Frustrações - 1x14

Parte da série Os altos e baixos de um adolescente.

~~~~Geeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeente, desculpa a demora! Eu tenho que sentar e conversar seriamente com minha preguiça! Eu tenho algumas coisas para dizer. Primeiramente, queria dedicar todos os meus contos(de antes e os que virão) ao escritor xXx(ou Autor Mascarado) que foi aquele que me incentivou(o nome do post 9 é uma dedicação ao fim do seu maior conto). E segundo, queria agradecer aos meus fãs maravilhosos e lindos, principalmente os que me acompanham desde o primeiro post. Um abraço e um beijão para cada um, seus fofos!~~~~

---JASON---

Eu o empurrei até que ele sentasse no vaso. Eu senti uma ligeira sensação de poder ao ver um homem daqueles entregue a mim, é bom se sentir desejado.

Voltei a beijá-lo e se ele despiu, ficando somente de sapatos, e tirou cada peça minha sem pressa. Eu fiquei em êxtase quando vi seu abdômen. Ele não tinha músculos monstruosos, apenas definidos como os nadadores. Haviam alguns pelinhos claros que combinavam com sua pele.

Comecei a brincar com ele. Lambi seus mamilos com vontade e ele soltava gemidos abafados. Eu fui descendo e passando a língua no seu corpo até chegar onde eu queria, a sua rola já dava grandes sinais de vida! A cueca estava toda babada.

Lancei um sorriso malicioso para mim e mesmo e comecei a lamber o pau por cima da cueca. Paulo deu um pequeno salto e começou a gemes mais alto, aquilo estava me deixando ainda mais excitado.

Não aguentei e puxei a cueca dele com força. O pau dele saltou logo em seguida, eu fiquei maravilhada, o seu pênis era todo branquinho e com a cabeça rosada e as veias pulsando, ele não tinha muitos pentelhos. Caí de boca naquela maravilha e o ouvi ir às alturas. Sentia minha cabeça ser empurrada mais fundo no seu pau, era um pouco desconfortável, mas o prazer era muito maior.

Olhei pro seu rosto e vi sua expressão, era tesão puro! Eu abocanhei com mais vontade e dava leves chupadas quando o sentia pular.

• Assim vai – dizia ele- vaai, deixa eu gozar nessa boquinha

E eu obedecia, aquilo só me estimulava mais e mais. O cheiro de suor que saiu dele me deixava ainda mais excitado.

• Não para! Eu vou gozar!! Vai, vai, vai...

Toc toc!

Parei e tentei ouvir melhor.

• Tem alguém aí? – perguntou uma voz estranha

Nisso eu já comecei a ficar nervoso, olhei para Paulo em busca de uma solução.

• Já vou abrir! – disse Paulo rapidamente – Só um segundo

Começamos a nos vestir e fui arrumar o cabelo, Paulo tinha bagunçado tudo.

Saímos do banheiro com cara de alguém que nunca tinha dado o cú e vimos um homem esperando do lado de fora. Ele levantou uma sobrancelha ao nos ver, felizmente não disse nada.

Paulo andava veio desengonçando e colocando a mão em frente a calça. Coitado, ele ainda estava excitado pelo que tinha acontecido.

• Apaga esse fogo – falei rindo

• Viu como você me deixou? – ele falou mostrando a calça marcada

Eu vi a calça dele marcada e, quase que instantaneamente, senti meu pau ganhar vida.

• Vamos voltar – disfarcei

• Assim não dá, eu volto depois – ele falou voltado ao banheiro

Dei de ombros e comecei a rir da cara dele.

Eu comecei a voltar até a mesa e sensação de culpa começou a aparecer. Como eu pude trair Victor desse jeito? E o pior, Paulo era tão vítimas quanto ele. Voltei à mesa e vi uma face de preocupação no meu rosto.

• Cadê o Paulo? E por que você ainda está sujo? – perguntou Victor

Olhei para Neto e percebi que ele também estava à espera de uma explicação.

• Paulo teve um probleminha... – não é totalmente mentira – e eu recebi uma ligação, preciso voltar para casa – isso era mentira

• Por quê? Aconteceu algo? – Victor perguntou

• Eu não quero falar sobre isso – falei isso e saí

Era oficial. A culpa tinha baixado sobre mim novamente, eu não tinha coragem de encarar Victor de novo depois disso. Comecei a me sentir mal e inútil, minha vida tinha mudado muito em duas semanas.

A caminhada até a minha casa me fez pensar no que eu estava fazendo, eu estava pensando com a cabeça errada, agora me senti na obrigação de consertar tudo.

Nesse ponto eu já estava no velho pinheiro, eu não aguentei, desabei no choro ali mesmo. Como eu podia fazer tantas coisas erradas? Eu traí alguém que realmente gostava de mim por um caso de, talvez, uma noite. Senti desprezo de mim mesmo.

Senti uma mão sobre meu ombro, mas olhei quem era, tinha medo de descobrir.

• Eii! Posso saber o motivo disso? – disse uma voz bem confortante que eu conhecia

Eu me virei e o vi, era engraçado como ele sempre aparecia para mim.

• Me conta o que houve, eu estou aqui agora – disse Arthur

Eu desabei de novo, mas agora não era só de tristeza, era de felicidade também. Tinha recuperado meu amigo.

Sentamos naquela árvore e contei a história desde o começo. Ele não disse nada, apenas acenava com a cabeça e continuava a escutar atentamente.

• E foi isso que aconteceu

• Nossa! – ele disse surpreso

• Pisei na bola, né? – perguntei cabisbaixo

• É o que parece... – ele disse depois de algum tempo – Mas eu não entendi o porquê disso – ele completou

Olhei para ele sem entender.

• É! Por que trairia alguém que gosta tanto de você? - ele perguntou

• Não sei! Eu estava confuso, isso começou depois que eu e você... – parei ao perceber que estava desenterrando algo idiota – Bem, você sabe – concluí

Mesmo no escuro, eu pude perceber que ele ficou um pouco envergonhado.

• É, acho que você pode ter se enganado – ele disse em seguida

• E agora? O que eu faço? Eu não gosto dele, mas sinto que devo lhe contar o que houve

• Você tem que contar! Por mais que seja difícil, é o certo – Arthur disse

Olhei para baixo e comecei a assimilar a ideia. Eu me senti triste de novo, as coisas estavam bagunçadas demais, minha mente já não aguentava tudo isso.

Fui amparado pelos braços fortes de Arthur me abraçando. Senti uma onde de calor percorrer o meu corpo, como era bom sentir aquilo! Mas não tinha nenhuma má intenção, eu não me perdi meu amor por ele, apenas transformei em algo melhor.

Infelizmente não poderíamos ficar assim para sempre, o momento exigia uma atitude que tinha que vir de mim.

• Pode me soltar, vou resolver isso agora – falei me livrando dos braços dele – Obrigado, você me ajudou muito – me despedi

Ele apenas levantou a mão e acenou com a aquele sorriso lindo dele. Peguei o celular e liguei, não demorou muito para que me respondesse.

• Onde você está? Por que não me conta o que houve? – Victor disse

Eu pude sentir a tristeza em sua voz, isso partia cada vez mais meu coração.

• Eu preciso falar com você, vem até a minha casa – falei buscando forças – Te espero aqui em frente. Xau – desliguei em seguida

Eu sei que estava sendo duro com o garoto, mas eu não queria tornar aquilo ainda mais difícil.

Não demorou muito para que ele chegasse. Ele sorriu ao me ver e veio tentar me beijar, eu apenas desviei e olhei seriamente para o seu rosto.

• Precisamos conversar – falei sem demorar

Sua feição mudou rapidamente para uma de preocupação.

• O que houve? Foi algo que eu fiz? – ele perguntou gritando

• Shh! Alguém pode nos ouvir!

Ele ficou calado e esperou que eu começasse.

• Nós temos que terminar o nosso..é...hm...isso que temos

Os olhos dele marejaram quase que no mesmo segundo, as lágrimas começaram a descer pelo seu rosto.

• Mas por quê? Me diz! O que mudou? – ele perguntou sem esconder a imensa tristeza

• Eu...eu...eu... – fiquei bastando comovido ao vê-lo naquela situação

Segurei o choro com todas as minhas forças e expliquei a ele o que houve. Desde o momento que nos conhecemos até agora.

Falei que não o amava, sentia apenas uma pequena atração. Nisso ele já derramava rios de lágrimas, tive que ser firme e não voltar atrás da minha decisão.

A pior parte foi quando eu lhe contei sobre Paulo. Ele olhou para mim e ficou soluçando entre uma lágrima e outra. Ele não dizia algo há algum tempo, mas aquilo estava me matando.

• Por favor! Diga algo – implorei

• Eu não sei o que dizer...Você...você me traiu! – ele falou com sua cara assumindo uma expressão de raiva aos poucos

• É, eu sei...

• SABE? TEM CERTEZA QUE SABE? – ele disse sem controles – EU ATÉ ACEITO O FATO DE VOCÊ NÃO ME AMAR, MAS ME TRAIR? POR QUE SIMPLESMENTE NÃO DISSE QUE NÃO ME QUERIA?

Os olhos castanhos estavam me encarando com um peso enorme, o ódio que saltava deles era descomunal.

• EU SEI QUE ERREI! EU SEI! PODE ME BATER, MEREÇO ISSO – falei sem perceber que uma lágrima saiu sem permissão

Ele até levantou o punho para me bater, mas vi que desistiu ao ver meu rosto.

• Quer saber? Já é horrível ser você, eu tenho pena! – ele falou isso e saiu, me deixando destruído

Não me atrevi a chorar, já tinha decidido que seria forte em qualquer situação.

Fiquei um tempo ali, estava apenas observando a as pessoas que passavam. Elas ficavam um pouco assustadas ao ver meu rosto, mas não dei atenção.

Como eu queria ser uma mosca e sair voando dali para nunca mais voltar. A vergonha estava estampada na minha cara.

Depois de muito tempo, resolvi entrar em casa.

Ouvi meus irmãos e pai na sala conversando, podia ouvir a risada da Júlia cortando qualquer som que viesse de fora.

Subi silenciosamente para que não percebessem.

Entrei no meu quarto e me joguei na cama, tentei dormir com todas as minhas forças, queria esquecer “apagar” meus pensamentos por hora.

Acordei no outro dia com a Júlia me balançando e chamando por mim, “chamando” era só um jeito educado de dizer que ela estava gritando mesmo.

• Acoooooooorda, Bela adormecida – ela falou logo

• Será que esse povo não tem faculdade? – falei sarcasticamente

• Eu tirei uma semana para cuidar da minha pequena diva – ela falou sorrindo – Agora levanta

Eu fui manda-la a merda, mas ela já tinha saído.

Meu banho foi demorado e calmo, apesar de tudo. Eu me sentia liberto e triste pelo que aconteceu no dia anterior, mas sei que fiz o que era certo.

Desci as escadas, já arrumado, e sentei à mesa para tomar café.

Ouvi a Júlia chamar por Jackson lá em cima e não pude deixar de sorrir, era bom passar por aqueles momentos para esquecer os problemas.

Terminei o café antes que eles descessem e fui para a escola. Eu já sabia que ia ser difícil enfrentar Victor naquele dia, mas era preciso.

Cheguei à escola e não perdi tempo, fui logo para minha classe.

Coloquei as coisas na minha banca e sentei à espera dos outros, não demorou muito para que a sala ficasse cheia de outros rostos.

Arthur e Amanda entraram juntos e rindo bastante. Quando me viram, mudaram suas expressões e sentaram-se perto de mim.

• Oi... – disse Amanda quebrando o silencio

• Oi... – eu disse

• Parece que estamos fazendo muita besteira ultimamente, né? – ela falou abrindo meio sorriso e mostrando eu já sabia o ocorrido

• É o que parece...

• Olha, eu sei que as coisas estão meio estranhas entre nós, mas quero que saiba que eu sou sua amigo e vou te apoiar sempre que precisar

Foi impossível não me sentir feliz com ela, eu realmente não consegui ficar com raiva daquela doida.

• Mandy – chamei

• Oi?

• Te amo – disse fazendo uma careta

• Também te amo, vela – ela disse com um sorriso iluminador

Arthur viu a nossa cena e se juntou a nós.

Reparei que Victor não tinha chegado, mas não dei bola para isso. Queria esquecer essa história.

Conversamos tanto que parecia que nada tinha ocorrido entre nós. Fomos interrompidos pelo professor, ele queria dar um anúncio ou algo do tipo.

• Turma, temos um novo aluno

Eu não dei muita atenção, não estava no clima de correr atrás de macho.

Meu coração parecia que ia sair pela boca, era o Paulo que estava entrando pela porta.

• Oi, meu nome é Paulo. Prazer! – ele disse e logo sorriu ao me ver

Eu comecei a suar. Arthur e Amanda olharam para mim, eles já sabiam que era esse “O Paulo”.

• Pode se sentar na frente do Jason – o professor indicou

Paulo agradeceu e foi em direção a banca. Muitas vozes estavam gritando na minha cabeça, porém, escutei apenas uma.

“Professor FDP”.

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---PAULO---

“Porra! Tem sempre alguém para atrapalhar a melhor parte” – pensei

Eu fiquei esperando o cara sair do banheiro para que eu pudesse me “aliviar”. Não ajudou nada ficar ali sozinho, eu só lembrava o rosto de Jason chupando meu pau. Caraca, isso me dava muito tesão.

Enfim o cara saiu e não foi embora antes de dar mostrar aquela cara idiota dele. Ignorei-o e tranquei a porta do banheiro de novo.

Voltei ao lugar onde tudo aconteceu e os detalhes começaram a voltar. Não aguentei, bati uma ali só pensando nisso, naquela boquinha me chupando. Sujei todo o chão de porra e fiquei com a maior cara de “creusa” em ter que limpar tudo aquilo.

Fiz o máximo que pude com papel higiênico e sai de lá fingindo indiferença.

Quando cheguei à mesa, vi que Jason não estava lá. Me senti estranho, não sei bem o que era. O amigo dele me olhou e saiu também, não liguei para isso.

Andei até Neto e não resisti, tive que perguntar.

• Cadê aquele garoto que você chamou? – perguntei tentando esconder meu interesse

• Aw! Ele teve um problema e foi embora – Neto falou com desinteresse – Mas não importa, eu fiz o que tinha que fazer – ele disse se levantando

Ele nem tinha se arrependido de verdade, só queria passar a imagem de “amigável”. Fiquei com raiva da hipocrisia dele.

• Vamos embora ou vai ficar parado aí a noite toda? – ele disse

Eu apenas dei de ombros, fingindo desinteresse, e paguei minha conta.

Isso não estava certo, a noite foi um fracasso. Eu tinha que encontrar Jason de novo para, pelo menos, tentar de novo.

Infelizmente não encontrava motivos para ir até a sua casa. Tentei sondar meu primo para descobrir alguma coisa.

• Neto, você estuda com aquele garoto? – perguntei

• Sim, ele estuda comigo

• E por que você o levou para aquele lugar hoje?

• Eu fiz algumas coisas erradas, só queria tirar o peso da minha consciência – ele falou sem dar muita importância

Outra pontada de raiva me acertou em cheio, mas me contive.

O resto do caminho foi silencioso, voltamos para casa do mesmo jeito que saímos. Ao chegar em casa, esperei Neto ir para o nosso quarto e corri para os meus pais.

• Eu quero estudar na mesma escola que o Neto – falei rapidamente

Eles ficaram surpresos, mas logo exibiram um sorriso.

• É, acho que pode ser bom para você – falou meu pai

• Quem sabe ele não te ajuda com “isso” ? – minha mãe não disse o que era exatamente, mas eu sabia do que se tratava, mas não dei atenção

• É, vamos lá amanhã – disse saindo do quarto

Ainda pude ouvir comemorações da parte deles, sorri com certa maldade. Eles nem sonhavam minhas intenção real.

Cheguei ao quarto e Neto já estava dormindo, apenas me deitei na minha cama e dormi com a roupa que estava.

O sol enchia o meu novo quarto com luz. Eu levantei e me espreguicei com um leve sorriso no rosto, eu iria ver Jason de novo.

Tomei banho e café, até uma farda antiga de Neto eu pude usar. Saí de casa me sentindo mais leve, eu ligaria para as duas cachorras depois. Fui no carro com a minha mãe, ela parecia confusa por me ver feliz.

Quando chegamos à escola, desci do carro deixando minha mãe sozinha e corri em direção a diretoria para avisar da minha chegada.

• Minha mãe já vem acertar os detalhes – eu falei ao diretor

• Tudo bem! Sua sala é a 1 “B”, pode ir – ele disse com um sorriso

Um professor que estava em um canto da sala com alguns papéis disse:

• Espere por mim, eu também irei para lá

Eu fui logo atrás dele, estava muito ansioso.

Ele entrou primeiro e fez sinal para que eu esperasse. Ouvi ele dar a introdução e entrei. Foi estranho ver muitos rostos estranhos.

• Oi, meu nome é Paulo. Prazer! – eu falei com vergonha

Quando olhei para um canto, vi Jason olhando para mim. Sorri como uma criança.

• Pode se sentar na frente de Jason – disse o professor

É, a Katy Perry estava certa. Saem fogos de artifício de nós quando ficamos muito emocionados.

Continua....

Comentários

Há 3 comentários.

Por Luh em 2013-10-08 16:03:43
Perfeito,perfeito, perfeito. Seu conto me faz sentir como se eu incorporasse o personagem, cara parabéns. Amo seu conto.
Por Kaka em 2013-10-08 11:12:04
Adoro a forma que vc escolheu pra relatar o conto, mostrando a história pela visão do casal!!! *-----* rsrs Posta mais logo!!! ^^'
Por König em 2013-10-06 23:57:14
Tá perfeita! Mas vale lembrar que aqui é Little Monster então... kkkkkkkkkkkk Brincadeira, tá perfeito