Comum & Extraordinário (Prévia 04)

Parte da série Comum & Extraordinário

Bem, como é de praxe, hoje estou voltando para postar mais uma prévia do meu novo conto, só que nessa, vocês conheceram um outro lado do personagem principal, lado o qual particularmente eu adoro, ou contrário do Jonathan, que não curtiu muito, mas em fim.

Espero que possam curtir mais essa amostra do que está por vir, e por favor, me deem a chance de mostrar que eu posso fazer um bom trabalho, porque esse conto realmente foi feito com carinho e atenção, ao contrário do último que escrevi, mas em fim.

Fiquem agora com a quarta prévia de 'Comum & Extraordinário.

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Eu não havia pregado o olho um segundo sequer essa noite. Eu não estava cansado, apesar dos pesares. Digamos que eu estava até bem e confiante de que tudo daria certo, e eu sabia que daria. O delegado parecia que havia se esquecido de que eu tenho família e amigos que irão querer saber o porquê daquilo tudo, e era uma questão de tempo para que todos aparecessem.

Eu observava os policiais chegarem, um por um, se sentando em suas mesas com seus copos de café. Cada um deles olhou para mim de uma forma debochada, como se eu merecesse estar ali. Todos eles pareciam apreciar o garoto menor de idade preso em uma pequena jaula particular com um negro de dois metros de altura. Provavelmente estavam pensando que eu havia passado pela pior noite da minha vida, mas em tese, foi bem satisfatória.

Quando um em especial me encara, eu percebo que seu rosto havia aparecido em um dos vídeos que eu tinha encontrado, e foi então que sorri, sorri verdadeiramente para ele, e todos os outros viram, ficando sem entender nada. Eu então me levanto e vou até o vaso sanitário que estava no canto da cela. Abro a minha fantasia na parte de traz e a desço até na minha cintura, para que eu possa urinar. Depois de feito isso, volto a me sentar, mas minha calma e prazerosa manhã não dura muito tempo.

----- e seu pai vinham pelo corredor da delegacia, e pareciam vitoriosos. Os sorrisos em seus rostos estavam de orelha a orelha, e aquilo me deixou ainda mais feliz. Não que eu seja sádico ou coisa do tipo. Eu estava sorrindo porque eu tinha a certeza de que antes do almoço eu estaria fora daquela delegacia.

A medida que eles chegam ainda mais perto, eu me levanto do chão, assim como meu companheiro de cela se levanta de sua cama, e como é de praxe, de pau duro, sorrindo para mim.

- Bem, eu espero que tenha se divertido muito essa noite. - O ----- mantinha um sorriso enorme no rosto.

- Meu pai me falou que essa era a única cela disponível, por isso teve que o colocar aqui. - ----- parecia vitorioso. - Pode nos perdoar? - Ele segurava para não gargalhar.

- Quero contar uma coisa para vocês... - Eu me aproximo e encosto minha testa na grade. - Eu sou um adolescente e meus hormônios estão a flor da pele. O que vocês acham que aconteceu aqui? Pensam que eu me fiz de frígido e virgem? - Eu olho para o cara da minha cela, que sorri para mim. - Eu aproveitei cada segundo daquele macho dentro de mim. Eu fui a puta dele e adorei ter aquele pau grosso me rasgando de dentro pra fora... - Eu tombo minha cabeça para trás e respiro fundo, como se eu estivesse me lembrando de algo. - Foi tão... Gostoso. - Volto a encara -----, que parecia chocado. - Sabem o que ele fez comigo? - Eu olho para o -----. - Ele me fodeu de quatro, com força, me puxando pelos cabelos enquanto metia seu pau fundo dentro de mim... - Eu olho para o ----- dessa vez. - Ele me chamou de vadia, de putinha, de piranha, e eu amei cada segundo. Depois ele me fez chupar o pau dele, me fazendo engasgar... Eu babei o chão todo por causa disso, mas foi incrível. Não sei como há pessoas no mundo que não gostam de colocar um pau na boca. A sensação é simplesmente maravilhosa... E sabem onde ele gozou? - Olho para o ----- e depois para o filho dele. - Dentro de mim. Ele esporrou meu cu todo, me deixando de pernas bambas... Custei a me colocar de pé, e quando consegui, aquele monte de porra branca começou a escorrer pelas minhas pernas, e sabem o que ele fez? Foi lambendo dos meus calcanhares até o meu cu judiado por ele, e lá ele chupou ainda mais...

Observar a cara deles naquele momento estava sendo incrível. Tá, me julgue por eu estar brincando com fogo, mas nunca, em toda a minha vida, eu iria me rebaixar para pessoas como aqueles dois, que fazem os seus jogos e esperam que as pessoas sofram as consequências das regras. Não, eu iria bater de frente, iria encarar os dois e rir na cara do perigo, porque eu sou assim, e eu estou pouco me lixando para o que aqueles dois filhos de uma puta irão fazer.

- Desculpa por não ter sido como esperavam, mas eu realmente estava precisando de um macho que me pegasse de verdade.

- Você é doente... - O ----- me encara com nojo nos olhos.

- ----, acho que o senhor está me confundindo com você ou com o seu filho. - Sim, isso foi um tapa na cara dos dois. - Vocês me colocaram aqui nessa cela com aquele homem enorme e esperavam que eu não fosse gostar? Bitch, please. - Fui completamente Matheus naquele momento. - É uma pena que ele sai amanhã, mas pelo menos podemos aproveitar essa noite de novo, e dessa vez, vou tentar ser ativo, mas é segredo. - Eu olho para os dois e coloco o dedo indicador sobre meus lábios.

- Você vai se arrepender seu viado. - O ---- me olha com raiva.

- Tente fazer com que eu me arrependa. Eu posso estar preso agora, mas em pouco tempo eu vou sair. Porque não me espera lá fora se quer tanto acabar comigo? Vai ser um prazer te dar uma surra.

- Desgraçado! - Ele arma um soco, mas eu me afasto a tempo de ele acetar apenas a grade. - Eu vou te matar!

- Você é igualzinho ao seu pai, vive fazendo promessas! Quando irão se torna homens e cumprir todas elas? - Eu grito, fazendo com que todos olhem para mim. Eu tinha que fazer algumas testemunhas, mesmo eles ficando do lado do ----- caso algo acontecesse. - Podem ameaçar a vontade! Vocês prenderam um menor de idade! - Eu começo a chorar de mentira. - Eu nunca fui preso, nunca! Eu não fiz nada de errado, foram vocês que armaram para mim... Por favor, chama meu pai! Eu quero meu pai! - Eu começo a gritar enquanto olho atentamente para o ----- e para o delegado.

- O que vocês estão olhando! - O ----- grita. - Voltem ao trabalho! Agora! - Ele olha para mim com ódio nos olhos.

- Escola Paola Bracho, sempre formando bons profissionais. - Meu sorriso é cínico.

- Você deveria ter medo de mim. - Ele me encara mais uma vez.

- Eu sei que você não é flor que se cheire, vai por mim, mas eu não posso passar o resto de meus dias com medo de algo que eu não sei quando irá acontecer, então, por favor, pare de falar, eu não quero ouvir.

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Bem, espero que tenham gostado. Amanhã volto, provavelmente no mesmo horário para postar uma outra prévia.

No mais, um beijão a todos vocês, e obrigado mais uma vez.

E-mail para contato: matheusn1992@hotmail.com

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