu pau entrar e sair de dentro de mim, e aquela queimação inicial logo dão inicio a uma nova sensação. Eu estava sentindo prazer com aquilo, muito prazer. Sentir suas mãos em minha cintura, seus pelos roçando minhas nádegas, seus gemidos grossos, sua barba ocasionalmente em minha nuca, tudo aquilo estava me excitando, não apenas seu pau dentro de mim. Eu começo a gemer, a me soltar ainda mais, e isso dá liberdade para que ele ouse um pouco mais, e ele o faz. Sinto seus movimentos aumentarem de velocidade, e o atrito de sua pele contra a minha produzia um barulho delicioso. Suas mãos me puxam com ainda mais força, e ele então passa a me foder, a realmente me foder. A dor volta, mas rapidamente vai embora quando sinto seus lábios chupando meu pescoço. Ele estava montado em cima de mim, me fodendo e provavelmente deixando marcas na minha nuca, mas eu não me importava, eu estava curtindo aquilo tudo.

Depois de um tempo me comendo de quatro, ele me vira, sem ao menos tirar o pau de dentro de mim, e me coloca de barriga para cima. Coloco minhas pernas em sua cintura e o deixo se movimentar dentro de mim mais uma vez. Ele olhava em meus olhos, e aquilo me deixava arrepiado. Ele não parava de me olhar em momento algum, e isso era incrível. Resolvo me soltar ainda mais e coloco minhas mãos em sua bunda, acompanhando os movimentos que ele fazia. O sorriso sacana que ele deu para mim me desmontou, então resolvi aproveitar. Apertei suas nádegas com força, sentindo cada músculo daquele lugar delicioso e cada pelo que ali tinha. Passo meu dedo por entre cada banda, sentindo o suor. Levo esse dedo até meu nariz e o cheiro, fechando os olhos e delirando, porque o que eu fiz foi motivo para ele me foder ainda mais forte. Ele segurava em meus ombros e se enterrava por completo dentro de mim, e tudo o que eu conseguia fazer era gemer, fechar os olhos e aproveitar aquilo tudo.

Novamente mudamos de posição. Ele me pega no colo de novo, só que dessa vez ele se levanta e rapidamente se deita, me colocando por cima. Eu entendo o recado e começo a cavalga sobre ele, com meus braços em seu peito. Vou aumentado o ritmo a medida que o vejo fechando os olhos e lambendo os lábios. Paro um pouco quando sinto um leve incômodo, como se o pau dele tivesse acertado meu intestino ou algo do tipo, mas quando a sensação vai embora, volto a cavalgar, sentindo seu pau quente me enchendo por completo.

- Jonathan... - Ele pega em meu membro. - Você dá de pau duro, que delícia cara...

É, eu realmente estava muito duro naquele momento, e não tinha como não estar. O pau dele parecia roçar em algo dentro de mim, e a cada vez que fazia isso, mais excitado eu ficava. Eu sabia que era minha próstata, eu sabia que era, e por isso estava tão desinibido e excitado daquele jeito, e quando ele passa a me masturbar, aproveito ainda mais, mas aquilo não durou muito tempo, porque voltamos a trocar de posição, e novamente eu estava debaixo dele, com ele me fodendo olhando em meus olhos enquanto minhas mãos estavam em sua bunda, e para falar a verdade, essa era a melhor posição.

Sinto meu corpo esquentar. Começo a suar ainda mais. Sinto meus pelos se arrepiarem, e eu sabia que eu estava prestes a gozar, mas eu não conseguiria sem me masturbar. Olho para ele, em súplica, e ao entender, ele começa a me masturbar. Deixo ele me tocar enquanto me fodia com força e aproveito o momento, curtindo tudo, olhando em seus olhos. Meus gemidos se intensificam e eu finalmente gozo com seu pau dentro de mim. Meu corpo começa a tremer a medida que eu ejaculava, e eu nunca havia sentindo tanto prazer ou gozado tanto assim em toda a minha vida.

Eu ainda estava o sentido entrar e sair de mim quando recupero meus sentidos, mas ele para um pouco e saí com cuidado. Vejo que o preservativo estava um pouco sujo, mas ele não se importou. O tirou de seu pênis, o colocou na embalagem e se aproximou de mim se masturbando. Volto a o chupar novamente, sentindo um leve gosto do látex. O chupei ele por alguns segundos até que ele tira seu pau de minha boca e goza em meu rosto. Sinto aquele líquido quente acertando minha pele, escorrendo pelo meu pescoço, e era incrível. Finalmente fui de um homem, e ele me marcou ao meu sujar com seu esperma. Era simplesmente incrível o ver de olhos fechados, tendo o seu orgasmo. Quando ele termina, me entrega uma toalha branca e eu limpo meu corpo e meu rosto. Me jogo ao seu lado na cama, respirando fundo. Ele me olha com aqueles olhos incríveis e sorri. Faço o mesmo e voltamos a olhar para o teto.

É, eu havia transado com um homem pela primeira vez em minha vida, e foi uma experiência incrível. Sim, eu estava um pouco dolorido, me sentindo exposto e um pouco usado, mas isso não me importava. Eu finalmente pude me dar ao prazer de ser um pouco desligado das coisas e me entregar ao simples e puro sexo. Olho para ele novamente e sorrio. Ele retribui. Não dissemos nada um para o outro, apenas fechamos os olhos na espera de recuperarmos nossas forças.

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Bem, vocês podem achar que as coisas estão acontecendo rápido de mais, que Jonathan e eu apressamos acontecimentos, mas na verdade, os primeiros capítulos são apenas uma introdução, uma apresentação dos personagens, e por isso o tempo corrido. A partir do capítulo quatro ou cinco de não me engano, as coisas começam a caminhar com as próprias pernas, e vocês vão amar.

No mais, espero que tenham gostado da publicação dupla hoje, porque eu amei fazer isso, e se pudesse, em todas as postagens eu postaria dois capítulos, mas aí o conto acabaria rápido de mais.

Fiquem bem e fiquem com Deus. Um beijão e um abração para todos.

E-mail para contato: matheusn1992@hotmail.com

PS: Saiu o novo clip do Kazaky a tempo de eu postar o segundo capítulo as uma da tarde, que era o que eu queria fazer... E falando do clip, eu simplesmente amei. Foi o vídeo mais colorido e divertido que eles já fizeram, sem contar a coreografia, que ficou perfeita. Se quiserem ver, vão ao canal oficial deles no YouTube, porque ficou maravilhoso.

Comentários

Há 2 comentários.

Por Sr. Costa em 2015-06-28 15:01:08
Sua escrita é muito boa e os detalhes das ações dos personagens são perfeitos. Os diálogos também, adorei o "flerte" entre Jonathan e Rodrigo. Acompanhando...
Por diegocampos em 2015-06-26 15:36:35
Adorei esperando o proximo espero que seja logo