A Vida & Morte De Renato - Capítulo 06

Parte da série A Vida & Morte De Renato

Boa Noite... Rsrsrs.

Estou passando para agradecer a todos vocês pelo apoio que estão me dando. Fico muito feliz em saber que ainda estão acompanhando a história e que estejam gostando do enredo.

Quero agradecer também por todos os comentários, visualizações e votos. Fico muito grato ao saber que estão dispostos a fazer isso por mim, sério mesmo.

Sobre o capítulo de hoje, espero que gostem, porque eu amo. Rsrsrs.

Eu queria pedir uma coisa a vocês antes de tudo... Por favor, não me matem no capítulo de segunda feira, eu imploro. Hahahahahahahaha. E por favor, não deixem de continuar acompanhando, porque ainda falta muito chão pela frente, e Renato ainda tem muito que mostrar, então eu peço que continuem lendo a história, porque eu não vou desapontar.

No mais, obrigado a todos vocês. Um beijão.

― diegocampos: Caled é um dos meus personagens favoritos, mas ele pode ser qualquer pessoa nesse conto, então não espere que ele não seja o assassino. Muitas surpresas ainda estão por vir. Rsrsrs. E outra vez, muito obrigado por tudo.

Espero que gostem do capítulo de hoje, que é quente. Rsrsrs.

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Depois de um longo percurso até a casa de Renato, Caled estaciona o carro frente a residência. Assim que ele desliga o automóvel, tira o seu cinto de segurança e olha para Renato, que faz o mesmo. Eles se encaram por meros segundos e então Renato inicia a conversa.

― Não sei nem como te agradecer por tudo o que fez por mim...

― Simples, não agradeça, caso contrário, ficarei ofendido. ― Ele sorri. ― Fiz por boa vontade, além do que, você me deixou preocupado.

― Eu venho cuidando de mim mesmo por muito tempo, não precisa se preocupar com um simples suar frio, já passei por coisa pior.

― Eu imagino, mas nem por isso não preciso me preocupar com alguém como você.

― Alguém como eu? ― Ele pergunta.

― Sim, alguém importante.

― Não sei pra quem... ― Renato olha para frente.

― Apesar do pouco tempo, importante para mim, e eu tenho certeza que é importante para o Leandro.

― O Leandro... ― Renato volta a se preocupar com o que lhe foi dito por ele.

― Renato, acredite em você mesmo, por favor, faça isso por mim. Você ainda será alguém muito importante nesse mundo de cabeça para baixo em que vivemos.

― Se você diz...

― É a verdade. ― O estranho e belo ruivo ascende outro cigarro, após abrir a janela do carro.

― Eu sou acostumado com cigarro, mas você fuma de mais. Vai acabar lhe fazendo mal a saúde...

― Renato, eu fumo há muito tempo, e não vai ser o cigarro que vai me matar. ― Ele sorri, fazendo Renato sorrir também.

― Tudo bem... ― Renato olha para as janelas de sua casa, constatando que seu pai já estaria dormindo. ― Eu tenho que ir agora, estou muito cansado.

― Eu sei garoto. ― Ele joga o cigarro fora sem antes acabar de fumar.

― Obrigado por me trazer em casa.

― Não tem o que agradecer. ― Ele sorri.

Quando estava prestes a descer do carro, Renato é impedido pelo homem, que segura seu braço esquerdo, com leveza, mas firmemente. Ele então sente seu corpo sendo virado, e logo após, a proximidade do homem ruivo, que o puxa e o faz se sentar em seu colo, e a partir daí, toma os lábios de Renato em um beijo extremamente excitante. Renato nem ao menos pensou em se livrar daquilo, mesmo tendo ciência de que estava com Leandro. A sensação era incrível de mais para ele poder fazer isso. Era como se sua vida dependesse apenas daquele beijo, e ele aproveitou os dois minutos em que esteve nos braços daquele homem desconhecido e aconchegante.

― Porque fez isso? ― Renato pergunta, afoito, logo após o beijo.

― Eu precisava disso. ― O homem sorri e nem ao menos faz questão de esconder a sua ereção.

― Eu não achei que você fosse... ― Renato é interrompido.

― Garoto, eu passei do tempo de me ater a rótulos. Passei da época de me manter fiel a pequenas escolhas que a sociedade me proporciona. ― Ele sorri, novamente.

― O Leandro... ― Renato se preocupa.

― Me desculpe por lhe meter nisso, mas eu precisava sentir você antes de eu partir. ― De repente ele se encontrava sério.

― Você vai embora?

― Digamos que sim... ― Ele para por um momento. ― Você só irá me ver uma última vez, e será por um curto momento.

― Quando você vai embora?

― Ainda essa semana, é o prazo que tenho... ―Ele parecia se lembrar de algo, algum cansaço mental e exaustão.

― Prazo para que? Trabalho?

― Sim. ― Ele diz.

― Mas quando irei te ver para me despedir?

― Não se preocupe, eu vou me despedir de você antes de partir. ― Ele sorri, e pela primeira vez, seu sorriso não foi tão genuíno.

― Tudo bem. ― Renato abre a porta do carro novamente, e outra vez, tem seus lábios tomados, mas o beijo é rápido.

― Despedida. ― Ele gargalha dessa vez.

― Tchau Caled. ― Renato sai do carro rindo.

― Até mais Renato.

Depois que entra em casa e tranca a porta, Renato escuta o carro indo embora e seu barulho desaparecendo na estrada.

Assim que ascende a luz da sala, ele se depara com uma bagunça, bagunça essa não encontrada quando saiu mais cedo, sinal de que seu pai fez outra festinha na companhia de cortesãs da cidade.

Como seu pai dormia no andar de cima, seu sono ainda não havia chegado e ele só pegaria serviço na parte da tarde, Renato resolve dar um jeito naquilo. Ele vai rapidamente até a área de tanque é pega um saco preto de lixo, voltando para a sala e juntando toda aquela sujeira.

Latas de cerveja, garrafas de vinho, embalagens de preservativos, camisinhas jogadas no chão, nada daquilo lhe causava nojo ou choque. Renato já havia se acostumado com essa porcaria que seu pai fazia pelo menos uma vez na semana, e não limpando tudo, seria pior, então nada melhor do que fazer o serviço de uma vez para poder descansar a vontade.

Depois que termina de ajeitar a sala e arrumara a zona que estava na cozinha, Renato sobe as escadas e se tranca no banheiro para fazer suas necessidades e tomar um rápido banho, e assim que acaba, vai para seu quarto e tranca a porta. No exato momento em que tira a tolha para vestir seu pijama, Renato escuta uma singela batida na janela, e no primeiro segundo se assusta, mas se lembra de que apenas Leandro fazia isso.

― Oi... ― Ele diz ao abrir a janela e deixando Leandro entrar.

― Oi... ― Leandro diz depois de colocar os dois pés no chão.

― Já são quase cinco da manhã, daqui a pouco meu pai acorda... ― Renato diz.

― Eu sei, só passei para te ver um pouco. ― Ele sorri e anda em direção a Renato até prensar o corpo do rapaz contra a parede. ― Tira essa cueca.

― Leandro... ― Renato vira o rosto e sorrir. ― Não temos tempo pra isso.

― Vamos ser rápidos. ― Leandro começa a desmontar sua farda, tirando seu cinto de guarnição e o deixando no chão.

― Tem certeza?

― Não, porque nunca consigo ser rápido com você, mas vou tentar. ― Ele sorri ao tirar seu uniforme, começando pela camisa, e logo depois, a botina, seguida pela calça.

― Isso não é justo... ― Renato reclama quando sente a ereção de Leandro pressionar a sua.

― Eu sei que você não consegue resistir Renato, nunca conseguiu... ― Ele começa a lamber a orelha do amante, que segura seu primeiro gemido. ― Lembra quando transamos dentro do carro da policia a caminho da festa de confraternização? Paramos em um terreno abandonado, e você gemeu pra caralho... ― Leandro aperta a bunda de Renato, que arfa.

― Sim... ― Ele geme.

― Foi a primeira vez que eu gozei na sua boca. Aposto que ainda se lembra... ― Ele sorria.

― Eu me lembro... ― Renato sorri quando sente a língua de Leandro descer de seu pescoço até o elástico de sua cueca.

― Eu também me lembro do seu gosto na minha boca... ― Leandro abaixa a cueca de Renato, e de uma só vez, engole o membro do jovem, que arfa e segura a cabeça daquele homem. Leandro não fazia oral em Renato com frequência, e quando acontecia, o jovem aproveitava.

― Assim eu vou gozar rápido Leandro... ― Renato reclama.

― Mas não é essa a intenção? ― Ele se levanta, com os lábios brilhando.

― Não tão rápido.

Renato pega Leandro pelos ombros e o vira, dessa vez o pressionando contra a parede, e rapidamente se abaixa, e a medida que faz isso, tira a cueca daquele homem a sua frente, se deparando com aquele membro delicioso, e sem nem pensar, o enfia em sua boca, o chupando como ele gostava, com calma e com muita saliva, saliva que chegava a pingar no chão.

― Fica de quatro pra mim, quero chupar seu cu. ― Leandro diz e faz com que Renato fique de quatro, no chão.

A barba de Leandro estava ainda mais grossa, e a medida que ele a esfregava nas laterais das nádegas de Renato e lambia seu ânus, seu prazer só aumentava. Seu membro chegava a babar ao sentir a língua quente e grossa daquele homem enorme nas suas partes.

― Eu vou te pegar de quatro hoje. ― Ele puxa Renato pelos cabelos, encaixando as costas do rapaz em seu peito, sussurrando em seu ouvido. ― Você foi ao banheiro hoje?

― Sim... ― Renato fecha os olhos quando sente as mãos de Leandro em seu pau.

― Posso meter sem camisinha? Eu não trouxe...

― Leandro, vai sujar... ― Renato abre os olhos, envergonhado.

― E daí? Só me diz se posso ou não... ― Ele vira o rosto de Renato, ainda naquela mesma posição, e o beija com força.

― Nós já fizemos outras vezes sem camisinha, mas eu havia feito a limpeza... ― Renato diz.

― Meu bem, só cala a boca e fica de quatro pra mim.

Renato e forçado a ficar na posição e logo sente a língua de Leandro ali outra vez, ainda mais afoita, como se quisesse entrar naquele lugar quente e húmido. Renato já estava melado por dentro, e somada a saliva, não foi difícil para Leandro se perder dentro do amante, que deixa escapar um gemido, mas logo se controla.

Leandro o fodia de vagar, para não fazer barulho, mas o prazer que ambos sentiam ainda era incrível. Renato, agora, conseguia sentir aquele peito suado e forte em suas costas enquanto sentia o membro de Leandro entrando e saindo lentamente de seu ânus, lhe causando sensações que só ele conseguia.

Segundos depois, o policial, sem tirar seu membro de Renato, o coloca de costas e monta sobre o amante, sem tirar os olhos deles, e naquela posição, Renato conseguiu sentir um prazer ainda maior, e sem ao menos perceber, começou a gozar. Primeiro um líquido transparente começou a sair de seu membro, e bastou mais duas bombadas de Leandro para que seu orgasmo chegasse ainda mais poderoso, lhe causando tremores e um sorriso incrível, e surpreso com o fato de isso ter acontecido pela primeira vez, Leandro também goza sem ao menos perceber, e por fim, desmonta em cima do amante, ambos respirando fundo.

― Puta que pariu... ― Leandro diz.

― Eu gozei sem tocar no meu pau... ― Renato parecia não acreditar.

― Eu vi... ― Leandro o encara. ― Nunca senti tanto tesão em toda a minha vida. Foi a melhor foda que já tivemos.

― Com certeza... ― Renato olha para o enorme homem negro em cima de seu corpo.

― Eu tenho que ir... Seu pai já está acordando... ― Leandro diz.

― Tudo bem. ― Renato fala.

― Eu vou tirar meu pau de dentro de você...

― Leandro... ― Renato teve nojo, medo de ter sujado.

― Calma meu bem, se sujar não tem problema. ― Leandro tira seu membro de dentro de Renato, e por incrível que pareça, ele estava limpo, apenas com um quase imperceptível cheiro de fezes. ― Viu, não sujou.

― Mas eu consigo sentir o cheiro...

― Renato, para com isso. Eu estou comendo o seu cu, eu sei o que sai daí, e se eu não estiver preparado para essa eventualidade, eu não faria.

― Tudo bem... ― Renato se levanta com a ajuda de Leandro e se afasta um pouco, indo até o seu criado mudo e pegando uma garrafa de água que sempre fica ali durante o seu sono. Logo em seguida ele pega uma pequena toalha de rosto em seu guarda roupa, molhando o tecido com a água. ― Toma.

― O que eu vou fazer com isso? ― Leandro pergunta ao pegar a toalha.

― Limpar seu pau... ― Renato diz.

― Mas não sujou meu bem... ― Leandro diz, e ao se deparar com o olhar de reprovação do amante, faz o que lhe foi mandando. ― Satisfeito? ― Pergunta ele ao entregar o pano para Renato, que sorri.

― Muito. ― Ele beija Leandro nos lábios e ambos sorriem.

― Agora vamos nos vestir, rápido...

Leandro começa a se vestir com cautela para não fazer barulho, e com a ajuda de Renato, ele caba em poucos segundos, e assim que termina, faz questão de ele mesmo vestir a cueca no rapaz mais jovem, que sorri feito um bobo. Depois de vestidos, Leandro se aproxima de Renato, com os olhos fixos nos do rapaz, e com uma calma incrível, finalmente se declara.

― Me desculpe por ter lhe faltado com respeito algum dia, por não ter correspondido as suas expectativas. Me perdoe por te magoar, por trair sua confiança e por ocasionalmente ter lhe feito sofrer. Eu lamento por não ter sido corajoso o suficiente para te defender dessa cidade, por não ter sido homem o suficiente para você. Me desculpe por não ser tudo o que você precisa, e mesmo sabendo de todas as minhas falhas, hoje eu percebi que o que sinto por você não é uma simples paixão. Hoje, durante aquela ligação, percebi que o que sinto por você é amor. A primeira pessoa que se passou pela minha cabeça quando descobri tudo foi você, você foi minha única preocupação, e isso foi mais do que o suficiente para finalmente perceber que te amo, com todas as minhas forças...

― Leandro... ― Renato chorava. ― Você é o homem perfeito pra mim, sempre será, e quanto as falhas, todos nós temos, não somos perfeitos, e você sabe disso. O seu amor por mim, o meu amor por você... Isso é tudo o que importa. ― Renato chorava de emoção.

― Renato... ― Ele pega as mãos do amante. ― Eu prometo que a partir de hoje eu iriei me empenhar ainda mais em nosso relacionamento, e até final do ano saímos daqui, juntos, e isso é uma promessa, e você sabe que eu as cumpro.

― E seu filho?

― Se eu não conseguir a guarda dele, não irei o abandonar, mas preciso viver minha vida, minha vida de verdade, não essa farsa. Preciso viver minha vida real, a que eu tenho com você.

― Eu te amo Leandro... ― Renato o abraça, finalmente grato por ter ouvido da boca do homem que amava que sentia o mesmo.

― Eu também te amo Renato, e sempre irei te amar.

No momento em que Renato escuta o celular de seu pai despertar, Leandro já cruzava a janela, e ambos sorriam devido as suas loucuras em todos esses quase oito meses. As transas em carros, no quarto do Renato, no meio da floresta. Os carinhos velados por debaixo da mesa durante uma festa de aniversário. Os sorrisos discretos trocados entre multidões, e se lembrando de tudo isso, Renato percebe que desde o começou amou Leandro, e que os vários meses que esperou para lhe dizer isso foram necessários, porque na época, nenhum dos dois estava preparado, mas agora, depois de tudo, finalmente daria certo, e Renato tinha certeza de que tudo ficaria bem.

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Comentários

Há 1 comentários.

Por diegocampos em 2016-02-26 22:56:24
Muito bom ver que finalmente o Leandro está amando o Renato espero que o pai dele não descubra e separe os dois. Ansioso para o próximo.