A teia de Ariadne

Conto de luuh_seven_tones como (Seguir)

Seus cabelos revoltos e molhados dançam na minha frente, como se tivessem vida própria. Sem precisar aproximar meu nariz, seu cheiro invade minha mente. Shampoo, sabonete, seu corpo, que me aquece. Sinto minha pele suar. Não de calor, mas de vontade dela.

Beijo seu pescoço, enquanto minhas mãos pressionam seus seios pelo tecido fino. Sinto cada detalhe deles. Seu cheiro me faz cada vez mais enlevar rumo a algo além da compreensão. Sinto a pele do seu ventre. Sua barriga é macia ao toque, e recua instintivamente a minha mão. Vou absorvendo cada detalhe de seu corpo, enquanto subo rumo aos montes de prazer, como já dizia um apaixonado. Sua boca se cola a minha, e vice-versa. Não somos mais dois, e sim um, em busca de um prazer mutuo. Seus peitos se rendem aos meus dedos, e enrijecem. Arfamos lentamente. Tiro sua blusa, pondo-a no colo. Eles têm um gosto delicioso, e me dão um prazer incólume e cheio de vicissitudes que a muito não tenho. Meus cabelos são puxados, e meus dentes também os puxam, sem machucar, mas mordendo, criando uma dor aguda e constante, em que sinto seu corpo tremer, como se estivesse à beira do orgasmo, e ele se avolumasse em sua bermuda. Se esfrega em minha coxa, buscando a liberação. A deito novamente.

A visão de seus olhos que demonstram toda a sua fome; seu corpo, que treme como se ansiasse pelo pior dos castigos, ou a maior das liberações; seus cabelos, denunciando sua selvageria; seus seios, vermelhos, sensíveis, inchados, pedindo mais; são a representação perfeita, tal como uma obra de Bernini. Seu êxtase parece ser iminente.

Ataco novamente sua boca, sentindo sua língua puxando a minha como se disso dependesse sua vida. Arranha minhas costas, puxando-me contra seu corpo. Abraça meu torso com suas pernas, me causando uma ereção ainda maior, e uma gota grossa de liquido pré-seminal molha minha cueca. Puxo sua bermuda, juntamente a calcinha, masturbando-a. Como um gato preguiçoso, mia e grunhe, enquanto seus braços moles castigam ainda mais minhas costas, enquanto minha outra mão alonga firme os bicos ainda mais sensíveis de seus lindos peitos castigados. Vou lambendo o caminho longo e prazeroso que me leva ao ápice de suas coxas. Mas assim que seu cheiro doce me avisa da aproximação, desvio, indo morder e lamber suas coxas e virilha, criando ainda maior clima de expectativa. Seu corpo treme. Meu pau baba ainda mais. O cheiro doce e atraente que sai de sua bela bucetinha nua me faz cada vez menos pensar. Aproximo minha língua de seu clitóris. Sua boca se abre, em um gemido mudo. Repito esse movimento, agora lambendo toda a sua abertura deliciosa. Sinto um tapa, e suas pernas se fechando, enquanto pressiona ainda mais meu rosto contra sua xana. Faço um movimento rápido, fodendo-a com a língua. Ela amolece ainda mais. Continuo minha doce e sutil tortura. Ela chega cada vez mais próximo do orgasmo, enfim. Goza meu rosto. Sinto o gosto de seu prazer, e apesar de pouco agradável, aumenta ainda mais meu prazer.

Sem esperar que seu orgasmo termine, minha cueca já está no chão, e meu pau é colocado nela rapidamente, aproveitando seu relaxamento. Ela goza novamente com a arremetida, pressionando e pulsando meu pau em seu interior. Durante este momento, prossigo com o movimento, sentindo como é macia e deliciosa em seu interior. Meu vício e minha perdição. Seu olhar brilha, sedutor.

O barulho alto de nossos corpos invade todo o quarto. A cama reclama. Ela fica de quatro. Seu belo bumbum me chama a atenção. Minha vontade de castiga-lo, de comer aquele rabo com toda a força que eu tiver me invade. Me contenho. Mas dou palmadas fortes nele, enquanto sua buceta me serve com todo gosto. Puxo seu cabelo, e ela arrebita ainda mais o lindo rabo, jogando o corpo pra trás. Seguro suas mãos, fodendo com ainda mais força. Ela geme mais alto, implorando por mais força. Prossigo com tudo que posso. Goza pela terceira vez. Deito, e ela vem cavalgar, se apoiando no meu peito, e pulando com força, seus olhos fechando. Seguro sua cintura, revezando com seus seios que pulam rente ao meu rosto. Chupo um. Ela geme ainda mais. Vamos chegando próximo ao orgasmo juntos. Sinto a queimação característica.

— vou gozar — aviso.

Ela acelera ainda mais, procurando fazer com que gozemos juntos. Perco o controle do meu corpo, enquanto ela cavalga ainda mais. Explodo em jorros de esperma. Ela me segue, gozando mais do que das outras vezes. Me beija, feliz. Seu sorriso se avoluma.

— meu panda...

— minha gata... Quer dançar?

Uma musica vinda de algum lugar, ou pode ser que estivéssemos alucinando depois de muito gozar. Mas dançamos mesmo assim. E depois de termos unido nossos corpos, unimos nossas almas. Livres. Nus. Sabendo que mesmo que tudo lá fora esteja errado, aqui dentro tudo é certo.

A beijo. Ela retribui. Transamos novamente. E de novo.

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