Um novo começo

Parte da série Made In The USA

Estavam no aeroporto. As 16:45, André estava se dispedindo de sua familia. Ele abraçava sua mãe. Ele abraçava seu pai. Beijava sua irmã mais nova e abraçava seu irmão mais velho. Todos choravam, mas estavam felizes. Ele tinha sido o primeiro da familia a conseguir ir aos EUA fazer o ultimo ano de ensino medio. Ele olhava a todos. Seus olhos brilhavam, as lágrimas queriam descer pelo seu rosto, mas ele as segurava. Olhava a todos. Só faltava uma pessoa ali.

-E a Nessa. -Perguntou ele procuro saber aonde estaria sua irma mais velha.

André e Vanessa sempre tiveram uma ligação especial. Mesmo com muitas brigas e as vezes, muitos machucados, eles podiam contar qualquer coisa um para o outro. Ele era a pessoa que ele mais confiava e vice-versa. Eles dois eram a dupla perfeita. Tudo entre eles dois era o melhor, porque era com ela. Se fosse com Marcus, se irmão mais velho, não ia ser tão especial e importante, porque não havia sido feito com Vanessa.

André olha para o relogio em seu pulso. Seus dedos prescionam com força a mala de viagem. Seus dentes rangiam-se de angústia. Ele ueria ve-la, ele queria dar um beijo na irmã. A pessoa mas especial de sua vida estava demorando a chegar, e ele não a veria em seu aniversário, na pascoa, na ação de graças, nem no natal. Se possivel, eles só se veriam de novo no ano novo.

"Embarque para o vôo 147 terminará em 10minutos." Todos olhavam-se entre si. As lagrimas agora correram soltas. Todos estavam chorando.

-Diga a Nessa que vou sentir falta dela. Tchau. -André se virou e saiu, sem dar um ultimo adeus. Ele queria diminuir as dores.

Ele estava andando, se afastando de todos. A cada passo, uma lembrança. A cada passo, uma dor. Ele queria se virar, ver pela ultima vez sua familia, mas tinha medo de que com isso, pudesse desistir de viajar.

-André! -A voz era conhecida. Era uma menina. Era Vanessa. -Espera um pouco.

André se virou e viu a irmã se aproximando. Ele tinha um saco plástico em mãos. Não era um saco qualquer, era de uma loja. Ele olhou para a irmã. Ele sorria.

-Para você. -Ele o entregará o saco. Ele olhou para ele sem entender o que era. - Não se esqueça de me ligar todos os dias. Mande mensagens e fotos de como você esta e qualquer outra coisa.

André a abraça. Mas não entendia. Ele não teria um celular. Assim que pensou nisso percebeu o presente de sua irmã. Ele se afastou um pouco.

-Eu vou sentir sua falta. -Nesse dizia querendo chorar, mas se mantendo forte. -Os dias aqui sem você vão ser dificeis.

-Só não se casa com o Thiago antes de mim chegar. -Eles riram. Ele se afastou se virou e saiu.

Andou até o segurança. O entregou a passagem. Assim, olhando para trás uma ultima vez. Andou até a area de embarque. Passou pelo detector de metal e entrou no avião.

Assim que se sentou queria imediatamente sair. Resistiu a essa vontade e continuou lá. Sem sua mala em mãos, ele pegou a unica coisa em seu colo. Ele abriu o saco plástico. Colocou sua mão dentro dele e retirou uma caixa.

-Com licença. -Um garoto estava de pé ao meu lado. -Meu lugar é ai do seu lado. Posso passar?

André se sentou direitamente. O garoto passou por ele. Estavam usando roupas um tanto parecidas. André estava com uma calça jeans, um tênis marrom e beje e um sueter marrom esverdiado. O garoto estava de bermuda marrom, usava uma jaqueta marron e uma camiseta branca. O garoto se sentou ao lado de André.

-Sua primeira vez? -Perguntou o garoto olhando para André.

-É. -André não sabia o que fazer.

André sempre fora muito timido. Ele nunca conversava com pessoas estranhas para ele. Na escola, as pessoas sempre iam falar com ele, mas era só depois de sete ou oito semanas de aula. O pior era que aquele garoto não era feio. Ele era mago e tinha olhos verdes. Seus cabelos pareciam ser escuros, mas ficavam dourados com a luz do sol que entrava pela janela, que estava entre aberta. Concertando a frase, ele era lindo, e André nunca se deu bem com meninos bonitod. Mas aquele era diferente. Ele era simpatico e tudo falava sorrindo para André.

-É minha segunda. Quero dizer, indo para fora do Brasil. Eu ganhei um curso de ensino medio lá. Eles me ofereceram para terminar o colégio. Por falta atenção eu fiz uma prova para fazer a faculdade lá mesmo. Eles tem um predio só para a faculdade. Agora vou fazer lá. Dizem que é ótima, mas não chega a ser uma das melhores dos Estados Unidos.

-Eu estou indo pra lá por causa disso-respondi vendo que tínhamos algo para conversar. -Eu fiz uma prova para a Souch Cross.

-Eu também to lá. -O garoto estava olhando para ele de um jeito envergonhante. Ele olhava com um sorriso penetrante para Andre.

Desconfortado com a situação, André voltou sua atenção ao prese te de Vanessa. Mexendo dentro do saco plástico avistando logo uma maçã mordida. Sem crer, ele abre a caixa e logo vê seu IPhone 5 em suas mãos. Ele sorri. Logo corre a ligar. Ligando ele corre a mexer, em seu celular vazio. Ele percebe que não tem nada no celular, mas tem algo ocupando a memoria dele. Ele logo procura. Mexe em tudo. Ele vai até a galeria e lá estava. Um álbum com suas fotos. Fotos somente dele e de Vanessa.

Uma lágrima escorre seu rosto em meio a um sorriso. O garoto olha para ele. Possivelmente ueria saber o porque do choro. E queria.

-O que houve? -perguntou ele vendo as lágrimas pelo rosto de André.

-Essa é minha irmã, e minha melhor amiga. É só nela que eu confio. Nunca imginei minha vida com um ano longe dela. Eu vou perder tudo dela.

-Não vai. Você vai voltar um dia. Vai ficar perto dela de novo.

-Não é tão simples. Meu cunhado, ele pediu ela em casamento e a menos de um dia de eu vir pra ca. Eu vou perder o noivado, o casamento, a melhor parte da vida dela.

-Não precisa ficar assim, com certeza você vai chegar para ver o casamento deles.

-Qual o seu nome? -André tinha ficado curioso em conhecer mais o gentil garoto.

-Leonardo, mas pode chamar de Leo.

O garoto era gentil, muito legal também. Conversaram resto o dia, até que anoiteceu. O garoto dormia de um jeito tão meigo e delicado ao lado de André que o deixava com vergonha. Ele pegou novamente celular e viu novamente as fotos dele com sua irmã. A lágrima escorre de novo. Ele desliga o celular e corre a dormir.

As horas se passaram e André estava sendo acordado por alguém que o balançava na cadeira.

-Acorda meu filho-dizia o Leo.

Abrindo seus olhos e olhou em direção a ele. Ele me olhava com um sorriso tipo coringa no rosto.

-Você tem que ver isso. -Ele falou, logo, abrindo a cortina da janela. -É lindo.

E era. André estava vendo tudo ali em baixo. O aeroporto do qual estavam prestes a pousar estava ali, e era lindo.

-Acho melhor nos prepararmos para pousar. -André olhou diretamente nos olhos de Leo.

André se vira e pega uma pequena mochila que estava atras dele. Abrindo ela, pegou uma caixinha que continha escova de dentes e creme dental. Pegou também dentro da mochila, uma escova de cabelos e se virou para Leo.

-Aonde fica o banheiro mesmo? -perguntou, querendo pelo menos melhorar sua aparencia para chegar no pais novo.

-Anda aqui por trás. No fim do corredor você vai encontrar algumas aero-moças, fala com elas.

-Obrigado. -André se levanta e anda até la.

Chegando lá, ele fala com a aero-moça e ela indica ele a uma fila. Tinha 4 pessoas na sua frente. Ele parou atras dessas 4 pessoas e esperou. Leo saiu do fundo das portas e foi atras de André. Ele estava com um saco de pano cheio.

-Vai fazer o que? -perguntou André como quem não quer nada.

-Vou trocar de roupa.

Eles ficaram na fila por um tempo. Mais pessoas iam chegando e André estava com pena deles. Sua vez chegou e ele tentou ser o mais rapido possivel. Escovou seus dentes, lavou o rosto penteou seus cabelos escuros.

Saiu de la sorrindo para Leo, como sinal de simpatia e andou até sua cadeira, esperando o termino de sua viagem.

Comentários

Há 1 comentários.

Por Oi em 2013-08-12 20:12:38
Legal mas ve se posta rapido